Lembramos hoje do “Saudades do
Rio – O Clone”, do misterioso AD - Administrador Desconhecido.
Certa ocasião postou fotos dos veículos que compunham a frota do Guarda-Móveis
Copacabana, empresa que operava no bairro desde os anos 20.
Foi em 1923, quando o Sr.
Orlando Ribeiro, que trabalhava para a conhecida fábrica de móveis Leandro
Martins, que teve a feliz ideia de fundar o atual GUARDA-MÓVEIS E MUDANÇAS
COPACABANA, que hoje está sob a direção do Sr. José Guilherme.
A razão por que o GUARDA-MÓVEIS E MUDANÇAS COPACABANA sempre é o primeiro a ser
chamado entre os demais é pela valiosa cooperação dos funcionários que ali
trabalham, além de serem habilitados em suas funções, primando todos por boa
educação e capacidade, informava o “site”.
Destas antigas empresas de mudanças faziam
sucesso a Gato Preto, a FINK, a Lusitana.
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Bom dia! 1a foto no Lido? O mundo gira e a Lusitana roda!
ResponderExcluirAtualmente desconheço se ainda existem guarda-móveis da dimensão desses mostrados. Os móveis mais modernos são "quase descartáveis" e de qualidade inferior. Móveis de Jacarandá, Cedro, Mogno, e Cerejeira, que são madeiras nobres, são coisa do passado. Atualmente a maioria é de "aglomerado do tipo Casas Bahia", e "MDF", sem contar que atualmente os quartos dos apartamentos em sua maioria possuem armários planejados. Os Guarda-Móveis como os do passado iriam à falência.
ResponderExcluirMudança é sempre um espanto....Bom contar com quem entende do ramo,caso da Copacabana pelo relato.Da ultima vez,dois anos passados, devo ter perdido muita coisa que nem dei conta ainda...Até hoje o passaporte do AD é um mistério.Várias opiniões,muitos chutes e nada de concreto,pelo menos para nosotros.Alguém vai arriscar mais uma vez?
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirCheguei antes do gerente... A porta ainda estava fechada.
Hoje qualquer veículo faz mudança ou serviço de frete. Também faz sucesso em alguns lugares o serviço de depósitos alugados.
Não existe nada pior do que uma mudança de endereço. Nenhuma empresa consegue amenizar os transtornos, perdas e quebras que acabam ocorrendo; das empresas citadas tive problemas com a Lusitana - não indenizado - e com a Fink, que largou debaixo de um coqueiral um carro (Jaguar) que eu vendi e enviei para a Bahia. Indenizou, mas uma empresa que raciocina com coqueiral, não é profissional.
ResponderExcluir(rima proposital)
O primeiro furgãozão é muito interessante, o segundo parece sobre caminhão Chevrolet Gigante, só o Gustavo Lemos para esclarecer; a respeito deste cidadão, devo esclarecer que o interpelei gravemente sobre a sua ausência deste blogue.
Ele foi vítima de um complô cibernético e ficou fora de ação, mas a Dell está lhe enviando um computador novo. Mas e nós? E o tempo que ficamos sem a elegância dele? É por essas e outras que virei macmaníaco, nunca mais comprei antivírus, nunca mais travou, nunca mais nada ocorreu, desde 2007 com o mesmo computador, que todo dia avisa que ele não é mais compatível, mas eu finjo que não comigo que ele está falando.
O Biscoito me fez lembrar que desde 2007 também usava a mesma máquina na minha igreja.A tela estava mais desbotada que camisa de padre,mas dava conta do recado.E aí um amigo do alheio fez questão de encerrar o ciclo,aproveitando a falta de segurança da ala tarja verde.Vida que segue....
ExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirA Lusitânia eu não sei se ainda existe, mas a Gato Preto continua firme e forte.
O Mundo Gira... A Lusitânia roda ! Bem lusitano, porém o slogan era conhecido de todos.
ResponderExcluirBom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirCurioso que as companhias de mudanças fossem chamadas de guarda-móveis, passa a ideia que uma pessoa pagaria para manter um armário guardado em um depósito durante um certo período de tempo.Até faria sentido, no caso de uma reforma grande em casa.
O antigo lema da Lusitana era "O Mundo Gira e a Lusitana Roda", nem sei se ainda é usado.
A primeira foto é uma configuração de ônibus que eu nunca tinha visto.
A maioria deve ser em situações provisórias mesmo, como transferência repentina de cidade, até conseguir uma casa definitiva, quando é melhor desocupar o imóvel alugado de parente que não pode mais morar sozinho ou recém falecido.
ExcluirSempre achei os móveis de madeira caros. Não sei se é porque tem um grande percentual de artesanal, mas é inconcebível os preços, comparados com outros bens duráveis. Outro dia mesmo vi um par de criados-mudos, muito bonitos, mas com um preço equivalente a uma TV de 42". Uma cama King size de boa qualidade você não compra por menos de 5 pilas.
ResponderExcluirO empobrecimento da população forçou o mercado a "se adequar". Uma cristaleira "Chipandelle" em madeira de lei "não tem preço" atualmente mas no passado eram comuns nas residências. As casas de móveis da Rua do Catete e da Praça XI eram vendiam móveis de primeira, que "tinham mercado". Uma "mobília completa" em madeira de Lei é um artigo para poucos afortunados. No mais o "padrão Insinuante" é similar aos das Casas Bahia e seus moveis são uma presença garantida nas milhares de favelas e comunidades do Rio. Aliás não poderia ser diferente..
ResponderExcluirQuando criança gostava de ver os reclames ilustrados das Páginas Amarelas quando eu visitava o local de trabalho do meu pai. Entre os favoritos estavam justamente os de empresa de mudanças.
ResponderExcluirAlém das já citadas, tinha também a "As Brasileiras" ou algum outro nome parecido. Andorinhas era outra.
Na Tijuca as casas de móveis eram muitas. A De Arte e a Velha Bahia eram bem Conhecidas. Em 1962 meu pai comprou um sofá com estrutura de madeira maciça na De Arte, que ficava na Conde de Bonfim. Esse sofá se encontra na casa de minha mãe e nesses 57 anos teve apenas a forração trocada uma vez. Já "viajou" em caminhões de mudança e está em perfeito estado. Se fosse uma peça de mobiliário moderno não duraria cinco anos. Essa é a grande diferença.
ResponderExcluirBoa Noite! A Gato Preto tem filial em Niterói e ainda faz mudanças,mas acredito que o serviço de guarda-moveis é o que segura a peteca.
ResponderExcluirMartha Medeiros: O retorno da censura
ResponderExcluirEis que nossas famílias agora estão assim, desamparadas, precisando com urgência da tutela de homens sábios como Bolsonaro e Crivella
17/09/2019 - 04:30
"O retorno da censura é uma cortesia dos atuais governantes brasileiros, que parecem não ter outra preocupação a não ser proteger nossa família — até emociona tanta gentileza. O prefeito Crivella, do Rio, tentou recolher uma história em quadrinhos publicada 10 anos atrás porque soube pelo Twitter que haveria em suas páginas uma ilustração que ele considerava imprópria para menores. Fez tanto estardalhaço que acabou projetando o que gostaria de ocultar: o desenho de dois personagens do mesmo sexo se beijando foi parar na capa dos jornais, viralizou nas redes e todo mundo viu. Um erro estratégico, mas valeu a intenção, ele só queria nos proteger.
O atual presidente do Brasil foi eleito, entre outras razões, porque também prometeu proteger nossas famílias: ele garante que o cinema nacional não mais fará corar as senhoras de bem e continua incentivando cada pai a dar uma coça em seu filho ao primeiro sinal de que ele possa vir a ser maricas. Ufa, estamos protegidos.
Uma pena não termos tido essa sorte antes. Poderiam ter nos privado dessa onda feminista, em que mulheres vêm a público lutar contra a violência doméstica e contra salários desiguais, quando deveriam estar atrás de um fogão preparando o jantar do marido e limpando os ouvidos da criançada, cumprindo assim seus deveres de mãe e esposa. Um governo protetor jamais decretaria luto oficial pela morte de Leila Diniz, e sim divulgaria um “vade retro” em alto e bom som, para evitar que o mulherio valorizasse maus exemplos.
Mas não. Deixaram passar a pílula anticoncepcional, o seriado “Malu Mulher”, a lei Maria da Penha. Só podia acabar em “Bruna Surfistinha”.
Eis que nossas famílias agora estão assim, desamparadas, precisando com urgência da tutela de homens sábios como Bolsonaro e Crivella. Graças a essas criaturas magnânimas, nossos filhos se sentirão tão envergonhados de serem “impróprios” que casarão com pessoas que não amam, e serão infelizes e recalcados como manda o figurino. Nossas famílias temerão a liberdade, vivendo tranquilas como gado num curral, mugindo em uníssono. O pensamento será condicionado, os questionamentos serão silenciados e as janelas que dão para o mundo, cerradas. Deem-se as mãos, irmãos. Não precisamos de arte, pesquisa, abertura. Não precisamos de empatia e de informação. É perigoso conhecer novas culturas, descobrir como vivem e sentem as pessoas que não são como nós. Fechem os olhos, apaguem a luz. Repitam: só há uma única maneira de ser feliz, nenhuma outra. A maneira certa é a de quem traz a Bíblia embaixo do braço, sem precisar ler mais livro algum. Acreditem na sorte que tivemos: o mito veio nos salvar da tentação de sermos independentes. Entreguemos a Deus e aos Estados Unidos os nossos desejos, confiemos cegamente no Paulo Guedes e no Moro, e rezemos."
O depósito da Lusitana era na avenida Brasil, ao lado da atual Linha Vermelha. Acreditem... Guardavam os móveis e utensílios, mediante um aluguel. O caminhão da foto 2 é um International 1936. As rodas identificam a marca.
ResponderExcluirSó fiz duas mudanças de residência, (não considero as que ainda vivia com os meus Pais) realmente é um grande transtorno. Ainda há hoje em dia empresas de guarda volumes, só que são galpões imensos, normalmente são contratados por empresas, fazem a guarda desde móveis até produção de produtos sazonais, e o custo também é enorme.
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