Por volta de 1970 o Centro do Rio era um enorme engarrafamento.
Hoje em dia é raro o local da cidade que não esteja engarrafado. E parece que o horário do "rush" é o dia todo.
Além disso, a educação piorou muito, a fiscalização desapareceu, cruzamentos são bloqueados, os sinais não são sincronizados, as regras de trânsito não são observadas, o número de veículos se multiplicou, não há mais ruas sem buracos, as motos e bicicletas elétricas fazem ziguezague perigosamente. É um vale-tudo.
Uma cidade abandonada.
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Fotos do acervo do Correio da Manhã. A última foto não é do Centro, mas da Av. Brasil.
ResponderExcluirO viaduto de quem sai da Ilha, altura de Bonsucesso.
ExcluirAs 3 primeiras seriam da Av. Antonio Carlos e 1°. de Março.
Vamos somente às raridades:
ResponderExcluirFoto 1 - o capô de um Ford Galaxie 1967 domina o primeiro plano; fora o Aero-Willys 2600 1964 táxi, nada mais a relatar.
Foto 3 - Bem no meio da foto uma DKW Pracinha. Era o modelo mais barato, financiado pela Caixa, reconhecível pela porta traseira de abertura lateral. Uma Vemaguet escura do último modelo, 1967, segue o ônibus. Entre elas, um Willys Itamaraty. Em primeiro plano, um Aero-Willys 1967, chapa branca, avança entre três Chevrolet de diferentes safras, dos anos 40 e 50.
Foto 4 - o caminhão das Sendas é um Fenemê, atrás vem um Scania e uma multidão da carros nacionais: já tem Dodge Dart, Opala, Veraneio, Variant, mas ainda tem DKW e Aero - Simca e Gordini já eram (esses carros franceses...). Uma figura rara, um DKW Fissore mostra parte de suas delicadas linhas, bem junto à mureta.
Na foto 4 eu vejo um caminhão da Ultralar.
ExcluirO da Ultralar é um Ford F-600; mais à frente tem um Dodge D-700, com lona.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirO biscoito terá orgasmos hoje, apesar da quase onipresença dos fuscas...
Nos dias atuais não tem lugar nem hora para engarrafamentos. A situação piorou com a interdição da Niemeyer, há mais de um mês. Não entendo essa radicalização de não liberar o tráfego nos dias sem chuva. O motel Vip's já fechou as portas e outros estabelecimentos seguirão o mesmo caminho...
Com certeza a crise do petróleo a partir de 1973 reduziu a possibilidade de engarrafamentos o dia inteiro naqueles anos 70.
ResponderExcluirO DCT do Ministério das Comunicações era o Correio no Paço Imperial?
Carros importados só 2 e assim mesmo táxi dos bem antigos.
Além dos fatores mencionados no texto que foram diretamente responsáveis pelo estado caótico do trânsito, a C.Federal de 88 foi fundamental para que as coisas piorassem. De acordo com aquele diploma legal, os municípios são os responsáveis pela organização e fiscalização do trânsito na cidade e por conseguinte, a Guarda Municipal. Além da natural incompetência que lhes é peculiar, aos guardas municipais não é permitido o uso armas e em um "narcoestado subsaariano" como o Rio de Janeiro, isso é de fundamental relevância. "Dividir para conquistar"! A esquerda comunista foi hábil quando elaborou a malfadada constituição. Apesar da corrupção endêmica que assola as instituições brasileiras, a Polícia Militar era mais eficiente no controle do trânsito carioca. Nos anos 60 o Tenente-coronel do Exército Américo Fontenelle organizou o trânsito do Rio de forma eficiente e o fez de forma polêmica, utilizando medidas como a remoção e o esvaziamento de pneus e o fez de forma eficiente. Afinal "eram outros tempos".
ResponderExcluirBom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirPode-se reparar como a rua que contorna a Praça do Expedicionário era cheia de outdoors,o mais visível deles mostrando o cigarro Continental, "preferência nacional".Outros detalhes que são a cara da época são as placas de rua brancas, o Zé do Caixão na terceira foto e o caminhão da Ultralar.
O trecho da Av Brasil não seria na descida do viaduto junto à Casa do Marinheiro?
Já sugeri a Bandnews campanha para escolher os piores cruzamentos e ao final cobrar da Prefeitura o envio de guardas para orientar , não só multar. A falta de sincronização dos sinais , a na educação , os oonibus que fecham cruzamentos , mesmo sabendo que aquele pequeno avanço vai causar grande transtorno .. uma tristeza!
ResponderExcluirHoje vamos ver um Biscoito verde/amarelo.Menos pela vitória de ontem e mais pela presença de fuscas e similares.Estou procurando o Fissore e parece que lá atrás tem um outro Fenemê carregando gasolina.
ResponderExcluirFF: A Argentina jogou mais mesmo com um time mequetrefe.O Brasil foi mais efetivo.O Pastor vai achar que está tudo bem.
Aquele FNM é chapa branca (faixa amarela) e carrega água. Avise se achou o Fissore.
ExcluirBom dia a todos. Foto gloriosa dos anos 70, a era fusca, todos tinham ou tiveram um. A primeira e a segunda fotos são do mesmo momento, apenas com pequeno intervalo de tempo. Início das obras do metro, que não terminaram até hoje, poderia ter sido a solução para o transporte de massa do nosso estado. Inicio da máfia dos ônibus. Mas sou a favor de que o carro tenha tempo de vida útil para circular nas ruas, no máximo 5 anos. Isso resolveria o problema do excesso de automóveis nas ruas, mas se caso persistisse, reduziria para 3 anos. Isso acabaria com os carros velhos circulando e ocupando espaço na cidade, e o principal problema, aqueles carros todo esculhambado que circula pelas ruas sem seguro, o cara bate no teu carro e depois ainda tem a cara de pau de dizer, eu não tenho seguro não posso pagar o seu prejuízo.
ResponderExcluirA solução apresentada por você em relação aos cinco anos de vida útil do carro seria o ideal. Mas há nisso um "pequeno detalhe": Em um país europeu onde o carro tem um valor pecuniário "quase semelhante" a um Smartphone, seria o óbvio. Mas quando se tem uma carga tributária imoral e africana, onde um veículo de luxo custa o equivalente a dois apartamentos populares, isso soa como "humor negro". Com um asfalto "do tipo BRT" com 5 cm pavimentando as ruas, apenas "tanques e caveirões" conseguem sobreviver nas pistas esburacadas da cidade. Carro deveria ter um valor acessível para a maioria, porém a sua circulação na área central deveria ser restrita. Nas como não existe transporte público adequado, fica a sugestão.
ExcluirO cume do engarrafamento é o gargalo da Rua Voluntários da Pátria !!!!
ResponderExcluirAtualmente o carioca vive "sitiado" e em qualquer local podem ocorrer "problemas" no trânsito como "arrastões" ou coisa pior. Há locais como a Av. Brasil, Linha Vermelha, e Automóvel Club, em que eu "não passo de jeito nenhum". A falta de um transporte de massas sobre trilhos é uma das principais causas dese transtorno, além é claro, da corrupção. Uma questão que se agravou bastante é a dos "crackudos" na pista, seja vagando, assaltando, e provocando graves acidentes. O local da última foto é uma das "crackolândias" mais perigosas da cidade e que existe graças à interesses políticos, pois seria fácil acabar com o problema, mas "não daria voto". Um crackudo que não seja "caucasiano" é como uma nota de R$ 3,00. Se alguém ver algum circulando, fotografe, já que será um "feito digno do Guiness"...
ResponderExcluirMoro é xingado por deputado+++
ResponderExcluirBrasil ganha no sufoco+++
Policia civil detona milícia+++
A falta de fiscalização é o grande problema. Guarda municipal não é polícia e como tal não pode prender nem fiscalizar infratores. O GM não pode pedir os documentos de motoristas sob pena de incorrer no crime de "usurpação de função", que consiste em praticar atos que não são de sua atribuição constitucional. É um "crime próprio" de funcionários públicos. Com essa "estrutura jurídica" defeituosa, a impunidade é total. Nos EUA policial tem atribuição ampla: Pode prender, multar, apreender, e tudo mais que uma polícia eficiente pode fazer. Bem diferente "disso aqui"...
ResponderExcluirUstedes han ganado gracias al árbitro. Vergüenza!
ResponderExcluirNão chores por mim Argentina.
ExcluirO que me impressiona é estarmos vivendo a maior e mais prolongada recessão da história, comércios fechando em toda a cidade, muitos desempregados, todos com falta de dinheiro, mas o trânsito assim. Imaginem quando o país voltar a crescer...
ResponderExcluirA recessão econômica é imensa, os juros são os mais altos do planeta. Apesar desse quadro caótico, os bancos nunca ganharam tanto direito. Isso vem desde FHC e "tem gente que está ganhando muito dinheiro com isso". Não sou economista, mas vamos lá: O Brasil possui apenas cinco grandes bancos, sendo dois deles estatais. Bastaria que o BC baixasse os juros dos bancos estatais que ou o "cartel concorrente" baixava suas taxas ou "quebraria", certo? E por que não faz isso? Os EUA possuem mais de uma centena de bancos e é aí que a concorrência faz milagres! Mas como eu sempre digo, o Brasil "não é para amadores", já que desafia qualquer teoria econômica, e Adam Smith e Maquiavel diriam se fossem vivos: "onde foi que nós erramos?"
ResponderExcluirQuanto aos ônibus:
ResponderExcluirFoto 1: Metropolitana da Acari, mas ainda com as cores da Estrela do Oriente, empresa que detinha a linha 299, que a Acari acabara de adquirir.
Foto 2: Cirb da EMO e Monobloco MB 0-321 da Ideal.
Foto 3: Deu um branco na empresa que era prefixo 85500...
Foto 4: Em meio ao monte de ônibus, destaco o Cermava da Oriental já em sua cor mais longeva e o Caio da CTC-GB na linha 394 - Vila Kennedy, que foi por muito tempo motivo de discussões entre os busólogos, pois uma parte achava que a CTC nunca teve Caio na época e outros afirmavam que ele existiu de fato, o que se comprova mais uma vez nesta foto.
Quando moleque achava curiosa aquela trapizonga para o filtro de ar pendurada nos Scanias antigos. Achava os Aero Willys, todos os modelos, meio classudos. Na última foto aparece, meio escondido, um ônibus 397 (Largo de São Francisco - Campo Grande), da Transportes Oriental. A garagem está lá até hoje, próxima ao Lameirão, em Santíssimo. Na área também fica a Jabour.
ResponderExcluirA desculpa esfarrapada de não se baixar os juros é a de não gerar uma inflação galopante; ou seja, o mundo todo está errado, nós é que estamos certos...
O Arqueobusólogo relatou mais coisas.
ResponderExcluirBoa Noite! O Fissore esta dois carros à frente do Monobloco da Pegaso. Na foto 3 o 85500 é da Guanabarina e deve estar fazendo a linha 178 Harmonia-Gávea,que era da Trasmontana e foi engolida por ela.
ResponderExcluirNa foto 4 um ônibus da Pégaso (prefixo 87XXX) para Santa Cruz sem a capelinha indicando o número da linha. Vendo em uma tela maior, percebe-se outros ônibus com a mesma característica.
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