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No
mês de setembro de 1928 nasceu a primeira Casa Olga, que procurava atender cada
vez mais e melhor às preferências do grande público carioca. Adotou, tempos
depois, o "slogan": "Ao lado de sua casa há sempre uma das casas
Olga".
Era
o maior distribuidor das meias de Nylon para senhoras, marcas Olga, Olguinha,
Olga Luxo, Olga Ouro e Casino, além da Racoara para homens e crianças.
A
matriz era na Av. Rio Branco nº 119. Muitas filiais foram criadas, tais como na
Rua do Ouvidor nº 122 (foto com as freiras) e na Av. N.S. de Copacabana nº 794
(esta é a que aparece na primeira foto. Ficava bem perto do ponto do bonde que
havia em frente à Spaghetillandia, entre as ruas Dias da Rocha e Raimundo Correia.
Como era meu caminho para casa, passava diariamente por ela).
Outros
locais em que havia Casa Olga: Rua do Ouvidor nº 122, Rua 7 de Setembro nº 133
(depois mudou-se para o nº 82, no prédio do Clube de Engenharia), Rua
Uruguaiana nº 20, Rua Gonçalves Dias nº 75.
E
a empresa não parava de se expandir, inaugurando outra loja na Av. N.S. de
Copacabana nº 1088, esquina de Rua Djalma Ulrich, e também uma outra nesta
avenida, no nº 891.
Na
Zona Norte havia lojas na Rua Conde de Bonfim nº 422 (galeria do cinema Eskye),
e na Rua Dias da Cruz nº 59. Em Madureira, na Rua Carvalho de Souza nº 300.
O
conhecido comerciante Mozart do Amaral era sócio-gerente.
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Bom Dia! Lembro de quando garoto escutava as mulheres dizerem que na Casa Olga tinha uma meia "muito big".Era cara mas não tinha costura.
ResponderExcluirEssa Casa Olga da primeira foto me é muito familiar pois ficava na minha área também. Era pertinho dos cinemas Metro, Art-Palácio e Copacabana.
ResponderExcluirAcho que a freguesia era em sua maioria de mulheres. Não me lembro de algum dia ter entrado numa loja para comprar meias.
Já comprei muita meia masculina na Casa Olga. Sempre fui excepcionalmente bem atendido.
ResponderExcluirE ainda existe, vai fazer 100 anos, fácil.
Essa loja não resistiria aos tempos atuais. A moda masculina ficou menos rígida, o calor aumentou, e o fato é que muito homem deixou de usar meias. Eu mesmo deixei de usa-las há muito tempo no dia a dia, exceto quando a ocasião requer algo mais solene. Com 70% da população morando em favelas, calçando sandálias "de dedo" ou tênis, fica difícil o uso de meias. Favelado não usa meias por várias razões. No passado eu usava meias brancas que faziam parte do uniforme escolar, bem como a maioria dos homens. Eu detestava ganhar meias de presente. FF: Não vai demorar muito uma intervenção militar no STF. Por muito menos Costa e Silva interveio em 65, mas agora os fatos mostram a urgência e o povo a deseja.
ResponderExcluirTambém tinha uma Casa Olga na Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon. Era uma das lojas mais tradicionais do Rio de Janeiro. Alguém lembra quando encerraram as atividades?
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirLembro ter ido com a minha mãe algumas vezes na de Madureira.
Bom dia a todos. Como é difícil termos no Brasil empresas centenárias, quase sempre terminam após a morte do fundador. Diversas são as razões, desde o econômico até os mais comuns que são os familiares, quase nunca uma empresa chega a 2ª geração e a 3ª geração, na 4ª geração só conheço uma que é a Padaria Bassil, na R. Senhor dos Passos.
ResponderExcluirA Casa Olga da Tijuca aparece em fotos do Cinema Tijuca que circulam pela Internet
ResponderExcluirConheci uma das situadas em Copacabana e não sei se ainda está lá.Penso que deve ter diversificado um pouco sua linha de produtos ou não?
ResponderExcluirTradicionalíssima loja, com antigas propagandas em jornais e acho até que na TV também.
ResponderExcluirAté onde procurei na rede de computadores só fala de Casa Olga atualmente na Sete de Setembro, uma em sala comercial do edifício no n°. 48 e a outra em loja no n°. 135, essa entre duas Casa Cavé, a mais famosa da esquina com Uruguaiana e a outra só doceria.
Mas para confirmar a existência dessas filiais da Casa Olga só através de um trabalho de campo, pois pelas fotos do Google Street elas não existem, porém podem ter sido abertas depois que esses dois endereços foram fotografados.
Um outra conhecida casa comercial, a Celeste Modas, certamente completará cem anos. É uma casa "purrtugueza cum cirteza". A história dessas lojas é bastante interessante e mostra como uma família unida pode ir longe...
ResponderExcluirLembro bem da Casa Olga junto a galeria Eskye onde existia um excelente cinema do mesmo nome, que virou a loja Casa e Video.
ResponderExcluirFoi no cinema Eskye que em Maio de 1964 o bandido Carlos Marighela foi baleado e preso em uma operação da Delegacia de Ordem Política e Social da Polícia Civil da Guanabara. Tiros foram disparados e uma bomba explodiu destruindo parte da fachada do cinema da então remota rua Soriano de Souza. O criminoso preso naquela ocasião, foi solto em 65 por ordem judicial e finalmente em Novembro de 1969 foi morto em São Paulo em uma operação comandara pelo delegado paulista Sérgio Fleury.
ExcluirPelo valor das passagens dos coletivos e alguns artigos de mercado, 1 Mil Réis de 1942 equivaleria hoje em dia a 1 Real, aproximadamente.
ResponderExcluirJaime Moraes
Minha mãe comprava luvas para mim. E quando cresci eu mesma ia lá comprar luvas,não existe mais? Usava uma luva que só vendia lá
ResponderExcluirComprei muitas meias na Olga de Copacabana!
ResponderExcluirOlá, trabalhei nessa empresa 15 anos.
ResponderExcluirOntem,15/09/20 estive na 7 de setembro 135, mas não estava mas naquele enderço.
Preciso de um documento.
Se alguem souber do Departamento Pessoal, me informe por favor!
Essa primeira foto, é Casa Olga Petropolis?
ResponderExcluirConheci a Casa Olga,em Niterói, nos anos 60.
ResponderExcluirFiquei logo FÃ.
Ate hoje adoro meias.
SAUDADES....
Meu saudoso pai Adalberto Uchôa Magalhães foi gerente desta magnífica loja durante anos.
ResponderExcluirEternas saudades.
Gostaria de saber onde tem casas Olga especialidade em meias compressão.para varizes.
ResponderExcluirEu me lembro de um comercial que dizia: "É muita folga nas Casas Olga". É tão antigo que nem consegui encontrar mas pesquisas do Google. Uma pena...
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