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sábado, 22 de junho de 2019

MERCADO MUNICIPAL


 
Na década de 1950 resolveu-se demolir o Mercado Municipal da Praça XV, o que aconteceu na década seguinte, sendo o que ali funcionava transferido para CADEG - Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara, no governo Carlos Lacerda.
 
 
 

16 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Considero um crime o que foi feito na região, primeiro com o Mercado e depois com o Ministério da Agricultura, em um intervalo de pouco mais de quinze anos. Atualmente a região virou feudo do TJRJ, contando ainda com o enclave do MIS, enquanto a obra superfaturada de Copacabana não termina.

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  2. Na segunda foto, vemos a traseira de um Chevrolet 1951 Fleetline, com luz de ré, um acessório mais comum nos carros mais caros. O outro carro parece ser um Buick 50 (deu trabalho, mas estou esfarinhadamente convicto); O caminhão Chevrolet à esquerda, de 1955, ajuda a datar a data mais cedo da foto e o Fusca, bem raro antes de 54, confirma.
    Na primeira foto, um aspecto impossível de se ver na Baía da Guanabara atualmente. Uma lancha de passageiros - acho que da Frota Barreto - apinhada de pessoas, todas muito à vontade, no Sol e no vento fresco. A superlotação ficou restrita a percursos fora da fiscalização, como na Região Amazônica, e foi milagroso não acontecerem desastres aqui, nos anos 50.

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    1. A "Frota Barreto" foi um exemplo de "desserviço prestado" por conta de uma concessão privilegiada. As cousas se deterioraram, grande parte em razão da pusilanimidade de J.K e Roberto Silveira e chegaram a tal ponto que a revolta popular foi incontrolável. Niterói foi presa da saques e depredações, a família Carreteiro teve o que merecia e seus imóveis foram depredados na cidade. Eram "outros tempos".

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  3. O bairro da Misericórdia era uma mistura de Santo Cristo, Gamboa, e São Cristóvão, tendo em vista a precariedade de ruas e vielas. Melhorou com a demolição do Morro do Castelo, mas o "ranço" ficou por décadas. Um foco desse ranço era justamente esse Mercado Municipal, que primava pela sujeira e pelas instalações mal conservadas. Até pouco tempo atrás havia vestígios de um "rodo de bondes" com calçamento de paralelepípedos mas as obras da demolição da Perimetral e do entorno sumiram com ele. Não sou a pessoa mais indicada para comentar sobre o local, já que outros mais antigos o farão melhor e até alguns o fazem apesar de de "desencarnados", ainda que de forma "anônima".

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  4. Bom dia a todos. Acho a arquitetura deste mercado lindíssima, com suas estruturas em ferro forjado de uma beleza rara. Acho que as suas torres foram inspiradas no mercado El Borne de Barcelona, muito embora o El Borne tenha somente uma torre. Já disse aqui, que se fosse o Prefeito desta espelunca, mandaria reconstruir este mercado conforme seu projeto original, e nele assim como os mercados Europeus instalaria uma infraestrutura para atender o turismo, com bares, restaurantes, área para exposições, cinemas, etc. Mas infelizmente no Brasil, só temos a beleza natural para atrair o turista, além da boçal administração pública, corrupta, incompetente, esquerdista e demagoga incapazes de enxergar que a indústria do turismo é uma das mais rentáveis do mundo. Aliás só serve para eles gastarem o dinheiro que roubam aqui, nos Países que sabem bem administrar este ramo.

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  5. A lancha era habitual no transporte?Ou era para passeio?Nao entendi bem....

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    1. Era utilizada para transporte de passageiros. A Frota Barreto e a Frota Carioca era de propriedade de José Carreteiro e eram as empresas que explorava o transporte de passageiros. Em 1959 uma revolta popular contra o mau serviço postado por essas empresas provocou um enorme caos em Niterói e as forças armadas tiverem que intervir. Houve depredações em bondes e carros e incêndios nas propriedades da Família Carreteiro, inclusive na grande estação das barcas, que ficou totalmente destruída. Ela ficava do lado oposto da atual e a mais ou menos 100 metros do Shopping de Niterói.

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  6. Bom Dia! Nada é por acaso. Sem sair do foco da foto de hoje, ontem as 12.05 o Joel de Almeida no seu comentário disse o que salta aos olhos.Duvido porém que a verdade,a verdadeira, venha a luz.No entanto,no contra-ponto, gostaria de lembrar Dona Ruth Santana, que conheci pessoalmente, fundou a CASA DE LAZARO e foi "Mãe" de mais de 400 meninas.Lembro das vezes,algumas até fui, em que ela neste mercado procurando doações de alimentos. tudo que era conseguido era depois transportado gratuitamente pelo Seu Cabral,dono de um caminhão que fazia a rota de entregas na região do Méier.Lembro também dos constantes donativos da material de construção que o Sr Américo Aires fazia.Lembro também de um dos ensaios com Francisco Alves,onde tive oportunidade de assistir.Dona Ruth foi algumas vezes no programa do Chacrinha,sempre pedindo para "as filhas do coração",era assim que ela se referia às meninas , nunca para ela. Conseguiu se eleger Deputada sem se macular com o sistema. No livro "Quanto vale um ideal" de 1979 alguns colaboradores famosos são citados,Médicos,Advogados,Professores,Radialistas,Comerciantes, nenhum deles envolvido em coisas ilícitas. Outros tempos!

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    1. Eram realmente "outros tempos". A sociedade "não quer ver o que salta aos olhos" e tal "afasia" muitas vezes se deve a interesses pessoais, ideológicos, e partidários". No caso específico da deputada "formato da caridade" é conhecido. Um Ong e um Ministério Evangélico "garantem as verbas federais e a isenção fiscal": está pronta a "lavanderia". Em seguida o maior passo: a eleição para um cargo eletivo e pronto, as "portas do céu e da fartura estão abertas". Mas a cousa é mais grave. Essas "adoções" tem também outros objetivos muito mais nebulosos. Um dos autores do crime e que confessou ter desfechado seis tiros na vítima, era filho biológico da deputada e recebeu a arma do crime de um outro filho, este "caucasiano" e obviamente adotivo, arma essa ilegal, de calibre restrito, e equipada com mira laser. Esses equipamento são de venda proibida e são importados ilegalmente ou adquiridos do tráfico, de onde esse "filho" é egresso. E e mais um rosário de incongruências que apontam ua óbvia autoria...

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  7. Bom dia a todos.
    Fico a me perguntar se esse Mercado tivesse sobrevivido ao tempo, e assim também o Monroe, o Morro do Castelo, dentre outros, como estariam nos dias atuais.
    Seria bonito se vivêssemos em uma nacna de verdade, e em especial numa cidade que prima pelo que é bom, e que tivesse se expandido para outros rincões do Estado sem ser essa lástima que sempre foi.
    As pessoas parecem não querer acreditar na realidade em que vivem, e ai começam a delirar e a lamuriar sobre.
    Por muitas vezes no passado eu fui assim, até que passei a ter da consciência da sociedade que pertenço.

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  8. Concordo com o Lino, se reconstruído, mesmo que parcialmente, o Mercado seria um ótimo local para restaurantes, cafeterias, bares, lojas de artesanato e cineteatro entre outros estabelecimentos voltados para a cultura.

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  9. O comentarista Joel foi bafejado pelos ares do bom senso e fez comentário bem interessante sobre esta imundície que era esse mercado.Ninho de ratos e baratas e verdadeiro tiro de morte na higiene ,com resquiscios de toda especie de doenças para os incautos frequentadores.Depois tem viuva dizendo que fico inventando casos para poder comentar.Nao preciso de material para meu deleite,pois estas viuvas sempre estao a encontrar beleza e serventia nestas coisas horrorosas de antanho.Hoje mesmo tem gente lamentando a derrubada desta velharia sem nenhuma serventia.Continuo como Do Contra.

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  10. Boa tarde,Luiz,pessoal,
    Exceto pelo mercado, a vista da primeira foto pouco se alterou em 60 anos.A última torre à esquerda é o ex-Albamar,atual Ancoramar. Mas na segunda foto, temos uma pálida ideia do que desapareceu no bairro da Misericórdia, do qual tanto fala o André. O sobrado eclético, mais alto, poderia se hoje um centro cultural ou algo do tipo.Os restantes são neoclássicos, ou coloniais que sofreram "retrofit" em meados do século XIX para assim se parecerem.Aquele com uma única porta lembra muito o andar superior de uma casa na rua do Lavradio,atualmente um dos muitos antiquários do local.

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  11. Hoje vou ser contra ao "Do Contra"; há vários locais em cidades no mundo todo que não são grandes exemplos de asseio, higiene e organização e ainda assim são símbolos históricos-culturais, atraindo grandes levas de turistas. Um visitante que vai ao Pelourinho, em Salvador; às margens do Ganges, em Varanasi na Índia; às ruas de Dehli e Cairo; aos canais de Veneza; e até aos subterrâneos de Paris e Nova York, certamente não está esperando encontrar um ambiente asséptico...

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  12. Brasil goleia Peru na Copa America"""
    Flordelis será ouvida sobre morte do pastor"""
    Jogador Thales saia de baile funk"""

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