A foto de hoje mostra um carro turístico em frente ao Teatro Municipal. É o precursor dos jipes que temos hoje em dia levando os turistas dos hotéis para passearem pelo Rio.
O grupo elegante está pronto para um passeio da Dahmens Auto-Excursões (a empresa de Paulo Dahmen estava registrada como Dahmen´s Auto-Excursions).
Qual seria o trajeto?
O motor tinha que ser bem pesado para suportar a discrepância de carga nos entre-eixos do veículo. Subir ladeiras, nem pensar!
Segundo um "expert", o veículo da foto tem todas as características do TIDAHOLM TSLO TRUCK, que fornecia as unidades para uso de ônibus, carros de bombeiros,etc.Como ônibus podiam transportar de 21 a 33 pessoas. Em 1929 dispunham de um modelo com potente motor de 6 cilindros e 90 HP. Em 1932 já tinham alcançado a potência de 115 HP. O seu país de origem é a Suécia. A Tidaholm forneceu suporte técnico para a Volvo e para a Scania, ambas suecas.
No "Jornal do Brasil" da década de 1920 há algumas referências a estas excursões. Num anúncio pede-se a quem encontrou uma pasta esquecida que entre em contato com o Hotel Continental. Noutro buscava-se um "angariador de passagens" e um "chauffeur mecanico que compreenda concertos da machina, com boas referencias de sua conducta e que tenha muita pratica. Paga-se 600$000 por mez."
Em uma época na qual o Brasil era carente de estradas, as vias existentes eram apenas "carroçáveis", e o turismo proporcionado por esse veículo poderia tomar um aspecto de "rallye". Um Rio na época repleto de belezas naturais. Mas contrastando com o passado mostrado, existe uma empresa de nome "Favela Tour", cujos serviços são amplamente divulgados na internet e que promove "passeios" na Rocinha para que turistas possam apreciar as "belezas existentes em tão belo sítio", certamente com direito a almoço e lanche em algum "recanto gastronômico" existente naquela favela. Há gosto para tudo....
ResponderExcluirNão seria má ideia circular neste veículo pela parisiense avenida Rio Branco e pela recém-inaugurada avenida Beira-Mar. Apreciar as belas mansões do Flamengo e de Botafogo, atravessar o túnel e desfrutar de uma Copacabana com o novo Copacabana Palace.
ResponderExcluirEu teria muito prazer em fazer este roteiro.
Concordo. Teve um período na época do Brizola em que fizeram umas jardineiras da CTC.
ExcluirAtualmente na Cidade do Rio de Janeiro e adjacências ainda existem belos recantos naturais, mas que por questões de segurança tornaram uma visita a eles inviável. Nos tradicionais pontos turísticos conhecidos o visitante ao chegar logo se vê assediado por indivíduos oriundos de favelas próximas, muito provavelmente pertencentes a grupos criminosos, que logo exigem algum valor para estacionar o carro. No Cosme Velho, na Vista Chinesa, no Mirante Dona Marta, (no Corcovado o acesso a veículos é proibido), na Avenida Atlântica, na Barra da Tijuca, ou qualquer local turísticos, a realidade é a mesma. O Conde di Lido tem toda razão quando diz que "O Rio de Janeiro é lindo apenas quando é visto de cima", mas eu eu acrescento mais: "Vivemos em um Soweto às avessas", onde não temos direito de ir e vir e vivemos praticamente confinados em espaços restritos. A nossa realidade é idêntica à mostrada no filme de 1968 estrelado por Charlton Heston. A única diferença é que no filme é mostrada uma cena onde aparecem as ruínas da Estátua da Liberdade em pedaços numa praia de Nova York, enquanto na realidade vivida por nós a estátua do Cristo Redentor "aínda está no mesmo lugar", mas "o planeta é semelhante".
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirÉ no mínimo constrangedora a comparação do número de turistas por ano com outros países.
Bom dia.
ResponderExcluirFoto esplêndida, a elegância das pessoas realmente chama a atenção.
Só espero que nesse dia a temperatura estivesse amena e o sol presente, mas clemente.
Bom passeio !
A elegância dos turistas chama atenção e revela o bom nível da sociedade, de uma maneira geral. Os passeios nesse carro deviam ser maravilhosos e relaxantes, sem o medo do ataque de pivetes e bandidos de toda espécie que hoje povoam nossas cidades e pontos turísticos.
ResponderExcluirBom dia a todos!
ResponderExcluirO Mestre pergunta: "Qual seria o trajeto?"
Provavelmente pelo Centro da Cidade, praias da Zona Sul e outros pontos turísticos de observação.
A Appai (Associação dos Professores) costuma oferecer passeios de jipe e o roteiro é variado, podendo ter inclusive trilhas. Um dos trajetos foi a bordo de um jipe ao ar livre, os principais atrativos turísticos da Zona Sul, como: Aterro do Flamengo, Ipanema, Leblon, Avenida Niemeyer, São Conrado, Mirante das Canoas, Gávea Pequena e Floresta da Tijuca.
Outro pela Barra, pelo quebra-mar da Barra, o Mirante do Joá, além da vista panorâmica das praias ao longo da Estrada do Joá, incluindo a Praia do Pepino. Passando no Parque Natural Municipal Penhasco Dois Irmãos. Ao final do passeio, o retorno pela orla da Zona Sul.
Minha irmã já foi em um desses passeios da Appai, até recentemente, este ano.
ExcluirMinha esposa vai sempre com meu filho, eu, às vezes. Têm boas opções de passeio e lazer pela Appai.
ExcluirO cavalheiro fora do carro ao lado das duas moças tem pendurado no ombro o que parece ser um binóculo (acho que naquela época as máquinas fotográficas não eram pequenas e portáteis).
ResponderExcluirJá fiz "sightseeing tours" em cidades que vou ficar menos tempo ou em que minha permanência é por um motivo específico.
ResponderExcluirNessa última viagem fiz em Manchester, que cá entre nós é uma cidade sem maiores (nem menores ....) atrações.
É uma maneira prática e rápida de ter uma ideia da cidade e passar normalmente pelos principais pontos turísticos.
Boa tarde Saudosistas. Acho que poucas cidades no mundo tem tanto atrativos turísticos diversificados quanto a cidade do Rio de Janeiro, porem nos falta estrutura para que o turista possa conhecer estes locais, tais como: estacionamento, postos de orientação ao turista, banheiros, bares, restaurantes, limpeza do local e principalmente segurança. Por toda a cidade existem atrações que encantariam os turistas se estas fossem bem exploradas pelas autoridades publicas da área de turismo, com certeza esta atividade seria a principal renda da cidade. A média de gastos diários de um turista sem contar a hospedagem fica entre US$ 150 a 300/pessoa nas principais cidades turísticas do mundo, isso seria muito acima de qualquer outra atividade econômica legalmente instalada na cidade.
ResponderExcluirPerfeitamente explanado Lino.
ExcluirCom segurança, transporte público eficiente e um mínimo de infraestrutura o Rio poderia "explodir" de ganhar dinheiro com turismo.
Quem sabe meus netos poderão ver isso acontecer ...
mas não tenho muita esperança.
Não tenho dúvidas de que o turismo poderia ser mais bem explorado.
ResponderExcluirMas somos um destino que fica muito longe para a maioria dos turistas, que encontram atrações interessantes mais perto de casa.
Os europeus vão para Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Croácia, em vez de vir para cá.
Espanhóis vão muito para o Norte da África. Os americanos têm o Caribe. Chineses, japoneses e russos também dão preferência ao hemisfério Norte.
Não sei agora, mas o nordeste era um ponto turístico relativamente bem procurado por europeus, por ser "menos longe" da Europa do que outros pontos do país.
ExcluirInfelizmente alguns vinham (e talvez ainda venham) por outro tipo de "turismo", também visto em regiões do Norte.
Corroborando o comentário do Augusto de 08:33 hrs, assisti, recentemente, um documentário sobre uma minúscula ilha do arquipélago de Açores chamada ilha de São Miguel, que confesso que nunca tinha ouvido falar. Fiquei pasmo com a informação que essa ilha recebe em média 1.500.000 turistas por ano. Só como comparação, foram cerca de metade disso (755.000) em 2023 no Brasil todo.
ResponderExcluirA lista de atrações turísticas brasileiras é ofuscada pela falta de segurança e de infraestrutura. O turista mais bem informado e as agências mais responsáveis dificilmente escolherão o Brasil como destino. Ao todo eu passei 11 meses em viagens no exterior. Nunca escolhi países pobres. Para ver miséria não preciso sair daqui.
ResponderExcluirNessrs 11 meses, NUNCA me senti em perigo. E olha que eu andava a tiracolo com uma bolsa de máquinas de retrato da Kodak, amarela gema de ovo com um arco-íris em destaque. Nada mais chamativo para indicar que eu era turista. E dependurada no pescoço minha Olympus OM-1, às vezes com uma zoom acoplada.
Pô, Helio: arco-íris?
ExcluirEra brinde porque a cada viagem eu revelava cerca de 450 slides na Kodak do Campo de São Cristóvão. Tive umas quatro bolsas dessas.
ExcluirO que poderia compensar em parte a distância do Rio (e do Brasil, o nordeste menos) para os turistas estrangeiros - com viagem longa e passagem mais cara - é ser destino mais barato no pacote hospedagem/alimentação/atrações, o que não tenho certeza que de fato aconteça.
ResponderExcluirAgora, com essa disparada do dólar ante o real, os preços aqui ficaram ainda mais atrativos.
ExcluirPor outro lado, tem se visto uma "invasão" argentina em cidades da fronteira por causa da situação econômica de lá, com desabastecimento e preços elevados.
Embora eu sempre tenha viajado alugando carro, dentro das cidades eu me deslocava a pé ou de transporte público:
ResponderExcluir1) de ônibus em Roma, Atenas, na ilha de Paros (Grécia), Munique, Paris, Miami, Los Angeles, Nova Iorque, Madri, Lisboa.
2) de trem nas cercanias de Madri, em Paris, Munique e Zurique.
3) de bonde em Munique, Berna, Zurique, Sarajevo, Viena, Lisboa.
4) de metrô em Atenas, Paris, Munique.
Em termos de segurança Roma é a mais perigosa, talvez porque a Itália tenha muitas das piores coisas que o Brasil também tem.
O país com mais deficiência em infraestrutura foi a antiga Iugoslávia. Não a toa, era regime comunista na época. Coisas incríveis presenciei por lá. Mas como beleza natural e atrações turísticas, é muitíssimo bonita e rica.
ResponderExcluirDos países que formaram a antiga Ioguslávia só estive na Eslovênia e Croácia, assim mesmo só parando nas capitais, Lubliana e Zagreb, em 2010.
ExcluirDuas cidades muito interessantes, Zagreb bem maior e, na época, já com boa infraestrutura para turismo.
A respeito de mudanças,
estive na Hungria (Budapest) em 2 momentos distintos, 1998 e 2010.
A diferença foi gritante, a cidade com aspecto empobrecido de 1998 tinha dado lugar à uma cidade próspera, com prédios bem cuidados, pessoas bem vestidas, uma frota de carros bem nova, bons hotéis e restaurantes e prédios históricos restaurados.
Saídos do comunismo, esses países prosperaram em vários aspectos, principalmente em infraestrutura e transporte, mas também receberam as mazelas do capitalismo. Outro dia eu estava "viajando" pelo Street View por cidades iugoslavas onde estive em 1984. Irreconhecíveis! Muito mais bonitas, bem cuidadas, casas pintadinhas ao invés de com tijolos à mostra como as vi na época, atrações turísticas bem conservadas. Que diferença!
ExcluirSim, a Iugoslavia da época do ditador Tito.
ExcluirO azul intensíssimo do mar Adriático, as belíssimas igrejas bizantinas, o lago Ohrid, as cidades de Dubrovnik, Mostar, Split, Pula, os sete lagos em cascata conhecidos como Plitvice Jezera, no Parque Nacional dos Lagos Plitvice, na Croácia; os campos verdes com dolinas (formações geológicas muito bonitas e interessantes), tudo isso me encantou. A costa da Dalmácia, com vegetação seca e pobre, era um contraste com o azul do Adriático. A raça canina dálmata tem esse nome porque as manchas no pelo dela se parecem com a vegetação da Dalmácia.
ResponderExcluirMas no todo, dos países que conheci sem dúvida o mais bonito foi a Áustria, seguido pela Suíça. Amo montanhas nevadas. O que não me dá nenhuma vontade de visitar os vizinhos ao Himalaia.
ResponderExcluirInexplicavelmente para mim, minha fixação pelas nações germânicas é tão grande que ao escutar certas músicas de lá me vem lágrimas aos olhos, como acontece com "Mein Oberammergau", "Riesengebirge", "Heimatmelodie", todas elas descrevendo o país. Aliás, é muito comum no cancioneiro germânico referências à pátria, à cidade natal, à casa dos pais, à saudade de sua terra natal, como em "Mein Elternhaus", "Muss i' denn", "Von meinen Bergen muss ich scheiden", "Heimatklang der Berge", "Im schönsten Wiesengrunde" (cuja melodia parece ser a mesma de "Drei Lilien, drei Lilien", só que com outro andamento), a lenta valsa "Tief drin im Böhmerwald" e várias outras.
ResponderExcluirVendo o amor que os germânicos têm por sua pátria, expresso muito no seu cancioneiro, dá para entender um pouco o que aconteceu durante o período hitlerista. Eles davam a vida pelo país. Era (e talvez ainda seja) um patriotismo muito arraigado e intenso. Diferente do patriotismo arrogante dos norte-americanos. Os europeus podem se orgulhar de sua cultura multissecular; os norteamericanos, só de sua pujança econômica. Bem diferente.
ResponderExcluirOs russos também são muito patriotas, daí o embate entre eles e alemães ter sido tão feroz na guerra. Russos se referem ao seu país como "Mãe Rússia". Já dá para ver o resultado disso. Os alemães pagaram para ver, se deram muito mal. A resistência russa em Stalingrado e em Leningrado foi notável. Em Stalingrado, no auge da crise, os russos estavam uma pequena área de costas para o rio Volga. Mantimentos, armas e soldados tinham de atravessar o rio, o que era impossível na época do regelo e do degelo por causa dos blocos de gelo que desciam a corrente e danificavam ou afundavam os barcos. E os que ousavam a travessia eram bombardeados pelos canhões alemães. Nem por isso desistiram.
ResponderExcluirJá em Leningrado, o cerco de quase três anos provocou um milhão de mortos. A cidade só podia ser mantida com alimentos e carvão (o frio era intenso) na época em que o lago Ladoga estava congelado e caminhões o atravessavam à noite, levando mantimentos e evacuando população. Muitos caminhões afundavam no gelo ainda fino e matavam seus ocupantes. Era difícil saber quando podiam começar a atravessar o lago e quando deviam parar de fazê-lo, em virtude da espessura do gelo. Nem por isso desistiram.
ResponderExcluirImagine você dirigir um caminhão na escuridão (não podiam usar faróis para não se denunciar), sobre um gelo cuja espessura você desconhece, a temperaturas muito abaixo de zero, com vento e neve caindo. Era preciso muita determinação, coragem e amor pela pátria para arriscar a vida assim.
ResponderExcluirEm Leningrado, como você disse, uma parte da população morreu literalmente de fome e frio.
ResponderExcluirA cidade (recente em termos europeus, foi fundada em 1705 por Pedro, o Grande), que voltou a se chamar São Petersburgo, é uma beleza.
Dizem que sim, mas nunca me interessei em conhecer a Rússia. Países europeus que nunca despertaram meu interesse em ir até lá: os da Grã-Bretanha, Islândia, Irlanda, os Países Baixos, Bulgária e Polônia. além de Rússia, Ucrânia e Bielorrússia (atual Belarus). Os bálticos e a Hungria, mais ou menos. Os que não conheci mas gostaria: antiga Tchecoslováquia, Romênia e Albânia.
ExcluirQuando fui à Iugoslávia pensei em ir até a Romênia, porém não tinha tempo suficiente para esticar a viagem até lá. Além disso, o visto de entrada era caro e demorado para obter. Mas a Romênia desde criança despertava meu interesse.
Stalingrado também foi rebatizada depois da queda soviética para Volgogrado.
ExcluirÉ, até parece que a Rússia ficou melhor agora do que na época stalinista.
ExcluirCuriosidade: como já devem saber, "grad" nos idiomas eslavos significa "cidade", não tanto nos moldes atuais e sim como eram há alguns séculos. Por isso há tantas cidades em países eslavos cujo nome termina em "grad", como Belgrad, a antiga Titograd, e na variante "gorod", já que em certas partes da Rússia "a" e "o" se confundem, daí Novgorod, que é o mesmo que Novgrad.
A capital do Land austríaco da Steiermark (Marca da Estíria) é Graz, uma variante de Grad ou mais precisamente de Gradec, que significa "pequeno castelo", eis que foi fundada por eslavos.
"Grad" tem como correspondente em alemão "Burg", terminação também extremamente comum em cidades antigas não só da Alemanha como de outros países europeus.
Ainda curiosidade: "bel" e algumas variantes significa "branco". Daí Belgrad ("Cidade Branca"), o país Belarus ("Rússia Branca", antiga Bielorússia), Bielostok (atual Bialystok).
Considero São Petersburgo uma das cidades mais notáveis que já visitei. É simplesmente deslumbrante.
ResponderExcluirAinda na União Soviética após a morte do Stalin, referências ao antigo líder foram sendo "apagadas", acho que a mudança de Stalingrado para Volvogrado aconteceu nessa ocasião (final dos anos 50, início dos 60).
ResponderExcluirEm mais de uma estação de metrô de Moscou murais e afrescos foram "retocados" para tirar a figura do Stalin, a guia da visita ao metro fazia referência a isso e mostrava a foto do "antes".
Helio, São Peterburgo como dito pela Luiz é absurdamente bonita e merece muito a visita.
Não a Inglaterra como um todo, mas Londres é uma belíssima cidade, das mais bonitas que conheço, merece também muito uma visita.
É, eu errei. Deixou de ser Stalingrado em 1961. Bem antes do que eu imaginava. Fiquei com a data da mudança de Leningrado na cabeça, só pode ser.
ExcluirNa época em que eu era gente e viajava para o exterior, planejava tudo com muita antecedência. Como não havia Internet, eu e minha esposa saíamos à cata de prospecto e folhetos turísticos nas embaixadas e consulados dos países que iríamos visitar. E eu procurava comprar dicionário do idioma deles. Por isso tenho dicionários de bolso e de viagem de sueco, norueguês, dinamarquês, finlandês, servo-croata, grego e dicionários maiores de francês, inglês e alemão.
ResponderExcluirInfelizmente os dos idiomas eslavos não foram de auxilio porque a VARIG fez o favor de extraviar a mala que os continha e só consegui localizá-la já no fim da viagem.
Ao todo tirei mais de 2500 slides nessa viagens. Na volta eu e minha esposa fazíamos uma seleção das melhores fotos e convidávamos amigos e parentes para assistirem à projeção, não sem antes uma pequena aula sobre a história daqueles países.
No domingo passado joguei fora centenas de slides do grupo que foi rejeitado naquela seleção.
Helio, planejamento cuidadoso e conhecimento do que vai ser visto/visitado é fundamental para mim, torna a viagem segura, eficaz e muito mais agradável.
ExcluirMinha mulher brinca comigo dizendo que começo a viajar um ano antes de entrar no avião e não deixa de se verdade; para mim o planejamento é parte integrante da viagem e hoje em dia, com todas as ferramentas disponíveis, é fácil e prazeroso.
Verdade. Em algumas viagens eu cheguei a fazer um cronograma, com a data em que deveria chegar e sair de cada cidade. Mas depois não achei isso muito legal, porque para obedecer ao cronograma às vezes a gente saía de uma cidade que nos agradava antes do que queríamos. Foi assim em Nauplion, no Peloponeso. Gostamos muito da cidade, mas fomos embora para cumprir cronograma e fomos bater em Esparta, que é uma cidade moderna e não reteve nada do seu passado glorioso. Por sorte nas imediações havia os mosteiros de Mistrás.
ExcluirSempre faço o cronograma, mas dependendo da viagem pode ser o que chamo de "Cronograma Tentativa"; com a facilidade de reservar hotéis "on the road", alguns trechos ficam flexíveis.
ExcluirNo entanto, com a idade, tenho menos coragem de encarar muita flexibilidade, além do que fica normalmente mais cara a diária sem reserva prévia (devia se chamar a "noitada", porque hotel em viagem, com raras exceções, é só para dormir mesmo)
Pois é, Mário, ainda hoje comentava das vantagens de estudar os destinos das viagens. Se leva muita vantagem quando se faz isto.
ResponderExcluirImagine que certa vez, olhando o mapa do metrô em Paris, perto do Arco do Triunfo, falando em português com minha mulher, fomos abordados por um jovem casal brasileiro que nos perguntou: vocês têm alguma sugestão para nós? Estamos em Paris há dois dias e já vimos tudo.
Me deu pena…
Tout Paris en deux jours... é de dar pena mesmo.
ExcluirImagina o casal por exemplo em Bruges ... 1 hora e partem para a próxima "cidadezinha".
Comentando sobre tempo exíguo, lembro que quando visitei os Plitvice Jezera chegamos lá no fim da manhã e só saímos quando o parque ia fechar, já pelas 17 horas. Estávamos na sala de souvenirs quando encostou um ônibus com turistas franceses, faltando 10 minutos para o parque fechar. Os turistas se apressaram a comprar os ingressos, quando souberam pelo guia que já não eram vendidos por causa da hora. Ficaram apenas vendo souvenirs. Que pena!
ExcluirHelio, não vou dizer que nunca farei porque pode vir a ser minha única opção de viagem no futuro, sei lá, mas excursão - e de ônibus ainda por cima - meu Deus ...
Excluir(Never Ever Nunca Unca ?)
Bom dia.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirDo site Terra:
ResponderExcluirDe acordo com dados divulgados pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), o mês de abril bateu recorde no número de valor gasto por turistas estrangeiros no Brasil, registrando um crescimento de 37,1% em comparação com o mesmo período em 2023. O valor deixado no país pelos turistas foi de US$ 620 milhões.
Esse valor provavelmente é que uma cidade européia fatura em um dia ...
Não dá para comparar a Europa com o Brasil. É até covardia. Em uma área relativamente pequena você tem uma enorme variedade linguística, cultural, ecológica, gastronômica, musical, paisagística, arquitetônica. Em poucas horas de carro você passa de um país para outro e experimenta uma realidade diferente.
ExcluirMas estou sendo injusto com o Brasil. Aqui também é possível ver realidades completamente diferentes em pouco tempo de deslocamento: no Rio, basta ir do Leblon para Turiaçu; em Sampa, dos Jardins para Paraisópolis, em recife, de Boa Viagem para Peixinhos, em Belém, de Nazaré para Perpétuo Socorro; em BH, do Savassi para Novo Airão Reis; em POA, de Moinhos de Vento para Mário Quintana. E assim por diante. Só não é garantido voltar com vida.
ResponderExcluirAqui é mais emocionante do que lá. A Suíça é uma pasmaceira total.
ResponderExcluirEssas Agências Reguladoras são uma piada. Coitados dos usuários dos planos individuais da Unimed Rio que foram migrados para a Unimed Ferj. O Governo divulgou amplamente um aumento de 6,91% nas mensalidades, mas a ANS autorizou um "ajuste técnico" levando a um aumento de 20%. Ora, se ANS autorizou, a quem poderemos recorrer?
ResponderExcluirSob a desculpa "guarda-chuva" de grupamento de planos, os planos individuais da UNIMED vão aumentar 19,95%....
ResponderExcluirTudo devidamente autorizado e com a benção da agência.
Aí, só resta se queixar ao Bispo e exumar a pergunta;
- que país é esse ?
Esse valor de 19,95% se refere aos planos coletivos, e não aos individuais.
ExcluirSe o seu plano é individual e reajuste de 6,91% não for aplicado, recorra à justiça em razão da "quebra de contrato". Uma resolução da ANS não tem poderes revogar um contrato previamente assinado entre as partes.
ExcluirUma vergonha a atuação da ANS. Melhor, a conivência. Amanhã, me permitam, vou transcrever um extenso comentário de outro usuário.
ResponderExcluirJoel,
ResponderExcluirPelo que li, foi aprovado pela ANS por unanimidade o Voto n° 338/2024/DIPRO contemplando o ajuste técnico atuarial, trecho a seguir:
" ..na carteira de beneficiários referente aos contratos individuais, oriunda da Unimed-Rio Cooperativa de Trabalho Médico do Rio de Janeiro Ltda. de 21,1%; pela modulação do ajuste atuarial acrescido do reajuste anual das mensalidades, limitado ao percentual máximo de 20,00% no ano (reajuste + ajuste); (3) o percentual de ajuste atuarial que exceder 20%, incluído nesse limite o reajuste autorizado pela ANS para os planos individuais/familiares deverá ser diferido pelos exercícios subsequentes, de forma que não seja ultrapassado o limite de 20% ao ano."
E ainda sobrou um restinho para o ano que vem. E tudo isso após ser prometido que nada mudaria, nem no preço, nem na rede da Unimed Rio. Já houve cortes importantes.
ResponderExcluirLuiz, ingresse com uma ação judicial. Como eu expliquei, nenhuma resolução de qualquer agência reguladora tem poderes para quebrar qualquer contrato celebrado entre partes. Mandei para o seu email um artigo jurídico bem detalhado sobre essa questão. No seu caso, apenas uma decisão judicial poderá alterar o que foi pactuado em sem contrato, e mesmo que isso possa ocorrer será depois de um longo processo.
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