CONHECE ESSAS FERRAMENTAS? (1), por Helio Ribeiro
A postagem deste fim de
semana é elitista, no sentido de que nem todos os visitantes possuem ou possuíram
certas ferramentas que serão mostradas. E quem sempre morou em apartamento ou
não tem intimidade com ferramentas provavelmente desconhece muitas delas.
Algumas ainda são usadas numa versão mais moderna; outras são específicas de certas profissões, embora possam ter uso caseiro.
Quase todas as
ferramentas aqui mostradas eu tenho ou tinha em casa (desfiz-me de algumas
recentemente). Algumas eu comprei, outras foram herança do meu tio ou do meu padrasto.
Em virtude da
quantidade delas, amanhã haverá uma continuação.
1) MACHADINHA
Ainda
tenho uma, porém há muito tempo não a uso. Quando eu trabalhei como topógrafo,
machadinha era indispensável para fazer estacas e fincá-las no chão.
2) TRADO
Pouca gente conhece essa ferramenta. Pode ser usada para furar madeira ou cavar buracos, porém o tipo de trado é diferente dependendo de sua finalidade. Na foto, o da esquerda é para madeira e o da direita é cavadeira.
3) ARCO DE PUA
Essa garanto que nenhum de vocês conhece. É um tipo manual de furadeira de madeira. A origem do nome “pua” é o latim “puga”, que significa “haste com ponta aguçada”.
Também tenho uma aqui
em casa, herdada do meu padrasto. A diferença em relação à da foto é que na
minha a parte de madeira é vermelha e a metálica é cromada.
4) PRUMOS
Existem dois tipos: o de pedreiro (o da esquerda da foto) e o de centro (o da direita). A utilização é completamente diferente. O de pedreiro é mais usado e fácil de ser visto em construção e reformas de residências. O de centro era básico no meu trabalho de topógrafo e na instalação de redes de tubulações de águas pluviais e esgotos.
Tenho
os dois tipos em casa.
Hoje
em dia o que era feito com tanto esmero e precisão, usando nível e prumo de
centro, é feito de maneira porca usando escavadeiras. Dá nojo e vontade de
vomitar quando comparo isso com a maneira como era feito antigamente.
5) VERRUMA
A verruma é um trado de pequenas dimensões, destinada a perfurar madeira. Normalmente não chega a 20cm de comprimento.
6) TORQUÊS
É um tipo diferente de alicate, usado para cortar fios, arames e, antigamente, para desbastar a borda de azulejos. Os armadores (profissional que arma ferragem para concretagem de vigas, lajes, etc) usam muito a torquês para torcer os arames queimados que prendem os ferros uns aos outros. Eles torcem o arame e quando os ferros estão bem presos eles o cortam com a torquês.
As torqueses variam
muito em função do comprimento das hastes: quanto maiores, tanto menos força
será necessária para usá-las.
Tenho uma exatamente
igual à da foto, exceto que a minha é de cor afro-descendente.
7) CHAVE DE GRIFO
Intensivamente usada por bombeiros hidráulicos para apertar canos, porcas de válvulas de lavatório, etc. Existem de vários portes e comprimento de cabo e consequentemente com capacidade de abertura de vários diâmetros. Eu tinha duas, de comprimentos diferentes: a maior deixei com minha ex e a outra me roubaram, não sei quando.
8) ALICATES ESPECIAIS
Na falta de uma chave de grifo, em certos casos ela pode ser substituída por um dos dois tipos de alicate da foto: o da esquerda é um alicate de pressão e o da direita é conhecido como bico de papagaio. A chave de grifo exerce muito mais força do que esses alicates, que eventualmente podem deslizar sobre a peça ao serem utilizados, o que nunca ocorre com a chave de grifo. Por outro lado, normalmente as chaves de grifo são maiores do que esses alicates e portanto não cabem em certos locais de difícil acesso.
9) PÉ-DE-CABRA
Ferramenta até hoje muito usada pelos arrombadores. Tenho uma em casa e por precaução ela é guardada num local escondido e dentro da residência, e não em área externa.
10) SERROTES
Há vários tipos de
serrote. Veremos alguns. Já tive todos os tipos que serão mostrados, porém hoje
não restou nenhum.
A foto seguinte mostra
na parte superior um serrote tradicional e na inferior o tipo usado para podar
árvores.
Já a foto abaixo mostra
na parte superior um serrote de costas, usado para cortes mais precisos que um
serrote comum. Os dentes cortam em ambos os sentidos e o corte é mais fino e
preciso. Ele é usado para recortar juntas, detalhes e pequenas peças com
precisão. Não se destina a cortar madeira de fora a fora, embora eventualmente
possa ser usado para isso.
Na parte inferior da
foto vemos um serrote agulha, usado quando se deseja cortar um pedaço de
madeira sem ser de fora a fora. Pode-se fazer um furo no ponto inicial
desejado, inserir a ponta do serrote e cortar só dali em diante. Observe que o
exemplar da foto tem a possibilidade de mudar o formato da lâmina denteada.
11) REBITADEIRA
Como o nome diz, serve para colocar rebites em peças de metal. Tenho uma exatamente igual à da foto. Há alguns meses eu a usei para reforçar uma cadeira reclinável de praia que estava com a armação empenada. Defeito de projeto do fabricante. Dei-lhes uma esculhambação em regra. Propuseram-me trocar a cadeira, mas recusei dizendo que a nova certamente iria empenar também e eu não estava a fim de fazer mais um conserto.
--- AMANHÃ TEM MAIS ---
Conheço várias destas ferramentas, muitas das quais faziam parte do arsenal de meu avô, que era muito habilidoso com elas.
ResponderExcluirTambém conheço algumas por usar em cirurgias. O cirurgião ortopédico usa desde algumas ferramentas “brutas” como as mostradas hoje (além de furadeiras, serras elétricas, martelos, etc.) até instrumentos muito delicados, alguns usados com auxílio de lentes de aumento, para reparar nervos ou vasos sanguíneos, para um reimplante de um dedo da mão, por exemplo.
Das vistas hoje meu avô tinha o arco de pua, a chave de grifo, a verruma, a torquês, vários tipos de alicates, pé de cabra, serrotes (inclusive um tipo de serrote que vinha com uma armação “externa” na qual era possível trocar lâminas serrilhadas de vários tipos).
Acompanhar meu avô diariamente e ajudá-lo no que fosse possível era muito bom. Ele trabalhava a partir das 11 horas e no começo da manhã sempre se dedicava a seus “hobbies” no terraço de casa. Consertava coisas, tratava de dezenas de passarinhos, construía gaiolas e ninhos, coisas hoje em dia proibidas.
Conheço a maioria delas mas não tenho habilidade com elas. Admiro os que denomino de “fazedores” e que sabem fazer consertos e criar objetos. O máximo que faço é pregar um prego na parede.
ResponderExcluirTenho um amigo que tem uma caixa enorme de ferramentas importada da Alemanha e resolve tudo com elas.
Só tenho a chave de grifo, para emergências que não têm acontecido. Ainda bem.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirMeu pai era autodidata em relação à marcenaria. Sua coleção de ferramentas foi herdada por mim e várias que aparecem na postagem estão aqui em casa. Das que não estão (prumo e rebitadeira) vi em uso, inclusive na semana passada...
Algumas ferramentas da postagem foram compradas por mim e "incorporadas" ao acervo. Mas a maioria já era do tempo do meu pai.
ExcluirComplementando, não tenho pé de cabra aqui em casa. Mas alguns martelos cumprem essa função.
ExcluirDos tipos de serrotes só não tinha visto esse agulha...
ExcluirEm tempo, hoje é feriado dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora de Aparecida, mas também Dia das Crianças e Descobrimento da América (data cada vez menos lembrada). Hoje é dia de distribuição de doces por quem não é católico ou não distribuiu em 27/09.
ResponderExcluirSegundo a TV Record, hoje é feriado do dia das crianças!
ExcluirSurpresa zero.
ExcluirMeu pai teve tudo isso e muita coisa mais. Quando morávamos em San Antonio, Texas, o dono da loja de ferragens perguntou se ele era do ramos pela quantidade e diversidade de ferramentas que comprava.
ResponderExcluirTenho em minha caixa de ferramentas as mostradas nas fotos 5, 6, 7, 8, e 9, já que eu tenho habilidade para pequenos reparos. Com relação à "chave de grifo", em verdade trata-se da corruptela do alemão "greifer" (garra).
ResponderExcluirProcurei a origem da palavra "grifo" e não achei. Pensei que era corruptela de algum sobrenome como Griff. Bom saber que vem de Greifer.
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirAgora em casa, só tenho o básico: um alicate genérico, um martelo médio, uma chave de grifo pequena, uma chave inglesa também pequena, chaves de parafuso de fenda e phillips em alguns tamanhos, um jogo de chaves allen, uma trena, um "metro" e um multímetro.
A exemplo do Cesar, não tenho habilidade manual para trabalhar com ferramentas (e também não gosto, jamais seria um "handyman"), as que tenho são para coisas simples e emergenciais que ainda consigo fazer ou para emprestar a meu cunhado (mora no mesmo prédio) ou ao porteiro quando vem "quebrar um galho" em algum reparo.
Guardo com carinho uma chave de parafuso Stanley de meu pai, com cabo em uma bonita madeira amarelada e raiada, impecável depois de todos esses anos; mas essa não uso nunca, é só para recordação.
Herdei quase todas mostradas, e mais ainda: chave inglesa, plaina, marreta, talhadeiras, ponteiras, serra para metal, lima, grosa, chaves fixas e um estojo para fazer roscas em parafusos e furos. Havia ainda o torno e amolador circular, usado principalmente para amolar brocas. Herdei também a capacidade de efetuar esses servicinhos domésticos.
ResponderExcluirAlgumas ferramentas que você citou aparecerão amanhã aqui. Parabéns por sua habilidade. Admiro isso.
ExcluirA pua era comum nos tempos de furadeira elétrica muito cara, que tinha pouca concorrência no mercado. Quem tem mais de 60 anos deve ter visto uma. Deve ser complicado manter o ângulo de inserção.
ResponderExcluirConheço verruma mas não sabia o nome. Também deve ser difícil manter o ângulo. Padrão "gambiarra": Uso prego de diâmetro menor que o parafuso a ser parafusado, martelo até certo ponto, retiro o prego e entro com o parafuso. A verruma faz (ou faria) isso, mas agora é operação direta com a parafusadeira, que nem sei se tem limite de diâmetro para máquina de amadores.
Pois é: as máquinas de furar manuais tinham limite tanto no diâmetro da broca quanto no comprimento delas. Então era preciso usar trado ou arco de pua. Se não estou enganado, lá em Belém era preciso emendar compridas estacas de massaranduba umas nas outras, para o bate-estacas enterrá-las no solo até pegar terreno firme. Às vezes dava 11 metros de profundidade e era necessário emendar três estacas de seção quadrada de 30 cm de lado. A emenda era feita por uma espécie de capuz de ferro. O carpinteiro tinha de usar enxó (veremos essa ferramente amanhã) para desbastar as pontas das estacas a serem emendadas, depois de encaixar o capuz era preciso fazer os furos onde entrariam os parafusos que manteriam as estacas presas umas nas outras. Esses furos já existiam no capuz. Mas na madeira isso era feito com arco de pua. Dava muito trabalho.
ExcluirDas ferramentas mostradas hoje, posso classificá-las da seguinte maneira:
ResponderExcluir1) as que possuo idênticas ou muito parecidas com a da foto: machadinha, prumos, torquês, alicate de pressão e bico de papagaio, pé-de-cabra e rebitadeira.
2) as que eu tinha mas me desfiz delas: arco de pua, serrote tradicional e serrote agulha.
3) as que eu tinha e deixei com minha ex: chave de grifo grande e serrote de podar.
4) as que sumiram ou me roubaram: verruma, serrote de costas e chave de grifo pequena.
5) as que nunca tive: trado.
As cenas de filmes de guerra com médicos usando ferramentas brutas são para estômagos fortes.
ResponderExcluirMesmo hoje, vendo os cirurgiões furarem o crânio com máquinas de furar dá arrepios na gente.
ExcluirConforme escrevi no texto principal da postagem, algumas das ferramentas de hoje (e de amanhã) eu herdei do meu tio ou do meu padrasto. Este último tinha habilidade com madeira, coisa que eu não tenho ao nível dele. Já fiz algumas coisas bem legais com madeira, mas nada sofisticado. Na minha antiga casa havia uma grande mesa de tábuas rústicas que restou de uma obra e que eu mantive como bancada de serviço, no terraço. Passei muitas horas ali fazendo trabalhos em madeira: serrando, lixando (saco!!), pintando, envernizando, fazendo furos com formão para encaixar peças umas nas outras.
ResponderExcluirNo meu sítio, eu mesmo sozinho fiz todas as armações dos caixonetes (aprendi com meu tio), fixei-os nos vãos das portas, coloquei as dobradiças e prendi as portas. Tudo mantendo o prumo e o nível, tirado com mangueira de água (falarei disso amanhã), com auxílio da minha ex.
ResponderExcluirTambém projetei toda a instalação de água e elétrica. A primeira, desde a caixa d'água até as torneiras e chuveiros; a segunda, desde o relógio lá na entrada do sítio, passando por um poste intermediário e depois mergulhando e fazendo trajeto subterrâneo, emergindo no quadro de disjuntores na cozinha e daí distribuindo para toda a casa e as varandas.
Com minha experiência no trabalho na CINCO, projetei e construí a linha de esgotos e águas pluviais, caindo numa fossa séptica devidamente adaptada para tratamento anaeróbico das bactérias, com três câmaras separadas porém interligadas por tubulações. Daí a água devidamente tratada ia para uma "piscina" através de tubos que furei de espaço em espaço. A água saía para uma camadas de filtro, com pedras de diâmetros diferentes, tudo coberto com terra e com plantas adaptadas para lidar com esse tipo de água. A piscina tinha mais ou menos 2m x 3m e profundidade de 1,20m.
ResponderExcluirFiz isso baseado no artigo publicado numa revista, não lembro qual.
A princípio a água potável vinha de uma mina existente no terreno do sítio. Aprofundei a mina e coloquei anéis de concreto (também experiência adquirida na CINCO), para regularizar as dimensões dela. Funcionava como um poço. Dali puxei tubulação para uma bomba d'água Dancor de 1 HP, que jogava a água para a caixa d'água. Tudo também projetado por mim.
ResponderExcluirMas a análise da água mostrou coliformes fecais. Então tive de mandar furar um poço artesiano e anular a tubulação que vinha da mina, passando-a para ser ligada ao poço artesiano.
Devo muito dessa performance aos meus ex sogro, cunhado e exposa, que eram pau para toda obra. Ajudaram-me a puxar fiação, a serrar e emendar tubos PVC de água e os eletrodutos. Algum trabalho bruto era feito pelo caseiro, como abrir valas e fazer a furação para a fossa séptica e correspondente piscina. Devo dizer que ficou tudo muito bom, sem falsa modéstia.
ResponderExcluirHoje em dia sou bundão. Não tenho mais ânimo para esses trabalhos. Nem saúde para tal. Mas ainda faço algumas coisas que em regra os homens normais não costumam fazer por não terem saco, habilidade ou ferramentas para tal.
ResponderExcluirPor exemplo: comprei uma cadeira reclinável de marca MOR. Usava-a para tomar banho na minha praia particular aqui no Engenho Novo, a Terrasse Beach. Também a usava para ouvir músicas, reclinando-a e colocando fones de ouvido. Mas aos poucos a cadeira foi se deformando por defeito de projeto na sua estrutura. Eu não me dava conta disso, até que um dia ela não entrou no vão em que eu a guardava. Quando fui investigar o motivo, vi que a estrutura do encosto estava completamente empenada, a ponto de eu desabar no chão quando ela cedesse de vez. Então peguei um tarugo de ferro que tenho guardado, serrei-o em quatro partes iguais, pintei-os da mesma cor da cadeira, fiz dois furos nas extremidades de cada um, desempenei a estrutura na força bruta e prendi os quatro tarugos nela, com rebites. Está assim até hoje, super-reforçada.
ResponderExcluirPassei uma esculhambação em regra no fabricante, que me propôs enviar uma nova cadeira, Recusei dizendo que esta nova também acabaria empenando e eu não tinha paciência nem mais tarugos para consertá-la.
Outro exemplo: há uns 2 anos uma das minhas enteadas se queixou de que quando ela e o marido usavam a air fryer o alimento saía com uma espécie de pó preto em cima. Eles não sabiam o que era. Pedi para trazerem a air fryer aqui para casa. Por sinal, era a mesma que eu havia comprado e por não a usar havia dado de presente para eles. Quando fui investigar, descobri que eles usavam o aparelho todo dia e com muita frequência para preparar carne. A gordura havia se acumulado na resistência, que estava toda em cor afro-descendente e cheia de detritos. Eram esses que caíam no alimento.
ResponderExcluirEntão resolvi desmontar a air fryer para dar uma limpeza em regra. Caramba, que África!! Tantos parafusos, tantos encaixes, tantos fios. Quase desisti. Para montar foi mais difícil ainda que para desmontar. Tinha tanta gordura acumulada que precisei usar água rás para limpar a resistência. Ficou brilhante de nova.
Mas nesse ínterim, sem saber se eu conseguiria consertar o aparelho, eles compraram uma nova, da mesma marca porém de modelo mais atual. Catástrofe total: a resistência da nova é de um material que enferruja, ao passo que a da antiga não era passível disso. Em pouco tempo a nova deu o mesmo problema: detritos caindo nos alimentos. Quando vi o caso e constatei que o problema era ferrugem e não gordura, subi nas tamancas.
Abri uma reclamação no site Reclame Aqui, esculhambando a Mondial, fabricante do aparelho. Apesar de já estar fora da garantia havia meses, eles decidiram mandar uma nova air fryer para eles, grátis. Demorou um pouco para isso (uns três meses) mas realmente mandaram uma nova. Que acho que já enferrujou de novo.
Porcaria de material chinês de péssima qualidade. Alíás, conforme o tempo passa a qualidade dos produtos vem caindo propositalmente. Assim como o peso líquido dos alimentos nas embalagens.
Isto é a obsolescência programada, termo bonito que descreve "fazer vagabundo, com tempo de vida útil pequeno e sem possibilidade de conserto".
ExcluirDiante das habilidades do Hélio sou um completo desajeitado.
ResponderExcluirUma coisa que nunca tenho é pressa, afinal agora na aposentadoria não vou a lugar nenhum e quando vou e só continuar na volta. Fora as limitações físicas que vão surgindo.
Por falar em limitações físicas que a idade traz, no meu caso uso como "desculpa" para não executar os pequenos consertos/ajustes/reparos que são permanentemente necessários em casa e de que não gosto nem um pouco.
ExcluirAté um tempo atrás eu brincava que estava atravessando a "envelhescência", transição entre a idade adulta e a velhice (a exemplo da adolescência, transição entre a infância e a idade adulta). Agora, com 71, acho que já ultrapassei essa fase.
FF
ResponderExcluirFaleceu hoje pela manhã aos 87 anos o humorista Ary Toledo.
Esse sabia contar uma piada.
Ontem uma ventania castigou o estranho estado, com sete mortos. Mais de um milhão de pessoas ainda estão sem luz e a empresa responsável pelo fornecimento não deu prazo para a normalização. Também teve inundação em alguns lugares.
ResponderExcluirVoltando ao tema da postagem, meu pai construiu vários móveis com material que deixavam com ele ou recolhido na rua.
ResponderExcluirConstruiu uma estante de madeira que atualmente fica no meu antigo quarto. Ela já tem mais de quarenta anos.
Construiu também racks para os aparelhos de som. Um deles, do quarto que uso atualmente, a partir de uma mesinha de cabeceira. Minha mãe sempre implicava quando ele pegava gavetas e juntava para fazer um armário. Mas depois ela mesma usava...
Gostaria de ter herdado essa habilidade dele.
Meu pai fazia os móveis em horários de menor movimento no bar, desde Madureira, ou depois de fechar. Chegando a ficar até de madrugada.
ExcluirQue legal!! O pessoal das antigas tinha mais habilidade manual, ou por opção ou por falta de. Hoje em dia muita coisa é one way de propósito, o que força a pessoa a comprar uma nova, pois não há como consertar a que deu defeito. É a tal obsolescência planejada citada pelo Mário.
ExcluirUma das minhas TV's deu defeito e o conserto custa cerca de R$650,00. O modelo dela é antigo e dois técnicos já me aconselharam a comprar uma nova, pois não vale à pena consertar a antiga, até porque não tem os recursos das novas. Estou empurrando com a barriga.
Meu pai tinha uma furadeira manual de manivela, com o mandril comportando uma ampla gama de diâmetros de broca, manivela lateral que acionava o conjunto: engrenagem circular/ parafuso sem fim.
ResponderExcluirEssa se perdeu.
Furadeira é uma das ferramentas da postagem de amanhã.
ExcluirFF
ResponderExcluirDepois do calor durante o dia achei que teríamos um temporal no final da tarde, mas até agora - ainda bem - nada.(nem há previsão)
Torcendo para não termos qualquer situação similar à de São Paulo ontem, a coisa foi feia.
o arco de pua foi a inspiração para o 1o esquadrão de caça da FAB, na segunda guerra mundial, cria o lema "senta a pua". a pua fazia furos nos dormentes dos trilhos, como a furadeira fura parede, para que estes fossem fixados aos dormentes com pregos próprios.
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