LOCUTORES E APRESENTADORES (Segunda parte),
por Helio Ribeiro
Esta postagem é
continuação de sua homônima, recém-postada aqui no SDR.
FLÁVIO CAVALCANTI (15/01/1923 – 26/05/1986)
Flávio Antônio Barbosa Nogueira Cavalcanti era carioca e um dos mais famosos e polêmicos comunicadores brasileiros. Poucos sabem, mas também foi compositor.
Seu primeiro programa
na rádio foi Discos Impossíveis, na
Rádio Tupi, em 1952, e que depois passou a ser transmitido pela Mayrink Veiga.
Em 1955 apresentava nessa mesma emissora, junto com Jacinto de Thormes, o
programa Nós, os Gatos.
Sua carreira televisiva
começou em 1957, com o programa Um
Instante, Maestro!, na TV Tupi. Pouco tempo depois passou para a TV Rio,
apresentando o Noite de Gala.
Em 1965 foi para a TV
Excelsior, reeditando seu programa Um
Instante, Maestro!, no ano seguinte voltando à TV Tupi, onde lançou também A Grande Chance e Sua Majestade é a Lei.
Em 1970 estreou o Programa Flávio Cavalcanti pela Rede
Tupi, transmitido aos domingos, às 18h. Foi um dos primeiros programas
transmitidos para todo o Brasil usando a rede fornecida pela Embratel.
Estando a TV Tupi com
problemas financeiros, em 1976 Flávio foi para a TVS, reeditando seu famoso Um Instante, Maestro!.
Em 1978 retornou à TV
Tupi com seu Programa Flávio Cavalcanti,
agora transmitido aos sábados. Ali permaneceu até o fechamento da emissora,
em 1980.
Em 1982 foi para a Rede
Bandeirantes, apresentar Boa Noite,
Brasil.
De 1983 a 1986 foi para
o SBT, novamente com Programa Flávio
Cavancanti.
Conservador assumido,
Flávio apoiou o golpe militar de 1964. Era francamente contra o homossexualismo
e o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Apesar disso, ao defender uma
entrevista dada por Leila Diniz em O
Pasquim passou a ser alvo da Censura Federal. Em 1973 seu programa foi
suspenso pela censura por 60 dias em virtude da apresentação da história de um
homem inválido que havia “emprestado” a mulher ao vizinho.
Sofreu um grande drama
pessoal: brincando de jogar o neto para o alto e ampará-lo na queda, falhou
nisso e a criança caiu ao chão, morrendo.
No dia 22 de maio de
1986 Flávio fez uma rápida entrevista no seu programa, jogou o dedo para cima
dizendo sua célebre frase Nossos
comerciais, por favor!, mas após estes quem voltou foi Wagner Montes,
anunciando que Flávio voltaria no próximo programa. Não voltou. Nos bastidores,
sofreu uma isquemia miocárdica e morreu quatro dias depois.
GONTIJO
TEODORO (20/03/1924 – 05/09/2003)
Gontijo Soares Theodoro era mineiro de Araxá. Seu pai era um caixeiro-viajante espanhol e sua mãe era costureira. Gontijo desde criança brincava de locutor falando numa latinha de massa de tomate, à guisa de microfone.
Mudando com a família
para o Rio de Janeiro, Gontijo imitava os locutores famosos da época, como
César Ladeira e Urbano Lóes.
Sua carreira começou na
Rádio Bandeirantes de São Paulo, mudando pouco depois para a Rádio Nacional,
sempre como locutor. Sendo o rádio o grande meio de comunicação da época,
Gontijo passou a apresentador de programas.
Nessa época surgiu a
televisão no Brasil e Gontijo foi convidado a apresentar Retratos da Semana, na TV Tupi. Jornalista registrado, passou a
apresentar o Repórter Esso, que já
existia no rádio e que ia ser inaugurado na TV. Ficou à frente desse programa
por quase 19 anos. Com sua voz possante e dicção perfeita, o Brasil inteiro o
escutava quando às 8 horas da noite o programa entrava no ar. Durante todos esses anos nunca foi desmentida uma notícia ali veiculada. A
credibilidade do programa era tanta que se dizia ”Se o Repórter Esso não deu,
não aconteceu”.
Quando o Repórter Esso acabou, Gontijo não
conseguiu ser aceito em outra emissora por estar marcada demais sua imagem
junto à TV Tupi. Escreveu dois livros, teve um programa estilo talk show na
Rádio Guanabara e editou um jornal religioso, de circulação nacional.
Morreu em 5 de setembro
de 2003, por infarto do miocárdio.
AÉRTON
PERLINGEIRO (28/12/1921 – 31/10/1992)
Nascido no Estado do Rio de Janeiro, começou sua carreira artística em 1943 na Rádio Transmissora, no Rio. Sempre como apresentador e locutor, transferiu-se sucessivamente para as rádios Tupi, Fluminense e Rádio Clube.
Em 1956 foi para a
televisão. Em São Paulo Ayrton Rodrigues criou o programa Almoço com as Estrelas. Aérton fez o mesmo no Rio. Ambos foram
estrondoso sucesso. A fórmula era simples: uma mesa grande, na qual cantores,
atores e personalidades famosas eram convidadas a degustar um rápido almoço. No
Rio, Aérton era ao mesmo tempo produtor e mestre de cerimônia, o que lhe era
bastante trabalhoso. Idem com Ayrton, em São Paulo. A recompensa era a fama e o
carinho que granjearam com a classe artística, já que todos queriam ser
convidados para o programa. A transmissão iniciava na hora do almoço aos
sábados e durava várias horas. No Rio o programa se chamava Aérton Perlingeiro Show. Foi ao ar de
1956 até julho de 1980, quando a TV Tupi faliu.
Aérton foi o criador do
troféu O Velho Capitão, busto de
bronze representando Assis Chateaubriand, que o recebeu três meses antes de
morrer. O troféu foi entregue a mais de 300 personalidades, entre as quais
Maysa, Elizeth Cardoso e Elis Regina.
Sofrendo sempre de
forte bronquite, veio a falecer em 1992.
CARLOS
IMPERIAL (24/11/1935 – 04/11/1992)
Carlos Eduardo da Corte Imperial nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, mesma cidade de Roberto Carlos, com quem teria grandes ligações no futuro.
Sua vida e sua carreira
dariam um bom livro. Foi produtor musical, apresentador de programas,
compositor, diretor de cinema, ator de pornochanchada, colunista, agitador
cultural, narrador de resultados de Carnaval, político e rei da pilantragem,
como ele mesmo se autodenominava. Aqui daremos mais destaque à sua vida como
apresentador de programas de TV.
Carreira de
apresentador
Em 1958 passou a
apresentar o programa Clube do Rock, na
TV Tupi. No ano seguinte lançou seu conterrâneo Roberto Carlos, que na época
era um admirador de Elvis Presley e de João Gilberto. Imperial tentou ingressá-lo
na Bossa Nova, com os sambas “João e Maria” e “Fora do Tom”. No ano seguinte,
Roberto Carlos lançou mais dois sambas. Considerado um imitador de João
Gilberto, seus discos não fizeram sucesso.
Em 1959 apresentava os
programas Os Brotos Comandam, na TV
Continental e na Rádio Copacabana, e Festa
de Brotos.
Em 1964 comandava na TV
Record o programa Brotos no 13, alusão
ao número do canal da emissora.
Em 1965 apresentou na
TV Excelsior o programa O Bom, como
concorrente do programa Jovem Guarda, da
TV Record, ocasião em que compôs música com esse mesmo nome, sucesso estrondoso
na voz de Eduardo Araújo.
Cantores lançados ou
incentivados por Imperial
Nos seus programas e
como compositor e produtor musical lançou muitos cantores que vieram a se
tornar famosos, como Elis Regina, Wilson Simonal, Erasmo Carlos, Eduardo
Araújo, Tim Maia, Tony Tornado, Ronnie Von. Foi de sua autoria o primeiro
sucesso de Clara Nunes.
Músicas de sucesso
Ao longo de sua
carreira Carlos Imperial compôs muitas músicas de sucesso. Segue uma relação
resumida delas:
- O
Bom
- Vem
quente que estou fervendo
- Pra
nunca mais chorar
- Você
passa e eu acho graça
- A
praça
- Mamãe
passou açúcar ni mim
- Nem
vem que não tem
Polêmicas e
pilantragens
Entre as várias
pilantragens feitas por Carlos Imperial, podemos destacar:
1)
Se disse autor de Meu limão, meu limoeiro, música tradicional de domínio público.
2)
Quando sua composição A Praça, cantada por Ronnie Von, não
conseguia deslanchar, ele contratou o músico Edson Silva para dizer nos jornais
que a música era um plágio. A acusação ganhou as manchetes, Imperial deu
entrevistas negando o fato, e a música deslanchou, sendo lembrada até hoje.
3)
Disse a repórteres que os Beatles iriam
gravar uma versão de Asa Branca, o
que era rematada mentira. Mas até hoje há pessoas que dizem ter ouvido essa
gravação raríssima nas rádios londrinas da época.
4)
Preso pelos militares por causa de um
cartão de Natal que eles julgaram ofensivo, alegou ter sido torturado e levado
um tiro no joelho e até chorava ao narrar isso. Mas o problema era um mero caso
de varizes.
Morte
Carlos Imperial faleceu
em 04 de novembro de 1992, em decorrência de miastenia grave, resultado de uma
dose de Diazepan que tomou no pós-operatório de uma lipoaspiração
BOLINHA
(16/07/1936
– 01/07/1998)
Edson Cabariti nasceu em Bauru. De ascendência turca e síria, mudou-se para Araçatuba, oeste de São Paulo, onde foi mascate, feirante, engraxate, cobrador de ônibus, vendedor de velas para cemitérios e balconista.
Em 1961 mudou-se para
São Paulo e tornou-se repórter de campo em jogos de futebol. Iniciou sua carreira
como locutor esportivo. Posteriormente, na TV Excelsior, passou a ser o
responsável pelos flashes esportivos no programa Últimas Notícias.
Em janeiro de 1967
Chacrinha saiu repentinamente da emissora, por desentendimento com a diretoria,
e Bolinha foi convidado a substituí-lo. A audiência do programa aumentou e ele
ficou efetivo no programa.
Em 1974, na TV
Bandeirantes, passou a apresentar o programa Clube do Bolinha, que ficou no ar durante 20 anos e era um dos
lideres de audiência da emissora. Uma das atrações do programa era o quadro Eles e Elas, em que se apresentavam
travestis e transformistas.
Tal
como no programa
do Chacrinha, havia as bailarinas de palco, carinhosamente apelidadas de boletes, sendo que algumas tinham sido
ex-chacretes.
Morreu de câncer no
aparelho digestivo, detectado três anos antes mas que se agravara nos seis
meses anteriores.
------------- FIM
DA POSTAGEM -----------
Todos são figuras bem conhecidas e marcaram época.
ResponderExcluirFlávio Cavalcanti era polêmico e fez muito sucesso. O episódio com Tenório Cavalcanti foi memorável. Tem uma música chamada "Manias", que foi cantada pelo Simonal. Flávio, ao entrevistá-lo disse que temia que Simonal adaptasse o ritmo ao da "pilantragem" e estragasse a música, mas gostou muito.
Gontijo era presença obrigatória todos os dias às 20 horas com o "Repórter Esso". Morava em Copacabana e, se não me falha a memória, frequentava a paróquia de São Paulo Apóstolo.
O programa do Aerton servia de espaço para os artistas promoverem suas peças e suas músicas. Dependendo dos convidados era interessante. Sempre achei que todos consideravam o almoço uma porcaria, pois poucos comiam e ficavam embromando com os talheres.
Imperial, queiram ou não, gostem ou não, era quase um gênio. A música "A Praça" fez sucesso com o Ronnie Von e também com o Simonal. Nunca mais achei, nem no Spotify, esta gravação do Simonal em português. Curiosamente há uma versão em castelhano disponível. Se alguém souber onde encontrar a versão em português favor me informar.
O Bolinha pouco assisti na TV Rio.
Flávio Cavalcante era "Agente Fiscal do Imposto Aduaneiro", denominação dada na época ao atual cargo de "Auditor Fiscal do Tesouro Nacional", e segundo meu avô, não era bem visto pelos colegas, que o achavam "metido a besta". Seus programas volta e meia eram polêmicos e por vezes a "chocavam o público", como o que recebeu o Exú "Seu Sete da Lira" em 1971. O programa foi uma verdadeira "gira de Exú", onde a médium D. Cacilda "incorporada"e bebendo cachaça, "dava consultas". A Censura Federal repreendeu duramente o apresentador. Chacrinha na mesma época também teve em seu programa a presença de "Seu Sete".
ResponderExcluirCarlos Imperial teve muitos problemas com a censura nos tempos da pilantragem e com suas lebres. Mas era muito criativo.
ResponderExcluirO Repórter Esso na TV Tupi dominava os informativos na TV embora o Leo Batista se esforçasse na TV Rio.
O Aerton era um chato na minha opinião.
Noite de Gala passava muito tarde e eu já tinha ido dormir.
De toda forma os cinco foram importantes sendo que o Bolinha fazia mais sucesso em SP.
Mais uma pilantragem do Imperial. Incomodado com o assédio do ator Mario Gomes a sua esposa Betty Faria, que contracenavam juntos na novela Duas Vidas, o diretor Daniel Filho combinou com o Imperial de lançar uma "fake news" para desmoralizar o ator, dizendo que ele tinha ido parar num hospital com uma cenoura entalada no fiofó.
ResponderExcluirAcho que foi no final da década de 70 e acabou com a carreira do Mario Gomes, que era uma das apostas da Globo para ter mais um "galã" mais moço além dos indefectíveis Tarcísio Meira e Francisco Cuoco,
ExcluirDepois da divulgação ele praticamente sumiu,
Nunca soube do caso do neto do Flávio Cavalcanti, barra pesadíssima.
ResponderExcluirCarlos Imperial era um "moleque" no pior sentido do termo. Homem sem qualquer escrúpulo, usava de todos os expedientes para "se dar bem". Houve um caso rumoroso no qual "amasiou -se" com uma menor de idade e com ela ficou durante muito tempo. Ficou preso na Ilha Grande durante um tempo e existe uma foto na Internet na qual ele aparece tocando violão ao lado de Castor de Andrade. O caso envolvendo Mário Gomes acabou com a carreta do ator e acabou "não dando em nada". Se o fato ocorresse nos dias atuais, Imperial e Daniel Filho seriam condenados na área cível a pagar uma indenização milionária. Usando uma terminologia adequada, ele era um "sujeito escroto".
ResponderExcluirQuanto ao Flávio, o episódio do neto ocorreu na casa dele em Petrópolis. E o caso do Tenório deu bastante IBOPE e terminou com o Flávio jogado dentro da piscina com microfone e tudo.
ResponderExcluirEu também achava o Aérton um chato. Não via o programa dele.
ResponderExcluirO banho de piscina forçado de Flávio Cavalcante ocorreu em razão de que após Tenório raspar a barba, Flávio resolveu encerrar a entrevista sem que Tenório pudesse dar suas declarações, conforme previamente combinado. Tenório se enfureceu e disse: "ou você vai deixar eu falar ou ninguém sai vivo daqui", após o que Flávio foi atirado na piscina".
ResponderExcluirComo eu não consigo lembrar do tempos do Reporter Esso no rádio, pra mim o Gontijo era A Voz desse jornal.
ResponderExcluirTodos os apresentadores de programas de palco eram ídolos da minha avó. Cada um que morria, mesmo aposentado, ela lamentava bastante, inclusive porque eram mais novos que ela, que faleceu em 2010.
Esse pessoal na sua maioria morreu cedo, o Carlos Imperial com 57 anos, Bolinha 62 e Flávio Cavalcante 63.
ResponderExcluirSó quem passou dos 70 foi o Aérton (71, raspando) e o Gontijo (79).
Quase não lembro do Bolinha na TV, mais como um apresentador de programas locais de S. Paulo.
ResponderExcluirSe transmitiam pela antiga TV Guanabara (Bandeirantes) eu não sei, não era fácil assistir na época, pouco atrativo e até por dificuldades no sinal.
Por falar nisso, lembrei do xará dele, as duas postagens de Locutores & Apresentadores ficou como o Clube do Bolinha.
ResponderExcluirO Almoço com as estrelas, do Aerton Perlingeiro, era um "saco", tal qual seu apresentador, que por sinal era pai do Jorge "peruca" Perlingeiro, mais conhecido como "dez, nota dez".
ResponderExcluirBoa tarde a todos!
ResponderExcluirFlavio Cavalcanti tinha cara de chato e mal humorado. Não sei se era assim fora das câmeras. O Programa era "mais ou menos", mas tinha audiência dos meus pais. Eu preferia o J. Silvestre, do programa de perguntas e respostas.
Do "Almoço com as Estrelas", se salvava a Lolita Rodrigues, que minha mãe gostava dela. Eu pouco via.
Do Carlos Imperial, quase toda série ou especial que fala de música e cantores, ele aparece retratado como visionário e talentoso para pinçar futuros sucessos musicais.
Do Bolinha, esse eu assisti bastante na Rede Bandeirantes, acho que aos sábados a tarde, com suas camisas chamativas. A "bolete" mais famosa, a Zulu, aquela que não ria. Tempos depois a verdade é que ela teve sequelas no rosto por causa de uma paralisia facial. Morreu em 2022 em decorrência de Covid.
Guilherme, você está enganado. A Lolita Rodrigues era a esposa de outro apresentador, o Airton Rodrigues, e uma excelente atriz. A esposa de Aerton e mãe de "Jorge Peruquinha" era Aziza Perlingeiro.
ExcluirPerfeito, Joel! O "Almoço com as Estrelas" que tenho lembranças é o da Lolita mesmo. Esse do Aerton Perlingeiro não me lembro, devia ser muito chato. O filho, Jorge Perlingeiro, tem um programa no Canal Max, de entrevistas que não acho ruim, o "Só se for Agora" e costuma trazer boas histórias dos seus entrevistados. A última foi com a Sandra de Sá e ele relembrou que foi o pai dele que deu a primeira oportunidade à Elza Soares, também fez interessantes lembranças quando Elza foi casada com Garrincha e o envolvimento dele com uma vedete.
ExcluirMario Gomes teve sua reputação manchada pela tal fofoca, mas ainda assim fez dezenas de novelas, algumas como protagonista. Na época, essa história atingiu mais sua carreira de cantor, mas a de ator nem tanto. Talvez se fosse hoje, com Internet e redes sociais, fosse pior.
ResponderExcluirNão posso deixar de comentar a postagem do Ministério do Esporte anunciando que o barco do Brasil iria começar a navegar no Sena.
ResponderExcluirEmbora tenham retirado a postagem e pedido desculpas, acho que o Ministro do Esporte, quem autorizou a postagem e quem a fez, deveriam ser imediatamente demitidos.
Um absurdo total.
O ministro André Luiz Carvalho Ribeiro, mais conhecido como André Fufuca (filho do atual prefeito de Alto Alegre do Pindaré, Fufuca Dantas), declarou que o responsável será demitido.
ExcluirEntão tá ...
A minha sincera opinião é que estão exagerando na lacração. O autor da postagem quis ser irônico ou debochado. Certamente ele quis comparar o Brasil a uma "bananolândia", no que ele não está errado. A postagem é genérica e nela não não há menção a nenhum grupo étnico.
ExcluirBoa tarde, Dr. D'.
ResponderExcluirHoje posso dizer que lembro de todos. Um pouco menos do Gontijo.
O programa do Perlingeiro realmente era "um saco". Nem perdia tempo com aquilo.
Mário Gomes ainda foi protagonista da novela Vereda Tropical, há quarenta anos, depois de um papel menor em Guerra dos Sexos. Depois, foi caindo no ostracismo.
Flávio Cavalcanti escondeu a Leila Diniz em sua mansão, fato narrado no filme sobre ela.
Sobre a postagem de ontem, foi o caso do CPF se impondo ao CNPJ. Uma pessoa extrapolou seu cargo no ministério e de propósito causou um reboliço. Se fosse dois anos atrás, faria mais sentido.
ResponderExcluirSe fosse há dois anos ia ficar uma semana dando reboliço na mídia e seria apontado como mais um fato que vinha comprovar a inadequação da equipe do governo.
ExcluirComo aconteceu agora, nada demais, pano rápido...
Acho que foi um negócio tão estúpido, primário, que concordo que pode ter sido proposital.
ExcluirHá pouco mais de dois anos, assessor de ministro foi visto fazendo gesto de supremacia branca em depoimento no congresso...
ExcluirLocutores e apresentadores que marcaram época num tempo em que a televisão tinha 5 canais disponíveis, em preto e branco e não existia video cassete, nem TV a cabo, nem rádio FM. O público eminentemente espectador passivo. No documentário sobre o Chacrinha consta que ele mandou "sequestrar" o Seu 7, que se apresentaria no Flavio Cavalcanti, para furar o concorrente e se apresentar no seu programa. Na entrevista ao vivo da Leila Diniz ela confirmou a gravidez da Janaína.
ResponderExcluirFF: Cerimônia da Olimpíada com altos e baixos.
O Papa ainda não falou nada sobre a Ceia trans. Sou a favor da liberdade de expressão, mas só jogam pedra na Cruz. Se respingar no Alcorão ou na Torá imagino o que possa ocorrer.
Esse Papa não pode ser levado a sério. É mais um candidato para ser sagrado como o "anticristo". Em diversas oportunidades "mostrou-se receptivo a várias práticas aceitáveis para um líder religioso.
ResponderExcluirO júri do programa Um Instante, Maestro! já daria uma postagem.
ResponderExcluirNélson Motta, Leila Diniz, Mister Eco, Maestro Cipó, Osvaldo Sargentelli, Marisa Urban, Márcia de Windsor, o estilista Dener, Danusa Leão, Vera Fisher, Aracy de Almeida, Maysa.
Acho que também Fernando Lobo e Sérgio Bitencourt.
ExcluirFaltaram aí o Maestro Erlon Chaves e Humberto Reis. Eu tenho a gravação de "Apelo" com a Orquestra do Maestro Cipó. A meu ver uma das melhores versões.
ExcluirDo Erlon lembrei-me logo mas o Humberto Reis tinha apagado da memória, tive que achar uma foto para lembrar.
ResponderExcluirFaltou também o Carlos Renato.
ExcluirEsse nem a foto que encontrei ajudou a lembrar, mas na pesquisa achei uma formação do júri do programa A Grande Chance na Tupi:
ExcluirCarlos Renato, Hugo Dupin, Fernando Lobo, José Fernandes e Mariozinho Rocha.
O José Fernandes acho que fazia o tipo mal humorado, meio carrasco dos calouros.
Botafogo saiu vendo estrelas no jogo de hoje. Enquanto isso, na Ilha, o Vasco segurava o empate e levava o título da terceira divisão feminina.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirA maratona esportiva já começou mas, para mim, só daqui a pouco.
Em tempo, vai ter terceira parte?
ResponderExcluirHelio, "locutores e apresentadores" poderia ter uma terceira parte, como sugerido pelo Augusto. Nela gostaria de ver incluído meu amigo Paulo Monte. Murilo Néri, Blota Junior, J. Silvestre, Celia Biar, poderiam, entre outros, serem citados.
ResponderExcluirBoa ideia. Lembro do Paulo Monte, falando sobre turismo. Célia Biar e o gato Zé Roberto.
ExcluirTudo que seu mestre mandar fazeremos todos.
ExcluirOs comentários sobre o Papa e outros líderes religiosos não têm relação com o objetivo deste blog e serão removidos.
ResponderExcluirEstá certo!
ExcluirE o futebol feminino brasileiro, heim ?
ResponderExcluirO que assisti na ultima metade do segundo tempo foi de chorar,
Entregamos o ouro direitinho para o Japão.
Agora "só tem" que ganhar da Espanha, atual campeã mundial.
O terreiro do "seu 7 rei da lira", ficava na Estrada da Posse, em Santíssimo. A D. Cacilda, uma senhorinha de no máximo 1,5 m, ficava "braba" quando incorporada e devia beber uma três garrafas de marafo em cada sessão. Muitos artistas famosos andaram por lá...
ResponderExcluirQuando eu ia dizer que o Aerton era chato de doer uns quatro já o havia dito.
Boa tarde Saudosistas.
ResponderExcluirFlavio Cavalcante era o Galvão Bueno da época, chato para cacete.
Gontijo Teodoro me trás a memória a música de abertura do Repórter Esso.
Aérton Perlingeiro me lembro de trocar o canal rapidamente aos sábados a tarde, só para nem parar no programa dele, que era muito chato.
Carlos Imperial só tinha duas coisas que prestava, era Botafoguense e a sua filha era muito bonita.
Bolinha só a cachorra de uma vizinha que tb se chamava bolinha, conseguia ser mais chata do que ele, quando resolvia latir a noite toda, acho que a dona não dava comida para ela.
FF Olimpíadas
FF1 Nadadora brasileira foi expulsa da delegação, fugiu da Vila Olímpica na Sexta Feira com namorado após a abertura.
FF2 Delegação de Futebol Masculina nem se classificou e a Feminina também já está de volta, se despede de Paris depois do jogo da Espanha.
FF3 Judoca Espanhol quase estrangulou de verdade adversário na disputa de medalha de bronze.
FF4 Real Madrid após se arrepender de ter contratado o Endrick, tenta se livrar do problema, deu a ele a camisa de nº 16 do Real para ele.
Para um país com mais de 200 milhões de habitantes o desempenho do Brasil nas Olimpíadas é meio decepcionante.
ResponderExcluirParece que a canalhice do Carlos Imperial é uma unanimidade, sugiro um excelente filme documentário chamado Jovem aos 50 que conta com detalhes toda a historia da Jovem Guarda (acho que tem no youtube), nele varios artistas denunciam que foram passados para tras por ele no registro da autoria de várias músicas.
ResponderExcluirJovem aos 50 - A História de Meio Século da Jovem Guarda
ResponderExcluirNo YouTube
A seleção feminina do Brasil ainda tem uma remota esperança, depende do saldo de gols.
ResponderExcluirNão pode sofrer goleada. Aí se o Canadá golear a Colômbia, por exemplo, ou se os EUA vencer a Austrália.
Existem outras combinações, mas são "zebras" demais.
Obs.: só um terceiro colocado dos grupos será desclassificado.
Em tempo: ninguém acredita que as nigerianas possam vencer as japonesas e tirar o terceiro lugar das brasileiras.
ExcluirTem uma possibilidade de Brasil x França nas quartas de final. Daí sim, não passa.
Sobre o Brasileirão: mesmo considerando que até o final de setembro muita coisa pode mudar no desempenho dos times, já começo a considerar difícil todos os clubes mais tradicionais da primeira divisão que estão do 14º. para baixo, conseguirem se salvar.
ResponderExcluirInter, Corinthians, Grêmio e Flu estão no "salva-se quem puder" e é grande a possibilidade de faltar boia salva vida para pelo menos um deles.
E depois de voltar às derrotas, o Almirante Vasco da Gama deve colocar a sua barba novamente de molho.
Grêmio e Inter têm jogos a menos. O Inter tem só 15 jogos. O Fluminense não cairá em hipótese alguma pois tem bons jogadores e está barrando alguns velhinhos. Vitória, Atlético Goianiense e Cuiabá certamente cairão. Falta um apenas. FIcará entre Juventude e Criciúma.
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