A pesquisa para a postagem de hoje me levou ao arquivo da Aeronáutica, bem como a publicações dos prezados Achilles Pagalidis e J. A. Maia, grandes pesquisadores do Rio Antigo.
Em 08 de dezembro de
1932, a colônia alemã reunida no Brasil lançou a pedra fundamental do Hospital
Alemão, fruto do trabalho do cônsul Otto Matheis. Na época foi considerado o
hospital de mais alto padrão técnico do Rio de Janeiro.
No lançamento da Pedra Fundamental estiveram presentes entre outros o ministro alemão Hubert Knipping, autoridades eclesiásticas, jornalistas brasileiros dentre os quais Herbert Moses da Associação Brasileira de Imprensa, Dr. João Marinho da Universidade Federal do Rio de Janeiro e outros.
Foi construído pela Companhia Construtora Nacional, de experiência comprovada em grandes obras no país. Foram aproveitadas, no Hospital Alemão, as novas ideias de construção, em que os vários blocos e pavimentos que compunham os hospitais da época foram substituídos por uma construção única onde “foram alojadas as várias doenças em um só edifício, um bloco ou monobloco, podendo nele acomodar-se, sem risco de contágio, as várias doenças infecciosas”.
O Hospital Alemão evitou o inconveniente do ruído, fácil de transmitir-se na estrutura sólida e contínua de cimento armado com pormenores inovadores tais como a da laje única onde sobrepunham-se cinco camadas isolantes:
Tais camadas eram
constituídas por areia ou escória; sobre esta outra de feltro betuminoso; sobre
o betume, concreto; sobre o concreto, cimento liso; e, sobre o cimento, linóleo
feito de mistura em que entrava a cortiça.
Inicialmente com 100 leitos, o edifício principal tinha cinco andares dos quais quatro destinados aos doentes.
O 5º andar foi construído
especialmente para o serviço de cirurgia com salas de operação de formato
circular direcionadas ao Sul, proporcionando contato direto com a luz solar.
No 4º andar, a maternidade com salas de parto, quarto de serviço e sala de
recém-nascidos.
No andar térreo, a policlínica, para onde se dirigiam os pacientes que pela primeira vez procuravam o hospital para internar-se ou continuar o tratamento ambulatorial.
Este hospital continua funcionando. No ano de 1981 foi inaugurado, também pela Aeronáutica, o excelente Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG), na Ilha do Governador.
Os hospitais militares são instituições de saúde por excelência, algo que deveria ser uma regra também em hospitais públicos como foi no passado. O Hospital da Aeronáutica está situado na Barão de Itapagipe entre as ruas Salvador de Mendonça e Barão de Sertório e próximo à esquina da Rua do Matoso. Atualmente a região não é das mais aprazíveis em razão de frequentes assaltos que o ocorrem na área, tendo em vista a proximidade das favelas do Rio Comprido, Catumbi, e Tijuca. Até o início dos anos 80 a região era tranquila, mas após o fim do Governo Militar e com a com ascenção gradativa de "governos de viés socialista", a região se desvalorizou e se tornou perigosa.
ResponderExcluirJoel, você se enganou quanto à localização do HCA, que está situado entre as Ruas Japeri e Barão de Sertório.
ExcluirÉ verdade, fiz confusão. A Salvador de Mendonça é paralela. Em 1974 eu tive uma namorada que morava nessa rua, que só tem casas. ## Eu já fui à bailes de dança de salão no Clube do Alemão. Também o "Le Buffet" ali ao lafo era uma das melhores casas de festas do Rio, bem como a "Quinta do Bosque" próximo ao Túnel Santa Alice, que também era fantástica, mas infelizmente um pérfido populismo eleitoral associado ao narcotráfico e que tem por objetivos destruir a sociedade conservadora e está em curso há 40 anos, destruiu de forma irreparável o Rio de Janeiro que conhecemos.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirPassei por muitos anos em frente ao hospital a caminho do trabalho quando pegava o antigo 406 (atual 133).
Vou acompanhar os comentários.
A menos de cem metros na Barão de Itapagipe havia uma filial da "Geneal", famosa pelo cachorro quente, e que ficava aberta 24 horas. Também a poucos metros e quase na esquina da Rua do Matoso, havia uma filial da Kibon. ### Seriam os alemães responsáveis pela construção do Hospital da Aeronáutica os mesmos que fundaram o "Clube do Alemão" situado no final da Rua Santa Alexandrina/Paula Ramos e "sobre o Túnel Rebouças?
ResponderExcluirEm 2013 ou 2014 fui convidado para um churrasco neste Clube Alemão citado pelo Joel e deu pena ver o estado de abandono. Está localizado acima da galeria do Rebouças em meio a muito verde, escondido visualmente, dando a impressão de estarmos fora do Rio de Janeiro, numa região serrana qualquer. Um sócio informou que ao longo dos anos o Clube foi perdendo os associados e a receita caiu vertiginosamente. Com verbas, poderia ser um local dos mais aprazíveis do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirNo HCA só fui uma vez visitar um amigo ali internado.
ResponderExcluirMas fui muitas vezes ao HFAG, onde têm talvez o melhor centro de atendimento a queimados graves do Rio.
Faz tempo mas lembro que visitava um amigo através de uma parede envidraçada que dava para o jardim, se não me engano. Tinha um prognóstico ruim mas acabou se salvando após uns 4 meses internado. Serviço excepcional, também disponível para civis naquela época.
Bom dia Saudosistas. Conheço bem este Hospital, meu filho tomou todas as suas vacinas infantis neste hospital, o atendimento era excelente, antes da vacinação, uma médica pediatra fazia uma avaliação clínica da criança, somente depois era feita a vacinação.
ResponderExcluirAs instalações eram talvez ainda sejam muito bem arrumadas e limpas.
A disciplina militar tem suas vantagens no gerenciamento da rotina hospitalar.
ResponderExcluirNão sei como estão hoje o HCA e o HFAG. Na época da "maldita" eram ótimos hospitais, sendo o HFAG um hospital de primeiro mundo. Pena que só era aberto aos militares. Hoje, apesar do triste mandato do inelegível, deve estar às moscas, uma vez que, comprovadamente, ele cagava para a saúde de todos. Um dia, há de pagar por isso.
ResponderExcluirEstá enganado, Conde. Os leitos para grandes queimados eram alugados a não militares.
ResponderExcluirA ideologia comunista tem o poder de cegar e tornar carcomidas até mesmo mentes brilhantes.
ExcluirCaro Anônimo,
ExcluirObrigado pela "mente brilhante". Sei que sou, porém a modéstia impede-me de admitir.
Na minha época, quando da inauguração do HFAG, o grande centro de atendimentos aos grandes queimados era o Hospital do Andaraí, referência mundial na especialidade, que a "maldita" desprezou assim como todos os hospitais federais, e pagamos, até hoje esse desmonte.
Seguindo a linha da "mente brilhante", minha posição na sociedade impede-me ser "comunista", ideologia hoje inexistente. O amigo, informado que é, deveria saber que os 2 pilares atuais do antigo comunismo ( Rússia e China) são atualmente 2 países altamente capitalistas, corroborado pelo encontro de ontem entre Putin e Xi.
Aconselho o amigo a se informar melhor sobre a atual situação político-econômica do mundo.
Grande abraço!
Boa noite.
ResponderExcluirFachadas orientadas para o Sul no Rio de Janeiro são as que recebem ao longo do ano a menor incidência de radiação solar.
A orientação das salas de cirurgia para o Sul deve ter sido determinada por esta característica, ao contrário do que o texto afirma.
Realmente o CTQ do HFAG é considerado dos melhores, para tanto seus (profissionais fizeram especialização na Europa. É regra geral que um CTQ não fique ocioso, é importante que todos os profissionais estejam sempre em atividade, para isso, normalmente , são feitos convênios, no caso específico o SUS fazia o repasse dos custos (não sei se ainda continua assim).
ResponderExcluirO anônimo aí de cima sou eu.
ResponderExcluirJá me confundo com tantos "anônimos" que frequentam este espaço.
ResponderExcluirAo Mário, que se identificou, digo saber da existência ímpar do CTQ do HFAG. Ressalto, porém, como comentei acima em resposta a outro "anônimo", que o CTQ do HFAG é cria do CTQ do Hospital do Andaraí, onde trabalhei por um tempo e viví seu desmonte pela ditadura.
Não sabia, como afirma um dos "anônimos" que o HFAG aluga leitos aos não militares. Se verdade, isso é muito bom.
Conde, não sou o Colaborado Anônimo, a mensagem dele "entrou" antes da minha, que - como Anônimo - comentei a respeito da orientação das salas de cirurgia.
ExcluirSempre me identifico, mas as vezes acontece do comentário não sair pela conta do Google e aí sai como Anônimo.
ExcluirAlguns esclarecimentos sobre os antigos Hospitais da Rede INAMPS.
ResponderExcluirO Hospital Geral do Andaraí era referência Nacional no tratamento de Queimados e também de Ortopedia. O hospital de Ortopedia que inicialmente se instalou na rua do Resende foi criado com a equipe médica do H. Andaraí, hoje foi criado INTO na Av. Brasil.
O Hospital de Bonsucesso era referência no tratamento de Oncologia e um grande apoio ao Hospital do Câncer.
O SUS foi uma grande ideia, porém a sua execução foi uma catástrofe, pela forma de gestão empregada, que só serviu para facilitar a corrupção e o desvio de verbas.
O RJ tinha na rede do INAMPS 7 hospitais gerais, 5 hospitais especializados, 32 PAMs e 12 PUs, fora a rede de hospitais Municipais de Urgência. Basta só não ser burro, nem ladrão, que com esta estrutura você oferece um atendimento médico de excelência igual aos melhores do mundo.
ExcluirAbsolutamente certo, Lino! Uma pena a degradação dos hospitais faderais do RJ. A corrupção fodeu o Brasil, pp em termos de saúde.
ExcluirEquivoca-se, em parte, o Lino. O HTO, da Rua do Rezende, foi criado a partir de várias equipes. Alguns vieram do Andaraí, outros de Bonsucesso (como o diretor, Dr. Oscar Rudge) e outros do Serviço do Dr. Arnaldo Bonfim (núcleo do INAMPS de Ortopedia que funcionava no Pavilhão São João de Deus da Beneficência Portuguesa)..
ExcluirJá em 1912 foi inaugurado um outro hospital na R. Estrela visando o atendimento à colônia alemã instalada naquela região. Quando lá estive por diversas vezes, já com o nome de Amparo Feminino, a maioria das enfermeiras ainda usava o idioma alemão. Atualmente seu nome é só Hospital Amoaro e parece que não anda bem das pernas.
ResponderExcluirSe for o da esquina com a Barão de Petrópolis, fica anunciando de vez em quando na Tupi e eu passei muitas vezes por lá, por ser colado à rua Itapiru.
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirDada a profusão de "anônimos" (ou nem tanto), seria interessante dizer o horário do comentário do dito cujo.
Isso mesmo. Eu sempre indico o nome do autor e hora do comentário a que me refiro, seja anônimo ou não.
ExcluirPosso me considerar um homem "antenado" (leia-se bem informado), pois busco informações através de fontes e plataformas diversas, e dentre elas os telejornais matinais. Esses telejornais diariamente noticiam a tragédia diária que é o atendimento em hospitais públicos das três esferas. Milhares de pessoas sofrem e até morrem sem atendimento, seja ele de emergência ou eletivo, e apesar dos bilhões de Reais despejados no tal SUS, na maioria das vezes a falta de insumos e de profissionais e crônica. Por que isso acontece? Todos nós sabemos: corrupção avassaladora e péssima gestão. E ainda existem pessoas aparentemente esclarecidas não entendem ou não querem entender essa triste realidade, seja por afasia cognitiva ou algo pior. Alguém com mais de 50 anos lembra como era o atendimento em hospitais públicos? Excelente! Minha mãe foi operada de emergência no IASERJ nos anos 70 e o atendimento foi de ótima qualidade. Em 1980 meu pai ficou um mês internado no Hospital dos Servidores do Estado em razão de uma fratura de fêmur, e na mesma época foi operado no mesmo hospital o então Presidente da República João Batista de Oliveira Figueiredo, o que dispensa maiores comentários. Naquele tempo praticamente não existiam "planos de saúde" por razões óbvias. Entretanto, após 1985 tudo mudou, e de forma concomitante ao sucateamento da saúde pública, a entrada no mercado de planos de saúde até então inéditos foi previamente sincronizada por ações políticas. Um questionamento se faz necessário: por quais razões ainda há pessoas que insistem em "cantar loas" ao malfadado SUS ao mesmo tempo que procura demonizar o antigo sistema que funcionava razoavelmente bem? Uma amiga profissional de saúde da "velha guarda" afirma que o SUS é o melhor sistema de saúde da atualidade. Diria o saudoso Bussnda: Isso é sério? Eu diria que sim, e "não foi por falta de aviso". Fica o registro...
ResponderExcluirJoel, o SUS, no papel, é sensacional. Na prática, uma merda. A única coisa que funcionava era a vacinação, que Bolsonaro destruiu.
ExcluirQuem diz que o SUS é o "melhor sistema de saúde da atualidade" precisa se informar sobre o NHS do Reino Unido. Isso sim é um sistema que funciona.
Essa amiga citada por mim é uma professional de enfermagem com nível superior e professora em uma Universidade Pública, e seu discurso não muda. No Brasil impera a política das narrativas e dá falácia, pous "tudo é maravilhoso no papel", mas na prática nada funciona, sabemos o porquê, mas ninguém faz nada. Eu sinceramente atribuo essa afasia perene a um DNA espiritual corrompido de grande parte do brasileiro e de um QI comparável ao de um Mico-estrela, tão comun e que podem ser vistos nas árvores da Tijuca e do Grajaú.
Excluircomum
ExcluirFF: a Band está anunciando a transmissão do jogo do América pela segunda divisão às 15hs. Com presidente em campo.
ResponderExcluirPS: o presidente ficou no banco, mas o filho do presidente entrou no,segundo tempo. Final, 2X0 sobre o Petrópolis em "casa". Deu para ver o antigo placar eletrônico do Maracanã que foi parar lá na baixada.
ExcluirMeu tio, que na 2a. Guerra Mundial fez manutenção e colocava bombas nos caças da FAB, em 1967 alegou problemas mentais e ficou internado nesse hospital justamente nos dias que chegaram sobreviventes de uma queda de avião da Aeronáutica na Amazônia. Tinham passado muito sufoco na selva e a imprensa chegou quando eu estava na recepção, tinha 8 anos e não podia visitar enfermaria. Só meus pais subiram.
ResponderExcluirFiquei respondendo aos repórteres que não éramos parentes de algum acidentado.
Em tempo: minha mãe dizia que seu cunhado era mesmo doido, não precisava encenar. Para nós sobrinhos ele era um doido alegre, mas quando ficava em sua casa, dizem, entrava em depressão. A primeira esposa, italiana que viveu os horrores da guerra em Piza, tinha momentos de muito nervosismo.
Há muita desinformação sobre o SUS. No Rio enfrenta muitos problemas, mas em outros estados funciona bem.
ResponderExcluirNo próprio Rio de Janeiro há ilhas de excelência.
Por exemplo: transplantes de medula óssea, em parceria com SP, numa dobradinha Fundão/HC, funciona muito bem.
O Centro de Cardiologia no Norte Fluminense também se destaca.
O Programa Médico de Família tem obtido ótimos resultados.
O Programa de Vacinação, tendo apoio, é ótimo.
A Farmácia Popular também funciona.
Há muito a melhorar, aperfeiçoar.
É fundamental integrar todo o sistema. A cada atendimento, em qualquer lugar, deveria ser possível acessar o prontuário daquele paciente, por exemplo.
Generalizar nunca é bom.
Você me desculpe, mas parece que sua visão do SUS não abrange o que realmente ocorre. Como você explica a "excelência" de um serviço que agenda consultas, exames, e intervenções cirúrgicas para seis messes ou um ano adiante? A falta de médicos, insumos, e as péssimas condições de trabalho dos profissionais são uma regra e só não vê quem não quer. E ainda para piorar o problema os aumentos abusivos de muitos planos de saúde inviabilizaram a permanência neles de milhões de clientes que passaram a utilizar o SUS, sobrecarregando mais ainda um sistema já combalido. Existem "ilhas de excelência", mas o acesso à elas é quase utópico. O INTO é uma "referência', mas a espera por uma cirurgia de correção pode demorar cinco anos, e uma consulta com um especialista muitas vezes só acontece após um "pedido político". É como disse o Conde: "na prática é uma merda". São verdades irretorquiveis que não podem ser escondidas com discursos genéricos, "frases feitas", ou narrativas. Dinheiro para manter essas "ilhas de excelência" não falta, mas sabemos para onde ele vai: encher as burras de políticos corruptos, de um judiciário aparelhado ao extremo, e para outros projetos inconfessáveis. E volto a insistir: onde está o povo que não não enxerga essa tragédia, mas sabe se mobilizar para eventos públicos "oba oba", marcha da maconha, e pardas LGBT
Excluirparadas
ExcluirE para concluir: tenho ou não razão quanto ao DNA corrompido e o QI comparável ao de saguis?
ExcluirLuiz, vamos analisar por partes
Excluir- qualquer parceria com o HC da USP vai funcionar muito bem, graças à USP e não ao SUS. A USP e seu hospital estão em um nível similar às melhores universidades do mundo.
- em relação ao CCNF é umas dessas ilhas que vc cita. Tenta se tratar lá. Vai ser muito difícil.
- sobre o Programa Médico de Família não tenho informações.
- o programa de vacinação foi destruido pelo Bolsonarismo e agora, com metade da população catequizada pelo inelegível, há uma enorme rejeição do povo ao Programa. Vacinas estão indo para o lixo. Nesse caso não é culpa do SUS, mas o programa capenga. Maldita herança!
- a farmácia popular vive em carência de medicamentos, principalmente os de alto custo onde as pessoas são obrigadas a entrar na Justiça para obterem remédios. Ontem mesmo, meu porteiro disse não conseguir encontrar o Captropil e emprestei $ para que ele comprasse.
- a integração já deveria ter sido implantada ha muito tempo. Só não foi devido à corrupção.
A corrupção machuca muito quando há desvios de verbas destinadas à Saúde e à Educação. Lamentavelmente são exatamente nesses 2 lugares que os desvios são mais presentes.
- por último, deixei para comentar as "ilhas de excelência". Realmente elas existem, porém conseguir um atendimento nelas é uma tarefa de gincana. Apenas com um apoio político o pobre segurado consegue.
Um garçom da churrascaria que frequento está há 6 anos na fila do INTO para colocar uma prótese de quadril. Eu já passei por isso e sei como dói. Vc sabe que chega uma hora que vc não aguenta mais a dor. O coitado permanece trabalhando, não mais como garçom, pois o dono da churrascaria, por compaixão, o colocou num serviço burocrático. Nem a perícia do INSS se comoveu com o caso.
- generalizar nunca é bom, mas o quadro é sinistro.
Conde, você corroborou boa parte de meu comentário, sinal de que eu não estou errado. Resumindo: muitos acham o SUS "um grande sistema de saúde", mas a verdade é que a população não tem o acesso devido a ele pelos motivos já citados e padece de forma trágica. E como mudar esse circo de horrores? A Costa Rica é um exemplo bem próximo, mas falta caráter para uns e "culhão" para a maioria.
ExcluirO Instituto do Cérebro é outra coisa boa.
ResponderExcluirPessoal pega o que está errado no Rio e generaliza, como sempre...
ResponderExcluirSaúde, Educação e Segurança Pública retratam a catástrofe que se abate sobre o país. Ninguém em sã consciência tem coragem ou poder para dar um jeito nessa tragédia. Há muitíssimos interesses políticos e econômicos por trás. Sem falar na corrupção inerente às instituições que lidam com aqueles assuntos.
ResponderExcluirTodo candidato a governador ou a presidente da república, quando em campanha, promete melhorias naquele tópicos. Mas depois de assumir a coisa continua a merda de sempre, quando não piora. Vimos isso tanto nos governos de esquerda quanto no malfadado governo do Bozo: promessas, promessas, mas solução nenhuma. E nem vai haver. Não há interesse em melhorias.
As pastas de Saúde e Educação absorvem bilhões de reais e sãopreenchidas por políticos ou por seus laranjas. Que obviamente não têm a menor intenção em dar jeito no caos.
E os prefeitos, que enfrentam reeleição esse ano, ou apoiam alguém se eles mesmos não puderem, também surfam nessa onda, usam as verbas federais e estaduais e o que dá certo divulgam como vantagem pessoal deles, os prefeitos. Os fracassos ficam escondidos, principalmente quando dominam a mídia regional. Quem denunciar as falhas não recebe anúncios da prefeitura municipal em sua páginas, impressa ou virtuais.
ExcluirAliás, o que não falta são verbas públicas para propaganda, federal, estaduais e municipais. Desproporcional.
Quem, como eu, votou no Bozo para fugir dos catastróficos governos petistas viu a coisa piorar ainda mais.
ResponderExcluirNa Saúde tivemos a desgraça do general "Pesadelo", o tal do "um manda, o outro obedece".
Na Educação tivemos cinco ministros, nenhum dos quais disse a que veio.
Na Justiça tivemos Sergio Moro, que tentou fazer algo de útil mas foi boicotado pelo próprio Bozo e pelo Congresso. Depois veio André Mendonça, aquele tremendamente evangélico. Por fim tivemos Anderson Torres, um dos participantes da tentativa de golpe de Estado.
A direita mostrou-se tão desinteressada quanto a esquerda em resolver os problemas.
Conclusão: onde o crime aufere bilhões de reais, não há esperança de melhoria.
ResponderExcluirEssa semana fui à Miguel Pereira, que está sendo toda embelezada pelo prefeito, com muita verba do governo estadual.
ResponderExcluirFui à Juiz de Fora e na volta entrei na BR-393, altura de Três Rios, passando por dentro Paraíba do Sul e alguns de seus distritos e de Paty do Alferes, cujo centro também está com obras públicas.
Enquanto isso as rodovias estaduais que enfrentei estão em péssimas condições, com alguns trechos recebendo maquiagem porque vai ter Festa do Tomate em Avelar, distrito de Paty.
Provavelmente Miguel Pereira é mais uma cidade do interior que levou dinheiro da privatização da Cedae de maneira desproporcional (R$ x população). Volta Redonda também é outra. Deve ter mais pelo interior.
São os casos de prefeitos sempre fiéis ao governador da vez.
Será que estão melhorando a educação e a saúde ou só obra é que dá voto.
Em tempo: o ex-governador Pezão já é pré-candidato à prefeito em sua cidade, Piraí. Nada muda.
Faltou o ponto de interrogação no "que dá voto".
ExcluirEnquanto político (de qualquer ideologia) explorar "centros comunitários", saúde e educação não vão para a frente. Esta semana foi divulgado que a taxa de analfabetismo vem caindo, mas à medida em que a faixa etária da população aumenta, o índice também aumenta. Muitos já morreram e estão sendo substituídos por uma geração que teve mais contato com a escola. A discrepância pela etnia é maior ainda.
ResponderExcluirNo quesito saúde, se candidatos da oposição de algumas cidades divulgarem o número de vítimas da covid a cada 10 mil habitantes, relativo aos 2 primeiros anos dos atuais mandatos dos prefeitos, o povo vai suspeitar de muita negligência de algumas dessas autoridades municipais.
ResponderExcluirE a dengue, embora em número menor de vítimas, também teve muita desproporção em alguns municípios.
E não há reclamações das prefeituras sobre a divisão das verbas federais ou estaduais para a saúde. Com bons resultados ou não, muitos até agradecem ao presidente da república e ao governador o envio de sua "fatia do bolo".
Bom dia.
ResponderExcluirHoje não tem série A, mas tem vôlei feminino e F1 logo de manhã. De tarde, tem série B e Stock Car. Fora as outras opções.
E, domingo sem futebol é uma chatice....
ResponderExcluirA decisão da Premier League está longe de deixar este domingo uma chatice. Muito pelo contrário, Mauro.
ResponderExcluirLuiz, eu não tenho o hábito de ver futebol europeu, ainda mais pelo fuso horário. Mas será interessante, sim.
ResponderExcluirAgora que prestei mais atenção nas bandeiras da segunda foto.
ResponderExcluirA do Brasil sempre em estranhos tons escuros nas fotos até pelo menos a década de 1930.
Da Alemanha o padrão é a chamada "mercante", como vi em site internético, ainda no estilo do tempo do kaiser com faixas preta, branca e vermelha, bandeira que deixou de ser usada oficialmente em 1935.
E por falar em futebol, consta que o Flamengo teve que aposentar a camisa apelidada de cobra coral quando o Brasil declarou guerra à Alemanha durante o conflito de 1914-1918.
O Hubert Knipping ficou no Brasil de 1925 até a aposentadoria em 1932. Na época os embaixadores eram chamados de ministros.
Faleceu aos 87 anos em 1955.
O Brasil alterna a "pole position" da corrupção com algus países africanos e sulamericanos. Se formos ver sob o ângulo econômico/PIB, somos campeões eternos.
ResponderExcluirO maior mal é que o desvio de verbas, por uma logística mais descomplicada, ocorre na Saúde, Educação e Segurança, que somente servem para palanques de candidatos.
Assim como o Hélio, deixei-me encantar pela serpente do Bolsonaro. Se arrempedimento matasse, eu já estaria no andar de cima.
Creio não ter havido um governo mais tóxico do que o do inelegível.
Ele conseguiu destruir o pouco de bom que sobrava no Brasil depois de 13 anos de petismo.
Claro que, o povo insastifeito com a desastrada época Dilma, e uma versão mais ou menos do Temer, achou que o inelegível seria a redençao. Tudo ficou pior e o resultado foi, apesar de todo o esforço e gastos da verba pública, o Bozo não se reelegeu.
O problema será a próxima eleição presidencial. Lula claudica, Bozo está inelegível, porém deixou filhotes. Michelle é uma ameça real. Se eleita, teríamos algo muito parecido com a série da Netflix "the handmaid's tale". Um desastre!!!
Magnífico o artigo de hoje do Leandro Karnal no Estadão. Verdade pura.
ResponderExcluirEm setembro do ano passado comprei no site LiveFootballTickets.com ingressos para um jogo do Manchester City em função da data em que estaríamos na Europa, já que minha mulher é fã do City (muito em função do Guardiola) e sempre quis ver um jogo no Ethad Stadium.
ResponderExcluirAlém disso, teríamos que ir à Inglaterra de qualquer modo para um show do Eric Clapton (que será na próxima terça-feira em Londres).
Aí, juntamos Europa Continental e Inglaterra nessa viagem meio maluca que já dura 27 dias
Voltando ao assunto, o jogo que comprei foi City x West Ham, sem saber que era o último do campeonato inglês e claro sem poder saber que seria ao jogo do campeonato.
Pois bem, estou agora jantando com minha mulher e comemorando ter assistido ao jogo no belo estádio, a vitória é a inacreditáveis 3 dias sucessivos de céu azul, sol a - acreditem - até algum calor.
A vida tem sido boa comigo...
Que maravilha, Mário. Um programão.
ResponderExcluirTive a oportunidade de ver um Real Madrid x Bayern e, no dia seguinte, Barcelona x Juventus, ambos pela Champions League. Uma experiência inesquecível para quem gosta de futebol.
Que jogos você viu !
ExcluirFantásticos.
Tivemos a sorte de tempo bom com sol e temperaturas "educadas" em Manchester, o que é raro.
Foi mesmo um programão
(Manchester em si é uma cidade bem sem graça, sem maiores atrativos)
Amanhã é trem para Londres, terça-feira o show do Eric Clapton e na sexta-feira volta para casa (ufa!) antes que nossos netos se esqueçam de nós...
Ah, e os Paradores de Lerma (principalmente) e Ávila são muito bons.
ExcluirOs Paradores, em geral, são fantásticos.
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