Esta foto mostra o “Projeto
da Universidade de Pedro II”, na Praia Vermelha, de 1880, de autoria de Paula
Freitas.
O prédio do atual “Museu
de Ciências da Terra”, antigo CPRM, na Av. Pasteur, foi projeto de Paula
Freitas e destinava-se à administração da primeira universidade brasileira, que
teria o nome de Pedro II.
Paula Freitas denominou o
prédio de "Curatorium" e seria a sede da Faculdade de Medicina,
conforme citado no auto do lançamento de sua pedra fundamental, em 12/02/1881,
com a presença do Imperador D. Pedro II, dos ministros do Império da Justiça,
Marinha, Estrangeiros e Agricultura.
O projeto para a
Universidade da Praia Vermelha, continha os seguintes prédios: 1) Curatorium 2)
Aquário d'água do mar 3) Instituto dos Cegos 4) Depósito de cadáveres 5)
Instituto de Anatomia 6) Instituto de Fisiologia 7) Instituto de Patologia 8)
Instituto de Histologia 9) Instituto de de Química 10) Instituto Compagnac e
Medicina Legal 11) Faculdade de Ciências Naturais 12) Instituto de Farmácia 13)
Aviário 14) Instituto de Física 15) Faculdade de Matemática e Instituto de
Astronomia 16) Hospício de Pedro II 17) Faculdade de Direito e Faculdade de Letras
18) Recolhimento de Santa Tereza.
A falta de recursos
financeiros logo paralisou as obras por vários anos e a ideia da universidade
foi posta de lado. Em 1889, após a Proclamação da República, as obras foram
retomadas e o edifício passou a destinar-se à Escola Superior de Guerra. As
obras só terminaram em 1908, quando da Exposição Nacional comemorativa do
centenário da abertura dos portos do Brasil ao comércio mundial.
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No século passado foram muitos os projetos para a construção de uma Cidade Universitária no Rio de Janeiro. Entre eles o de se aterrar parte da Lagoa Rodrigo de Freitas, ou construí-la em Jacarepaguá ou o de Agache para construí-la na Urca.
Em 1948, optou-se por construir a Cidade Universitária da então Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro) numa ilha artificial da Baía da Guanabara. Através de um aterro que uniu nove ilhas em frente a Manguinhos, conseguiu-se uma área de mais de 5 milhões de metros quadrados. O campus foi projetado para uma população de até 40 mil pessoas, havendo a previsão de habitações para 10 mil alunos e 300 famílias de professores
O Plano de Alfred Agache para a Cidade Universitária (Universidade do Brasil), na Urca, era de 1929. Observa-se a distribuição dos prédios escolares desde a atual Avenida Wenceslau Brás, as casas já construídas no primeiro quadrado da Urca e o projeto entre a Enseada de Botafogo e a Praia Vermelha, com o objetivo de sanear a primeira.
Da mesma forma que, desde a 2º metade do séc. XIX, o Governo Imperial planejava erigir uma universidade no que é hoje a Avenida Pasteur, o urbanista francês Alfred Agache assim planejou. Agache foi contratado na gestão de Prado Junior (1926-1930) para elaborar um plano de melhoramento e embelezamento do Rio.
O campus universitário ficaria entre a Praia Vermelha, a Avenida Pasteur e o Morro da Babilônia. A escolha recaiu ali porque era "local salubre e com comunicações fáceis com o Centro".
A Praia Vermelha, propriamente, ficaria reservada para a prática de esportes, inclusive os náuticos, e abrigaria um conjunto de habitações para estudantes, formando um pavilhão para estudantes de cada estado brasileiro, de forma semelhante à Cité Universitaire de Paris, segundo Mario Aizen.
No projeto de Alfred Agache havia, também, preocupação com o estado de salubridade da Enseada de Botafogo. A fim de evitar o aterro da enseada e salvá-la, Agache previa "a abertura de um canal entre a piscina que ocupa a antiga Praia da Saudade e a Praia Vermelha, na margem do oceano, restabelecendo a comunicação que existia antigamente".
O canal, que passaria pela Rua Heloísa Leal (atual Odílio Bacelar) ao pé do penedo da Urca, possuiria cerca de 500 metros de extensão e provocaria uma verdadeira limpeza da Enseada de Botafogo, com auxílio da corrente que seria produzida por ocasião da baixa-mar entre Botafogo e o Oceano.
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Arnaldo Lyrio Barreto e
Carlos A. L. Filgueiras, escreveram "Origens da Universidade Brasileira", disponível na Internet.
Na publicação contam que quando o Governo encarregou o arquiteto Antônio de Paula Freitas de projetar os edifícios da Universidade Pedro II, que seria edificada na Urca, bem próximo ao Pão de Açúcar, no final do século XIX, ocorreu uma violenta campanha contrária por parte dos positivistas, que eram radicalmente contrários à instalação de uma universidade no Brasil.
Augusto Comte havia escrito: “O positivismo está longe de negar que o ensino deva ser regulado, embora estabeleça que esta organização não é ainda possível, enquanto durar o interregno espiritual, e que, quando ela tornar-se realizável, segundo o livre ascendente de uma doutrina universal, pertencerá exclusivamente ao novo poder intelectual e moral. Até lá, o Estado deve renunciar a todo sistema completo de educação geral”
Assim escrevia sobre o assunto um dos líderes positivistas do Brasil, Miguel Lemos, em dezembro de 1881: “Tudo parece encaminhar-se para tornar efetivo o extravagante projeto da criação de uma Universidade no Brasil. Esta tentativa absurda, que só poderia gerar como resultado a sistematização da nossa pedantocracia e o atrofiamento do desenvolvimento científico, que deve assentar em um regimen de completa liberdade espiritual, bastaria por si só para demonstrar a incapacidade política dos nossos governos. Nesta questão, como sempre, os positivistas fazemos o nosso dever protestando e procurando esclarecer a população, que pode ser arrastada, na melhor boa fé, a apoiar atentados desta ordem, seduzida pela grita pseudo-progressista da ignorância letrada”.
Acrescenta mais adiante o mesmo Miguel Lemos que “o Brasil possui um número mais que suficiente (sic) de escolas superiores para satisfazer às necessidades profissionais, e que a fundação de uma Universidade só teria como resultado estender e dar maior intensidade às deploráveis pretensões pedantocráticas da nossa burguesia, cujos filhos abandonam as demais profissões, igualmente úteis e honrosas, para só preocupar-se com a aquisição de um diploma qualquer”.
A construção do primeiro prédio da Universidade foi paralisada em meados da mesma década de 1880, em decorrência da falta de verbas, do descaso e da ferrenha oposição positivista. Após a proclamação da República, em 1889, a construção foi destinada a abrigar a Escola Superior de Guerra, mas a partir de 1892 a falta de verbas novamente levou a uma paralisação das obras. Só em 1908 foi o grande edifício finalizado, cobrindo uma área de 7600 m2 , mas com destino totalmente diverso. Ele foi finalmente acabado para abrigar o "Palácio dos Estados" na grande Exposição Nacional de 1908, que celebrou o centenário da Abertura dos Portos do Brasil pelo Príncipe D. João.
Finda a exposição o prédio passou a abrigar a Diretoria do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, do Ministério da Agricultura. Daí se originaria o Departamento Nacional da Produção Mineral, e mais tarde a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, e atualmente o "Museu de Ciências da Terra".
Finalmente, no Governo de Epitácio Pessoa, foi baixado o decreto no 14.343 de 7 de setembro de 1920, que criou a Universidade do Rio de Janeiro (cujo nome passaria a Universidade do Brasil em 1937 e Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1965). A universidade tinha sido criada pelo Governo Central do país, como uma simples e frouxa federação de três escolas superiores existentes: a de Medicina, a Politécnica e uma Escola Livre de Direito.
Embora artificial, esta justaposição de escolas superiores sobreviveu e deu origem, com o tempo, a uma universidade de fato. Como escreve Newton Sucupira, à época de sua criação, “a Universidade era um nome sem existência efetiva e atuante”.
Finalmente, no Governo de Epitácio Pessoa, foi baixado o decreto no 14.343 de 7 de setembro de 1920, que criou a Universidade do Rio de Janeiro (cujo nome passaria a Universidade do Brasil em 1937 e Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1965). A universidade tinha sido criada pelo Governo Central do país, como uma simples e frouxa federação de três escolas superiores existentes: a de Medicina, a Politécnica e uma Escola Livre de Direito59. Embora artificial, esta justaposição de escolas superiores sobreviveu e deu origem, com o tempo, a uma universidade de fato. Como escreve Newton Sucupira, à época de sua criação, “a Universidade era um nome sem existência efetiva e atuante”.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirDescobri hoje quem foi Paula Freitas, que dá nome a uma rua de Copacabana. Tenho um exemplar da Revista de Engenharia do DF, dos anos 30, com o projeto da universidade no que hoje é a Barra da Tijuca. Provavelmente a referência no texto a Jacarepaguá.
Até hoje alguns estudantes se dividem entre os campi, já que nem todos os cursos migraram para a Cidade Universitária (e nem irão).
Ontem morreu o ator Paulo César Pereio e o velório será amanhã no cinema Estação NET, em Botafogo.
PS: pensava que o nome Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tinha sido dado em 1975, depois da fusão.
ResponderExcluirBoa tarde Saudosistas. No limiar do século XX o Brasil não tinha uma Universidade, só isso já explica o atraso educacional da maioria da população nos dias de hoje, e estamos falando da cidade que era a capital do País, nos demais estados do País se quer haviam escolas de ensino fundamental. A nossa elite não tinha interesse de levar o ensino aos pobres e estes por sua vez podiam se dar ao luxo de estudarem nas Universidades da Europa. Já nos USA eles se empenhavam em criar as suas próprias Universidades, espalhadas por todo País, a grande maioria delas fundadas com a ajuda dos milionários da época. Assim como hoje os milionários americanos dão generosas doações as Universidades onde se formaram.
ResponderExcluirIsso se explica pela colonização. Os USA e o Brasil têm, praticamente, a mesma idade.
ExcluirEnquanto os USA foram colonizados por Irlandeses, Alemães, Ingleses e judeus de todos os locais do mundo, que trouxeram dinheiro, conhecimento e cultura, fazendo riqueza em solo americano e investindo na construção de universidades de excelência, nós recebemos o que havia de mais reles de Portugueses e Italianos, na sua maioria analfabetos, que migraram para cá, em busca de melhores condições de trabalho. Mesmo os escravos importados da África, foram desigualmente distribuidos. Os mais fortes foram para os USA e, para nós sobraram os rejeitados.
Os que foram para os USA eram grandes, fortes e produziram uma linhagem muito superior à que os nossos deixaram.
Não há como comparar o povo negro americano que, depois de muita briga, conseguiram hoje um lugar de destaque , não somente em termos esportivos, bem como no aspecto social.
Os nossos negros , com raras exceções, são mirrados e incultos. Com a maioria sem oportunidades, desbancaram para o crime por falta de opção de sobrevivência.
O mesmo aconteceu com os povos originários. O índio americano, por questões climáticas, foram obrigados a desenvolver um trabalho excepcional para sobreviverem.
Os nossos, não. Permanecem até hoje esperando que a fruta caia do pé das árvores e pegam peixes com as mãos. Nem precisaram investir em tecnologia de roupas, pois o clima permitiu que andassem nus até hoje.
Acho que a diferença entre o que aconteceu nos EUA, Austrália e Nova Zelândia e o que houve aqui é a motivação dos europeus imigrantes: para aqueles países foram pessoas com o intuito de colonização; para aqui vieram com a finalidade de exploração.
ExcluirConde, os índios que viviam aqui também usavam roupas, mas geralmente em cerimoniais ou como sinal de status. A temperatura não era tão alta como a atual, por causa da cobertura de vegetação que deixava a temperatura mais amena. O que acontecia inclusive até o século passado. Com a expansão das construções em concreto e a derrubada da vegetação para essas construções e a abertura de ruas e estradas a temperatura disparou.
ExcluirO colonizador tem interesse no progresso do lugar onde mora; o explorador é um mero sanguessuga.
ExcluirTanto aqui quanto a Austrália receberam degredados e criminosos como "colonizadores". Com uma diferença de quase duzentos anos.
ExcluirDepois de um tempo, os portugueses e espanhóis (depois da fusão das coroas) passaram a explorar as riquezas antes (ou algumas vezes depois) de franceses ou holandeses.
ExcluirPor sinal, até hoje os sanguessugas e vampiros estão espalhados pelo país, mais precisamente na política, no Judiciário e nos altos cargos do srrviço público.
ExcluirAh, last but not least, em muitas grandes e famosas empresas, como indicam as várias denúncias de carteis e de desvio de dinheiro público.
Quanto aos escravos os enviados para o Brasil eram os de menor estatura justamente para trabalharem nas minas. Já nos USA precisavam de escravos mais fortes para trabalharem na lavoura.
ExcluirOs ingleses eram mais práticos. Saqueavam os navios na viagem de volta para a Europa...
ExcluirIngleses são piratas tradicionais.
ExcluirAgora foram substituídos pelos somalis.
ExcluirAo que parece, a situação educacional do país hoje é a realização do sonho do Miguel Lemos: os mais favorecidos têm acesso a ensino de qualidade; os demais, que se lixem.
ResponderExcluirCom que então o governo imperial queria criar uma universidade mas os positivistas se opunham a isso. Anos depois, num golpe digno de cafafestes, derrubaram o Império, trataram a digna família de Dom Pedro II como se fossem párias e implantaram essa tal república que bem conhecemos.
ResponderExcluirFoi preciso eu viver 77 anos e ler a postagem de hoje para entender quando o lodo pútrido tomou conta do país.
Mutatis mutandis, o desejo dos positivistas com relação à educação foi plenamente transformado em realidade.
Falando em obras, parece que a prefeitura quer ressuscitar a história do autódromo, em vez de Deodoro, agora em Guaratiba. Ficaria entre os novos terminais do BRT, um entregue e o outro no final da obra.
ResponderExcluirTantas deficiências da cidade em termos de saneamento, moradia, escolas, e esse prefeitinho quer gastar dinheiro com autódromo? Ele governa pra quem?
ExcluirNão tenho detalhes do projeto, mas acho que seria uma PPP ou algo do gênero. Mas não garanto a informação.
ExcluirAinda que seja PPP, tem dinheiro público envolvido. Que certamente poderia ter destinação mais útil.
ExcluirAugusto, 18:32h ==> exato: a Austrália era inicialmente um mero lugar de desterro para criminosos que enchiam as cadeias inglesas. Eram enviados para lá, junto com guarnições para vigiá-los. Começou em 1788.
ResponderExcluirPor isso acho ridícula a afirmação de que o Brasil é a merda que é porque para cá foram enviados degredados. Como explicar a Austrália sendo um país do Primeiro Mundo e o Brasil a bosta que é? Ou os degredados ingleses eram melhores que os portugueses?
Conde, por outro lado as grandes civilizações americanas só ocorreram nas Américas Central e do Sul: aztecas, toltecas, maias, incas. Na América do Norte não havia nenhuma: apenas uma enorme quantidade de tribos isoladas que não legaram nada.
ResponderExcluirTendo em vista o comentário do Conde das 17:58, digo é um pouco mais complexo. Os dissidentes religiosos que viajaram no Mayflower em 1620 e desembarcaram em Plymouth, tinham por objetivo colonizar a região que foi o núcleo das 13 Colônias, ao contrário dos "degredados" que para cá vieram como uma opção ao cadafalso. O resultado disso é a diferença abissal existente entre as colonizações brasileira e Norte-americana. Em relação à diferença entre negros norte-americanos e os para cá traficados, ela se explica pelo local de origem dos mesmos. As tribos traficadas para a América do Norte eram de uma etnia mais desenvolvida da região subsaariana, as quais praticavam o islamismo, aravam a terra, e criavam gado, enquanto os negros da etnia banto para cá trazidos eram "menos civilizados" do que os anteriormente citados. A grande verdade é que o enorme atraso em que vivem as populações negras no mundo inteiro não pode ser imputado a ninguém a não ser a eles próprios. De acordo com as teorias espíritas, é um "karma racial".
ResponderExcluirClaro, a explicação para a "inferioridade" da etnia negra, porque raça é a humana.
ResponderExcluirConde, um assunto tão complexo não pode ser comentado de forma tão superficial como o senhor fez. Tem razão o Helio quando diz que o colonizador tem interesse no progresso do lugar onde mora; o explorador é um mero sanguessuga. A seguir vemos os comentários preconceituosos de sempre.
ResponderExcluirA verdade é óbvia e só não a enxerga quem possui afasia cognitiva, se recusa a aceitar a realidade histórica, ou é mal intencionado. O fato é que poucos tem coragem para aceitar as realidades como elas se apresentam. Preferem atacar de maneira covarde aqueles que as aceitam, ainda que para isso se escondam atrás de um suspeito e covarde anonimato, conforme o comentário das 19:21. Provavelmente vive oculto em um armário moral e ideológico, só saíndo dele para comentar anonimamente ou para praticar aquilo que tanto esconde. Uma hora dessas "vai dar cupim nesse armário" e "a casa pode cair".
ResponderExcluirEm foco:
ResponderExcluirSou muito grato à Universidade Federal do Rio de Janeiro por ter me proporcionado, em seu Centro de Tecnologia, um curso superior de excelente qualidade totalmente gratuito.
Em um encontro de ex-alunos há alguns anos ouvi de um deles que, em se tratando da questão do ensino superior no Brasil, a sua posição não era de a da esquerda nem a da direita mas sim a do Centro ...de Tecnologia.
Parabéns DI LIDO por ter tido a coragem de dar o primeiro pontapé no assunto de forma categórica. Vamos aprender com os melhores comentários então.
ResponderExcluirQue publicação maravilhosa, 👏🏻👏🏻
ResponderExcluirDiante de comentários vagos do tipo "copia e cola" típicos de "papagaios de pirata" e que demonstram um profundo desconhecimento do assunto e pior ainda, se recusam a estuda-lo seriamente, ficam as indagações: por quais razões os chamados "povos originários" das Américas, da Oceania, e do Continente Africano, há milênios não evoluem de forma equânime com os povos europeus e asiáticos? Onde está o fator ou o "divisor de águas" que torna essa diferença tão discrepante entre esses povos? Respostas para a "portaria deste sítio". FF: A Record divulgou agora pela manhã o vídeo de um "arrastão" ocorrido ontem na Rua 24 de Maio, no qual um "saci" armado e pulando em uma perna só, aparece abordando os motoristas. O tal "saci" foi identificado, sua foto divulgada, e ele é oriundo de uma das favelas do Lins. Quanto ao grupo étnico ao qual o meliante pertence", deixo por conta da imaginação de cada um. Diante de imagens não há qualquer argumento que se sustente...
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirParece que finalmente a estiagem vai acabar, mesmo que só por hoje.
Somente agora a luz do sol conseguiu atravessar as nuvens. Previsão de pancadas de chuva no final da tarde.
Bom dia Saudosistas. Como dizia o meu saudoso amigo Ministro da Fazenda e Senador, Roberto Campos. Um País pode evoluir copiando os modelos de desenvolvimento utilizados por outros Países os quais deram certo. Um País pode evoluir desenvolvendo seus próprios modelos, baseados nas tradições e costumes do seu povo os quais possibilitaram uma evolução dos seus descendentes. Um País pode se manter estagnado se mantendo da mesma maneira por séculos, quando não faz uma coisa nem outra. Ele me dizia que um Pais jamais será uma Nação de ponta se a sua economia está sustentada pela agricultura, pelo simples fato de que estes produtos são commodities, e seus preços são determinados pelos outros Países e ninguém coloca cereja no bolo dos outros. Além disso dizia, o nosso Agronegócio e movido por uma política de mamar nas tetas, na safra que tudo corre bem os lucros ficam para o produtor, na safra que acontece alguma ocorrência que prejudica a safra, se empurra os prejuízos para o governo. Se não vejamos, até os governos militares, o Brasil sobrevivia da exportação do Café e do Açúcar, tínhamos inclusive dos Institutos para estes produtos, IBC e IAA, hoje temos os novos itens agros, tais como: soja, milho, algodão, carnes e o minério de ferro. Portanto, enquanto não mudarmos a nossa visão para uma plataforma de desenvolvimento para o desenvolvimento de tecnologia, jamais deixaremos de ser um País subdesenvolvido e com uma elite privilegiada mandando no resto do País.
ResponderExcluirComo falava Roberto Campos, ninguém enriquece com os outros determinando os preços dos nossos produtos ou seja ninguém enriquece com a venda de commodities.
Recomendo, com ênfase, o livro "Sapiens - uma breve história da humanidade", do Yuval Harari. Sua leitura fará com que certos comentários, caso o leitor entenda o que o escritor disse, sejam de um nível mais alto.
ResponderExcluirLi esse livro há tempos. Infelizmente esqueci tudo, em virtude do declínio da minha memória.
ExcluirSugiro "com ênfase" que leiam o livro "A Teoria da Evolução das Espécies", de Charles Darwin, reflitam, e tirem suas próprias conclusões. Quem sabe assim terão uma visão coerente do contexto.
ResponderExcluirNão se pode alterar por qualquer motivo, e ainda que eles sejam justos, a ordem natural de tudo aquilo que foi criado pela Providência Divina. Qualquer tentativa do homem nesse sentido, seja por leis ou decretos, é inócua e só causará transtorno, mágoa, e discórdia.
ResponderExcluirTem razão o Joel pois o governo e o sustento de Deus é dirigido pelo Senhor e tem valor em seu plano. Leiam "De praedestinatione sanctorum" de Santo Agostinho.Sejamos todos fiéis ao Senhor.
ResponderExcluirE continua a disseminação de notícias falsas em um momento no qual deveria existir união. E geralmente de uma etnia definida.
ResponderExcluirUma tristeza essa conduta, Augusto. Ódio e má-fé juntam-se para negar o papel dos militares e o apoio de outros governos. Debocham de tantos anônimos que estão ajudando. Disseminam fake news todo o tempo. É pura mesquinharia.
ResponderExcluirDiante da onda de crimes praticados no RS, a situação requer o emprego de uma G.L.O. As coisas chegaram ao ponto de ocorreram decisões judiciárias absurdas determinando que criminosos fossem alojados em abrigos juntamente com familias de pessoas honestas, o que causa pânico e apreensão. Alem disso uma outra decisão judicial absurda "suspendeu temporariamente" a decretação de prisões preventivas. Como se pode (mais uma vez) perceber, os efeitos da doutrinação ideológica no judiciário, somados a salários "astronomicamente imorais", e a certeza de que jamais serão presos e punidos por seus atos, já seriam devastadores em um país civilizado, mas em uma nação decadente como o Brasil pode ser fatal.
ResponderExcluirDepois de muito tempo voltou a chover no Rio. Parte do que acontece no RS foi causado pelo bloqueio da enorme onda de calor no centro do país, impedindo o deslocamento das frentes frias no sul. Com o enfraquecimento dessa onda, a situação no sul tende a ficar menos pior.
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