As fotos, do início dos anos 60, mostram o transtorno que os bondes causavam ao trafegar na contramão.
Fosse na Francisco Bicalho ou na Av. N.S. de Copacabana o risco de acidente e a barafunda no tráfego era imensa.
Na Zona Sul os bondes trafegavam na contramão em muitas ruas, tais como a Visconde de Pirajá e Ataulfo de Paiva, além de outras como a São Clemente, Voluntários da Pátria, General Polidoro, Humaitá, Jardim Botânico. Algumas destas vias ainda por cima eram em mão dupla.
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A culpa não era do bonde e sim dos administradores municipais que quiseram sempre destruir esse meio de transporte em favor dos onibus e lotações, e hoje pagamos um preço muito alto por esse erro no passado.
ResponderExcluirPelo.menos em um reclame já consegui identificar o grande mata rato chamado Saratoga.Estou na cola dos outros mas a tela não está ajudando.Aguardando o Biscoito.
ResponderExcluirBom Dia! Se não me falha a memória Saratoga era o nome de um cavalo azarão que conseguiu ganhar um grande premio. Talvez algum entendido do assunto possa falar mais alguma coisa.
ExcluirSaratoga é o nome do principal e mais antigo hipódromo dos USA, onde é disputada a tríplice coroa.
ExcluirNa Francisco Bicalho isso ocorria dos dois lados. O mais incrível é que as linhas do Caju atravessavam a Avenida Brasil sem maiores problemas. Mais adiante, na altura de Manguinhos, os trens de carga do ramal do Arará cruzavam a mesma avenida um pouco além do atual Viaduto Ataulfo Alves. Muitas vezes eram mais de cem vagões, cuja passagem demorava às vezes mais de meia hora, sem assaltos ou arrastões. Isso perdurou até 1974 quando foi inaugurado o viaduto ali, acabando com esse transtorno.
ResponderExcluirO seu O BISCOITO MOLHADO está presente, mas não identificou as propagandas além do mata rato. E pondera que, se a via era de mão dupla, tecnicamente, o bonde não estaria na contramão.
ResponderExcluirFoto 1: O Mercury 1951 segue pela esquerda, atrás de um Standard Vanguard e de um taxi Chevrolet 40. No outro lado, um ônibus da Prefeitura e um caminhão seguem um espremido táxi Ford 39-40 e, entre ele, outro provável táxi Chevrolet 39. Esta foto não seria na Primeiro de Março, n Praça XV?
Foto 2: Ao lado do bonde, um fabuloso Packard Clipper 1951. O caminhão é um Ford F-600. Duas Rural-Willys 1960 aparecem e lá no meio, parece ser um Mercury 49-50.
Foto 3: Acho as criações do estilista Virgil Exner um marco no design norte-americano. Este belo carro preto é um Chrysler Windsor 1955 e atrás vem o bico de um Chevrolet 47-48.
Que fotos!
Bom dia.
ResponderExcluirPelo conhecimento adquirido neste espaço, sei que as fotos são no máximo de 1962, quando acabou a transição das placas do antigo DF para GB.
Bom dia a todos. O problema não eram os bondes, o problema foi causado por quem inverteu a mão de direção das ruas. Na Europa os bondes andam a mais de 100 anos nas mesmas ruas e avenidas e nunca ocorreu de eles andarem na contra mão. Vem de longe a bagunça no trânsito em nossas cidades, tanto por culpa da administração pública, quanto pelos próprios motoristas. Na foto podemos ver um carro de socorro, ou talvez pedindo socorro.
ResponderExcluirNos Visconde de Pirajá os ônibus elétricos também andavam na contramão.
ResponderExcluirInimaginável algo assim nos dias de hoje. Mas.... sobrevivemos a isso !
ResponderExcluirQue zona! Mas eram outros tempos, de menos tráfegos e menos veiculos...
ResponderExcluirA terceira deve ser na Av. Copacabana. Em qual local? Me lembro do meu pai na mesma situação do motorista do Chrysler, muita emoção...
ResponderExcluirFoto 1: acho que é na Av. N.S. de Copacabana, perto da Figueiredo Magalhães. O anúncio tem a figura de um cavalo, mas não consigo ler o que diz.
ResponderExcluirFoto 2: Francisco Bicalho em frente à Leopoldina. No anúncio é possível ler "REI".
Foto 3: também me parece ser a Av. N.S. de Copacabana, na altura da Travessa Angrense, entre Santa Clara e Raimundo Correa. Anúncio do Saratoga.
Boa tarde ! Está aí uma prova da importancia de vias dedicadas para bondes e VLTs. Concordo inteiramente com o Lino, quando diz que a grande responsável pelo caos, no trânsito de então, é a administração da cidade.
ResponderExcluirEsses são os famosos bondes do contra e esse da Francisco Bicalho não lembro de ter ouvido falar que era assim.
ResponderExcluirTambém não lembro dos produtos anunciados, sendo o "Rei" um enlatado.
O bonde chamado VLT é a esperança para o futuro, mesmo que precisando de algumas modificações.
Desculpe minha ignorância, mas nessa época não havia motos?
ResponderExcluirAtualmente deve existir mais motocicletas do que automóveis, principalmente em algumas localidades da cidade do Rio de Janeiro.
Até onde eu lembro eram poucas até o início da década de 70. Antes disso cheguei a ver até "side-car" com motos Harley Davidson ou similar, não sei dizer.
ExcluirAcho que devido ao preço, só quando chegaram a Honda, a Yamaha e a Suzuki a moto ficou mais comum.
Guilherme, naquele tempo havia mostos sim, mas o número era irrisório.
ExcluirREI era na ocasião uma marca famosa de chuveiros elétricos, cujo representante ficava na Rua das marrecas.
ResponderExcluirQUEM NÃO TEM PASSADO...pobres moços...lá lá lá...
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