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sábado, 19 de outubro de 2024

DO FUNDO DO BAÚ: DRINKS

 

 QUEM É O DRINKWISER? (1), por Helio Ribeiro

Nas postagens deste fim de semana vamos descobrir quem é o drinkwiser, anglicismo que inventei para indicar o maior conhecedor de drinks. Para tal, serão apresentados vários drinks, cada qual valendo pontos para quem os conhecer. Só conta pontos quem já experimentou o drink várias vezes. Quem apenas o provou por curiosidade ou em raríssimas ocasiões não pontua. Confio na honestidade de todos.

Na noite de domingo saberemos quem é o drinkwiser. Este terá direito a experimentar o drink Moscow Mule ou o Sazerac, no bar de sua preferência, pago com seu próprio dinheiro. Bom incentivo, não?

1)      POIRE

Vale 4 pontos.

É um destilado francês de pera, já que o nome deste fruto naquele idioma é justamente poire. A Suíça também é um grande produtor dessa bebida.

O ideal é servi-la em pequenas taças, entre 6 e 8 graus centígrados. Dizem que é um ótimo digestivo, ingerido após as refeições, mas muitos a bebem sem esse objetivo.

Um dos maiores divulgadores do poire no Brasil foi Ulysses Guimarães, que costumava servir a bebida durante reuniões políticas, daí sendo originada a expressão Turma do Poire para o grupo. Reuniões de bêbados. Isso explica muitas coisas, não é? Agora entendi tudo.

 

2)      DAIQUIRI

Vale 2 pontos.

Bebida de origem cubana feita com rum, suco de lima e açúcar (ou xarope). Tem uma longa história. O nome deriva de uma mina de ferro e uma praia situadas perto de Santiago de Cuba.

Consta que a bebida surgiu em 1905 quando um engenheiro da referida mina, ao entreter convidados, percebeu que o gin servido havia acabado. Usou então rum, que era apreciado pelos trabalhadores da mina. Daí em diante é uma longa história.

Quem estiver interessado nela, consulte  https://pt.wikipedia.org/wiki/Daiquiri.

A composição varia muito, porém originalmente era feita colocando-se bastante gelo picado num copo alto, depois uma colher de açúcar, sumo de um limão espremido e completando-se com rum, mexendo bem para misturar tudo.

 

3)  NEGRONI

Vale 5 pontos.

É considerado o drink mais vendido no mundo. A origem deste drink é o Milano-Torino, conhecido como Mi-To, feito com Campari e vermute doce. Esse drink era o favorito do Conde Camillo Negroni, que após uma viagem às Américas pediu que o bartender acrescentasse gin à mistura.

O Negroni é assim composto por uma dose de gin, uma de Campari, uma de vermute tinto e uma rodela de laranja. Junte gelo e sirva.

 

4)  CUBA-LIBRE

 Vale 1 ponto.

Um dos mais famosos drinks do mundo. Em alguns países possui outro nome, como Cubata na Espanha e Roncola no Chile. Fulanos dizem que Cubata é um drink diferente, usando gin no lugar de rum; beltranos dizem que a diferença é o uso de rum escuro na Cubata. O que dizem os sicranos?

Reza a lenda que o Cuba-Libre foi criado no ano de 1898, quando Cuba lutava para se livrar da Espanha com a ajuda dos EUA. Dizem que um tal capitão Russel, das tropas americanas que ocuparam Cuba na época, resolveu misturar Ron Bacardi Carta Oro com refrigerante Coca-Cola no The American Bar e fez uma saudação gritando “Por una Cuba libre”. Mas não se sabe se isso é verdade, pois alguns dizem que a Coca-Cola só chegou a Cuba em 1900, dois anos depois do regresso de Russel aos EUA.

A composição varia de lugar para lugar. O refrigerante pode ser Coca-Cola ou Pepsi. A proporção entre rum e cola também varia. Geralmente são 50 ml de rum claro com 100 ml de cola, num copo longo com gelo e decorado com uma rodela de limão dentro ou fora, ou com sumo de limão.

 

5)      SAMBA EM BERLIM

Vale 1 ponto.

É a versão brasileira da Cuba-Libre, substituindo-se o rum por cachaça. Consta que durante a II Guerra Mundial os pracinhas recebiam Coca-Cola enviada para as tropas aliadas, que a ingeriam na temperatura ambiente. Os pracinhas achavam a bebida amarga, pois a Coca-Cola ainda não era muito conhecida por aqui. Então resolveram misturar cachaça com o refrigerante. Posteriormente se adicionaram gelo e uma rodela de limão, fazendo com que a bebida ficasse muito parecida com a Cuba-Libre, sendo batizada de Samba em Berlim. Acaso ou não, houve em 1943 um filme com esse mesmo nome.

Não sei se a origem do drink é essa mesmo, porque os pracinhas não combateram na Alemanha e sim apenas na Itália.

 

6)       MARGARITA

Vale 4 pontos.

De origem mexicana (embora alguns o considerem americano). Há mais de uma versão sobre o nome da bebida.

A composição é 45 ml de tequila, 22,5 ml de sumo de limão, igual quantidade de xarope de agave (um tipo de cactus azul) e sal na borda (opcional).

Outra composição é 60 ml de tequila, 30 ml de suco de limão, 15 ml de licor de laranja triple sec. Rodela de limão e sal na borda (opcional).

 

7)       MARTINI

Vale 1 ponto.

Bebida composta por gin e vermute seco, mexido com gelo, coado e servido numa taça com azeitona decorando.

Há muitas variações de Martini, sendo a mais comum a chamada dry Martini. A composição pode ser: 75 ml de gin seco e 15 ml de vermute branco seco.

 

8)       MOJITO

Vale 5 pontos.

Drink cubano, composto por rum branco, açúcar, hortelã, limão e água gaseificada.

 

----  CONTINUA  AMANHà   ----

P.S.: Vendo as fotos, eu me pergunto se ao me manter abstêmio eu não acabei perdendo boas coisas.

58 comentários:

  1. Conhecer eu até conheço todos mas beber só mesmo o Cuba Libre servido nas festinhas e boates de quando eu era jovem. Bebi tantos que nem posso ver algum na minha frente já há muito tempo.
    Este concurso eu não tenho a menor chance de pontuar bem.

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  2. Como eu nunca tive o hábito de ingerir bebidas alcoólicas, sou a pessoa menos indicada para participar do concurso.

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  3. Como se bebia mal no Brasil na segunda metade do século XX. Além do enjoativo Cuba Libre, tínhamos uísques como o Drury´s e o Old Eight, vinhos brancos como o horroroso Liebfraumilch naquela garrafa azul, o badaladíssimo Mateus Rosé e alguns tintos também que garantiam uma dor de cabeça imensa.
    O mais sábio era não beber essas porcarias, mas tínhamos poucas opções.

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  4. Bom dia, Dr. D'.

    Provavelmente estará na postagem de amanhã, mas minha experiência com drinques, se pode ser chamado assim, é de caipirinha e caipivodka. Por isso, ficarei acompanhando os comentários...

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  5. A cuba libre estava presente em todas as festas de jovens nas casas de família nos anos 70, onde os sofás eram empurrados para o canto das salas, liberando espaço para a pista de dança. Bebi muita cuba libre nessa época. Já o samba em Berlim, conheci na praia, também nos anos 70. Os guarda vidas, capitaneados pelo querido e lendário Jair Alves, em dias nublados ou chuvosos, quando não tinha praticamente ninguém no mar, sentavam na escadaria do Leblon, em frente a rede e dá-lhe de sambinha em Berlim pra dentro! ofereciam para nós e foi aí que eu provei e conheci.

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  6. Bom dia.
    Segundo as regras estabelecidas pelo Helio, não preciso esperar amanhã: minha pontuação é 0 (zero).
    A razão é simples: meu organismo tem baixíssima tolerância ao álcool, uma pequena quantidade já me deixa "alto" e, com um pouco mais, passo mal de verdade.
    Daí, superada a fase de juventude - quando tomei os porres de praxe e sempre passei muito mal - me tornei quase abstêmio: um chope aqui, um gim tônica lá, uma pequena taça de vinho acolá e uma ou outra caipivodka. (quando digo um/uma, é uma unidade mesmo)
    Nunca sozinho nem em casa.
    Então, zero !!!, minha nota é zero !!!.
    P.S. Cuba-Libre é muito ruim. (acho rum uma bebida horrorosa).

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  7. Apesar de não ser abstêmio, fiz zero pontos até agora. Será que os Cinzanos e os Martinis e também o conhaque Dubar estão na lista dos abomináveis do Gerente?

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  8. Hoje também fico com zero no placar.
    Se alguém oferecer, eventualmente posso até beber algum drink desses, mas dificilmente seria um pedido meu.
    Como disseram, cuba libre era comum nos anos e com certeza experimentei, mas não consigo lembrar.

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  9. Há seis anos abstive-me completamente do álcool, pois o que antes só afetava a cuca já estava dando problema no físico. Dessas citadas, conheço todas, mas não apreciava bebidas doces. Meu negócio era mesmo um bom "schott", mas, quando duro, partia mesmo para uma "purinha". Sinto-me hoje recauchutado...

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    1. Já eu, nas raríssimas vezes em que botei bebida alcoólica na boca, nunca foi destilado. Era sempre drink.

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    2. Corretor ortográfico19 de outubro de 2024 às 11:21

      Meu caro WB, eu suponho que você esteja se referindo à bebida de origem escocesa de nome Scotch. Da forma como escreveu, "Schott" quando pronunciado", soa como "Xote", um conhecido ritmo popular.

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  10. Nos anos 70 uma Brabham pilotada por José Carlos Pace e com a fabricante de vermute Martini & Rossi de patrocinadora, venceu o GP Brasil de Fórmula 1.
    A pintura do carro era muito bonita.
    Muito tempo depois patrocinaram a Williams, carro e pintura um bocado bonitos.
    A Cinzano também estave presente na Fórmula 1, tinha anúncios nos circuitos. (não assisto mais F1 há muito tempo, não sei se ainda tem)
    Os comercias de televisão das marcas eram muito bem feitos, agradáveis de ver.
    Já a bebida ....

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  11. Tenho uma história azarada em relação a Cuba-Libre. Vou narrar.

    1) CONTEXTUALIZAÇÃO – em meados de março de 1975 conheci na praia do Arpoador uma garota e fiquei enrabichado por ela. Mas o caso era complicado, como costuma acontecer comigo: menos de um mês após nos conhecermos e termos saído uma ou duas vezes, ela cedeu a oito anos de pressão do namorado e ficou noiva. E da casa do noivo dava para ver a dela. Assim, era muito difícil conseguirmos sair. Eu trabalhava o dia todo no IBGE e ela na Souza Cruz, das 15 às 21 horas. Só nos restavam os fins de semana, mas aí vinha o problema da vigilância do noivo.

    2) A OPORTUNIDADE – em junho ou julho o noivo dela tirou férias e foi visitar os parentes, em Salvador. Era a nossa chance de sair. Mas as férias eram curtas e talvez só tivéssemos dois fins de semana para tal.

    3) O PLANO – num domingo desses fins de semana, resolvi sair com ela e ir a uma boate na Barra da Tijuca. Não lembro o nome dela, mas era numa pracinha redonda. Era uma das raras boates da Barra, na época. Talvez algum de vocês se lembre qual era. Depois da boate eu planejava ver uma corrida de submarinos, a bordo do meu possante Chevette branco.

    4) A EXECUÇÃO – ela participava de um grupo de jovens de uma igreja, e eles se reuniam todo domingo à tarde, só saindo por volta das 18 horas. Assim, marquei de pegá-la perto da igreja, mais ou menos nessa hora. Ela saiu e como estava de estômago vazio resolveu comer uma fatia de pizza antes do nosso encontro. Peguei-a e lá fomos para a tal boate.

    5) NA BOATE – como era muito cedo, a boate estava às moscas. Só havia dois ou três casais. Sentamo-nos numa mesa e pedi Cuba-Libre (nem me lembro se apenas um ou dois). Começamos a bebericar e comer um amendoim que veio junto com a bebida. Havia uma pista de dança, desnivelada em relação ao resto do piso. Essa pista estava a sudoeste da minha posição, por isso eu não conseguia vê-la.

    6) O ACIDENTE – pouco depois de começarmos a beber, ela disse que ia à toalete. Estava usando aquelas sandálias plataforma, na moda na época. Lá foi ela. Não demorou muito e eu senti uma movimentação estranha na pista de dança. Mas não dei importância ao fato. Aí chegou ela, dizendo que havia caído na pista por causa do desnível. E estava já alta, com a bebida. Pediu para irmos embora porque estava enjoada.

    7) CORRIDA DE SUBMARINOS CANCELADA – saímos. Ainda tentei ver a corrida, porém ela estava passando mal. Começamos a voltar para a Tijuca, onde ela morava. Na estrada do Itanhangá, pouco antes do entroncamento da estrada para o Alto da Boa Vista, havia um posto de gasolina. Ela me pediu para parar, desceu do carro e foi chamar Olga no banheiro do posto. Voltou para o carro e fomos embora. Deixei-a perto da casa dela. Foi o último fim de semana que tivemos chance de sair juntos. O noivo dela já estava voltando.

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  12. Na minha família (avó, um tio, duas tias, mãe, padrasto e irmão) só quem bebia costumeiramente era minha avó (cachaça braba, Praianinha, Pitu ou Creoula) e muitos anos depois meu irmão (só cerveja). Eu, meu tio e minha tia mais nova nunca bebemos. Minha mãe, meu padrasto e minha tia mais velha às vezes tomavam uma cerveja. Mas sem ficar bêbados.

    Às vezes pegávamos o bonde 66 - Tijuca, desembarcávamos na Usina e entrávamos no Bar das Pombas, que deve ser do conhecimento de nosso preclaro Joel. Aí pedíamos uma porção de batata frita e ficávamos ali bebendo, refrigerante ou cerveja. Quem ia éramos meu padrasto, minha mãe, minha tia mais velha, minha prima ainda pequena, meu irmão e eu. Minha avó, meu tio e minha tia mais nova nunca iam.

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    1. O Bar das Pombas funciona desde 1884, mas está bem diferente. A fachada de tijolos aparentes foi descaracterizada e pintada de um tom diferente.

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    2. Em um prédio existente em frente ao "rodo" da Usina e na calçada oposta ao Bar das Pombas, havia o consultório de um médico alergista, o Dr. Audi, com o qual minha mãe se consultava e eu ia com ela nas consultas. Isso por volta de 1963.

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  13. Meus pais vendiam bebidas alcoólicas destiladas no bar, geralmente cachaça, vermute, conhaque e licores. Puros ou "traçados". Às vezes vinha alguém pedindo um "rabo de galo" (tradução literal de 'cocktail'). O inusitado, se é que pode ser chamado assim, é que às vezes eu estava servindo no balcão, mas na época era menor de idade (em Madureira). Hoje isso daria um problema para os meus pais. Talvez por isso as bebidas destiladas não tenham me atraído, com raras exceções na adolescência.

    Depois da maioridade, praticamente só lembro de ter bebido uma caipivodka em um aniversário da minha irmã. Isso porque tinha consumação mínima.

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    1. Como curiosidade descobri recentemente que a proporção é de 40% de álcool e 60% de água para se poder chamar vodka.

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    2. Pelo que li, o rabo de galo tradicional é a mistura de cachaça (2/3) com vermute tinto.(1/3).

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  14. Naquela boa época era comum ligarmos para fábricas de cerveja e pedirmos entrega de caixotes de cerveja ou refrigerante. Eram caixotes de madeira. Precisávamos guardar os cascos para a próxima compra. Assim pedíamos Brahma ou Antarctica. Eu gostava da soda limonada e do guaraná Brahma, meu irmão preferia os da Antarctica.

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  15. Na época havia marcas de cerveja, algumas extintas e outras não, como Cruz de Malta, Leão, Caracu, Cayru, Bohemia, Ouro Branco, a famosa Cerpa, as Brahmas Porter, Hércules, a Black Princess, com seu dístico "Mim dar grossa pancadaria no malandras falsificador de Black Princess", dito por um bávaro. Também havia a fábrica de Petrópolis, que produzia guaraná e cerveja. Não sei se era a mesma da Bohemia.

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  16. Ainda peguei a fase dos engradados de madeira. Tinham uma espécie de "fita" de metal pregada na emenda das madeiras que às vezes ficava solta e machucava porque pareciam lâminas.

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  17. Na minha casa era obrigatório "passar uma água" nos cascos vazios para não dar barata ...

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    1. Na minha também. Meu tio fez com madeira um tipo de estante que ficava no quintal e as garrafas eram colocadas ali, na horizontal. Mas se não fosse bem lavadas, apareciam baratas dentro delas.

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  18. Corretor Ortográfico, "shot" é uma dose pequena e concentrada de uma bebida, que pelo seu tamanho pode ser consumida em um gole.

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  19. Esse Corretor Ortográfico é abstêmio. Nem sabe o que é um shot. Nem assiste a filmes de faroeste onde é comum os participantes tomarem a bebida desta forma no balcão do saloon.

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    1. Corretor ortográfico19 de outubro de 2024 às 13:35

      Anônimo, vocês é que não perceberam a pilhéria, pois o que está em discussão é a forma incorreta escrita pelo WB. A prova disso é que tanto você como o Anônimo das 11:47 escreveram xote corretamente. A propósito: sei bem qual é o significado de shot, pois não sou abstêmio.

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  20. Outro dia estava vendo um vídeo de um casal de mochileiros que na ocasião estava em Moscou. Lá conheceram um brasileiro, que por sua vez conhecia um casal russo. Tudo garotada, na faixa dos vinte e poucos anos. Aí resolveram todos ir à casa dos russos, beber vodka. E então o russo explicou que o jeito certo de beber vodka é virar a cabeça para cima e jogar o líquido direto na garganta, sem ficar saboreando com a língua. Não sei se é verdade.

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  21. Dizem que a bebida com maior teor alcoólico do mundo é uma tal de cocoroco, uma aguardente boliviana com 96% de álcool. Chose de loc!!

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  22. Depois é uma tal de Spirytus Rektyfikowany (Espírito Retificado), vodka polonesa com 95,6%.

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  23. Boa tarde a todos!

    Não sou "bebum", nas posso dizer que ingeri alguns listados pelo Helio, alguns mais outros menos.

    Dos que já ouvi falar, mas não provei: Daiquiri e Martini.

    Dos que nunca ouvi falar: Poire e Negroni.

    Agora, vamos pro bar, com moderação:
    Cuba-libre, nas festinhas de garagem, anos 80. Também tinha o Hi-Fi. Bebi os 2, sem culpa.

    Samba (não sabia que tinha sobrenome Berlim). Sempre ouvi apenas Samba.

    Margarita, na casa de amigo que gostava muito dessa bebida, aí pra não deixar o amigo beber sozinho, eu o acompanhava na árdua tarefa.

    Mojito, a 1ª vez foi na Feira da Providência, na barraca cubana. O rapaz se chamava Guillermo, quase meu xará, e ficamos batendo papo num portunhol bem compreensível. Conversamos bastante sobre Cuba, suas características, El Comandante, por aí vai...bebi 2 mojitos e Guillermo não me cobrou, foi por conta da casa. Voltei na barraca dele nos 3 ou anos seguintes, no final dos anos 90/2000. Sempre 0800.

    Meu pai adorava uma bagaceira, ou um vinho do Porto, antes das refeições de domingo. Às vezes, um Ramos PInto, que dividíamos em jogos de Portugal na TV.

    Sempre que posso, uma caipirinha, com cachaça, bem refrescante.

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  24. Um ou outro porre aconteceram comigo. Poucos mas ruins. Chegava em casa, deitava e tudo rodava. Nessas poucas ocasiões jurava nunca mais beber.
    Mas a solução foi beber moderadamente. É um prazer tomar algo socialmente.
    Agora a Medicina recomenda zero álcool. Um exagero com certeza.

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  25. Eu bebo sim
    Eu bebo sim
    Estou vivendo
    Tem gente que não bebe
    E está morrendo
    Tem gente que já está com o pé na cova
    Não bebeu, isto prova
    Que a bebida não faz mal
    Uma pro santo, bota o choro, a saideira
    Desce toda a prateleira
    Diz que a vida 'tá legal
    Eu bebo sim
    Eu bebo sim (bebida não faz mal a ninguém)
    Estou vivendo (bebida não faz mal a ninguém)
    Tem gente que não bebe (bebida não faz mal a ninguém)
    Está morrendo

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  26. Bebo pouco, mas fiz 13 pontos. Já tomei muita caipiroska de lima (a de lichia do Braz é imperdível). Gosto hj de um whisky (já gostei mais) e prefiro os 8 anos tradicionais, JB, Grants, Cutty Sark, White Horse. Uma vez fui a uma senhora festa e o charme era (não fumo charuto) colocar o copo de whisky servido, numa redoma que era inundada com fumaça de charuto, e lá ficava 1 minuto. O negócio era bom, repeti a dose. Essa garotada hoje vai de Gin, que acho fortíssimo. O James Bond guenta o tranco nesse coquetel, seu preferido, shaken not stirred..

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  27. Meu pai praticamente não bebia destilados. Algumas batidas e licores que no momento não consigo lembrar. Era mais vinho e cerveja. Alguns tios bebiam bagaceira. Meu pai tinha uma garrafa praticamente intocada.

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    1. Ele bebia raramente (pelo menos as vezes que eu vi) conhaque Dreher ou Dubar "para esquentar". Acho que era assim.

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  28. Eu achava que a bebida mais alcoólica era o Absinto, com teor de 85%. Essa boliviana que o Hélio citou deve ser a tal que "matou o guarda". A propósito, foi proibida a comercialização do Absinto no Brasil. Outra bem pesada é a Bagaceira, com grau 55. Os portugas costumam dizer que na terrinha misturam essa bebida no café pra aguentar os dias de inverno.

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    1. Eu também achava que era o Absinto.
      Mais de 90 % de álcool é inimaginável para mim, é para matar a tropa inteira, não só o guarda.

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  29. Boa noite Saudosistas. O tema de hoje é muito do meu agrado. Comecei a beber ainda criança, nos almoços de domingo com meu Pai, normalmente vinho ou cerveja, isso era muito comum nas famílias Portuguesas.
    Embora sempre tenha bebido e não sou de beber somente um chope, uma cerveja, um whisky, uma caipirinha ou seja lá a bebida que for, meu filho jamais colocou um gole de bebida alcoólica na boca. No dia do seu casamento a minha nora brindava com uma taça de champanhe e meu filho com uma taça de suco de abacaxi.
    Da listagem de drinques listadas acima, nunca bebi o Poire do W.G., o resto já bebi todos.
    Na juventude nas festinhas caseiras, nosso Cuba Libre devido a dureza da época era muito incrementado. Comprávamos uma ou duas garrafas de Run Merino (era o mais barato), mais uma garrafa de cachaça Praianinha (era uma cachaça mais adocicada), misturávamos em proporções iguais. As meninas que bebiam gostavam e ficavam bem docinhas, dançar com elas depois era uma maravilha.

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  30. Misturas de bebidas incrementadas que fazíamos na adolescência, antes de ir para o baile, para já chegar no clima.
    Licor de Ovo c/ Fogo Paulista chamávamos de Seleção Brasileira, devido a coloração amarelada da bebida.
    DUDU - Mistura de Conhaque Dubar c/ Quinado do Bar.
    Samba em Berlim esse já foi dito acima.
    Batidão de Limão ou Maracujá, se chamava batidão porque era feito um ou mais garrafões de 5L. Lembro de uma festa junina que a nossa quadrilha antes de começar a dançar bebeu pelo menos um garrafão inteiro, (homens e mulheres) foi a melhor dança que fizemos, todo mundo soltinho, as meninas enrolaram as suas saias de deixaram as pernocas bem a mostra, durante a dança a turma que assistia vibrava e aplaudia.
    Outra mistura inusitada que bebi, certa vez em Iguaba durante uma noite de sábado no inverno, derrubamos duas garrafas de uma mistura de Bagaceira Portuguesa com Quinado Ramos Pinto, o problema foi o day after.
    Bebidas puras na minha casa eu tenho diversas marcas de cachaças artesanais mineiras e de outros estados.
    Cervejas Artesanais Estrangeiras e Nacionais já bebi mais de uma centena delas
    Whisky devo ter pelo menos uma dúzia de garrafas no bar.
    Vinhos Portugueses, Italianos, Espanhóis, Californianos, Franceses que trago sempre que viajo.

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    1. Você seria um grande candidato ao titulo de Drinkwiser, mas Anônimo não conta.

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    2. O anônimo acima sou eu Lino Coelho

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  31. Na juventude, em um aniversário de amigo comemorado na Região Serrana num final de junho, alguém apareceu com um conhaque de terceira para combater o frio. A dor de cabeça no dia seguinte foi tão grande que nunca mais quis saber dessa bebida, independente da qualidade.

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  32. Sobre bebidas de alto teor alcoólico, o meu sogro uma vez demitiu uma emoregada

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    1. Continuando, uma empregada doméstica que bebericava álcool 96 entre uma tarefa e outra. Eu dizia que ele não se conformou em ver alguém tomando bebida mais forte do que as que ele bebia.
      Mas o fato mostra que bebidas ultra fortes tem o seu nicho de mercado.

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  33. Pensei que o Conde de Lido seria um grande concorrente, mas ele nem prestigiou o assunto.

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  34. Sobre o absinto, segundo o Dr. Google:
    "Poetas e escritore eram entusiastas do absinto (Baudelaire, Paul Verlaine, Émile Zola, Oscar Wilde)
    O absinto é uma bebida destilada, com teor alcoólico que varia de 45 a até 89,9%. (!) É feito a partir das folhas da erva aromática absinto, também conhecida como losna, e outras ervas como anis e funcho.
    A bebida foi proibida devido ao seu alto teor alcoólico e à fama de alucinógeno. O absinto era também conhecido como "Fada Verde" (la fée verte) porque se dizia que fazia as pessoas verem uma fada verde.
    A aura de mistério e ilegalidade do absinto influenciou a literatura, filmes, música e televisão, sendo frequentemente retratado como uma bebida viciante, alteradora da consciência e misteriosa.

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  35. Embora goste de várias bebidas, não costumo beber drinks, excluindo caipivodka e pisco sour. Dos citados acima só consumi cuba-libre (muito, na fase das festinhas) e margarita. Baixa pontuação...

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  36. Meu primo, o Anônimo que bebe, deve ser o Lino. Sempre dava uma grana para o Moisés abastecer seu copo.
    O Conde di Lido é hors-concours. Não prestigia, só bebe.

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  37. Beber para comemorar é com o Voltaço, campeão da Série C.
    Beber para esquecer é com o Vasco, eliminado em semifinal da Copa do Brasil.

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  38. 5 pontos hoje: 4 com a Poire e 1 com o Cuba Libre.

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  39. A bebida preferida de Bond é o Vesper Martini, que leva gim, vodca e o aperitivo francês Lillet.

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  40. Será que o campeão da Copa do Brasil será alvinegro? Resposta amanhã com o Flamengo.

    Hoje teve corrida Sprint de F1 e depois de um bom tempo o Verstappen ganhou alguma coisa. Mas ele é o especialista nesse tipo de corrida. Amanhã na corrida principal ele sai na primeira fila, com o pole Norris. A corrida será no mesmo horário da semifinal da Copa do Brasil, que estranhamente teve sua data a alterada a pedido da Globo... bem conveniente.

    O escritor homenageado neste ano na Flip foi o João do Rio. Parte do seu acervo está no Real Gabinete Português de Leitura e parte de sua obra será relançada.

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  41. Já bebi caipirinhas com muito prazer, bebo um moskow mule para lamber a espuma, mas não sou fã de drink. Mas vou participar informando que o absinto foi "domesticado" a 43º, tenho uma garrafa em algum canto da casa...
    Porre bom é aquavit com cerveja.
    Discordo ainda de drinkwiser ser anglicismo, talvez um neologismo em inglês...

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