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Nas
duas primeiras fotos vemos o antigo prédio onde começou a funcionar, em 1903, o
Externato Santo Inácio, que depois se tornou o Colégio Santo Inácio. E também
um Jowett Javelin, que deve merecer um comentário d´obiscoitomolhado.
A
Residência de Santo Inácio, que deu origem ao Externato, só abriu
definitivamente em 1886, na Rua Bela da Princesa, hoje Rua Correia Dutra, no nº
9, no Catete. Depois, a Residência foi transferida para a Rua da Quitanda nº
24, Rua Silva Manoel e Rua Carvalho de Sá nº 22A.
Em
1900 a Residência de Santo Inácio passou a funcionar em prédio oferecido pelos
Irmãos Cândido e Fernando Mendes de Almeida, na Rua Senador Vergueiro nº 15,
mudando-se depois para o nº 35 da mesma rua.
O
Externato teve seu início um mês após a mudança da Residência para a Rua São
Clemente nº 132 (hoje nº 226), em 1903, para o prédio que vemos na terceira
foto. O prédio inicialmente foi alugado, para ser comprado em 27/09/1905.
O
Externato Santo Inácio foi aberto em 01 de julho de 1903 com 9 alunos, mas
quatro dias depois já eram 22 alunos. O Padre Superior escreveu assim ao
Provincial: “Abrimos a primeira aula e já temos 22 alunos, de ótimas famílias.
Esperamos se torne este “granum sinapis” uma robusta árvore. O novo colégio,
queriam chamá-lo “Externato Nóbrega”, em honra ao fundador da Companhia no
Brasil, mas quis Deus se chamasse “Externato Santo Inácio”, já que todos
começaram a chamá-lo assim. Queira Deus venha esta nova casa a ser outro
“Externato Massimo de Roma” ou outro “Externato Santo Inácio” da Rua Madrid, de
Paris”.
A
capela que vemos na quarta foto ficava dentro deste prédio. A demolição total
se deu em 1952.
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Não posso precisar se o ano do Ford é 39 ou 40, mas a foto é bem curiosa, pois mostra um estilo de carroceria que vingou entre o final dos anos 30 até meados dos anos 50, como é o caso do Javelin, ou de um Vanguard.
ResponderExcluirCopiei um artigo tão interessante quanto o Javelin, um carro que não sobreviveu nem na Inglaterra, mas que trazia soluções nada usuais. Curioso ainda que os Javelin usavam motores boxer (cilindros opostos, como no Fusca) desde 1910.
Conta Bob Sharp: "O sedã fastback era avançado para o seu tempo, com o motor boxer de quatro cilindros com válvulas no cabeçote, suspensão dianteira independente com barras de torção, inclusive na suspensão traseira, e carroceria monobloco. A tração era traseira, com câmbio de quatro marchas de alavanca na coluna.
O motor de 1.486 cm³ (72,5 x 90 mm) tinha taxa de compressão de 7,2:1 e desenvolvia 50 cv a 4.100 rpm e 10,7 m·kgf a 2.000 rpm, com dois carburadores Zenith. O Javelin atingia 132 km/h e acelerava de 0 a 96,5 km/h em 20,9 segundos. Seu sistema de refrigeração a água era por sifão térmico, por isso exigindo que o radiador ficasse atrás do motor e em posição elevada, como conhecemos aqui no DKW-Vemag."
Resumindo, o diferencial era a rebimboca da parafuseta. O uso disseminado do Parafuso de Arquimedes levava a uma economia de combustível compensada pela energia eólica gerada pela combustão espontânea do dínamo energizado pela força motriz resultante da raiz quadrado do triângulo de Pascal. E mais não digo.
ResponderExcluirTem freio e embreagem?
ExcluirBom dia, Luiz. pessoal,
ResponderExcluirÉ impressionante como a casa se parece com aquela do Rui Barbosa!
Sendo então na mesma rua, e próximas, induzem à especulação de que seriam da mema época/autoria. A platibanda desta é mais decorada com estuque, e o entablamento é interrompido no corpo central , o que é bem incomum ( o neoclássico privilegia a horizontalidade e a compartimentação,assim, o entablamento deveria ser contínuo).
O acesso é lateral, ao invés de frontal, antecipando soluções que seriam padrão algumas décadas depois.
A última foto merece ser vista em tamanho grande, o contraste entre o altar clássico com os confessionários manuelinos é bem curioso.
Ao que parece, o número 226 corresponde hoje ao espaço recuado ao lado da igreja do colégio.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirFicarei acompanhando a série do CSI Botafogo.
Consta que após a queda do Império Romano e a consequente entrada na idade das Trevas", os monges, abades, e clérigos foram os únicos que passaram a difundir conhecimento, sendo as únicas fontes de saber naqueles "tempos de barbárie". Desde então os colégios eclesiásticos sempre primarem pela excelência. No Rio existem vários além do Santo Inácio, como o São Bento, o São José, e o São Fernando, entre outros.
ResponderExcluirNa foto 3 é o Palacete Joppert?
ResponderExcluirNão. Este prédio foi demolido em 1952 e devia ficar onde hoje é a entrada do prédio principal. O Palacete Joppert será tema próximo (inclusive com uma fotografia da campanha de um famoso aluno da PUC que concorria à presidência do Diretório...).
ExcluirColégios eclesiásticos são uma realidade cada vez mas distante da maioria das pessoas devido ao seu alto custo. O que no passado era suprido pelo Estado de forma satisfatória (o ensino público), hoje desceu à níveis africanos com o claro objetivo de enriquecer proprietários de colégios e instituições de ensino privado ao mesmo tempo em que empurrou a "massa", que é a natural cliente do ensino público, para chafurdar nas trevas e no odor da ignorância. "É nóis".
ResponderExcluirVendo esse comentário do Biscoito tive que lembrar do "Do Contra". No início dos anos quarenta um carro de 1.5 cc desenvolvia míseros 50 cv. Hoje, um carrinho com essa cilindrada tem mais de 110 cv, com mais torque, dotado de injeção eletrônica, muito mais econômico, mais seguro, menos poluente, etc. E tudo isso como aperfeiçoamentos, pois o sistema de funcionamento, através de pistões nos cilindros, movendo manivelas, é praticamente o mesmo desde a sua invenção...
ResponderExcluirMeio fora de foco:
ResponderExcluirFormalmente falando, "cilindrada" = volume de cada cilindro (pistão no ponto morto inferior), expresso em centímetros cúbicos e "deslocamento" = volume total (soma de todos os cilindros)
Um motor dito "1.600" com 04 cilindros tem cilindrada de 400 centímetros cúbicos e deslocamento de: 4 x 400 = 1.600 centímetros cúbicos ou 1,6 litros (1 litro = 1.000 centímetros cúbicos).
Como nos EUA usa-se ponto ao invés de vírgula e vice-versa, acaba-se falando em motores "dois ponto zero" ou "um ponto oito" para motores de deslocamento igual a 2 litros (2.000 centímetros cúbicos) e 1,8 litros (1.800 centímetros cúbicos).
Como a minha aposentadoria ainda está em fase de conclusão vou dar um recado aos rubro-negros:vamos ter fortes emoções no ano.Ou o Abel dá cacetada no vestiário ou esta turma vai ficar de sapato alto e ontem foi prova.Tem que aniquilar e não tem este negócio de tirar o pé.Manda um e manda muitos se tiver chance para não matar a gente de raiva.
ResponderExcluirFora isto a coisa vai pegar com as famílias dos garotos vitimas daquele problema lá no Ninho.Aliás não vai ser com as famílias mas com os advogados de plantão que já estão emitindo as causas e efeitos e a coisa vai ser complicada.
Boa noite. Pensei que os Inacianos fariam mais comentários sobre o Colégio. Os colégios religiosos do RJ, quase todos centenários, são a resistência da qualidade de ensino no Estado e no País. O problema do ensino público no Rio de Janeiro é muito mais grave do que se pensa, as mudanças para melhorar a qualidade de ensino não passa tão somente pela melhoria de instalações prediais e de mobiliário, de qualificação e remuneração de professores, de reforma de ensino, etc. O maior problema que hoje o ensino público enfrenta é como fazer alunos de classe média e alunos de comunidade conviverem no mesmo espaço.
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