Lá pelos anos 50 as normas para entrar nos cinemas eram bem mais rígidas. Como vemos na primeira foto só era permitida a entrada de paletó ou blusão.
A segunda foto, da bilheteria do cinema Pathé, mostra um PM vigiando os estudantes que protestavam pelo aumento do preço dos ingressos.
Os menores de 14 anos só podiam entrar nos cinemas acompanhados. Era comum ver jovens de 12, 13 anos, junto à bilheteria, abordando adultos com um "posso entrar com a senhora ou com o senhor?".
A facilidade de compra de ingressos pela Internet ainda estava muito distante, mas nunca entendi como se demorou tanto a poder marcar o local da poltrona.
Os cinemas eram enormes, praticamente todos de rua, a maioria com "bombonnière" e lanterninhas.
Havia sempre, antes do filme, um telejornal como o "Atualidades Atlântida" ou, na cadeia Art-Palácio, o "Actualité Française".
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O "Saudades do Rio" parabeniza o grande mestre do Rio Antigo, Andre Decourt, pelo aniversário. Sabe tudo do Rio.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirAssentos marcados são coisa recente, tanto em cinemas quanto em outros lugares, como instalações esportivas.
Lembro das filas quilométricas para vários filmes, seja em cinemas de rua ou em shoppings. Quando liberavam a entrada, os malandros corriam para garantir os melhores lugares.
Sobre o aniversariante do dia, ele está em companhia de outros famosos, como o Lionel Messi. Este ganhou o presente ontem mesmo.
Curiosidade: hoje é o dia da ufologia e do leite...
Bom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirAntes de mais nada, parabéns ao André, a quem muito devemos nós em termos de conhecimento da história desta cidade.
O ingresso custava 18 cruzeiros, e o painel mostrava até o valor do imposto.Considerando que era um cinema da Cinelândia, então no apogeu, não estava caro. O detalhe rendilhado da decoração Art Deco ainda está lá, embora ofuscado pelos cartazes da IURD.Já a bilheteria, também no mesmo estilo, desapareceu.
Aliás, muitas das bilheterias de cinemas antigos eram corpos independentes,com aspecto de peça de mobília e fartamente decorados. Creio que o último que resta deste tipo é o do Íris da rua da Carioca.Quanto a este, lembro de ter lido em algum lugar que havia duas bilheterias, colocadas simetricamente, e que a segunda estaria abandonada em algum depósito dentro do dito cinema.
Bom dia a todos. Parabéns ao mestre A.Decourt fazendo falta no SDR. Os cinemas de antigamente tinham mais identidade, mesmo com os problemas de falta de organização, como pessoas entrando na sala no meio do filme, venda de ingressos acima da capacidade, falta de lugares marcados, mas isto foi resolvido com a chegada da informática. Mesmo assim gostava dos cinemas de rua, cada um tinha a sua identidade e a sua alma.
ResponderExcluirFaltou mencionar o imperdível "Canal 100" de Carlinhos Niemeyer, com o não menos imperdível orquestra de Waldir Calmon executando "Na cadencia do Samba". A segunda foto parece ser pós 1960 já no Estado da Guanabara, tendo em vista o uniforme do P.M. FF: Não custa mencionar a "eficiente atuação" do poder judiciário do Rio de Janeiro, sempre atuando em favor de interesses diversos que não os do povo. Por iniciativa da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, que ingressou com um pedido de Liminar para que obrigasse a Prefeitura do Rio a contratar mais médicos para o Hospital Pedro II em Santa Cruz, determinou a justiça que a Prefeitura contratasse imediatamente mais médicos para atuação no referido nosocômio, sob pena de uma multa diária de oito mil Reais. Ora, tal quantia representa em um mês uma "ninharia" no "mundo das O.S", cujo custo para essas organizações sociais "sai pela urina", enquanto o custo em vidas perdidas é inestimável. No tempo em que o poder judiciário era era exercido por seres encarnados, e não por deuses", o óbvio era era determinar a prisão pela desobediência da ordem judicial da pessoa do Secretário Municipal de Saúde. Mas com uma justiça "desfocada" de seus principais objetivos, vivemos tempos que remontam a 1831, quando foi promulgada a Lei Feijó, uma Lei que existiu "para inglês ver".
ResponderExcluirO Cine Jardim, na Ribeira, Ilha do Governador, inaugurado em 1938 possuía um balaustre, separando a Primeira Classe (cadeiras com encosto) da Segunda Classe ( bancos sem encosto), enquanto que o Cone Vaz Lobo ostentava um cartaz avisando que é proibida a entrada de pessoas com tamancos..... Outro mundo, amigos....
ResponderExcluirParabéns ao Andre,muita saúde.O gerente está me mandando ao oftalmo,pois vejo o PM mas não vejo ninguém com pinta de estudante.Assistir filme em local apropriado é sempre melhor e na ultima quinta fui ver um suspense moderno e interessante.
ResponderExcluirBom Dia! Nos anos 50,na região do Méier, era comum os lanterninhas botarem para fora os bagunceiros.Logo a turma descobriu um jeito de se dar bem. Entrava, via o filme,ficava para a seção seguinte e quando começava ,os "espertos" iniciavam a bagunça, eram "convidados" a se retirar e o valor do ingresso devolvido.Logo os donos dos cinemas ficaram espertos também. Só devolviam o dinheiro com a apresentação do canhoto referente a seção que estava sendo exibido o filme.
ResponderExcluirQue capacidade! Assistiam ao filme, esperavam próxima sessão para bagunçar e sair com o dinheiro devolvido.
ExcluirDos filmes que podemos ver anunciados nas fotos, ''Os Últimos Cinco'' é uma ficção/terror após guerra nuclear de 1951, ''O Bruto'', 1953, de Luis Buñuel é um ''terrorismo'' de proprietário contra inquilinos a serem despejados e provavelmente estava em reapresentação, pela data.
ResponderExcluirQuanto ao ''Ponte de Gelo'' não encontrei referência.
A censura determinava o limite de idade para cada filme exibido: Livre, 10 anos, 14 anos, e 18 anos. Mas isso não era tão levado à risca se a criança estivesse acompanhada pelos pais. Mas cadernetas falsificadas, maquiagens nas meninas, e outros artifícios eram usado para "aumentar a idade". Muitas "estripulias" eram praticadas por jovens, como acender "barbantinho cheiroso", soltar pombos ou rolinhas na sala de projeção, soltar ratos, etc. Entrar de costas pela porta de saída era comum. A Major Ávila a atualmente é fechada e havia no passado as saídas do Carioca e do América, além do trânsito de carros e bondes, além de uma calçada de menos de meio metro. Era muito fácil. A porta de um cinema de rua dava um ar de solenidade e de civilidade. Não havia maconheiros, moradores de rua, crackudos, e "caucasianos maltrapilhos" (os dois últimos uma redundância) se espraiando pela portaria do cinema. Tenho uma foto da portaria do Metro Tijuca de 1967 e se compararmos com a atual entrada da C&A, local do antigo cinema, a vontade que se tem é de chorar e abandonar essa triste nação.
ResponderExcluirSó agora reparei que a cara de desanimado do cidadão da primeira foto é por falta de luz, fato comprovado pela vela acesa acima do quadro de anuncio de filmes e horário das sessões.
ResponderExcluirOlhos de lince.
ExcluirTinha reparado mais cedo mas queria confirmar em uma tela maior.
ExcluirPode ser que a reportagem tenha sido por causa da falta de luz...
Na zona norte havia cinemas em profusão. Na Tijuca, no Maracanã, na Praça da Bandeira, no Estácio, em Vila Isabel, no Grajaú, e no Engenho Novo, não faltavam cinemas, e tinha público para isso. Existia um cinema no Grajaú, se não me engano Cine Grajaú ou Cine Verdum, na rua Barão de Mesquita na esquina com José Vicente na Praça Verdum. Funciona atualmente no local o Supermercado Prix, e a menos de duzentos metros adiante na mesma rua foi inaugurado em 1964 o Bruni Grajaú, praticamente na esquina da rua Nossa Senhora de Lourdes. Funciona agora um templo da IURD no local. A rua José Vicente era a descida obrigatória dos bondes em direção ao Engenho Novo e Meyer e era em linha singela. Lembro muito vagamente de meu pai ter ido à inauguração do Bruni Grajaú, pois ele reclamou do tamanho e da falta de ar condicionado. Não consegui até agora uma foto do bonde no Largo do Verdum e já até perguntei ao Hélio Ribeiro se ele tinha alguma mas a resposta foi negativa, já que ele também não tem.
ResponderExcluirO templo da Iurd foi para onde era o supermercado Pão de açúcar na B.de Mesquita.
ExcluirO local da IURD mencionado por você fica na Barão do Bom Retiro quase na esquina da Rua Grajau. A Barão de Mesquita termina a cerca de 200 metros dali. O local é o mesmo da foto do bonde 68 Uruguai Engenho Novo lotado de gente, foto essa já publicada no SDR e datada de 1961 por ocasião de uma greve de ônibus.
ExcluirO Joel Almeida está certo. Eu cresci no Grajaú e assisti a muitos filmes no Bruni, principalmente sessões do "Festival Coca-Cola" (matinês infantis aos domingos). Depois que o Bruni fechou, virou templo da Universal. A IURD só foi para o local do antigo supermercado (que eu frequentava com minha mãe antes mesmo de ser Pão de Açúcar) muitos anos depois.
ExcluirRafinha chega para reforçar Flamengo+++
ResponderExcluirCarrão de Eike vai a leilão+++
Bolsonaro já pensa em reeleição+++
O ano de 2022 chegou muito rápido, e a campanha eleitoral para a reeleição já está nas ruas, ou melhor, nas terras da futura pista de Deodoro com a promessa de trazer a F1 para o Rio, já tirando um ''doce'' da boca do outro candidato.
ExcluirA turma do BNDES fez milagre no Flamengo. De maior endividado do Brasil a clube mais rico e nadando em dinheiro em cerca de 3 ou 4 anos. Falo 3 ou 4 anos por que o clube não ficou rico agora em 2019. O dinheiro abunda na gávea há alguns anos. Jogadores como Diego e Guerreiro não foram contratados só agora. É um caso único no mundo dos negócios. Nunca tinha visto um clube, empresa ou cidadão iniciar um processo de recuperação econômica gastando dinheiro em abundância como fez o Flamengo. Praticamente não houve sofrimento. Um processo que normalmente levaria anos de vacas magras e pindaiba passou de maneira incrivelmente suave. Nada de dor. Nada de times fracos. Nada de jogadores baratos. Nada de salários mais baixos. Ao contrário: Vários craques, jogadores trazidos da Europa, folha salarial astronômica. Claro que no meio do processo dois diretores do clube foram presos no âmbito da operação lava jato por suposta participação em esquema de lavagem de dinheiro. Mas deve ser coincidência. É claro que o presidente foi um crítico feroz do impeachment da Dilma. Outra coincidência, certamente. Não deve ter nada errado. Se houvesse a imprensa denunciaria. Ou não? É um fenômeno. Daqui a pouco é Messi e Neymar. O Maracanã já conseguiram. E vida que segue.
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