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Fotos
do acervo do Nickolas.
A
primeira mostra o Centro em 1976. Observar o sistema de lâmpadas fluorescentes
da Praça dos Expedicionários. O colorido dos ônibus, em especial o laranja e
azul da Viação Ideal. A senhora de blusa vinho parece estar carregando um
recipiente na cabeça, mas, pela sombra, isto não se confirma. Deve ser ilusão
causada pelo poste do sinal lá atrás. O outdoor ao fundo mostra um toca-fitas
Bosch ao lado de um anúncio da Cerveja Caracu.
A
segunda mostra o bonde 4-Praia Vermelha no Tabuleiro da Baiana. É possível ver
as faixas de propaganda política de Mario Martins e de Afonso Arinos. Era ainda
um tempo em que fazia frio no Rio.
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Exatamente em 76 estava comprando um Chevetinho zerinho um pouco mais claro que o da foto.Fiquei com ele uns 3 anos e fiz várias viagens para a Cidade Maravilhosa.O toca fitas da propaganda era opcional e com uma bandeja não deixava de ser boa pedida,mas os gatunos adoravam.Na foto 2 o nosso imbatível Mistura Fina.
ResponderExcluirBom dia!
ResponderExcluirDá saudades do colorido dos carros e pinturas dos ônibus.
Não sou o Dieckmann mas vou dar o meu "pitaco": Fusca 75 e Chevette 73/74. A região do Castelo era bem mais "civilizada". Conheci o Tabuleiro da Baiana no inicio dos anos 60, em uma época posterior a da foto. Quanto à propaganda política, a faixa corrobora o que afirmo sempre no que se refere a homens públicos de respeito e com idoneidade e probidade. Afonso Arinos era um desses exemplos. Bem diferente da imensa variedade de traficantes, estelionatários, quadrilheiros, anormais, e outros que compõem a maioria da classe política. Infelizmente isso só vai mudar quando o povo aprender a votar. Mesmo indivíduos "em tese" estudados e com uma sofrível escolaridade, sofrem (embora não o saibam) com visões distorcidas do que sejam valores republicanos e do quanto poderiam valer em um país civilizado. Assim continuam a viver e morrer em suas periferias "curtindo" ideologias tão saudáveis quanto shows de Pablo Vittar e Jojo Todynho ou uma exposição no Museu de Arte de São Paulo. E assim, levando a vida pautada em valores tão sólidos como o terreno de Rio das Pedras, continuam a eleger indivíduos que são o "Alter ego" de de suas próprias personalidades...
ResponderExcluirTabuleiro, final dos anos 50, a julgar pelo lotação que passa atrás. A abertura da passagem subterrânea - que, acho, nunca ninguém fotografou - bem visível.
ResponderExcluirE as cortinas (seria o nome sanefas apropriado?) arriadas para não molhar dentro do bonde e manter aquecido... sim, no Rio faz frio, húmido, que a 15 graus dá sensação térmica de menos 2.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirPassei várias vezes pela região da primeira foto a caminho do finado terminal Misericórdia.
Não cheguei a pegar o Tabuleiro, mas também passava muito pela região da Almirante Barroso e arredores.
FF: ouvi há pouco a versão da música do Sérgio Mallandro sobre o "02"...
Na foto de ontem, o Chevrolet Bel-Air com teto e rabo preto ,e 1955, embora, três carros atrás houvesse um Bel-Air 1956, de teto e rabo pretos. Mirei no que não era, acertei no que era.
ResponderExcluirNa comitiva, muito elegante, o Presidente chegava no Rolls-Royce, capota clara, seguido por um Buick 58 e três Chevrolet 57.
Onde se lê Buick 1958, leia-se Oldsmobile 1958.
ExcluirBom Dia !O anuncio Mistura Fina me lembrou a Alcione.
ResponderExcluirBom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirO chevette da primeira foto era o famoso tubarão, por causa do perfil bicudo do capô, e aproveitando a fama do filme. Essa região mudou pouco, pelo menos no ângulo da foto. A Principal diferença seria a presença dos outdoors cobrindo a Casa do Estudante do Brasil, além das luminárias, é claro. O "cidadão" de camisa aberta deveria ser uma raridade,mesmo no calor,ainda se mantinha uma certa sobra de civilidade,ainda que muito menor do que em tempos anteriores.
Há uma discussão antiga,em vários dos "nossos" fotologs se fazia mesmo mais frio aqui antes.É inegável a presença de sobretudos e casacos de pele em fotos até os anos 50,pelo menos. Em que pesem fatores como arborização,construções baixas em lugar de espigões de vidro fumê; será que não teria mais a ver com moda do que com o clima?
Bom dia a todos.
ResponderExcluirO povo somente irá aprender a votar o dia em que a Educação for levada a sério nesse país, coisa que nunca aconteceu.
Até porque, venhamos e convenhamos, o capitalismo não tem do menor interesse de deixar que outras plagas do mundo e que não estejam irmanadas com as suas nações de berço, acabem, diminuam, e erradiquem de vez a ignorância e o analfabetismo.
Ainda ontem comentava sobre isso. A minha visão pessoal do mundo é que as escolas, colégios, e Universidades, só tem de um único propósito: Criar ou preparar indivíduos que sejam subservientes aos interesses escusos de Governantes e dos mais ricos desse planeta.
Ontem, a caminhar pelo bairro de Botafogo refletia sobre isso ao olhar o universo que me cerca.
Veja bem você. Hoje, qualquer um tem smartphone, bicicleta, acesso agora a patinetes alugados, os pobres passaram a ter carros e motos, e por aí vai. Mas, e o necessário, que é a Educação e a qualidade de vida de fato que não seja atrelado a bens materiais? Resposta: Poucos têm.
Cada rua que você anda nessa cidade e, até porque não dizer do país, qualquer um pode ver salão de beleza, lojas de depilação, telefonia celular, lojas de marcas, restaurantes, lanchonetes, academias, e por aí vai.
E quanto a escolas, cursos, colégios, Universidades, Hospitais?
Não há.
Por que? Porque não interessa ao capital externo e interno isso.
Então, o objetivo das nações desenvolvidas é que você, cada vez mais, dê acesso ao consumo, especialmente no Brasil que é considerado como terra estratégica para os Estados Unidos. Entretanto, o que realmente importa de você transformar o ser humano ou um povo e algo melhor, isso não há do menor interesse, seja no Brasil ou lá fora.
Perfeita a sua colocação. O que mais se vê é "salão de beleza" em todo canto, principalmente nas periferias. O sujeito não tem qualificação ou aptidão abre logo uma portinha na favela para cuidar de sobrancelhas, depilação, "bronzeamento", e o "filão de ouro" desses locais: Penteados afro! Pelo menos é uma atividade honesta que ocupa grande dessas populações, já que a outra alternativa nesses casos é invariavelmente o tráfico de drogas. Políticos não querem gente educada e nisso eles estão de acordo com "Tio Sam". As "Lan House" das periferias e favelas também existem em quantidade impressionante. São uma consequência dos "gatos" que dão sustentação à essa atividade.## Hoje ao saltar do Metrô na Siqueira Campos percebi o quanto "aquele sítio" de degradou. Moradores de rua, camelôs, crackudos, e uma família inteira "residindo" na calçada do shopping, dava ao lugar uma aparência que lembra lugares como Caxias ou São Gonçalo.
ExcluirÁrea do Castelo em destaque na foto 1.
ResponderExcluirDizem que naqueles anos 70 o Passat era o melhor na aceleração.
Nas foto 2, estranhei a faixa com Afonso Arinos e Mário Marins, mas pesquisei e li que em 1960 ambos eram da UDN. Só depois de 64, quando os militares insistiram em permanecer no poder, cancelando a eleição para presidente em 1965, é que o Mário Martins foi contra as ideias que os udenistas apoiavam. Passou para o MDB, foi eleito senador e cassado uns 2 anos depois pelo AI-5.
Felizmente as empresas de ônibus vão ao pouco retomando às suas identidades visuais. A Ideal voltou ao laranja e azul, iniciada na década de 1930 pelo Sr. Luciando Stor.
ResponderExcluirEmbora não ofereça nada além do que seria o normal para todas as empresas, se destaca pela qualidade dos serviços , atualmente com 100% da frota com ar condicionado .
Jaime Moraes
O ônibus da Ideal era um Ciferal Leme. Modelo que marcou a volta da montadora ao mercado de carrocerias urbanas do qual esteve ausente de 62 até 72.Aparece ainda na foto um monobloco, possivelmente da Real😗
ResponderExcluirMeu Fusca 72 era com pintura idêntica ao do Pastor. Ocre Marajó. Melhor ir no Dr.Google para saber o que é isso.
ResponderExcluirComo extensão ao comentário do Wolfgang, que pra mim foi "visceral", países como Cuba não tem bens materiais, mas tem educação. Os países do leste europeu e Rússia formaram uma base educacional quando estavam sob a filosofia do socialismo, hoje conseguiram entrar no clube do primeiro mundo, e a China pra lá está caminhando. Cite-me um país capitalista, que não seja os da América do Norte, Europa (ocidental e oriental), Oceania e os "fabricados" pelos EUA, como o Japão e Coreia, que sejam "bem educados". Os três do cone sul da América do Sul estão num nivel razoável. O capitalismo e o tal do "livre mercado" é muito bom...para os que dominam.
ResponderExcluirSei que esse comentário causará asco em alguns, mas a constatação é óbvia.
Wagner,citar Cuba como referencia não deixa de ser um espanto.Recentemente o Mais Médicos foi prova ...
ExcluirFalando em defender o indefensável, o Michael Moore mostrou vários americanos procurando o sistema de saúde cubano. Fecha o pano...
ExcluirFaz calor no Rio como sempre mais o frio diminuiu devido as construções de predios e o asfaltamento da cidade assim como o desmatamento.
ResponderExcluirTrabalhava nessa região nessa época, e tive um Chevette 74 azul calcinha
como diziam na época.
Tinha motor 1.4 e 40 cv de potencia.
Quanto ao Tabuleiro da baiana tomava o bonde Laranjeiras pra visitar meu tio na rua Ipiranga.
Sem grandes investimentos em Educação não iremos a lugar nenhum. Quantas oportunidades o país já não desperdiçou nos últimos anos. Investimento não é só colocar dinheiro, mas ter um programa qualificado. Nada destas baboseiras extremistas de direita e esquerda.
ResponderExcluirRealmente a imaginação não tem limites quando se trata de "defender o indefensável", ainda que seja à custa de ilações. Acreditar sinceramente que Japão e Coreia são produtos "fabricados pelos EUA" é a prova "viva e falante" de uma doutrinação que desconhece valores que não sejam a mentira e a prestidigitação. O socialismo "é tão bom que só se mantém à custa de muito sangue e miséria e em países como Cuba e Venezuela, onde seus líderes se tornaram milionários em decorrência disso. De acordo com essas mentes, "Lula é um estadista" que tirou da miséria milhões de brasileiros e é um mártir da democracia. Joseph Goebbels não seria mais criativo. Temos também que concordar que essas afirmações são dignas de figurar em dois programas: A Praça é Nossa e Zorra Total.
ResponderExcluirO problema principal da educação no Brasil não é a falta de cultura dos mais pobres. É a falsa educação da pretensa elite cultural brasileira. Um bando de riquinhos mimados entupidos de ideologia estúpida que insistem em empurrar goela abaixo das pessoas as suas idéias 'progressistas" enquanto desfrutam os prazeres proporcionados pelo estilo de vida que condenam.
ResponderExcluirÉ isso mesmo, doutor ! Os extremos não levam a nada, a não ser populismo e demagogia.
ResponderExcluirO Ceará,individuo,me fez lembrar que na época adorava checar as "cores" dos carros e lembro além do Ocre Marajó,do Verde Amazonas,Azul BB,do Branco Neve,do Vermelho Carmim,Amarelo Manga,Azul Pavão,Verde Guarujá e outras que não me recordo agora>mas era legal pacas...
ResponderExcluirMeu amigo de Rua Cotingo tinha um KarmanGuia vermelho molibidato.
ExcluirComo diria o Zózimo: "E a entrevista do Lula, hein?"
ResponderExcluirOlhando em uma tela maior, somente vejo o outdoor da Bosch. O da Caracu deve ser o que aparece parcialmente, pelo menos para mim...
ResponderExcluirQuase ao centro, escondida pelas árvores, pintada de azul, a igreja de Santa Luzia.
Além das cores dos ônibus, também vemos a variedade cromática que havia nos automóveis.
Esse cara na primeira foto, é bem capaz de ter feito parte do movimento Black Rio em 1976.
ResponderExcluirUm pouco depois de mandar, impiedosamente,duas bombas atômicas no Japão, a China tornara-se comunista com Mao. Era mister, portanto, fortalecer economicamente o país nipônico, de forma a criar um contraponto da influência chinesa, e os EUA fizeram isso bem, com ampla abertura de seu mercado aos produtos japoneses, aperfeiçoamento do sistema de gestão e qualidade (alguns notáveis americanos dessas areas fincaram os pés no Japão), facilidades no suprimento de matérias-primas e outras "ajudinhas". Lógico que o caráter disciplinado do povo japonês contribuiu para essa empreitada. A tática geopolítica dos norte americanos foi bem realizada e os Japoneses tornaram-se aliados; um pouco depois repetiram o feito na Coréia do Sul, utilizando via semelhante: desenvolvimento da indústria, sobretudo automobilistica e de eletrônicos. O desenvolvimento da educação nesses países ocorreu a reboque desse plano.
ResponderExcluirQuanto a afirmações humorísticas, não é necessário; já temos afirmações e comportamentos hilários diariamente do atual presidente e sua trupe.
Já se aceita a teoria de que na verdade o Japão se rendeu em agosto de 1945 porque a URSS já tinha deslocado as tropas da Europa para a frente oriental da guerra e que as bombas de Hiroshima e Nagasaki seriam ''apenas'' recados indiretos dos americanos para os russos.
ExcluirO desanimo/revolta com o extremismo, seja de que cor for, e com a corrupção, estão deixando a frase ''brasileiro não sabe votar'' sem sentido, pois no 2°. turno em 2018, 42 milhões de eleitores não escolheram um candidato e, destes, mais de 31 milhões não compareceram para votar. E não sabemos quantos foram obrigados a votar em um candidato por que são eleitores que moram em ''currais eleitorais'', seja comandados pelos tradicionais ''coronéis de fazenda'', seja por facções criminosas de narcotraficantes ou de milicianos.
ResponderExcluirResumindo, a frase já está quase mudando para ''o brasileiro já não tem interesse em votar''
Somando os que votaram no candidato derrotado, são quase 90 milhões de eleitores inscritos que não votaram no candidato vencedor, ou seja mais de 60 por cento do total dos aptos a votar, sem considerar os 5 milhões que tiveram seus títulos cancelados por falta de cadastramento de dedão.
Obs.; os motivos que levaram a esses números podem explicar os índices da popularidade, ou a falta de, do atual governo.