ARPOADOR ANOS 50
ARPOADOR ANOS 50
IPANEMA ANOS 70
Nas três primeiras fotos, da década de 50, vemos a região do Arpoador com as instalações do Exército e o edifício Marambaia, que está na esquina das ruas Francisco Bhering, Francisco Otaviano e Vieira Souto desde os anos 30.
Na foto do início dos anos 70 vemos a praia em seus últimos dias de tranquilidade. Nada de barracas de bebidas, a maioria usando toalhas para usar sobre montinhos de areia, barracas sem patrocínio.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirVou acompanhar os comentários porque é área fora da minha jurisdição. Hoje é dia de São João.
Esta é a praia da minha juventude onde a única preocupação era escapar da PM nos períodos em que implicava com o frescobol.
ResponderExcluirFazer o montinho para colocar a toalha (havia os que levavam uma esteira), pedir para o vizinho dar uma olhadinha nos seus pertences na hora do mergulho, comer uma casquinha, tomar um sorvete da Kibon ou um limãozinho.
A prancha para pegar jacaré era de madeira, o nariz era protegido com pasta de Lassar, ir descalço o que obrigava a correr na hora de sair pela areia quente.
Ainda se ia de camisa até a areia, se pulava as línguas de esgoto e se sujava os pés com óleo que escapava dos navios.
As horas eram vistas nos relógios dos postos de salvamento ou esta informação era pedida aos poucos que levavam relógios de pulso.
No início dos anos 70 após voltar a morar na Tijuca e quando ia à praia, era sempre no Castelinho. Quando não ia de carro com minha mãe a condução era invariavelmente o 416, e às vezes o 413. Quando eu morava no Posto seis eu tinha uma prancha de isopor da marca "Planonda", que logo abandonei em razão das assaduras que seu uso provocava. Como eu tinha habilidade de "pegar Jacaré" sem prancha, acabei deixando-a de lado. A PM perseguia os maconheiros sem dó, principalmente na região do Pier, pois vivíamos o período do A.I.5, que vigorou entre 1968 a 1978, e naquela época maconheiro era tratado "com os rigores da Lei".
ResponderExcluirFF: Não basta apenas ganhar do Fluminense: pra ficar melhor tinha que ser por um pênalti que só o juiz, a Globo, e o fla-var enxergaram.
ResponderExcluirEu também pegava onda na prancha de isopor. Existiam duas marcas: a Planonda, citada pelo Joel, e a Copacabana, ambas disponíveis nas cores branca, azul claro e amarelo bem claro. Resolvia-se o problemas das assaduras no peito e no abdômen, usando uma camisa e no rosto, sempre pasta de lassar ou pasta d'água. O Arpoador era meu sonho de consumo prá pegar ondas e quando meu pai se dispunha a nos levar até lá era uma alegria total. Ela falava: "aqui no Leblon tem ondas, porque vocês querem ir ao Arpoador?" e retrucávamos: " pai, as ondas lá são muito melhores!". No fim, o velho também aproveitava o programa e na saída da praia tomava um chope no Castelinho e olhava as meninas, sem a "marcação" acirrada de minha mãe, como era de costume. Lembro também que em frente ao edifício Marambaia era ponto de aglomeração de banhistas, onde as pessoas tiravam areia dos pés e se recompunham para pegar o ônibus de volta a zona norte e subúrbios cariocas. Tudo na mais perfeita paz e tranquilidade, sem os pivetes e os assaltos atualmente ali registrados com frequência. Outros tempos.
ResponderExcluirEu me lembro que na Francisco Otaviano ficava uma das entradas de um quartel do Exército Brasileiro que fazia parte de uma central de recrutamento para onde eram encaminhados os "ex-futuro recrutas" receberiam em seu Certificado de Alistamento Militar o carimbo de "excesso de contingente". O movimento naquela região de soldados do EB armados com fuzis era intenso.
ResponderExcluirNaquela época era comum locais de grande movimento a circulação de patrulhas do EB. Na Praça Afonso Pena a partir das 18 horas era infalível a presença de tais patrulhas. Eu tenho uma foto de 1972 tirada do alto da escadaria da Igreja da Penha mostrando muitos fiéis ao lado de uma dessas patrulhas do EB.
ResponderExcluirO César descreveu bem como eram as coisas naquela época que alguns chamam de horrível. Fui muito frequentador da praia do Arpoador e Ipanema (Farme de Amoedo) entre 1970 e 1975. Até inicio de 1973 eu morava na Tijuca e pegava o 413 - Muda x Copacabana, saltando no final da linha no Posto 6. Depois mudei para o Engenho Novo e passei a pegar o 455 - Méier x Copacabana, apelidado de "navio negreiro", também saltando no Posto 6.
ResponderExcluirRaramente pegava o 416 - Usina x Forte, da CTC, que ia pelo Santa Bárbara, ou o 415 - Usina x Leblon.
Algumas vezes ia com minha tia solteira, outras vezes sozinho. Levava toalha, a pomada Noskote e um bronzeador (Rayito de Sol, por exemplo), um radinho de pilha Spica e depois Kobe Kogyo, e um livrinho da coleção da II Guerra da editora Rennes. Fazia o tradicional montinho de areia, deitava-me e lia o livrinho ou escutava rádio.
ResponderExcluirDe vez em quando entrava n'água. Eu era abusado: mesmo sem saber nadar, entrava no mar até pontos onde quando a onda passava eu perdia pé e ficava saltitando para respirar até o nível baixar.
Tomava o famoso mate com limão. Raramente comia alguma coisa na areia. Quando dava fome, ia ao calçadão e pegava um cachorro quente da Geneal. Ou ia a uma lanchonete na Visconde de Pirajá ao sair da praia. Tinha Bob's perto da Farme de Amoedo? Gostava do sanduíche de banana com queijo.
ResponderExcluirO Bob´s era na Garcia D' Ávila, esquina com Visconde de Pirajá.
ExcluirAcho que agora no local funciona uma loja da Adidas.
Foi numa dessas últimas idas ao Arpoador, já em meados de março de 1975, numa quinta-feira à tarde (eu estava em férias do IBGE), que conheci uma das garotas (ou mulher, 23 anos na época) de quem mais gostei. Caso estranho o modo como nos conhecemos, sem explicação para mim até hoje. Era a tal mulata de quem já escrevi algo há tempos aqui no SDR. Estranho do início ao fim.
ResponderExcluirOntem mesmo, fazendo uma arrumação e descartando coisas antigas aqui em casa, revi fotos que tirei com ela em Grumari e na Ponta Negra. Minha esposa sabe do caso e não se incomoda em eu manter as fotos.
ResponderExcluirComo a orla de Ipanema "embagulhou" em tão pouco tempo! Na última foto, toalhas e esteiras deixadas na areia, enquanto seus donos estão na água. Hoje é muito arriscado fazer isso, mesmo pedindo para o vizinho tomar conta. Muita gente sem barraca de sol e provavelmente sem protetor solar. Para bronzear, aquele bronzeador em forma de travesseirinho com cor de suco de beterraba. Consigo até lembrar do cheiro característico.
ResponderExcluirE o Fernando Diniz foi demitido.
ResponderExcluirTendo em vista o termo "navio negreiro" utilizado pelo Hélio no comentário das 11:36 para designar o ônibus da linha 455 nos anos 70, posso afirmar que do jeito que as coisas estão no RJ, se somarmos novas linhas como o 484 e outras, e levarmos em conta o desembarque de passageiros nas estações do Metrô nas três estações da orla de Copacabana, grande parte oriunda dos subúrbios da cidade e da baixada fluminense, eu pergunto: que tipo de "embarcação" seria adequada para denominar essa "evolução?" Uma "esquadra africana", uma "força-tarefa nordestina", ou as duas alternativas mostradas? Quem tiver alguma outra alternativa a sugerir "a casa agradece". Ah, esqueci de mencionar o "Anônimo", que logo vai comentar que o comentário é "preconceituoso".
ResponderExcluirEu sugeriria "hordas de Gêngis Cão" (é Cão mesmo, e não Khan), dado o poder de destruição deles. Ou "invasão de vândalos", em referência às tribos germânicas chamadas de vândalos, que invadiram o Império Romano fugindo das hordas de Átila, no século V. No trajeto que fizeram até Portugal, foram destruindo tudo pelo caminho até se estabelecerem em Cartago, de onde invadiram Roma em 455, saqueando-a e destruindo para sempre incontáveis obras de arte.
ExcluirSemelhanças com as hordas oriundas especialmente do Jacarezinho talvez não sejam mera coincidência. Quem sabe são reencarnações dos vândalos? A conferir.
Hoje em dia, falar a verdade ou constatar a realidade é considerado preconceito. Tristes tempos. Ou tempos estranhos, como diz o ex-ministro do STF Marco Aurélio. Aquele que concedeu habeas-corpus a um grande líder do PCC, condenado a 65 anos de prisão, que se mandou do Brasil e nunca mais foi recapturado. Que será que rolou nessa transação?
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirAntes que pensem besteira, imaginando eu excluí o comentário acima por ter sido bem cáustico em relação ao Marco Aurélio ou ao STF e ter ficado com medo, esclareço que a deleção deu porque o comentário das 14:28 saiu duplicado, não sei o motivo.
ExcluirAliás, o termo Khan não é sobrenome e sim um título dado ao chefe das tribos nômades das estepes eurasianas. Então, dizer "o rei Gêngis Khan" ou "Kublai Khan" ou empregar "chefe" ou algo parecido, é redundância.
ResponderExcluirAssim como é redundância falar "deserto do Saara", pois Saara significa "deserto"; ou "monte Fujiyama", pois yama significa "monte".
ResponderExcluirHélio, faltou mencionar "Tamerlão".
ResponderExcluirCom relação ao seu comentário das 14:28, não se pode falar a verdade, ainda que ela esteja a olhos vistos. Tome-se o exemplo "deste sítio": é preciso encontrar eufemismos mil para dizer uma verdade que até acéfalos percebem, sob pena de receber censuradas, admoestações, repriimendas, etc. Mas meu vocabulário é extenso e não faltarão em meus comentários termos como "digníssimo, egrégio, excelência, ilustre, respeitável, honrado", e vários outros. Fico pensando nesses tempos progressistas como se comportaria Sérgio Porto...
ResponderExcluirUm termo que pode ser usado extensivamente, para políticos e membros do Judiciário, especialmente das altas cortes (são cortesãos, hoje em dia, eis que vivem puxando o saco e tentando a todo custo agradar o presidente) é "Excrescência".
ExcluirPrezado Joel, hoje devemos falar um "pós-português", onde crime virou malfeito, bandido preso em flagrante é suspeito, advogado é operador de Direito, motor é propulsor, cego é deficiente visual, gerente, governador, prefeito ou chefe é gestor, mentira é narrativa, negro é afro-brasileiro, preto é palavra proibida, pivete ou criminoso menor de idade é infrator, mendigo é morador de rua, presidiário é apenado. Em breve, estuprador vai ser Don Juan desastrado, homicida vai virar exterminador antecipado da vida alheia, roubo será apropriação indevida da coisa alheia. E todes viverão felizes para sempre.
ExcluirKkkkkkkk....estrupador vai ser Don Juan desastrado.
ExcluirIr à praia na zona sul do Rio somente em dias de semana no período [abril - novembro].
ResponderExcluirFora isso talvez ainda seja possível andar, correr, pedalar bem cedo pela manhã e só.
E tem quem ache a vida antiga uma coisa horrorosa e se orgulhe da cidade e da vida atual. Me incluam fora disso.
ExcluirTambém penso assim.
ExcluirAliás, falam isso teclando dentro de sua casa ou edifício cercado de grades e câmeras de segurança. Porque nas ruas não podem exibir o celular. E têm como sonho de consumo um carro blindado. Gosto não se discute.
ExcluirBoa tarde Saudosistas.
ResponderExcluirFF Diniz demitido. - acabou o encanto.
Atitudes como essa do Fluminense e do futebol brasileiro em geral, reputo como ridículas. O cara foi campeão da Libertadores há 6 meses atrás e o time se classificou para as oitavas em primeiro lugar do grupo, como um dos melhores primeiros colocados. A diretoria quer mais o quê? se o time está na lanterna do brasileiro, bola prá frente!
ExcluirO termo "navio negreiro" também é utilizado para designar homens que adoram uma negrinha, sendo politicamente correto, uma afro descendente: "Fulano é o maior navio negreiro!".
ResponderExcluirÉ lamentável ler alguns comentários que se repetem por aqui e que são racistas.
ResponderExcluirVossa excelência, Senhor Anônimo, não fui eu que inventei esse termo. Vai reclamar com o autor. Você é um porre, sabia?
ResponderExcluirMarcello, don't worry, be happy. O Anônimo não estava se referindo a você.
ExcluirNeste exato momento estou balançando os ossos ao som de El Manicero, tocado pela orquestra Perez Prado. Impossível ficar parado. Aliás, Perez Prado era cópula. Os arranjos dele eram insuperáveis, como em "Cereso Rosa", "Mambo no. 5", "Maria Laô".
ResponderExcluirRitmos caribenhos e mexicanos acho muito cópula. Amo. Idem tangos. Agora está tocando "El Bodeguero", cantado pelo Nat King Cole. Mais à frente virá "Rumba Azul", com os Lecuona Cuban Boys. E "Las Secretarias", com Pepe Luis y Su Orquestra. E o engraçadíssimo "Big Bamboo", com The Merrymen. Terminando com "Monkey", cantado por Harry Belafonte. Que iniciou o repertório com "Banana Boat Song (Day O)", de 1956, que fez muito sucesso por aqui.
ResponderExcluirAliás, Harry Belafonte tem uma voz pequenina mas canta músicas muito bonitas, especialmente calipsos.
No período de 12 a uns 15 anos de idade fui muito ao Arpoador com meu pai pegar jacaré, aprendi com ele (em Copacabana) e lembro que o Arpoador tinha boas ondas mesmo com o mar "baixo".
ResponderExcluirPrograma de pai e filho que me dá uma saudade danada do velho e da época boa, ainda sem grandes responsabilidades, de pré-adolescente.
"Big Bamboo", com letra de duplo sentido, seria proibida por aqui em certa época. E escandalizaria os neopentecostais hoje.
ResponderExcluirJá tocou "Yellow Bird", cuja origem foi um poema de nome "Choucoune", apelido de uma mestiça índia pela qual um poeta francês se apaixonou, no Haiti. Anos depois foi colocada letra diferença em cima do poema e feita melodia. Que correu mundo, tendo versões em vários idiomas.
ResponderExcluirAliás, vale a pena ler sobre a história por trás dessa música e também de "Londonderry Air", mais conhecida como "Danny Boy", e de "Lili Marleen". Muito interessantes.
"Lili Marleen" se tornou quase um hino para todos os soldados da II Guerra, independente do país deles. Recebeu letra em francês, inglês, russo e em vários outros idiomas. Tendo por tema o amor de um soldado por uma garota, valia para qualquer combatente.
ResponderExcluirEmbora tivesse sido composta durante a I Guerra Mundial, tornou-se conhecida durante a II Guerra, numa história muito interessante.
ResponderExcluirA famosa música russa "Stenka Razin", por sinal muito bonita, também retrata fato histórico. No caso, a revolta comandada por Stenka Razin, um cossaco, contra a burocracia da nobreza e dos tsares, no século XVII. Foi enforcado em 1671.
ResponderExcluirMerecidamente, na minha opinião.
Excluir"Glencoe", escocesa, narra o massacre do clâ McDonald, ocorrido em 13 de fevereiro de 1692, naquele glen, por ordem do rei Guilherme da Inglaterra. História revoltante e que mostra a vileza humana. Até hoje o dia 13 de fevereiro é conhecido na Escócia como "O Dia da Infâmia".
ResponderExcluirMas depois iriam se vingar de todos, criando a hamburgueria Ma Donald's.
ExcluirNão sei o que o Helio bebeu no jantar mas quero também mesmo não tendo a cultura musical dele.
ResponderExcluirkkk Na verdade, acabei de jantar ainda agora, às 22:30h. Não bebi nada, mas como aqui se comenta sobre futebol, fora do tema do dia, resolvi fazer o mesmo, porém com relação a músicas.
ExcluirCom essa seleção, é bem melhor música do que futebol.
ResponderExcluir(que primeiro tempo fraquinho...)
E para ficar mais perto do tema de hoje, Arpoador e Ipanema, pode ser também bossa nova:
"Dia de luz, festa de sol
E o barquinho a deslizar
No macio azul do mar
Tudo é verão, o amor se faz
No barquinho pelo mar
Que desliza sem parar"
Gosto não se discute, mas se posso citar as músicas que mais acho lindas, fá-lo-ei (gostaram da mesóclise?) agora. É verdade que a beleza da música depende também do arranjo e do ritmo no qual é tocada. Mas vamos lá:
ResponderExcluir1) Siboney
2) La Paloma
3) La Golondrina
4) Il Marenariello
5) Core 'ngrato
6) Santa Lucia Luntana
7) Torna Sorriento
8) Jalousie
9) Paralelas
10) Faltando um Pedaço
11) Chuá-chuá
12) Amour défendu
13) Riesengebirge
14) Lindenbaum
15) Wenn ich ein Vöglein wäre (século XVIII)
20) Luna Rossa
Várias outras não estão na relação. Seria muito extensa.
E as de letra mais triste, característica tipicamente francesa:
ResponderExcluir1) Que c'est triste Venise
2) Ne me quitte pas
3) Comme d'habitude
Esta última é a música original que Paul Anka passou para o inglês com o nome "My Way" e ficou famosa pela voz de Frank Sinatra. Mas a letra em inglês não tem nada a ver com a francesa, que é extremamente triste por refletir a rotina diária de uma esposa desencantada com o marido e com sua vida.
Chão de Estrelas merece uma menção honrosa.
ResponderExcluirA letra é linda mas o ritmo eu acho muito lento. Não quer dizer que eu só goste de ritmos rápidos.
Excluir👍
ExcluirBridge Over Troubled Water, na interpretação do Art Garfunkel é uma beleza, mas também é lenta.
ExcluirPara ficar na dupla Simon and Garfunkel, The Sound of Silence é muito bonita.
A seleção não jogou mal, até criou algumas oportunidades, mas faltou um pequeno detalhe: o gol.
ResponderExcluirHier encore, entre as francesas, não pode faltar.
ResponderExcluirHélio Ribeiro, as músicas "Rumba azul, Maria Lao, e La Colondrina" fazem parte do disco de Caetano Veloso "Fina estampa". La Colondrina faz parte da trilha sonora do filme "Meu ódio será tua herança", de Sam Peckinpah.
ResponderExcluirMauro Marcello, apelidos como "Navio negreiro" dado a seu amigo em razão da sua preferência sexual, não eram incomuns em uma época em que não havia a liberação sexual que existe hoje em dia. Também tenho um amigo que era conhecido como "TED": terror das empregadas domésticas. Quem em sua adolescência e juventude não "caiu em uma tentação semelhante?" Dizer que não seria muita hipocrisia.
ResponderExcluirÉ verdade, Joel. O que eu e meus irmãos "atacamos" as empregadas domésticas que minha mãe colocava lá em casa, não está no gibi!
ExcluirEu também confesso que gostava de uma mulatinha daquelas de coxas bem grossas. Eram mais acessíveis.
ExcluirGolondrina, com G, é uma ave, a andorinha.
ResponderExcluirEu vejo que ainda tem gente que perde tempo em assistir jogos de um simulacro, uma "trágica ópera bufa", que tem o nome de "seleção brasileira de futebol". Chega a ser patética a iniciativa de alguns que ainda conseguem assistir e torcer. Seria apenas afasia cognitiva?
ResponderExcluirTô com o Joel. Também não perco tempo assistindo jogos dessa chamada seleção brasileira atual. A mediocridade destes jogadores é um tapa na cara da torcida brasileira, principalmente nós, mais velhos, que vimos jogadores sensacionais e seleções dignas de nossa tradição. Repito uma vez mais: vai demorar muito tempo para que voltemos a vencer uma Copa.
ResponderExcluirDado o meu desinteresse por esportes em geral, nunca fui de acompanhar jogos da seleção, especialmente os preparatórios para Copa. E mesmo os da Copa, só assisti aos jogos da seleção em 1970 e, já aposentado e sem fazer nada em casa, aos de 2018 e 2022.
ResponderExcluirA derrota do Brasil frente à Alemanha, em 2014, foi um dos momentos mais felizes da minha vida. A cada gol eu vibrava e minha mulher ameaçava me bater. Felicidade tripla: por ter sido no Brasil, por ter impedido a Dilma/PT de usar a vitória brasileira como propaganda e por ter sido perante minha pátria querida.
Um pouco FF: voltando à garota/jovem que citei ontem, ela aniversariava no Dia dos Namorados. Das poucas mulheres de quem gostei, duas aniversariavam justamente nesse dia. E minha mulher atual o faz no dia 8 de junho. Parece que esse mês tem algo a ver comigo. Ou seria o signo de Gêmeos que combina com o meu, Áries? Dizem os astrólogos que Gêmeos e Aquário tendem realmente a isso. Mas não acredito em Astrologia.
ResponderExcluirAgora me lembrei: minha ex era de Aquário e ficamos juntos 20 anos, mais 3 de namoro/noivado. Xiiiii... Os que acreditam em Astrologia vão deitar e rolar em cima de mim.
ResponderExcluirPra que fui tocar nesse assunto.
ResponderExcluir=> Joel Almeida 25 de junho de 2024 às 06:48
ResponderExcluirJoel, juntamente com "Os Imperdoáveis" do Clint Eastwood e o bem mais antigo "Rastros de Ódio" do John Ford, "Meu ódio será tua herança" é um dos melhores westerns já feitos; a cena de abertura é antológica.
Perfeito. Já não se faz Westerns como antigamente.
ExcluirQuando criança eu era fissurado em gibis de mocinhos: Roy Rogers, Hopalong Cassidy, Cavaleiro Negro, Rex Allen, Gene Autry e outros. Gostava de desenhar um mocinho com revóver na mão. Brincava de mocinho, com revóver e cartucheira na cintura e cavalgando um brioso corcel feito de cabo de vassoura, de preferência aquelas de pelo. O primeiro filme que vi, num projetor manbembe de um primo, foi de cowboy. Assisti, adolescente, às séries Rin-Tin-Tin, Bat Masterson, Paladino do Oeste. Aí tomei nojinho (como diz a juventude atual) de westerns.
ExcluirVi "Os Imperdoáveis" mas não tenho a minima lembrança dele. Os demais que você citou nunca vi. Ah, também assisti ao "Matar ou morrer". Esse eu lembro pirque o vi duas vezes em épocas diferentes.
De resto, John Ford, John Wayne, são apenas nomes para mim.
Ah, acho muito bonitos os temas musicais de "Matar ou morrer", de autoria de Dimitri Tiomkin, e de "Os Brutos Também Amam", "Shane" no original.
Para quem gosta de filmes de westers, tem uma série muito boa na Netflix, do jeito que eu gosto, o mocinho passando o cerol em todo mundo, se chama "Yeslownstone".
ExcluirSim, muito boa assim como também boas são as séries derivadas da original, chamadas "1923" e "1883", com acontecimentos anteriores.
ExcluirElogiam muito "Yellowstone", mas quando vi o time dos "mocinhos" indo para um embate de veículos motorizados, desisti.
ExcluirWesterns eram os de John Ford, John Wayne, James Stewart, Rock Hudson, Richard Widmark, Alan Ladd, Gregory Peck, Randolph Scott, etc.
Com relação ao comentário do Hélio das 11:51, digo embora eu não seja um estudioso do tema, a Astrologia é uma ciência milenar. Digo ainda que nossos destinos enquanto encarnados são determinados pela "Lei do Karma". E por quais motivos isso ocorre? Pelos simples fato de que em cada encarnação o espírito encarnado tem a oportunidade de corrigir "débitos encartorios" de existências anteriores.
ResponderExcluirJoel, Astrologia não é ciência. Se fosse já teria corrigido a relação de signos zodiacais, pois esqueceram Serpentário da lista. E devido à atração gravitacional da Lua sobre a Terra, o período de cada signo mudou. Eu, por exemplo, não seria mais de Áries e sim de Peixes. As mulheres de quem falei seriam todas elas de Touro e não de Gêmeos. Minha ex seria Capricórnio e não Aquário.
ExcluirComo a Astrologia não fez essa correção, tudo o que dizem está errado. E confirma que não é ciência.
Exatamente Joel, por isso que o espirito reencarnado não tem lembranças dos fatos da sua encarnação anterior, para que na nova encarnação possa corrigir as faltas passadas, e ter a sua evolução espiritual.
ExcluirQuanto a diferença entre reencarnação e ressuscitação, só veio a ocorrer na idade média por pressão de uma Rainha que era uma grande FDP sobre o Papa da época, ela tinha medo que alguém a quem tivesse feito mal, reencarnasse e se vingasse dela.
Quanto à Lei do Karma, é questão de crença. Acho que se realmente ela existisse a Humanidade seria cada vez melhor, o que é bastante questionável. Ou a lei não existe ou não funciona, como acontece com a Maria da Penha e tantas outras.
ResponderExcluirHélio, faltas cometidas serão sempre pagas, nesta ou em outras encarnações, quanto a evolução espiritual ela ocorre em outras dimensões, a Terra é um planeta espiatório.
ExcluirContinuando o comentário anterior, aqueles que fazem parte de nossas vidas ou cruzam conosco em algum momento, também conviveram conosco em alguma encarnação anterior. Eu já me submeti a desdobramentos encarnatorios (uma espécie de regressão) e pude constatar que "nada acontece a toa".
ResponderExcluirHélio, seu discurso é imediatista, pois como ateu ou agnóstico, você imagina que "tudo poderia ser resolvido no tempo de uma vida", e não é bem assim. Mas cada um acredita naquilo que lhe convém, e um dia (e esse dia chega para todos) quando você abrir os olhos e ver algumas pessoas desencarnadas que você um dia conheceu sorrindo ao seu lado, seus atuais parentes não ouvirem seu chamado e verem seu corpo deitado e imóvel, apesar de você "se sentir vivo", aí então minhas palavras farão sentido para você.
ResponderExcluirBem, há os que creem em Astrologia, em Homeopatia, em milagres, em aparições. Não há como discutir racionalmente com todos esses. Quem sabe não estarão certos?
ResponderExcluirVocês que acreditam em reencarnação incorrem numa grande incongruência: se o espírito reencarna para pagar as faltas da vida anterior mas não sabe quais foram elas, como ele vai evoluir? Você só se corrige quando tem noção de que cometeu algo errado. Um assassino sanguinário e frio morre e reencarna como mendigo. Sem condição de matar outros seres humanos, vai matar gatos e cachorros. Porque o instinto assassino dele continua.
ResponderExcluirImagine uma criança cometendo algo errado, como por exemplo empurrar o irmãozinho para dentro da piscina. Aí você, como pai, não faz nada na hora, mas quando ele completa 40 anos você o deserda como punição pelo empurrão. Ele jamais ficará sabendo que isso aconteceu porque ele não deveria ter feito o que fez com o irmãozinho. O exemplo pode ser simplório, mas acho que dá para entender meu raciocínio. Já se você tivesse lhe dado uma boa surra ou um castigo forte na época, ele saberia que não deveria ter empurrado o irmãozinho como o fez.
Eu só acredito no bateu, levou; na lei de talião; no “quem com ferro fere, com ferro será ferido”; com “o castigo vem a cavalo”; com “amor com amor se paga”. Mesmo assim, tem gente que não se emenda. Imagine então se o cara faz o que quer e nada lhe acontece.
E essa história de quem faz o mal mais cedo ou mais tarde vai pagar é pura balela. Exemplo bem claro são as centenas de milhares de militares do exército nazista, que mataram, estupraram, espancaram milhares de pessoas durante a guerra e depois dela viveram calmamente (e muitos ainda vivem), na própria Alemanha ou em outros países. Mengele, por exemplo, gozou bastante sua vida na Argentina e aqui no Brasil, tendo morrido parece que por infarto, em Bertioga, litoral paulista. Nunca pagou pelas indecências que fez com tantos seres humanos. Hitler, Himmler, Goering e outros se suicidaram ingerindo cápsula de cianureto. Morte rápida e sem punição. Stálin morreu calmamente na cama, em sua dacha. Idem Mao Tsé-Tung, e tantos outros facínoras.
ResponderExcluirA acreditar no que vocês dizem, os espíritos evoluídos, que merecem tudo de bom, reencarnam na Nova Zelândia, Noruega e também no Brasil, onde se tornam deputados, senadores ou membros do Judiciário, com todas as mordomias a que têm direito, sem preocupação com seu futuro nem com o de suas próximas gerações, dinheiro à vontade, plano de saúde vitalício para todos, etc e tal.
ResponderExcluirQuanto aos espíritos atrasados, já imaginamos onde nascem.
É tolice achar que a posição dos astros determina algo sobre nós. Qual seria o fator responsável por isso? A força da gravidade deles? Mas a mesa da maternidade exerce sobre o nascituro muito mais força do que o gigantesco Júpiter, eis que ela está muito mais próxima da criança do que o planeta. E Newton já disse que a fórmula dessa força é F=Mm/d², ou seja, é o produto das massas dos dois corpos dividido pelo quadrado da distância entre eles. Júpiter pesa infinitamente mais do que a mesa da maternidade, porém está infinitamente mais longe. Então o destino da criança estaria condicionado à mesa da maternidade, dos equipamentos na sala de cirurgia, da massa dos médicos e assistentes, etc e tal, e não da posição de Júpiter ou de Saturno ou da quadratura da Lua.
ResponderExcluirAlém do que, achar que 8 bilhões de pessoas podem ser classificadas em 12 tipos, com três subtipos cada um, num total de 36 grupos de características, é simplesmente risível.
Por extrema coincidência, no dia 2 de fevereiro nasceram, obviamente em anos diferentes, minha ex, minha atual sogra, um meio-irmão de minha esposa, o filho dele e duas garotas vizinhas da minha sogra. Todos eles então são aquarianos (ou capricórnio, segundo a Astronomia) e idênticos em personalidade? Negativo.
E essa história de reencarnação e evolução espiritual não difere muito da balela do Céu e Inferno do cristianismo. Ou seja: passe por todas as provações aqui na Terra, não reclame nem lute contra elas, porque quando morrer você vai ser recompensado. Nada mais eficaz para tornar as pessoas acomodadas e conformadas. Ótimo para quem as explora. Hoje você sofre na minha mão, mas na próxima encarnação eu vou sofrer na de outra pessoa e você vai se dar bem. Ou eu vou para o Inferno e você para o Céu. Portanto, conforme-se e agradeça pelo seu sofrimento, pois será recompensado pós-morte.
ResponderExcluirMas e se não houver Inferno nem Céu? E se não existir reencarnação? Azar o seu. Sofreu e se conformou à toa. E eu me dei bem.
Resumindo: Astrologia não é nem nunca foi ciência. Reencarnação, Inferno e Céu são puras questões de acreditar ou não. Inexistem provas disso. Porque se existissem, nós não estaríamos aqui discutindo isso e o mundo inteiro já teria conhecimento dessas coisas, sem contestação.
ResponderExcluirTodos acreditamos em átomos, embora nunca tivéssemos visto um. Mas a Ciência prova a sua existência, os efeitos deles são notórios, as bombas nucleares são um caso desses exemplos.
E anjos? Existem? A Bíblia está cheia de relatos sobre eles. Mas por azar eles nunca mais apareceram por aqui. Já pensou um deles descendo dos céus, tudo bem documentado por câmeras de celular e de segurança, diante de pessoas, em plena avenida Rio Branco ou qualquer outro lugar! Alguém duvidaria da existência deles? Mas justo agora que tudo pode ser bem provado e comprovado eles deixaram de aparecer. Que pena!
Certos estão os muçulmanos: roubou, perde a mão direita. Reincidiu, perde o pé esquerdo. Não tomou jeito, morre. Se fizéssemos isso aqui, ou teríamos milhões de manetas e pernetas, ou não teríamos nenhum.
ResponderExcluirLi no excelente livro "Caravanas", de James Michener, uma descrição da realidade no Afeganistão e regiões circunvizinhas, no ano de 1946 e seguintes. Leitura ótima. Num determinado ponto, ele descreve o caso de um jovem que se envolveu com um gay (sim, os havia, porque a restrição de namoro entre homem e mulher era tão grande que alguns se tornavam gays) e por alguma briga o gay matou o jovem. O tribunal popular autorizou a família do jovem a matar em praça pública o gay, diante de centenas de populares. Como seria bom se isso fosse adotado por aqui no Ocidente!
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ResponderExcluirPunição boa é aquela imediata e proporcional ao delito cometido. Matou, morreu! Estuprou, prisão perpétua. Roubou reincidentemente, idem. E assim por diante. Mas com política de desencarceramento, progressão de pena, saidinhas, e outras facilidades, o crime avança descontroladamente.
ResponderExcluirSerá que na próxima encarnação esses bandidos tomarão jeito? Será que se eles souberem que voltarão para pagar por essas faltas eles se emendarão? Quem sabe algumas palestras para os presidiários sobre esse assunto possa resolver a questão de reincidência futura?
Será que o Putin tomaria jeito se soubesse o que lhe aguarda na próxima vida? Será que nela ele voltará como vítima em algum conflito armado? Será?
Vocês que acreditam em reencarnação podem me responder? Fico no aguardo.
Certamente muitos aqui já cometeram pequenas faltas, como ficar com canetas ou papel de impressora da empresa onde trabalham; ou chegar tarde e dar uma desculpa esfarrapada; ou imprimir coisa particular na empresa. Aconteceu-lhes alguma coisa? Certamente que não. Mas e se isso provocasse demissão por justa causa? Vocês teriam cometido essas ações? Aposto que não. Mas como não aconteceu nada....
ResponderExcluirJá deu para perceber que nunca vão me convencer. Ou ainda não? Eu acredito no que vejo, não em teorias ou em crenças. Quem sabe eu sou a reencarnação de São Tomé. Bênção a todos.
ResponderExcluirHelio em plena forma, bem vindo.
ResponderExcluirPara desgosto de alguns, decerto. Voltei a toda carga porque meu desktop foi consertado e as obras na minha casa acabaram.
ExcluirAproveitando uma citação do Helio lembrei com carinho dos vários livros do James Michener que li nos anos 80. Iberia, Colorado, Havaí, Caravanas, Alasca, etc.
ResponderExcluirMe lembro de Shogun, li em seguida a Colorado.
ExcluirMuito bom autor, livros sempre interessantes.
Shogun, muito bom, é de James Clavell. Verdade, era da mesma época.
ExcluirIh, troquei os James.
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(sorriso amarelo)
Excluir"Meu reino não é deste mundo".
ResponderExcluirSim, é verdade.
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