Morreu de madrugada aos 93 anos o ex-presidente da CBF José Maria Marin. Conhecido por vários escândalos e retirado da presidência. Também foi flagrado surrupiando uma medalha de premiação...
Boa tarde. Fiquei triste com o anúncio repentino de férias do blog. Embora não comente, eu acesso o Saudades do Rio diariamente e me sinto à vontade para opinar. Os depoimentos aqui possuem um inestimável cunho histórico de fontes não oficiais que não estão nos livros. A sociedade evoluiu, mas os conceitos e valores sociais se mantém rígidos e sem nenhuma empatia para com o semelhante, principalmente quando esse semelhante é menos favorecido. Há uma ostentação descabida, enquanto há famintos nas ruas e nas comunidades, e muito há que ser feito para diminuir essa desigualdade. Enquanto aqui se discute imagens do passado, o presente clama por um maior comprometimento e maior tolerância para com aqueles que dão o seu suor para sobreviver.
Acho que não são férias. Penso que o Luiz está preocupado com as novas regras de postagem em redes sociais e está avaliando se continua ou não com este blog. Tem dois espíritos de porco aqui, os tais Helio Ribeiro e Joel Almeida, que infringem constantemente as novas regras e podem gerar punição para o Luiz. Talvez, para não correr risco de processo, o Luiz cancele de vez o blog.
Foi bastante noticiado nos últimos dias. Consulte o Google a respeito das mudanças feitas pelo STF e das punições previstas para o responsável pelo site ou blog que publicar textos proibidos. É fácil. Se não souber como fazer a consulta, use a ajuda do Google. Ou entre no You Tube que tem vídeo mostrando como se faz isso. Espero ter ajudado com essa dica preciosa.
Entre outros: "(d) incitação à discriminação em razão de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexualidade ou identidade de gênero (condutas homofóbicas e transfóbicas), passível de enquadramento nos arts. 20, 20-A, 20-B e 20-C da Lei nº 7.716, de 1989".
Mas você pode ver a lista completa entrando no site do STF. É fácil. Procure pelo tema 0987 ou RE1037396.
De qualquer forma, como quando o STF se senta para interpretar algo nunca se sabe o que vai sair, o Luiz talvez esteja colocando as barbas de molho em virtude de comentários frequentemente passíveis de lhe criar problemas jurídicos.
São exemplos desse tipo de comentário os feitos pelo Helio Ribeiro a respeito dos políticos e do Judiciário, e os feitos pelo Joel Almeida sobre homossexuais e nordestinos. Seria melhor eles dois evitarem tais tipos de comentários para não comprometer o Luiz.
Afinal, políticos e Justiça trabalham em prol do povo. Constato isso diariamente no Salão Verde e no Azul, onde políticos se esforçam para garantir verbas para obras em benefício de seus eleitores. E no caso da Justiça, para coibir e punir severamente os casos de corrupção, tanto é que isso diminuiu enormemente, pois hoje já não se ouve mais notícia de nenhum político ou empresário condenado por tais atos.
E no caso dos nordestinos, é um povo sofredor, que vem para o Sul maravilha e é a base da construção civil, com pedreiros, pintores, carpinteiros, mestres de obra. Além de serem a imensa maioria dos porteiros e zeladores nos luxuosos edifícios em que nós todos aqui, pertencentes à classe média alta, residimos em bairros privilegiados do Rio ou São Paulo.
É injusto demonizar os nordestinos. Afinal, embora tenham quem os envergonhe, isso não é característica desse povo, basta ver Adhemar de Barros, Sérgio Cabral Filho, Paulo Malulf e outros.
Seu último comentário mostra uma enorme dose de ironia, ou então você deve estar sob efeito de alguma substância que afetou seu discernimento. Para seu maior esclarecimento, a Constituição Federal é o parâmetro pelo qual o cidadão deve se nortear, cujo teor é objetivo e não cabe qualquer tipo de interpretação. Diga-se de passagem que a Lei é objetiva e não interpretativa.
Isso tudo é muito bonito no papel. Mas o STF julga de acordo com sua conveniência e com o cargo do réu, e não conforme a CF. De qualquer forma, é o Luiz que está sujeito a responder por algum desvio gerado por um comentarista. Fica a cargo dele a decisão sobre o que fazer. O aviso foi dado.
Agora vou preparar minha mala para voltar a Brasília, cujo clima está muito seco e frio. Ainda tenho de pegar o voo e chegando lá saber com meu chefe quais vão ser as pautas da semana. Assunto é o que não falta naquelas casas-de-mãe-joana da Praça dos Três Podres Poderes.
Até a próxima. Cuidem-se e moderem nos seus comentários.
Apenas a título de despedida: fiquei muito feliz com o último comentário do Anônimo sobre o STF julgar objetivamente e não interpretivamente. Nunca entendi a anulação de todos os processos da Lava-Jato. Sempre me pareceu algo político, mas agora entendo que foi baseado em fatos. Também nunca acreditei que o Odebrecht havia sofrido tortura psicológica diante dos seus caríssimos advogados durante interrogatório pelo Moro, como afirmou o Toffoli para anular seu processo. Mas agora estou tranquilo sabendo que realmente ele foi vítima daquela coisa hedionda, motivo pelo qual objetivamente o Toffoli anulou o processo.
Também se explica a anulação dos processos do Lula. Tudo baseado em fatos concretos.
Ufa!! Vou dormir tranquila, com maior confiança na Justiça. Obrigado, querido Anônimo.
Li agora os diversos comentários mencionando meu nome, e tais comentários merecem uma resposta pronta e na mesma régua. A comentarista "Branca de Neve" professa conceitos toscos e duvidosos referentes a diversas normas legais, misturando "alhos com bugalhos", demonstrando uma visão política típica de Rede Globo, UOL, Estadão, etc, e em razão disso não vou perder meu tempo. E como se trata de alguém que só consegue comentar de forma anônima, debochada, e de forma sarcástica, trata-se obviamente de um "espírito de porco", um qualificativo atribuído a mim, conforme seu comentário das 16:37, mas que no qual ela se encaixa perfeitamente. Ah, eu ia esquecendo: diante de diversos indícios que não vou mencionar, tenho muitas dúvidas de que Branca de Neve seja uma mulher.
O Anônimo parece entender bem de Direito e ao afirmar que as Leis são objetivas e portanto são estritamente obedecidas pelo Judiciário dão plena razão ao STF para processar e julgar os golpistas do 8 de janeiro. Pá de cal na choradeira dos apoiadores do Bolsonaro que consideram o julgamento uma farsa. Ao contrário, ele é baseado em fatos concretos.
Neste fim de semana minha esposa e eu estivemos ocupados preparando quitutes para uma festa junina à qual comparecemos no domingo. Por isso só pude entrar aqui no SDR já na madrugada desta segunda-feira, para ver se o Luiz havia retornado. Deparei-me então com uma polêmica envolvendo meu nome e o do Joel Almeida, pois a Branca de Neve nos chamou de “espíritos de porcos”. Na verdade, acho que ela foi um pouco rude ao dizer que na encarnação anterior meu espírito estava em um porco. Mas ela não deixa de ter certa razão. Acho que eu e o Joel somos os “enfants terribles” do SDR. O Joel queimou no golpe com ela. Eu, ao contrário, me considerei lisonjeado, pois já diz a sabedoria popular: “falem mal, mas falem de mim”. E se ela considera meus comentários desairosos ou desrespeitosos ou preconceituosos ou violentos ou desprezíveis ou nojentos, ainda assim é sinal de que ela os lê. O que me enche de orgulho. Afinal, dizem que o ser humano consegue suportar tudo, menos o desprezo. E pelo menos por ela eu não sou desprezado.
Branca de Neve, seja quem for, merece meus cumprimentos por ter tido a criatividade de inventar um pseudônimo e escolher um avatar para si mesma. Isso é muito melhor do que comentar como “Anônimo”.
Quanto às férias do Luiz, a Branca de Neve acha que o motivo é o receio de punição por causa dos comentários de nós, “espíritos de porco”. Pode ser, sim. Normalmente quando o Luiz entra em férias ele diz quando retornará. Não fez isso desta vez. Aparentemente saiu de modo apressado. Lembro a intenção dele de postar conteúdos do “O Pharol”. Mas só fez isso uma única vez. E saiu em férias. Muito estranho. Se fosse viagem, ele daria uma previsão de retorno. Espero não ter sido por motivo de doença dele ou de algum ente querido. E se não foi isso, realmente pode estar consultando algum advogado para entender melhor o risco que poderá estar correndo ao permitir comentários que possam infringir as novas regras estabelecidas pelo STF, que como sempre são vagas e sujeitas a interpretações. Se assim for, o alerta da Branca de Neve para nos contermos no que escrevemos é muito válido.
Só nos resta aguardar o retorno do Luiz para sabermos qual é o futuro do SDR: se permanece tudo como dantes no quartel de Abrantes ou se vai haver mudança ou extinção do SDR (espero que não).
Não custa esclarecer que para que qualquer denúncia ou representação efetiva tenha algum efeito prático, o denunciante deve fornecer seu nome e demais dados pessoais junto aos órgãos competentes. Como todo indivíduo que se presta a se esconder atrás de alcunhas para praticar suas ações é desprovido de coragem, duvido que "Branca de Neve" saia de seu "amplo armário" para "botar sua cara" em público".
Amanhã O Globo completa 100 anos e ontem foi às bancas uma edição especial com mais de 500 páginas (incluindo os suplementos). Entre as reportagens, uma sobre imagens da cidade em 1925. https://oglobo.globo.com/google/amp/cultura/noticia/2025/07/27/a-cidade-que-viu-o-globo-nascer-veja-imagens-do-rio-de-1925-garimpadas-do-acervo-da-brasiliana-fotografica.ghtml
PS: semana passada estive na Casa Roberto Marinho e vi a exposição sobre o centenário do jornal. Tinha uma equipe da TV fazendo gravação. A exposição vai até dia 10.
Essa ou esse Branca de Neve pisou na bola ao atacar gratuitamente nossos colegas Hélio e Joel. Ganhou o quê com isso? só criou um clima desagradável prá ele (a ) próprio (a), mais nada.
Ninguém pediu mas vou dar minha opinião. O SDR está no ar há pelo menos 20 anos e os assuntos estão ficando repetitivos, sem muita novidade. Além disso há um número pequeno de comentaristas embora as estatísticas mostrem que há muitas visualizações. Não deve ser fácil escolher fotos e publicar três ou quatro vezes por semana, além de administrar comentários "problemáticos". Ano passado o Luiz já ameaçou encerrar as atividades e estas férias inesperadas, sem aviso de volta, pode ser outro sintoma de que estamos nos últimos dias do blog. Vai fazer falta pois desde há muito tempo nos acostumamos a vir aqui e ver as novidades além de poder escrever sobre nossa cidade. Estamos nos aproximando de dois milhões e setecentas mil visualizações deste o início do blog nesta prataforma em 2017 se não me engano. Se for mesmo o fim deixará saudade.
Pois é, Zenon. É muito difícil arranjar assunto para três postagens semanais. E não são só as fotos, têm também os textos que exigem pesquisa demorada, além do tempo de digitação. Aqui não é Facebook nem Instagram, que basta postar uma foto e deixar a turma comentar.
O Luiz precisa da colaboração de todos. Eu procuro armar postagens e enviar para ele. No início eu escrevia o texto em Word e enviava as fotos em .jpg, com indicação de onde elas deveriam ser colocadas no texto. Isso exigia trabalho dele. Em março de 2022 fiz um clone do SDR e passei a construir a postagem nesse clone. Fica igualzinho ao que será publicado no SDR. Aí, uma vez aprovada a postagem, eu envio tudo em formato HTML para ele. O trabalho dele é simplesmente copiar e colar no SDR. Facilitou enormemente a tarefa dele. Desde março de 2022 até hoje fiz 77 postagens, fora as muitas que preparei antes de ter esse clone. Aqui no meu computador tenho 86 postagens registradas. Fora a época do Sherlock Holmes e outras, que ficaram no computador antigo.
No dia 14 deste mês preparei mais duas e ele disse que me avisaria quando eu deveria enviar para ele, mais tarde. Isso nunca havia ocorrido antes. Achei estranho. Logo depois vieram as férias inopinadas.
O resumo disso tudo é que o Luiz já deve estar cansado e precisa de ajuda com material para publicação.
Está na hora de todos nós procurarmos ajudá-lo. Ou corremos o risco de extinção do SDR e dissolução desse grupo e dos assuntos e conhecimentos que compartilhamos aqui.
Sabendo da dificuldade de arranjar material novo, eu já havia sugerido a ele liberar os fins de semana para quaisquer assuntos, ligados ou não ao Rio de Janeiro. Isso daria mais campo para procurar material e ele só teria o trabalho de indicar o assunto, sem necessidade de obrigatoriamente escrever longos textos e anexar fotos.
Até sugeri postar fotos da minha coleção de moedas estrangeiras, mas ele barrou dizendo que fugia do objetivo do SDR. Assim fica um tanto amarrado o leque de assuntos.
Sei que minha sugestão fugiria do objetivo do blog, mas melhor perder os aneis do que o dedo. Além do que talvez outros visitantes pudessem entrar na dança, com temas mais abrangentes, inclusive sugerindo pura e simplesmente um assunto ao Luiz, sem necessidade de preparar fotos e textos.
Mesmo ligado ao Rio, poderiam ser levantados assuntos como a necessidade real de demolição do morro do Castelo, da mudança de capital para Brasília, do sucateamento dos trens suburbanos, da remoção forçada de favelas, etc. Assunto é o que não falta.
Fora os estrangeiros: onde você estava no dia de eventos importantes, como a morte do Kennedy, a do Getúlio, o pouso do homem na Lua, o atentado ao WTC, etc. Também não faltariam assuntos.
Tenho certeza de que outros visitantes, até mesmo fora do Rio, poderiam entrar na discussão.
Mas o Luiz resiste a isso. O blog é dele, a decisão é dele. Apenas dei sugestão. Talvez vocês também possam dar as suas.
Além dos fatores elencados pelo Hélio e pelo Zenon, ê preciso que as normas do Blog tenham alguma atualização, pois as rotinas da vida, dos hábitos, e da política, tiveram mudança radicais. Além disso, a identificação do comentarista e a vedação ao anonimato deveriam ser "cláusulas pétreas" do Blog.
Joel, não há como evitar os anônimos. Basta que um deles invente um nome fictício e pronto. Não seria conveniente radicalizar o acesso, que poderia ser feito exigindo que comentários somente pudessem ser feitos por quem está cadastrado no Blogger. Mas isso faria com que muitos visitantes deixassem de comentar. Conviver com anônimos é inevitável. O que poderia é esses tais inventarem um nome e comentassem sempre com ele. Porque é comum haver vários anônimos no mesmo dia, não necessariamente sendo a mesma pessoa. Se cada um usasse um codinome fixo, já seria de bom tamanho.
E quanto a opiniões e conceitos diversos, o respeito a eles é fundamental, pois apesar de não constituirem crimes, tais opiniões são invariavelmente demonizadas aqui neste blog. Vou dar um exemplo prático sobre isso. Não é novidade para ninguém que a diáspora nordestina ocorrida no Rio de Janeiro foi uma das principais responsáveis pela favelização de cidade e por suas consequências. Eu pergunto: onde estão o preconceito, a discriminação, e a "homofobia"? Esse comentário é preconceituoso? Existe alguma inverdade nesse comentário? Onde está a "conduta criminosa?" Mas se algum comentarista não concordar, que bom! Afinal pensamos de forma diferente, e para quem não concordar o debate está aberto, mas de forma civilizada, e não agressiva e sob alcunhas ou de anonimato. Esse tipo de manifestação é um dos grandes problemas deste Blog.
O Hélio falou de grandes eventos fúnebres. Para não sair do Rio, tivemos uns 4 ou 5 que vi em documentários ou arquivos de jornais e revistas, com multidões em velório e cortejo pelas ruas: Francisco Alves, Getúlio Vargas, Carmem Miranda, Barão do Rio Branco e JK. Os 4 primeiros em época de população bem menor do que hoje.
Desses eu só lembro do Getúlio Vargas, mas não do velório. Eu estava na primeira série primária. Durante a aula a professora, dona Alaíde, foi chamada por alguém. Saiu da sala e retornou momentos depois, chorando, e comunicou que o Getúlio havia morrido. As aulas foram suspensas. Não lembro como voltei para casa.
Lá em casa todos eram getulistas, eleitores do PTB, e detestavam o Carlos Lacerda, da UDN. Anos mais tarde, quando trabalhei na empresa de construção civil que já citei muitas vezes aqui, o governador do então Estado da Guanabara era o Carlos Lacerda. E ele foi um grande tocador de obras importantes, através da SURSAN. Negrão de Lima continuou várias delas.
Ao longo do governo de ambos, trabalhei em obras em vários bairros, com base em: Botafogo, Aterro do Flamengo, Maria da Graça, Acari, Rio Comprido, Higienópolis, Largo do Bicão, Largo do Tanque, Honório Gurgel, Copacabana. A partir da base nesses bairros, as obras cobriam outros periféricos, como Rocha Miranda, Terra Nova, Cavalcante, Engenheiro Leal, Freguesia, Taquara.
Meu pai também foi eleitor do PTB, mas reconhecia o bom trabalho da administração Lacerda. O pai dele era um getulista tradicional, do tipo que se manifestava nas ruas, conforne foto que tem na família, mas acho que a idade não permitiu sua participação nos protestos contra O Globo no dia da morte do Getúlio, nem do fechamento do comércio de quem chegou a abrir loja. Já meu avô materno era exatamente o contrário, eleitor da UDN e depois ARENA, mas havia nenhum problema de convívio entre as famílias. Cresci num ambiente totalmente democrático.
Eu tinha apenas sete anos quando o Getúlio se suicidou, portanto não tenho condição de falar sobre ele e seu governo, pois nunca me interessei por ler a respeito. Mas dizem que ele era considerado o "pai dos pobres". E era comum as casas terem retrato dele dependurado na parede. Não era o caso da minha família, mas ouvi dizer isso.
Essa veneração pelo Getúlio me parece que era legítima pelo povo, e não algo forçado pelo governo. Ao contrário de outros exemplos trágicos ocorridos mundo afora, como Stálin, Tito, Hitler, Mao Tsé-Tung, Enver Hoxha e atualmente o caso do Kim Jong-un e de seu pai, Kim Jong-li.
Quando perambulei pela Iugoslávia, era onipresente o retrato do Tito em tudo quanto era lugar. Lembro que em Split, uma bela cidade litorânea da Croácia, na avenida à beira-mar, chamada Splitska Riva, havia uma construção de uns quatro andares, naquele vetusto estilo soviético, da qual pendia de alto a baixo um enorme retrato do Tito. Nojento. Tive um piti quando vi aquela puxação de saco, que eu já vinha aturando havia algumas semanas. Sentei-me num banco à beira-mar, de cara amarrada. Minha ex tratou de me acalmar.
E em Sarajevo, no centro da cidade, perto da ponte sobre o rio Miljacka onde o arquiduque Francisco Ferdinando foi assassinado em 28 de junho de 1914, fato que deu origem à Primeira Guerra Mundial, há um mercado misto de ar livre e boxes. Na época lembrava um pouco o camelódromo e a feira de antiguidades e artesanato da Praça XV. Todos os boxes tinham um retrato do Tito dependurado.
O mercado se chama Baščaršija. Muitíssimo interessantes e belos os objetos artesanais ali expostos à venda. Infelizmente não pude comprar nada por causa do volume que seria.
Getúlio Vargas era mesmo o "Pai dos pobres" no seu mais legítimo sentido. A comoção social pela sua morte foi imensa. Após o fim do Estado Novo em 1945, Getúlio Vargas se refugiou em sua estância no Rio Grande do Sul e por lá ficou. Em 1949 João Goulart, que ao contrário do que muita gente pensa, era um rico fazendeiro que não precisava do dinheiro da política, foi à estância de Vargas e o convenceu a se candidatar à Presidência da República nas eleições vindouras de 1950, dando-lhe para isso suporte financeiro em uma época em que não havia fundo eleitoral e as campanhas ficavam por conta de recursos dos próprios candidatos e de doações. Getúlio foi eleito e carregado nos braços do povo em uma demonstração inequívoca de seu prestígio.
Aliás, o nome José tanto se refere ao pai de Jesus como também a figuras execráveis, como Stálin, Tito, Goebbels e Mengele, para citar os que me vêm à memória.
Getúlio, embora um golpista, teve o mérito de ter quebrado a oligarquia da Velha República, que surfou durante trinta anos com as benécias compensatórias por terem perdido a mão de obra escrava.
A constituição de 34 que GV outorgou era avançada sob o contexto social e fundamentou as regras trabalhistas de um país que iniciava um processo de industrialização. O problema dele foi ter se enebriado com o poder, gerando uma escalada de perpetuação no comando. Enfim, entre erros e acertos acabou ficando no imaginário do povão como um grande aliado dos menos assistidos e também como um grande nacionalista.
Getúlio Dornelles Vargas outorgou ao Brasil a Consolidação das Leis Trabalhistas, um Diploma Legal que trouxe a reboque o sindicalismo, os Tribunais do Trabalho com a estrutura milionária que lhes é peculiar, e por conseguinte os altos custos de uma "justiça meia boca". A C.L.T da forma que é atualmente torna o custo do emprego formal proibitivo no Brasil, levando parte da força de trabalho à informalidade, com danos deletérios e irreparáveis à Previdência Social.
Reza o ditado que "Tudo que começa bem, termina mal; tudo que começa mal, termina pior". É o caso da CLT, dos sindicatos, da Justiça do Trabalho, da imunidade parlamentar, das políticas identitárias, das bolsas disso e daquilo, e de outras coisas que começaram com uma finalidade e foram deturpadas ao longo do tempo.
Ontem li que em Santa Catarina os alunos de baixa renda podem cursar faculdade de graça. Aí gente de posses começou a fraudar documentos para se passar por baixa renda.
A oligarquia na verdade durou 40 anos e se já tinha muitos defeitos desde o inicio, ficou péssima nos últimos 8 anos da República Velha. O Governo Provisório do Getúlio teve bastante influência do tenentismo. As decisões desse primeiro período e mais as do governo constitucional de 1934 deixaram os extremistas de esquerda e de direita sem nenhum apoio do povo nas intentonas comunista e integralista. E a CLT é produto de um Brasil das décadas de 30 e 40 do século 20. As mudanças aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro não fizeram efeito. Será que a maioria dos empresários está repassando o que economizam com as alterações?
Neste link https://www.youtube.com/watch?v=gb156RbMeFw há um vídeo de 10 minutos sobre os trens da EFCB na década de 1950. A imagem é um tanto escura. Por sinal, o tipo de trem mostrado é o que eu sempre achei mais bonito. Eram os Metropolitan Vickers série 100 originais, ainda com os farois tipo carro, ou seja, em número de dois bem baixos na parte frontal do vagão. Depois houve uma alteração, passando a ser um único farol bem grande no topo do vagão. A pintura era saia azul e blusa creme (acho que depois passou para cinza claro).
FF: A Lei 15.181/25 sancionada no último dia 28 aumentou as penas para os crimes de furto, receptação, e de roubo, de cabos de energia e de telefonia. No caso de furto e de receptação a pena pode chegar a oito anos de reclusão, e de roubo a quinze anos de reclusão. Em tese nos dois primeiros casos, os autores não mais sairão "pela porta da frente da Delegacia", já que são crimes inafiançáveis. Resta saber se nas audiências de custódia algum juiz "entenda" que o criminoso é uma "vítima da sociedade" e o liberte. FF2: A Juíza Tula Melo aceitou a denúncia do MP e tornou o rapper Oruam e mais um outro criminoso, réus pelo crime de tentativa de homicídio praticado contra dois policiais civis, inclusive um Delegado, na semana passada no Joá, quando atiraram pedras, uma delas com quase 5kg sobre os citados policiais, causando ferimentos em dois deles. Coincidentemente a Juiza é viúva de um policial civil da Core assassinado por traficantes durante um roubo ocorrido na estrada da Grota Funda há meses atrás, estando ela própria presente durante a ação criminosa que vitimou o marido.
FF 3 : O rapper Oruam não está mesmo com sorte, pois foi despejado da mansão na qual morava e pagava cem mil reais de aluguel. O proprietário da mansão cinematográfica ajuizou uma ação de despejo por falta de pagamento. O rapper já estava inadimplente há seis meses e ontem a ação de despejo foi concluída. E para complicar mais a sua situação, o crime de tentativa de homicídio no qual ele é réu, é de competência do Tribunal do Júri e o rito processual é bem mais complexo. O rapper entrou no estágio da vida onde "o urubu que está embaixo "cospe" no que está em cima".
Tinha esperança que o bar fosse reabrir dia 1º mas nada. Agora já estou achando que o gerente vai gozar os 30 dias integralmente e só voltará no meio do mês.
Essa verbo "gozar" é problemático. Lembro que quando eu estava no IBGE fui conversar com uma funcionária a respeito dos valores pagos a título de férias. Ela já era uma senhora, talvez beirando os 60 anos. E eu tinha dúvidas se o pagamento das férias era feito antes delas ou após o retorno. E, inocentemente, fiz a seguinte pergunta, em relação ao que o sistema de pagamento deveria fazer no caso das férias do funcionário: - O funcionário goza antes e recebe depois, ou recebe antes e goza depois? Logo a seguir me dei conta do duplo sentido da pergunta, mas já era tarde. A funcionária permaneceu impassível e me deu a resposta, que não lembro qual foi. Não sei se ela sacou o duplo sentido e fingiu que não, ou se não percebeu nada de anormal na pergunta.
Augusto, assistindo ao vídeo, veio imediatamente a imagem de minha infância, da garagem do prédio de minha avó, onde morávamos, na rua Miguel Lemos esquina Leopoldo Miguez. A descida era íngreme, o que por si só causava estranheza. O acesso por dentro do prédio era muito estreito. Muito provavelmente se tratava de um "bunker", objeto da pesquisa da arquiteta Isabella Cavallero. Curiosamente, um dos círculos vermelhos com quadrados brancos ao centro, no momento 01:12 do vídeo, indicando os locais já mapeados, está sobre o prédio.
A marquise ainda está com o letreiro do bar e na porta não tem placa de "Passa-se este Ponto" ou "Aluga-se" e, portanto, continuo passando pela calçada para conferir se o estabelecimento não reabriu.
Enquanto isso..., vamos "falando" em frente, mesmo que só com passantes que apenas "ouvem" em silêncio. A respeito dos "bunkers" de alguns prédios de Copacabana, foi só uma precaução de quem não tinha ideia do que iria acontecer. Hoje dizem que Hitler sabia que uma guerra de ocupação com as forças alemãs aqui no Novo Mundo era não seria para a geração dele, e o mais provável era a conquista pela ideologia, apoiando os líderes fascistas dos países do lado de cá do Atlântico, com grande ajuda dos imigrantes germânicos nazistas e seus descendentes. Mesmo antes dos EUA entrar na guerra a Marinha da Alemanha estava longe de conseguir chegar com poder de fogo para bombardear cidades do litoral, já que no mar os britânicos davam conta deles. Porta aviões então, mais difícil ainda.
Alguns submarinos alemães chegaram a afundar ou danificar navios em portos americanos, mas nada que fosse muito significativo. E os japoneses lançaram balões munidos de bombas, destinados a lançá-las na costa oeste dos EUA. Alguns chegaram lá, mas a maioria caiu durante a travessia do Pacífico ou as bombas foram lançadas em áreas rurais. Um rígido esquema de censura fez com que a população americana nem soubesse dos fatos.
O comentarista Paulo Roberto está certo. Adolf Hitler sabia que não tinha meios para ocupar militarmente qualquer país da América do Sul nem a Luftwaffe era dotada com bombardeiros de longo alcance. Conquistar pela ideologia seria para muitas décadas adiante. Mais diligentes foram os comunistas, que conseguiram seus objetivos na América do Sul.
Bombardeiros de longo alcance não existiam na época, nem com os Aliados. Para eles conseguirem atingir as refinarias de petróleo na Romênia, especificamente em Campina e Ploesti, foi um parto. E não envolvia travessia de oceanos. Planejaram o ataque várias vezes mas sempre se deparavam com a falta de bombardeiros de longo alcance. Pensaram em partir do ataque da Síria e do norte da África, mas desistiam. Finalmente conseguiram o intento, decolando do norte da África, sobrevoando a Albânia e Iugoslávia até atingir a Romênia, mas houve uma sucessão de problemas e azares e o bombardeio foi um fracasso. Não só porque os alemães reconstruíram em poucas semanas os danos infligidos às refinarias como também porque eles tinham estoque de petróleo em outros pontos. A perda de aviões foi alta demais.
A frota de navios de guerra alemães era muito reduzida. Os mais famosos foram o Bismarck, o Graf Spee, o Gneisenau, o Admiral Scheer e o Admiral Hipper. Apenas como curiosidade, a dupla de vogais "ee" em alemão não é pronunciada como "i", típico do inglês, e sim como dois "e" seguidos, ou seja, "êê".
Mais perigosos e numerosos foram os submarinos, que quase puseram de joelhos a Inglaterra.
Quanto a porta-aviões, acho que a Kriegsmarine não tinha nenhum.
Porta-aviões eram especialidade americana. Os japoneses até tentaram entrar nesse ramo, mas deram com os burros n'água, especialmente na batalha de Midway, quando quatro deles foram postos a pique: Kaga, Hiryu, Soryu e Akagi. Esses quatro participaram, junto com o Zuikaku e Shokaku, do ataque a Pearl Harbour.
Por sinal, li num livro que os americanos tiveram cinco chances de detectar com antecedência o ataque a Pearl Harbour, mas todas as cinco foram desperdiçadas. Muito interessante como age o destino. Um excelente filme sobre esse ataque é o "Tora! Tora! Tora!". Essa palavra, proferida pelo comandante do ataque aéreo, indicava ao almirante Nagumo que a base tinha sido surpreendida indefesa. Nagumo comandava a frota marítima de ataque.
O ataque deflagrou a guerra nipo-americana, algo que era contrário ao desejo do almirante Yamamoto, na época comandante da Frota Combinada japonesa. Ele havia vivido durante anos nos EUA e conhecia o poder industrial americano. E avisou aos militares que estavam ansiosos por atacar os EUA que se o Japão não vencesse a guerra ou conseguisse um armistício em seis meses, ele perderia a guerra porque o patriotismo e o complexo industrial americano se voltaria totalmente para o conflito. E o Japão não tinha meios para manter a guerra por muito tempo, pois lhe faltavam petróleo, borracha e ferro para construção e operação do maquinário de guerra. Não deu outra. O ataque foi em 7 de dezembro de 1941 e Midway ocorreu em 4 de junho de 1942. Exatamente seis meses depois. De Midway em diante, foi só cacetada em cima dos japoneses, embora ainda fosse correr muita água debaixo da ponte. Mas não tinha como o Japão vencer aquela guerra.
Não tenho nenhuma admiração pelos EUA, mas bem feito para o Japão. Não tenho pena alguma do que ocorreu com ele.
Muito se fala da crueldade alemã, porém quase não se toca no que os japoneses fizeram. Até mesmo o Mengele e seus experimentos tinham o correspondente na Unidade 731 do exército nipônico. Chocaria às pessoas mais sensíveis que me leem se eu narrasse algumas das barbaridades cometidas pelos militares japoneses nos países ocupados. As duas bombas atômicas foram bem merecidas. Tenho dito e não volto atrás.
O livro "As pontes do Rio Kwai" (não confundir com o filme homônimo) da editora Rener, descreve com precisão as barbaridades ocorridas durante a construção da ferrovia Birmânia - Sião perpetradas pelos japoneses entre 1943 e 1944. As vítimas dessas barbaridades foram prisioneiros de guerra ingleses, neo-zelandes, australianos, e indianos. Como é sabido, Japão e União Soviética não eram signatário da Convenção de Genebra. ## O Almirante Isoruku Yamamoto estava certo. Já naquela época o poderio industrial e financeiro era imenso e o Japão não era páreo para enfrentá-lo. Já se vão mais de oitenta anos, outros exemplos semelhantes ocorreram, e os resultados não foram muito diferentes. E mesmo no Século XIX, outros países tentam enfrentar o poderio Norte-americano, alguns deles "anões" no contexto geopolítico, e com resultado previsível. Como bem dizia o saudoso Costinha, "Não se deve mexer com quem está quieto".
Não esqueçamos que as descrições literárias e filmes citados seguem narrativas estadunidenses, as mesmas que dizem que eles venceram sozinhos a segunda guerra mundial.
O Anônimo está certíssimo. Embora eu não goste nada dos EUA, a verdade é que foram eles essenciais para vencer a guerra, tanto na ajuda à Inglaterra quanto à URSS. Também é verdade que a Wehrmacht foi mais derrotada pelos soviéticos do que pelos Aliados, sendo o preço em vidas altíssimo para ambas as partes. As principais e mais sangrentas batalhas foram travadas pelos soviéticos, em Stalingrado, Kursk e na campanha Bagration. Sem desmerecer o Dia D.
Matéria-prima também fez muita falta para os alemães e por isso ocupar a melhor parte da União Soviética era essencial. Um diplomata americano, Douglas Miller, especializado em comércio exterior e que trabalhou em Berlim na década de 30, sabia bem dessa fraqueza alemã e escreveu sobre em "O Calcanhar de Aquiles da Alemanha Nazista" e "Nada de Negócios com Hitler" antes dos EUA entrar na guerra. Sem conquista de territórios ricos em minérios não tinha como o Terceiro Reich durar mil anos. Acho que não imaginaram a reação militar aliada contra a invasão da Polônia, caminho para a futura quebra de acordo e guerra contra a URSS.
A empáfia dos alemães, achando que a URSS seria derrotada em no máximo três meses, foi um erro clamoroso. O bigodinho dizia que bastava um chute na porta que todo o edifício soviético desmoronaria. Contava ele com a revolta dos russos contra Stalin, quando a Alemanha invadisse a URSS. E isso quase aconteceu na Ucrânia, que já havia sofrido horrores nas mãos dos russos. Quando os alemães invadiram o país, foram recebidos com flores, beijos e acenos, pois imaginavam que seriam libertados do jugo russo. Porém os massacres perpetrados pelas tropas germânicas logo os fez mudar de ideia e entender que não se tratava de um caso de libertação e sim de dominação. Entre ficar sob o jugo dos russos, que bem ou mal tinham a mesma origem cultural, étnica e linguística, ou dos alemães, que eram totalmente diferentes dos russos, os ucranianos preferiram Stalin e sua corte, por pior que fossem.
Tempos depois, já com a maré virada contra os alemães, Goebbels confessou em uma conversa com generais que tinha sido um erro massacrar os ucranianos, pois se não o tivessem feito poderiam contar com eles contra os russos.
Hitler foi um dos maiores criminosos conhecidos da História, mas a quantidade de crimes praticados por Stalin foi muito maior, pois além dos chamados "crimes de guerra", os crimes praticados durante a implantação do comunismo na URSS resultaram em trinta milhões de mortos. Mas por conveniências políticas e ideológicas, isso foi e é minimizado. Sou francamente admirador da democracia norte-americana em gênero, número, e grau, uma opinião diametralmente oposta à do Hélio, a quem prezo bastante e com quem travo "longos e salutares debates", sigo a máxima de Voltaire, na qual ele afirma que, "Embora eu discorde do que dizes, defenderei até à morte o teu direito de dizê-lo".
É triste dizer, mas creio que se a URSS não estivesse sob a ditadura de Stalin ela teria perdido a guerra. Stalin significa "de ferro", em russo. Aliás, muito parecido com a palavra "Stahl", que é "aço" em alemão. Foi graças à crueldade e falta de empatia com os militares soviéticos que a URSS conseguiu aguentar a pressão germânica e virar a guerra, sem esquecer a ajuda em equipamentos, veículos e armamento aliado. Mas talvez se não fosse Stalin a URSS tivesse capitulado já em 1942, antes de Stalingrado.
Na hora do pega-pra-capar, como aconteceu na época, só alguém com mão de ferro e inclemente consegue coesão, mesmo que na base da crueldade. Os soldados soviéticos no início do conflito não tinham armamento para enfrentar os alemães, a sua força aérea havia sido praticamente destruída logo nos primeiros dias da invasão. Soldados que fossem pegos fora de sua unidade eram interrogados pelas tropas da NKVD e quase sempre fuzilados. Então, entre a certeza da morte pela NKVD e a esperança de sobreviver diante dos alemães, eles preferiam a segunda opção. Por isso as deserções eram em baixo número, principalmente se considerarmos a desigualdade de força entre os alemães e os soviéticos, que normalmente resultaria em muitas deserções.
Dado o que os alemães fizeram durante a invasão à URSS, está plenamente justificado o que as tropas soviéticas fizeram quando a maré virou e eles invadiram o território alemão. Nesse aspecto, os germânicos ganharam de dez a zero dos soviéticos em crueldade e massacres. Assim como não tenho pena nenhuma dos japoneses que ganharam duas bombas atômicas no cocoruto, também não sinto nenhuma piedade dos alemães perante as tropas soviéticas. E olha que vocês já devem ter percebido meu apreço pela Alemanha, expresso aqui muitas vezes, direta ou indiretamente. Mas quanto aos seguidores do bigodinho, pau no lombo deles, sem piedade. Mereceram muito mais. E fico revoltado com o fato de milhares terem escapado das punições pós-guerra, muitos deles com ajuda da Cruz Vermelha e do Vaticano. Canalhas, todos eles.
Joel, 15:00h ==> eu tenho aquele livro. O autor é Pierre Boulle. Tenho também "Soldados Fantasmas", de Hampton Sides, que narra as crueldades dos soldados japoneses contra os prisioneiros de guerra aliados capturados nas Filipinas. Contei algumas passagens do livro num grupo zap a que pertenço. Um dos componentes do grupo saiu, por ter ficado horrorizado com o que escrevi.
Os EUA foram no Século XX e são no Século XIX o que foi o Império Britânico foi nos Séculos XVII, XVIII, e XIX, uma espécie de "polícia do mundo". Com a derrocada da Espanha em 1588 após o desastre da Invencível Armada, o Império Britânico assumiu esse protagonismo. Não vejo possibilidade de mudança desse atual protagonismo dos EUA na atualidade nem nos anos vindouros. A Rússia e a China tem problemas demais com que se preocupar. O grande inimigo da estabilidade mundial é o terrorismo proveniente do fanatismo religioso e ideológico oriundo de países islâmicos.
Joel, 18:29h: ==> citando a Internet: "A frase mais famosa atribuída a Voltaire, "Discordo do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo", não foi originalmente dita por ele, mas sim pela escritora inglesa Evelyn Beatrice Hall, no livro "Os Amigos de Voltaire". Hall usou a frase para descrever a atitude de Voltaire em relação à liberdade de expressão, mas ela não é uma citação direta do filósofo."
"Beatrice Hall escreveu a frase em 1906 em seu livro, onde ela descrevia a relação de Voltaire com o filósofo Claude Adrien Helvetius."
Ainda Joel, 18:29h ==> minha bronca com os EUA é em relação ao tão decantado "American way of life" e à adoração desmedida que os americanos têm consigo próprios. A vida nos EUA não é essa maravilha que se pensa. Come-se mal, vive-se endividado, há uma pressão imensa em você ser o "champion", em estar no controle, em ser um "self made man", o ensino é todo centrado neles mesmos, desprezando o resto do mundo tanto geografica como historicamente. Sem falar a obrigatoriedade do "Pledge of Allegiance", que em muitas escolas têm de ser recitado regularmente. Daí se ver em filmes aquela fixação sexual por dependurar bandeira do país na porta das casas. Abaixo seguem informações sobre o "Pledge of Allegiance", obtidas na Wikipedia.
"Congressional sessions open with the recital of the Pledge, as do many government meetings at local levels, and meetings held by many private organizations. All states except Nebraska, Hawaii, Vermont, and Wyoming require a regularly scheduled recitation of the pledge in public schools. Many states give a variety of exemptions from reciting the pledge, such as California which requires a "patriotic exercise" every day, which would be satisfied by the Pledge, but it is not enforced. The Supreme Court has ruled in West Virginia State Board of Education v. Barnette that students cannot be compelled to recite the Pledge, nor can they be punished for not doing so. In several states, state flag pledges of allegiance are required to be recited after the pledge to the American flag."
O "Pledge of Allegiance" em si tem o seguinte texto: ""I pledge allegiance to the Flag of the United States of America, and to the Republic for which it stands, one nation under God, indivisible, with liberty and justice for all."
Essa exortação fanática pela bandeira e pelo país nunca dá bom resultado, em lugar nenhum do mundo. Vimos isso com o bigodinho, com o juramento feito pelos SS. As pessoas passam a se julgar melhores do que todas as outras e seu país vira o paraíso na Terra, em contraste com o rebotalho fora dele. E é assim que os americanos veem todo o resto do mundo. Daí acharem que podem fazer o que querem sem serem punidos. Não é à toa que os EUA não reconhecem o Tribunal Penal Internacional. Os americanos podem cometer os massacres e genocídios que quiserem porque o TPI não tem autoridade sobre eles.
Vemos isso até mesmo como eles se intitulam: "Americans". Mas há três Américas e eles ocupam apenas parte de uma delas. Os habitantes dos demais países não são americanos? São o quê? Mais recentemente eles passaram a dizer que falam "American" e não "English". Seria como se nós disséssemos que falamos "Brasileiro" e não "Português".
No site Quora diariamente leio tantas barbaridades cometidas por americanos, numa prova não só de arrogância como de burrice, que dá para ficar impressionado.
Apesar dos crimes de guerra praticados pelo Exército Imperial do Japão a partir de 1931 durante a invasão da Mandchúria, durante a guerra sino-japonesa em 1937, na guerra "não declarada" russo-japonesa de 1939, bem como na Segunda Guerra Mundial, não posso deixar de destacar o adiantamento do povo japonês! Para quem em 1854 vivia em uma "semi-idade média", e utilizava espada e arco e flecha, seu desenvolvimento foi impressionante. Em 1904 o Japão possuía um poderoso exército, uma Marinha de Guerra moderna, e derrotou em terra e no mar o Império Russo, cuja Marinha de Guerra era a terceira mais poderosa do mundo! O Almirante Togo superou o Almirante Rodjestvensky na colossal vitória na Batalha de Tsushima em 1904. Após a destruição ocorrida na Segunda Guerra Mundial, sua recuperação foi muito rápida e para isso foi fundamental a ajuda norte-americana, e em dez anos o Japão já tinha se recuperado. Atualmente o Japão é uma das nações mais desenvolvidas do mundo, pois lá não existem analfabetos, a tecnologia japonesa dispensa comentários, a limpeza das cidades, e a civilidade da população são impressionantes! Um DNA bem diferente de outros povos, como aquele que mesmo em 2025 se orgulha de viver como "quilombola", se trajar como tal, e se jacta de seu precário e tosco" modus vivendi".
Alguns povos orientais são temíveis em virtude de sua persistência e determinação. Exemplos são os japoneses, os vietnamitas, os chineses, os coreanos. Comprar briga com eles, considerá-los inferiores e atrasados, não é bom negócio. Vide a surra que os vietnamitas e os coreanos deram nos americanos, além da expulsão dos franceses da Indochina na década de 1950. Vide a ascensão econômica da China após o período negro da Grande Marcha para a Frente do assassino Mao Tsé-Tung, irmão gêmeo de Hitler e Stalin na matança de pessoas. De um país miserável e agrário passou a ser a segunda potência econômica do mundo.
Os norte-americanos realmente se consideram "um povo superior", algo deplorável, e isso eu concordo com o Hélio, mas de resto não há como comparar o poderio financeiro, tecnológico, industrial, científico, e militar, dos EUA com outras nações do planeta. Os tentáculos da tecnologia norte-americana estão em toda a parte e em praticamente todas as nações. A dependência desses avanços tecnológicos tornam a grande maioria dos países do mundo, inclusive o Brasil, dependentes da tecnologia e do sistema financeiro dos EUA. A não utilização desses recursos tecnológicos e financeiros podem tornar a vida das pessoas bem difícil. E para finalizar, a não utilização do dólar como moeda internacional padrão dos negócios só pode ser viável em mentes corrompidas por ideologias espúrias ou por uma psicopatia sem limites.
Quando você depende de alguém, torna-se seu escravo. Assim ficou o mundo em relação aos EUA. Agora quer libertar-se mas não consegue porque seu senhor o ameaça.
Existe uma esperança: nenhum império dura para sempre. Já ocorreu com os persas, gregos, romanos, com o Sacro Império Romano-Germânico, com o Império Austro-Húngaro, com os turcos otomanos, com os ingleses. A desesperança é que alguns duraram séculos. Esperemos que o Império Norte-Americano não dure tanto.
Mudando de assunto: será que o bar abrirá na segunda-feira? Ou pedirá concordata? Ou virá totalmente reformado? Ou será que o gerente resolveu fechar as portas, aposentar-se e gozar a vida "nas Europas"?
Os autores dos comentários acima são Petistas fanáticos ou são funcionários públicos. Votar em Lula ou no PT, não significa ser de esquerda, de direita, de baixo, de trás ou de cima. Significa uma tolerância moralmente insustentável como crime e o criminoso. Autor: Ives Gandra Martins.
Um ensinamento antigo diz: "siga os bons". E o bom agora, quiçá perdurará por muitos anos, é a China. Se o Brasil seguir esse caminho acabaremos com muitos privilégios e distribuição de renda vergonhosa.
O regime democrático está falido. No mundo inteiro vêm surgindo regimes autoritários, inclusive no templo da democracia, os EUA. Pudera. Trata-se de algo criado há mais de dois mil anos. Está totalmente desatualizado. Tem substituto? Ainda não. Está na hora de os teóricos inventarem algo moderno que o substitua.
Na verdade, a prática mostra que o chamado regime democrático não passa de uma oligarquia, onde elites se perpetuam no poder, em muitos casos de forma hereditária, como acontece no Brasil com os Magalhães da Bahia, os Barbalho no Pará, os Sarney no Maranhão. O povo mesmo não tem nenhum controle sobre o governo como um todo. Periodicamente é chamado às urnas para dar um falso ar de poder a ele. Mas quem realmente escolhe os candidatos são as facções criminosas políticas.
No caso de paises que vivem numa anarquia total, como o Brasil, só mesmo regimes autoritários podem colocar o carro nos trilhos. Se depender de conchavos ou acordos com as elites governantes, nada muda. O problema é achar alguém que seja esse tirano esclarecido. Mas é certo como dois e dois são quatro que nunca sairemos da merda enquanto dependermos da boa vontade dos políticos, já que o povo é submisso e mantido na ignorância propositadamente. Quando você luta todo dia para botar arroz com feijão no prato, não tem tempo para pensar nem questionar nada. O instinto de sobrevivência é o mais forte de todos os seres vivos.
Mudanças radicais só são possíveis com revoluções, e nunca através de acordos ou conchavos. Foi assim com Cuba, com a Rússia, com a França. O problema, como citei antes, é encontrar o tirano certo.
A monarquia tem seus defeitos, porém tem uma qualidade: evita a briga de foice no escuro que ocorre o tempo todo no regime presidencialista para as facções criminosas políticas emplacarem seu candidato. E cada um que assume desfaz tudo que o anterior planejou. E coloca nos cargos seus meliantes preferidos.
Uma vez um comentarista político de jornal ou TV disse que o então presidente Collor, sonhava em se perpetuar como primeiro-ministro e faria campanha para aprovação do parlamentarismo no plebiscito previsto para 1993, só que ele renunciou, para não ser cassado, no ano anterior. Com monarquia ou república, tanto faz, a briga pelo poder muda de presidente da república para o cargo de primeiro-ministro e hoje estaria também nas mãos do Centrão, que na época do Collor era chamado de Blocão, mais fraco, pois quem fazia as chantagens no Congresso ou nos "corredores" do palácio era a bancada MDB, que ainda tenta influenciar em eleição presidencial, através do Michel Temer, fortalecido pelo dos grandes da mídia, como os Marinho e as famílias da Folha SP e Estadão, entre outros.
Já apoiam o governador de São Paulo, mas este não assume a candidatura e a "grande mídia" passou a elogiar mais o governador do Paraná. Seria curioso o chefe do executivo brasileiro sendo anunciado, por exemplo, numa assembleia da ONU como sr. Presidente Ratinho Jr.
Eu não advogo uma monarquia parlamentarista e sim uma absolutista. O rei daria as cartas, nomearia os membros do governo, estabeleceria as políticas e projetos que lhe conviessem. Nada de monarquia parlamentar, porque seria um presidencialismo meia-boca.
Alguém pode argumentar que o rei poderia nomear uma quadrilha para o governo. É verdade. Mas reza o ditado que "É melhor o diabo que a gente conhece". Teríamos de lidar com apenas uma quadrilha homogênea. Isso ainda seria bem melhor do que no presidencialismo, especialmente no Brasil, em que a cada eleição assume uma quadrilha diferente e o país fica nas mãos dela e de suas afiliadas. São mais de 30. Temos PT, PL, MDB, Podemos, Republicanos, PCC, CV, TCP, PSOL, PC do B, PCO e tantas outras.
Cada presidente eleito, já no primeiro minuto após a confirmação de sua vitória começa a pensar em como vai se reeleger e/ou como vai arranjar boquinha para seus cúmplices. E passa seu tempo no governo preocupado exclusivamente com isso. No país, mesmo, ninguém está pensando.
E aí surgem tantos assassinatos de vereadores e prefeitos, em que um membro da quadrilha rival mata os ditos cujos. Numa monarquia absolutista isso não aconteceria.
Dr. Ratoeira, 11:50h ==> isso me lembra uma piada do tempo do regime militar. Diz que o chefe de uma empresa pública chamou uma dedetizadora para acabar com os ratos que infestavam a empresa. Aí a dedetizadora apareceu com um ratinho. O chefe estranhou, mas ficou sabendo que aquele ratinho exterminava todas as ratazanas que encontrasse na empresa. Dito e feito.
Tempos depois, houve uma infestação de baratas na empresa pública. Novamente a dedetizadora foi chamada e trouxe uma baratinha. E ela fez um baraticídio geral.
Vendo o sucesso do método, o chefe da empresa pública chamou o dono da dedetizadora e pediu-lhe ao pé do ouvido:
Continuando na mesma linha: o presidente Geisel estava desfilando num carro aberto. A multidão postada ao longo do trajeto não lhe poupava xingamentos:
- FDP! Safado! Ditador! - e coisas piores.
De repente, do meio da multidão ele ouve alguém gritando:
- Imortal! Imortal! Imortal!
Emocionado, Geisel manda o carro parar e localiza quem gritou: era um menino. Agradecido, ele fala com o garoto:
- Que bom ouvir seus gritos. Todo o mundo me xingando e só você me chamando de imortal. Mas por que você falou isso?
Responde o garoto:
- É porque quando meu pai vê o senhor na TV ele fala: "Esse FDP não morre nunca!".
Agora, verdade seja dita: nenhum general-presidente da época do regime militar enriqueceu no poder. Todos saíram com o mesmo patrimônio com que entraram. Já os que os sucederam......
Pode ser. Nada diferente do que aconteceu depois, não é? Talvez a censura tivesse impedido a apuração dos fatos. Mas há tempos a corrupção é denunciada, provada e os processos são anulados pelo STF. Ou pelo STJ. Ou pelos tribunais de segunda instância. Uma coisa é a denúncia não chegar à Justiça, outra coisa é ela chegar e ser anulada.
Vejo que o pessoal aproveitou a ausência e/ou a omissão do gerente para voltar a discutir política partidária com a habitual polarização. Estou curioso sobre o futuro do bar. Voltará a abrir as portas?
Também não sei se voltará a abrir as portas. Mas eu não posso ser acusado de polarização, pois não tenho polo. Sou contra ambos. Nenhum dos dois presta para coisa alguma.
Ouvi que também é dia do pedestre. Falar nisso, não deve ter "o dia do caçador" para comemorar, pois essa classe não gosta da frase. Esses dias mesmo um deles, milionário, foi morto por uma espécie de búfalo na África do Sul. Foi literalmente o Dia do Caçador.
Em um sentido amplo, todos nós apesar de alguns nunca admitirem. O problema que eu vejo e acho graça (na falta de uma definição melhor) é a indignação seletiva. Ainda mais depois dos fatos dos últimos dias. Mas que volte logo o gerente (e o seu gato).
O Hélio "rasgou o verbo" e fez o que outros aqui deveriam fazer. É melhor ser "um rato de caráter" do que ser "um virtuoso oculto sob o manto de alcunhas, de armários ideológicos, ou de "outro tipo de armário". Essa realidade já foi debatida amiúde, mas parece que aqueles que não gostam do contraditório e da diversidade de opiniões, e se utilizam do anonimato para a tentar desestabilizar o Blog, insistem nessa faina deplorável. O Luiz que é um homem vivido e experiente, há muito percebeu a manobra, e sabe como proceder.
Desestabilizar o blog o sr Joel já fez há muito tempo, através de comentários racistas, xenófobos, etc, o que certamente espantou muitos frequentadores. Ah, mas convenhamos, se identificando bonitinho...
Anônimo, resta saber em qual dos "armários" você está alojado. "Espantei frequentadores?" É mesmo? Mas você continua aqui me prestigiando. Já tinha me acostumado com a sua falação, mas acho que deveria "mudar o disco", pois esse eu conheço de cor e salteado...
Aproveitando para dar um rolé pelo bar nesta agradável noite de inverno carioca, não visito desde a homenagem ao Derani!
1- Desejando que as portas arriadas sejam por pouco tempo e que tudo esteja bem! 2- "Branca de Neve", seja quem for, é um nick bastante criativo! Será que virão Dunga, Zangado, Mestre, Atchim, Soneca, Feliz e Dengoso? Rs 3- No tema dos bunkers, ainda não assisti o vídeo, sei que há um no subsolo da Gal Menescal em Copacabana, transformado em estacionamento do prédio que julgo ser misto, tem outro na Praça do Expedicionário,no Centro, e parece que teria um ao meu lado(segundo informações verbais não confirmadas),no sub solo de um imóvel onde funcionou uma tinturaria por muitos anos! 4- Na linha fúnebre, no quesito"altíssima vulnerabilidade", Angela Rorô e Faustão, ambos atravessando internações bastante prolongadas e quadros clínicos muito delicados! E foi-se Arlindo Cruz...
"Last but not least", igualmente ao Augusto fui visitar a expo dos 100 anos do Globo, muito legal! Vai até este domingo!
Há um evidente viés de arbítrio em alguns comentaristas que desejam dominar "o cercadinho" e reprimir qualquer de tema que não seja de seu interesse, e para isso e na penumbra do anonimato, acusam outros de "preconceituos ou fascistas". "Se não gostam de um assunto, querem proibi-lo; se não gostam de portar armas de fogo, fazem de tudo para proibir a sua comercialização (menos para bandidos); se são a favor da liberação de drogas, querem que que haja uma Lei que as libere; se são a favor do aborto, idem; se são adeptos da ideologia de gênero, lutam que ela seja normal nas escolas públicas; se não gostam de religião, querem proibir a existência de igrejas; se são adeptos de condutas homossexuais ou mudança de gênero, lutam para que uma Lei torne as torne obrigatórias e que todos sejam obrigados a aceitá-las; se não gostam de comentários de pessoas oriundas de outras regiões do país ou do planeta, acusam seus autores de "homofóbicos"". Mas nunca assumem abertamente suas posições políticas e pessoais, bem diferente de adeptos da ideologia progressista, que pelo menos "botam a cara" e defendem sua ideologia. Simples assim.
Evelyn, na verdade esse meu apelido foi dado pelos colegas de redação. Eu sou uma mulher alta e eles são mais baixos do que eu. Então disseram que eu sou a Branca de Neve e eles são os anões.
Entendo que um blog que trata sobre o Rio antigo não é um fórum adequado para se tratar de posicionamentos políticos e esse assunto reiteradas vezes foi incitado justamente pelo sr Joel. Se não queres pirão que não traga farinha, não é mesmo?
Quanto ao tratamento respeitoso e polido que se espera, ainda mais de pessoas auto declaradas serem de alta estirpe, prende-se fundamentalmente a uma questão: empatia. E isso não tem nada nada de ideologia política. Simples assim.
Você diz que "entende", um posicionamento exclusivamente seu. Mas será que outros compartilham de sua opinião? Defenda seu "entendimento" se identificando e de "cara limpa"! É mais honesto! O Rio de Janeiro e o Brasil mudaram, não há como manter o Blog no "Circuito de Elizabeth Arden". Aceite isso! Veja como o número de comentários "explodiu" após o aviso do Luiz! Mas se você ainda não se convenceu, paciência!
Não palpite mas acompanhei os comentários desses últimos dias. O blog em férias estava muito parado. Os comentários agitaram o ambiente. A meu ver não houve excessos de nenhuma das partes. Não havia foto a ser comentada, logo virou tema livre. Gostei.
Que bom ler de novo comentários da Evelyn. Com ela o "bar" tem o seu cantinho "cafeteria light". Também é um prazer ter a Branca de Neve por aqui. E ela pode ficar tranquila, nesse estabelecimento não servem maçãs.
Vi no You Tube um caso de desaparecimento de turistas na Amazônia, esclarecido 28 anos depois. Fiquei impressionado com o relato. Mas tenho o costume de ler os comentários feitos pelos que assistiram ao vídeo e, para minha surpresa, várias pessoas disseram que era tudo invenção, criada por IA.
Indo mais a fundo em outros relatos semelhantes, também li comentários de que aquilo não tinha acontecido na cidade onde eram citados. Inclusive num dos casos eu isolei a foto dos desaparecidos e joguei no Google Lens e a resposta foi que a foto havia sido criada por IA.
Esses relatos aparecem em sites diferentes, normalmente tendo como tema desaparecimentos de pessoas ou vinganças sangrentas.
Aí me pergunto: será que IA consegue realmente gerar relatos aparentemente tão verídicos? Se puder, onde vamos parar? Em que vamos acreditar daqui em diante?
Primeiramente, engrosso o coro de boas vindas a Evelyn e Branca de Neve, bem como a Beatrice Portinari que sabiamente esclareceu ser hábito de nosso anfitrião entrar em férias nesta época.
Helio, anteriormente o tema redes sociais bem como IA, estiveram presentes e confesso, pouca atenção tem sido dada.
Ontem assisti a uma entrevista do jornalista Jamil Chade ao também jornalista Juca Kfouri, no canal Rede TVT do YT, por ocasião do lançamento de seu livro "Tomara que você seja deportado", frase ouvida por seu filho na escola em NY, dita por um colega e também objeto de um dos capítulos da obra.
Os 52 minutos do programa são interessantes e um ponto de sua fala, remete a uma entrevista que fez com o viking daquele ato relativamente recente, que se repetiu por aqui algum tempo depois.
Como você tem elevado senso crítico, tenho certeza que preferirá assistir a íntegra do programa, razão pela qual evito traduzir o dito, acrescentando apenas que como no exemplo citado por você, IA e redes sociais caminham juntas.
O título da entrevista para busca no YT é "Decadência do sonho estadunidense | Jamil Chade no Juca Kfouri Entrevista" e o link direto para quem preferir -- https://www.youtube.com/watch?v=0VoEAWgkJ1I --.
Reforço que não se trata de um comentário político, tampouco com viés ideológico. Hoje em dia está difícil, quiçá perigoso, até falar normalmente.
Paulo Roberto, agradeço a gentil acolhida! Cafeterias são ótimas opções, não entendo porque o Rio sendo a cidade com o potencial que é não possui uma única cafeteria grande, estilosa, espaçosa e mais aconchegante, como as que vemos em Buenos Aires! Em relação à "Branca de Neve", será que ela migrou da tradicional maçã e está no morango do amor, o mais novo modismo carioca?
Boas férias, Dr. D'.
ResponderExcluirComeçou a crise de abstinência.
Muito estranho: sempre que entra em férias o Luiz avisa quando vai voltar. Não estou gostando disso.
ResponderExcluirBoas férias, Luiz!
ResponderExcluirHoje, dia 20, é dia do amigo/da amizade.
ResponderExcluirEm 1969 o módulo lunar da Apolo XI pousava no satélite e eram ditas as famosas palavras do astronauta Neil Armstrong.
O cantor Lobo tem uma música a respeito desse fato. Chama-se "Armstrong". Os últimos versos são muito intrigantes:
Excluir"The whole world stopped to watch it / On that July afternoon / Watched a man named Armstrong / Walk upon the Moon. /
And I wonder if long time ago / Somewhere in the Universe /
They watched a man named Adam /
Walk upon the Earth.
Morreu de madrugada aos 93 anos o ex-presidente da CBF José Maria Marin. Conhecido por vários escândalos e retirado da presidência. Também foi flagrado surrupiando uma medalha de premiação...
ExcluirAproveita as férias, Luiz!
ResponderExcluirO Luiz deve ter uma razão mais grave.
ResponderExcluirSe bem me lembro esta fotografia que sempre aparece nas férias do gerente é dos anos 1970.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirSine die?
ResponderExcluirVamos aguardar em suspense.
Perfeto o registro feito pelo Augusto às 15:55. O Sr. Marin também ficou conhecido como apoiador da ditadura militar.
ResponderExcluirSó de passagem para conferir se a porta do bar ainda está fechada.
ResponderExcluirBoa noite Saudosistas. Sem novidades no SDR, somente o serviço de avisos de falecimentos em atividade.
ResponderExcluirNem isso...
ExcluirTalvez tenhamos novidades somente em agosto mesmo.
Boa tarde. Fiquei triste com o anúncio repentino de férias do blog. Embora não comente, eu acesso o Saudades do Rio diariamente e me sinto à vontade para opinar. Os depoimentos aqui possuem um inestimável cunho histórico de fontes não oficiais que não estão nos livros. A sociedade evoluiu, mas os conceitos e valores sociais se mantém rígidos e sem nenhuma empatia para com o semelhante, principalmente quando esse semelhante é menos favorecido. Há uma ostentação descabida, enquanto há famintos nas ruas e nas comunidades, e muito há que ser feito para diminuir essa desigualdade. Enquanto aqui se discute imagens do passado, o presente clama por um maior comprometimento e maior tolerância para com aqueles que dão o seu suor para sobreviver.
ResponderExcluirMais uma passada para conferência.
ResponderExcluirAinda sem aviso pendurado na porta com a data de retorno às atividades.
Haverá um retorno!!!???
ResponderExcluirDeixem o cara em paz curtindo as férias!
ResponderExcluirAlguém aqui gostaria de tirar férias e o chefe ficar ligando e perguntando toda hora quando você irá voltar?
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirAcho que não são férias. Penso que o Luiz está preocupado com as novas regras de postagem em redes sociais e está avaliando se continua ou não com este blog. Tem dois espíritos de porco aqui, os tais Helio Ribeiro e Joel Almeida, que infringem constantemente as novas regras e podem gerar punição para o Luiz. Talvez, para não correr risco de processo, o Luiz cancele de vez o blog.
ResponderExcluir"Novas regras?" Onde elas estão escritas? Se puder nos informe! Nada como sermos bem informados.
ExcluirFoi bastante noticiado nos últimos dias. Consulte o Google a respeito das mudanças feitas pelo STF e das punições previstas para o responsável pelo site ou blog que publicar textos proibidos. É fácil. Se não souber como fazer a consulta, use a ajuda do Google. Ou entre no You Tube que tem vídeo mostrando como se faz isso. Espero ter ajudado com essa dica preciosa.
ExcluirMoça, deixa eu entender: o que vem a ser um "texto proibido?"
ExcluirEntre outros: "(d) incitação à discriminação em razão de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexualidade ou identidade de gênero (condutas homofóbicas e transfóbicas), passível de enquadramento nos arts. 20, 20-A, 20-B e 20-C da Lei nº 7.716, de 1989".
ExcluirMas você pode ver a lista completa entrando no site do STF. É fácil. Procure pelo tema 0987 ou RE1037396.
De qualquer forma, como quando o STF se senta para interpretar algo nunca se sabe o que vai sair, o Luiz talvez esteja colocando as barbas de molho em virtude de comentários frequentemente passíveis de lhe criar problemas jurídicos.
ExcluirSão exemplos desse tipo de comentário os feitos pelo Helio Ribeiro a respeito dos políticos e do Judiciário, e os feitos pelo Joel Almeida sobre homossexuais e nordestinos. Seria melhor eles dois evitarem tais tipos de comentários para não comprometer o Luiz.
ExcluirAfinal, políticos e Justiça trabalham em prol do povo. Constato isso diariamente no Salão Verde e no Azul, onde políticos se esforçam para garantir verbas para obras em benefício de seus eleitores. E no caso da Justiça, para coibir e punir severamente os casos de corrupção, tanto é que isso diminuiu enormemente, pois hoje já não se ouve mais notícia de nenhum político ou empresário condenado por tais atos.
ExcluirE no caso dos nordestinos, é um povo sofredor, que vem para o Sul maravilha e é a base da construção civil, com pedreiros, pintores, carpinteiros, mestres de obra. Além de serem a imensa maioria dos porteiros e zeladores nos luxuosos edifícios em que nós todos aqui, pertencentes à classe média alta, residimos em bairros privilegiados do Rio ou São Paulo.
ExcluirÉ injusto demonizar os nordestinos. Afinal, embora tenham quem os envergonhe, isso não é característica desse povo, basta ver Adhemar de Barros, Sérgio Cabral Filho, Paulo Malulf e outros.
Entendeu, querido? Ou quer que eu desenhe?
ExcluirSeu último comentário mostra uma enorme dose de ironia, ou então você deve estar sob efeito de alguma substância que afetou seu discernimento. Para seu maior esclarecimento, a Constituição Federal é o parâmetro pelo qual o cidadão deve se nortear, cujo teor é objetivo e não cabe qualquer tipo de interpretação. Diga-se de passagem que a Lei é objetiva e não interpretativa.
ExcluirIsso tudo é muito bonito no papel. Mas o STF julga de acordo com sua conveniência e com o cargo do réu, e não conforme a CF. De qualquer forma, é o Luiz que está sujeito a responder por algum desvio gerado por um comentarista. Fica a cargo dele a decisão sobre o que fazer. O aviso foi dado.
ExcluirAgora vou preparar minha mala para voltar a Brasília, cujo clima está muito seco e frio. Ainda tenho de pegar o voo e chegando lá saber com meu chefe quais vão ser as pautas da semana. Assunto é o que não falta naquelas casas-de-mãe-joana da Praça dos Três Podres Poderes.
Até a próxima. Cuidem-se e moderem nos seus comentários.
Apenas a título de despedida: fiquei muito feliz com o último comentário do Anônimo sobre o STF julgar objetivamente e não interpretivamente. Nunca entendi a anulação de todos os processos da Lava-Jato. Sempre me pareceu algo político, mas agora entendo que foi baseado em fatos. Também nunca acreditei que o Odebrecht havia sofrido tortura psicológica diante dos seus caríssimos advogados durante interrogatório pelo Moro, como afirmou o Toffoli para anular seu processo. Mas agora estou tranquilo sabendo que realmente ele foi vítima daquela coisa hedionda, motivo pelo qual objetivamente o Toffoli anulou o processo.
ExcluirTambém se explica a anulação dos processos do Lula. Tudo baseado em fatos concretos.
Ufa!! Vou dormir tranquila, com maior confiança na Justiça. Obrigado, querido Anônimo.
😱😱
ResponderExcluirMesmo com a porta fechada vejo que na calçada em frente ao nosso bar favorito tem algum bate-papo de frequentadores.
ResponderExcluirCom porta fechada não tem cadeira para voar. Mas daqui a pouco levam de casa...
ExcluirLi agora os diversos comentários mencionando meu nome, e tais comentários merecem uma resposta pronta e na mesma régua. A comentarista "Branca de Neve" professa conceitos toscos e duvidosos referentes a diversas normas legais, misturando "alhos com bugalhos", demonstrando uma visão política típica de Rede Globo, UOL, Estadão, etc, e em razão disso não vou perder meu tempo. E como se trata de alguém que só consegue comentar de forma anônima, debochada, e de forma sarcástica, trata-se obviamente de um "espírito de porco", um qualificativo atribuído a mim, conforme seu comentário das 16:37, mas que no qual ela se encaixa perfeitamente. Ah, eu ia esquecendo: diante de diversos indícios que não vou mencionar, tenho muitas dúvidas de que Branca de Neve seja uma mulher.
ResponderExcluir👏👏👏
ExcluirO Anônimo parece entender bem de Direito e ao afirmar que as Leis são objetivas e portanto são estritamente obedecidas pelo Judiciário dão plena razão ao STF para processar e julgar os golpistas do 8 de janeiro. Pá de cal na choradeira dos apoiadores do Bolsonaro que consideram o julgamento uma farsa. Ao contrário, ele é baseado em fatos concretos.
ResponderExcluirNeste fim de semana minha esposa e eu estivemos ocupados preparando quitutes para uma festa junina à qual comparecemos no domingo. Por isso só pude entrar aqui no SDR já na madrugada desta segunda-feira, para ver se o Luiz havia retornado. Deparei-me então com uma polêmica envolvendo meu nome e o do Joel Almeida, pois a Branca de Neve nos chamou de “espíritos de porcos”. Na verdade, acho que ela foi um pouco rude ao dizer que na encarnação anterior meu espírito estava em um porco. Mas ela não deixa de ter certa razão. Acho que eu e o Joel somos os “enfants terribles” do SDR. O Joel queimou no golpe com ela. Eu, ao contrário, me considerei lisonjeado, pois já diz a sabedoria popular: “falem mal, mas falem de mim”. E se ela considera meus comentários desairosos ou desrespeitosos ou preconceituosos ou violentos ou desprezíveis ou nojentos, ainda assim é sinal de que ela os lê. O que me enche de orgulho. Afinal, dizem que o ser humano consegue suportar tudo, menos o desprezo. E pelo menos por ela eu não sou desprezado.
ResponderExcluirBranca de Neve, seja quem for, merece meus cumprimentos por ter tido a criatividade de inventar um pseudônimo e escolher um avatar para si mesma. Isso é muito melhor do que comentar como “Anônimo”.
Quanto às férias do Luiz, a Branca de Neve acha que o motivo é o receio de punição por causa dos comentários de nós, “espíritos de porco”. Pode ser, sim. Normalmente quando o Luiz entra em férias ele diz quando retornará. Não fez isso desta vez. Aparentemente saiu de modo apressado. Lembro a intenção dele de postar conteúdos do “O Pharol”. Mas só fez isso uma única vez. E saiu em férias. Muito estranho. Se fosse viagem, ele daria uma previsão de retorno. Espero não ter sido por motivo de doença dele ou de algum ente querido. E se não foi isso, realmente pode estar consultando algum advogado para entender melhor o risco que poderá estar correndo ao permitir comentários que possam infringir as novas regras estabelecidas pelo STF, que como sempre são vagas e sujeitas a interpretações. Se assim for, o alerta da Branca de Neve para nos contermos no que escrevemos é muito válido.
ResponderExcluirSó nos resta aguardar o retorno do Luiz para sabermos qual é o futuro do SDR: se permanece tudo como dantes no quartel de Abrantes ou se vai haver mudança ou extinção do SDR (espero que não).
Não custa esclarecer que para que qualquer denúncia ou representação efetiva tenha algum efeito prático, o denunciante deve fornecer seu nome e demais dados pessoais junto aos órgãos competentes. Como todo indivíduo que se presta a se esconder atrás de alcunhas para praticar suas ações é desprovido de coragem, duvido que "Branca de Neve" saia de seu "amplo armário" para "botar sua cara" em público".
ExcluirAmanhã O Globo completa 100 anos e ontem foi às bancas uma edição especial com mais de 500 páginas (incluindo os suplementos). Entre as reportagens, uma sobre imagens da cidade em 1925.
ResponderExcluirhttps://oglobo.globo.com/google/amp/cultura/noticia/2025/07/27/a-cidade-que-viu-o-globo-nascer-veja-imagens-do-rio-de-1925-garimpadas-do-acervo-da-brasiliana-fotografica.ghtml
PS: semana passada estive na Casa Roberto Marinho e vi a exposição sobre o centenário do jornal. Tinha uma equipe da TV fazendo gravação. A exposição vai até dia 10.
ExcluirEssa ou esse Branca de Neve pisou na bola ao atacar gratuitamente nossos colegas Hélio e Joel. Ganhou o quê com isso? só criou um clima desagradável prá ele (a ) próprio (a), mais nada.
ResponderExcluirNinguém pediu mas vou dar minha opinião.
ResponderExcluirO SDR está no ar há pelo menos 20 anos e os assuntos estão ficando repetitivos, sem muita novidade. Além disso há um número pequeno de comentaristas embora as estatísticas mostrem que há muitas visualizações.
Não deve ser fácil escolher fotos e publicar três ou quatro vezes por semana, além de administrar comentários "problemáticos".
Ano passado o Luiz já ameaçou encerrar as atividades e estas férias inesperadas, sem aviso de volta, pode ser outro sintoma de que estamos nos últimos dias do blog.
Vai fazer falta pois desde há muito tempo nos acostumamos a vir aqui e ver as novidades além de poder escrever sobre nossa cidade.
Estamos nos aproximando de dois milhões e setecentas mil visualizações deste o início do blog nesta prataforma em 2017 se não me engano.
Se for mesmo o fim deixará saudade.
Pois é, Zenon. É muito difícil arranjar assunto para três postagens semanais. E não são só as fotos, têm também os textos que exigem pesquisa demorada, além do tempo de digitação. Aqui não é Facebook nem Instagram, que basta postar uma foto e deixar a turma comentar.
ExcluirO Luiz precisa da colaboração de todos. Eu procuro armar postagens e enviar para ele. No início eu escrevia o texto em Word e enviava as fotos em .jpg, com indicação de onde elas deveriam ser colocadas no texto. Isso exigia trabalho dele. Em março de 2022 fiz um clone do SDR e passei a construir a postagem nesse clone. Fica igualzinho ao que será publicado no SDR. Aí, uma vez aprovada a postagem, eu envio tudo em formato HTML para ele. O trabalho dele é simplesmente copiar e colar no SDR. Facilitou enormemente a tarefa dele. Desde março de 2022 até hoje fiz 77 postagens, fora as muitas que preparei antes de ter esse clone. Aqui no meu computador tenho 86 postagens registradas. Fora a época do Sherlock Holmes e outras, que ficaram no computador antigo.
No dia 14 deste mês preparei mais duas e ele disse que me avisaria quando eu deveria enviar para ele, mais tarde. Isso nunca havia ocorrido antes. Achei estranho. Logo depois vieram as férias inopinadas.
O resumo disso tudo é que o Luiz já deve estar cansado e precisa de ajuda com material para publicação.
Está na hora de todos nós procurarmos ajudá-lo. Ou corremos o risco de extinção do SDR e dissolução desse grupo e dos assuntos e conhecimentos que compartilhamos aqui.
Sabendo da dificuldade de arranjar material novo, eu já havia sugerido a ele liberar os fins de semana para quaisquer assuntos, ligados ou não ao Rio de Janeiro. Isso daria mais campo para procurar material e ele só teria o trabalho de indicar o assunto, sem necessidade de obrigatoriamente escrever longos textos e anexar fotos.
ExcluirAté sugeri postar fotos da minha coleção de moedas estrangeiras, mas ele barrou dizendo que fugia do objetivo do SDR. Assim fica um tanto amarrado o leque de assuntos.
Sei que minha sugestão fugiria do objetivo do blog, mas melhor perder os aneis do que o dedo. Além do que talvez outros visitantes pudessem entrar na dança, com temas mais abrangentes, inclusive sugerindo pura e simplesmente um assunto ao Luiz, sem necessidade de preparar fotos e textos.
Mesmo ligado ao Rio, poderiam ser levantados assuntos como a necessidade real de demolição do morro do Castelo, da mudança de capital para Brasília, do sucateamento dos trens suburbanos, da remoção forçada de favelas, etc. Assunto é o que não falta.
ExcluirFora os estrangeiros: onde você estava no dia de eventos importantes, como a morte do Kennedy, a do Getúlio, o pouso do homem na Lua, o atentado ao WTC, etc. Também não faltariam assuntos.
Tenho certeza de que outros visitantes, até mesmo fora do Rio, poderiam entrar na discussão.
Mas o Luiz resiste a isso. O blog é dele, a decisão é dele. Apenas dei sugestão. Talvez vocês também possam dar as suas.
Além dos fatores elencados pelo Hélio e pelo Zenon, ê preciso que as normas do Blog tenham alguma atualização, pois as rotinas da vida, dos hábitos, e da política, tiveram mudança radicais. Além disso, a identificação do comentarista e a vedação ao anonimato deveriam ser "cláusulas pétreas" do Blog.
ResponderExcluirJoel, não há como evitar os anônimos. Basta que um deles invente um nome fictício e pronto. Não seria conveniente radicalizar o acesso, que poderia ser feito exigindo que comentários somente pudessem ser feitos por quem está cadastrado no Blogger. Mas isso faria com que muitos visitantes deixassem de comentar. Conviver com anônimos é inevitável. O que poderia é esses tais inventarem um nome e comentassem sempre com ele. Porque é comum haver vários anônimos no mesmo dia, não necessariamente sendo a mesma pessoa. Se cada um usasse um codinome fixo, já seria de bom tamanho.
ExcluirE quanto a opiniões e conceitos diversos, o respeito a eles é fundamental, pois apesar de não constituirem crimes, tais opiniões são invariavelmente demonizadas aqui neste blog. Vou dar um exemplo prático sobre isso. Não é novidade para ninguém que a diáspora nordestina ocorrida no Rio de Janeiro foi uma das principais responsáveis pela favelização de cidade e por suas consequências. Eu pergunto: onde estão o preconceito, a discriminação, e a "homofobia"? Esse comentário é preconceituoso? Existe alguma inverdade nesse comentário? Onde está a "conduta criminosa?" Mas se algum comentarista não concordar, que bom! Afinal pensamos de forma diferente, e para quem não concordar o debate está aberto, mas de forma civilizada, e não agressiva e sob alcunhas ou de anonimato. Esse tipo de manifestação é um dos grandes problemas deste Blog.
ResponderExcluirVixe!!!
ResponderExcluirEu que há muitos anos o SDR sempre tira férias nesse período do ano.
ResponderExcluirO Hélio falou de grandes eventos fúnebres. Para não sair do Rio, tivemos uns 4 ou 5 que vi em documentários ou arquivos de jornais e revistas, com multidões em velório e cortejo pelas ruas: Francisco Alves, Getúlio Vargas, Carmem Miranda, Barão do Rio Branco e JK.
ResponderExcluirOs 4 primeiros em época de população bem menor do que hoje.
Desses eu só lembro do Getúlio Vargas, mas não do velório. Eu estava na primeira série primária. Durante a aula a professora, dona Alaíde, foi chamada por alguém. Saiu da sala e retornou momentos depois, chorando, e comunicou que o Getúlio havia morrido. As aulas foram suspensas. Não lembro como voltei para casa.
ExcluirLá em casa todos eram getulistas, eleitores do PTB, e detestavam o Carlos Lacerda, da UDN. Anos mais tarde, quando trabalhei na empresa de construção civil que já citei muitas vezes aqui, o governador do então Estado da Guanabara era o Carlos Lacerda. E ele foi um grande tocador de obras importantes, através da SURSAN. Negrão de Lima continuou várias delas.
Ao longo do governo de ambos, trabalhei em obras em vários bairros, com base em: Botafogo, Aterro do Flamengo, Maria da Graça, Acari, Rio Comprido, Higienópolis, Largo do Bicão, Largo do Tanque, Honório Gurgel, Copacabana. A partir da base nesses bairros, as obras cobriam outros periféricos, como Rocha Miranda, Terra Nova, Cavalcante, Engenheiro Leal, Freguesia, Taquara.
Meu pai também foi eleitor do PTB, mas reconhecia o bom trabalho da administração Lacerda. O pai dele era um getulista tradicional, do tipo que se manifestava nas ruas, conforne foto que tem na família, mas acho que a idade não permitiu sua participação nos protestos contra O Globo no dia da morte do Getúlio, nem do fechamento do comércio de quem chegou a abrir loja.
ResponderExcluirJá meu avô materno era exatamente o contrário, eleitor da UDN e depois ARENA, mas havia nenhum problema de convívio entre as famílias.
Cresci num ambiente totalmente democrático.
Ou seja, o fenômeno da polarização vem de longa data...
ResponderExcluirSim, mas sem o ódio visceral de hoje, em que o opositor deve ser destruído, aniquilado, se possível até mesmo fisicamente. Não preciso dar exemplos.
ExcluirEu tinha apenas sete anos quando o Getúlio se suicidou, portanto não tenho condição de falar sobre ele e seu governo, pois nunca me interessei por ler a respeito. Mas dizem que ele era considerado o "pai dos pobres". E era comum as casas terem retrato dele dependurado na parede. Não era o caso da minha família, mas ouvi dizer isso.
ResponderExcluirEssa veneração pelo Getúlio me parece que era legítima pelo povo, e não algo forçado pelo governo. Ao contrário de outros exemplos trágicos ocorridos mundo afora, como Stálin, Tito, Hitler, Mao Tsé-Tung, Enver Hoxha e atualmente o caso do Kim Jong-un e de seu pai, Kim Jong-li.
ResponderExcluirQuando perambulei pela Iugoslávia, era onipresente o retrato do Tito em tudo quanto era lugar. Lembro que em Split, uma bela cidade litorânea da Croácia, na avenida à beira-mar, chamada Splitska Riva, havia uma construção de uns quatro andares, naquele vetusto estilo soviético, da qual pendia de alto a baixo um enorme retrato do Tito. Nojento. Tive um piti quando vi aquela puxação de saco, que eu já vinha aturando havia algumas semanas. Sentei-me num banco à beira-mar, de cara amarrada. Minha ex tratou de me acalmar.
ResponderExcluirE em Sarajevo, no centro da cidade, perto da ponte sobre o rio Miljacka onde o arquiduque Francisco Ferdinando foi assassinado em 28 de junho de 1914, fato que deu origem à Primeira Guerra Mundial, há um mercado misto de ar livre e boxes. Na época lembrava um pouco o camelódromo e a feira de antiguidades e artesanato da Praça XV. Todos os boxes tinham um retrato do Tito dependurado.
ResponderExcluirO mercado se chama Baščaršija. Muitíssimo interessantes e belos os objetos artesanais ali expostos à venda. Infelizmente não pude comprar nada por causa do volume que seria.
ResponderExcluirGetúlio Vargas era mesmo o "Pai dos pobres" no seu mais legítimo sentido. A comoção social pela sua morte foi imensa. Após o fim do Estado Novo em 1945, Getúlio Vargas se refugiou em sua estância no Rio Grande do Sul e por lá ficou. Em 1949 João Goulart, que ao contrário do que muita gente pensa, era um rico fazendeiro que não precisava do dinheiro da política, foi à estância de Vargas e o convenceu a se candidatar à Presidência da República nas eleições vindouras de 1950, dando-lhe para isso suporte financeiro em uma época em que não havia fundo eleitoral e as campanhas ficavam por conta de recursos dos próprios candidatos e de doações. Getúlio foi eleito e carregado nos braços do povo em uma demonstração inequívoca de seu prestígio.
ResponderExcluirAliás, o nome José tanto se refere ao pai de Jesus como também a figuras execráveis, como Stálin, Tito, Goebbels e Mengele, para citar os que me vêm à memória.
ResponderExcluirGetúlio, embora um golpista, teve o mérito de ter quebrado a oligarquia da Velha República, que surfou durante trinta anos com as benécias compensatórias por terem perdido a mão de obra escrava.
ResponderExcluirA constituição de 34 que GV outorgou era avançada sob o contexto social e fundamentou as regras trabalhistas de um país que iniciava um processo de industrialização. O problema dele foi ter se enebriado com o poder, gerando uma escalada de perpetuação no comando. Enfim, entre erros e acertos acabou ficando no imaginário do povão como um grande aliado dos menos assistidos e também como um grande nacionalista.
Getúlio Dornelles Vargas outorgou ao Brasil a Consolidação das Leis Trabalhistas, um Diploma Legal que trouxe a reboque o sindicalismo, os Tribunais do Trabalho com a estrutura milionária que lhes é peculiar, e por conseguinte os altos custos de uma "justiça meia boca". A C.L.T da forma que é atualmente torna o custo do emprego formal proibitivo no Brasil, levando parte da força de trabalho à informalidade, com danos deletérios e irreparáveis à Previdência Social.
ResponderExcluirReza o ditado que "Tudo que começa bem, termina mal; tudo que começa mal, termina pior". É o caso da CLT, dos sindicatos, da Justiça do Trabalho, da imunidade parlamentar, das políticas identitárias, das bolsas disso e daquilo, e de outras coisas que começaram com uma finalidade e foram deturpadas ao longo do tempo.
ExcluirOntem li que em Santa Catarina os alunos de baixa renda podem cursar faculdade de graça. Aí gente de posses começou a fraudar documentos para se passar por baixa renda.
A oligarquia na verdade durou 40 anos e se já tinha muitos defeitos desde o inicio, ficou péssima nos últimos 8 anos da República Velha.
ResponderExcluirO Governo Provisório do Getúlio teve bastante influência do tenentismo.
As decisões desse primeiro período e mais as do governo constitucional de 1934 deixaram os extremistas de esquerda e de direita sem nenhum apoio do povo nas intentonas comunista e integralista.
E a CLT é produto de um Brasil das décadas de 30 e 40 do século 20. As mudanças aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro não fizeram efeito.
Será que a maioria dos empresários está repassando o que economizam com as alterações?
Oligarquia e cleptocracia caracterizam o Brasil de hoje. De Norte a Sul, Leste a Oeste. Da extrema esquerda à extrema direita.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNeste link https://www.youtube.com/watch?v=gb156RbMeFw há um vídeo de 10 minutos sobre os trens da EFCB na década de 1950. A imagem é um tanto escura. Por sinal, o tipo de trem mostrado é o que eu sempre achei mais bonito. Eram os Metropolitan Vickers série 100 originais, ainda com os farois tipo carro, ou seja, em número de dois bem baixos na parte frontal do vagão. Depois houve uma alteração, passando a ser um único farol bem grande no topo do vagão. A pintura era saia azul e blusa creme (acho que depois passou para cinza claro).
ResponderExcluirFF: A Lei 15.181/25 sancionada no último dia 28 aumentou as penas para os crimes de furto, receptação, e de roubo, de cabos de energia e de telefonia. No caso de furto e de receptação a pena pode chegar a oito anos de reclusão, e de roubo a quinze anos de reclusão. Em tese nos dois primeiros casos, os autores não mais sairão "pela porta da frente da Delegacia", já que são crimes inafiançáveis. Resta saber se nas audiências de custódia algum juiz "entenda" que o criminoso é uma "vítima da sociedade" e o liberte. FF2: A Juíza Tula Melo aceitou a denúncia do MP e tornou o rapper Oruam e mais um outro criminoso, réus pelo crime de tentativa de homicídio praticado contra dois policiais civis, inclusive um Delegado, na semana passada no Joá, quando atiraram pedras, uma delas com quase 5kg sobre os citados policiais, causando ferimentos em dois deles. Coincidentemente a Juiza é viúva de um policial civil da Core assassinado por traficantes durante um roubo ocorrido na estrada da Grota Funda há meses atrás, estando ela própria presente durante a ação criminosa que vitimou o marido.
ResponderExcluirInafiançável? Sei.
ExcluirPenas de menos de 8 anos não dão prisão. O cara vai para o semiaberto e continuara furtando e receptando durante o dia.
ExcluirFF 3 : O rapper Oruam não está mesmo com sorte, pois foi despejado da mansão na qual morava e pagava cem mil reais de aluguel. O proprietário da mansão cinematográfica ajuizou uma ação de despejo por falta de pagamento. O rapper já estava inadimplente há seis meses e ontem a ação de despejo foi concluída. E para complicar mais a sua situação, o crime de tentativa de homicídio no qual ele é réu, é de competência do Tribunal do Júri e o rito processual é bem mais complexo. O rapper entrou no estágio da vida onde "o urubu que está embaixo "cospe" no que está em cima".
ResponderExcluirParece que o blog poderá morrer por inanição...
ResponderExcluirNão, querido, creio que isso não vai acontecer. O blog efetivamente tem milhares de visualizações, mas poucos comentaristas efetivos.
ExcluirDecididamente, assim espero...
ExcluirPasso pelo menos uma vez por dia, mas não vejo necessidade de comentar sempre.
ResponderExcluirTinha esperança que o bar fosse reabrir dia 1º mas nada.
ResponderExcluirAgora já estou achando que o gerente vai gozar os 30 dias integralmente e só voltará no meio do mês.
Essa verbo "gozar" é problemático. Lembro que quando eu estava no IBGE fui conversar com uma funcionária a respeito dos valores pagos a título de férias. Ela já era uma senhora, talvez beirando os 60 anos. E eu tinha dúvidas se o pagamento das férias era feito antes delas ou após o retorno. E, inocentemente, fiz a seguinte pergunta, em relação ao que o sistema de pagamento deveria fazer no caso das férias do funcionário:
Excluir- O funcionário goza antes e recebe depois, ou recebe antes e goza depois?
Logo a seguir me dei conta do duplo sentido da pergunta, mas já era tarde. A funcionária permaneceu impassível e me deu a resposta, que não lembro qual foi. Não sei se ela sacou o duplo sentido e fingiu que não, ou se não percebeu nada de anormal na pergunta.
Mais uma passada pela porta do bar para conferir se tem aviso sobre o retorno, ou não, ao funcionamento normal do estabelecimento.
ResponderExcluirAguardemos.
Reportagem sobre os bunkers em prédios do Rio. O tema foi lembrado recentemente.
ResponderExcluirhttps://www.bbc.com/portuguese/articles/cx2kgnk2w24o.amp
Bom dia!
ExcluirAugusto, assistindo ao vídeo, veio imediatamente a imagem de minha infância, da garagem do prédio de minha avó, onde morávamos, na rua Miguel Lemos esquina Leopoldo Miguez. A descida era íngreme, o que por si só causava estranheza. O acesso por dentro do prédio era muito estreito. Muito provavelmente se tratava de um "bunker", objeto da pesquisa da arquiteta Isabella Cavallero. Curiosamente, um dos círculos vermelhos com quadrados brancos ao centro, no momento 01:12 do vídeo, indicando os locais já mapeados, está sobre o prédio.
Boa noite Saudosistas. Passando para ver se o bar havia reaberto.
ResponderExcluirÉ muito tempo sem blá blá blá e sem falação! Morreu gente, teve muito futebol, mas nem o rádio relógio apareceu. Que coisa, hein?
ResponderExcluirCalma. Sua frustração vai acabar em breve. Ou assim esperamos.
ExcluirA marquise ainda está com o letreiro do bar e na porta não tem placa de "Passa-se este Ponto" ou "Aluga-se" e, portanto, continuo passando pela calçada para conferir se o estabelecimento não reabriu.
ResponderExcluirEnquanto isso..., vamos "falando" em frente, mesmo que só com passantes que apenas "ouvem" em silêncio.
ResponderExcluirA respeito dos "bunkers" de alguns prédios de Copacabana, foi só uma precaução de quem não tinha ideia do que iria acontecer.
Hoje dizem que Hitler sabia que uma guerra de ocupação com as forças alemãs aqui no Novo Mundo era não seria para a geração dele, e o mais provável era a conquista pela ideologia, apoiando os líderes fascistas dos países do lado de cá do Atlântico, com grande ajuda dos imigrantes germânicos nazistas e seus descendentes.
Mesmo antes dos EUA entrar na guerra a Marinha da Alemanha estava longe de conseguir chegar com poder de fogo para bombardear cidades do litoral, já que no mar os britânicos davam conta deles. Porta aviões então, mais difícil ainda.
Alguns submarinos alemães chegaram a afundar ou danificar navios em portos americanos, mas nada que fosse muito significativo. E os japoneses lançaram balões munidos de bombas, destinados a lançá-las na costa oeste dos EUA. Alguns chegaram lá, mas a maioria caiu durante a travessia do Pacífico ou as bombas foram lançadas em áreas rurais. Um rígido esquema de censura fez com que a população americana nem soubesse dos fatos.
ExcluirO comentarista Paulo Roberto está certo. Adolf Hitler sabia que não tinha meios para ocupar militarmente qualquer país da América do Sul nem a Luftwaffe era dotada com bombardeiros de longo alcance. Conquistar pela ideologia seria para muitas décadas adiante. Mais diligentes foram os comunistas, que conseguiram seus objetivos na América do Sul.
ResponderExcluirBombardeiros de longo alcance não existiam na época, nem com os Aliados. Para eles conseguirem atingir as refinarias de petróleo na Romênia, especificamente em Campina e Ploesti, foi um parto. E não envolvia travessia de oceanos. Planejaram o ataque várias vezes mas sempre se deparavam com a falta de bombardeiros de longo alcance. Pensaram em partir do ataque da Síria e do norte da África, mas desistiam. Finalmente conseguiram o intento, decolando do norte da África, sobrevoando a Albânia e Iugoslávia até atingir a Romênia, mas houve uma sucessão de problemas e azares e o bombardeio foi um fracasso. Não só porque os alemães reconstruíram em poucas semanas os danos infligidos às refinarias como também porque eles tinham estoque de petróleo em outros pontos. A perda de aviões foi alta demais.
ExcluirA frota de navios de guerra alemães era muito reduzida. Os mais famosos foram o Bismarck, o Graf Spee, o Gneisenau, o Admiral Scheer e o Admiral Hipper. Apenas como curiosidade, a dupla de vogais "ee" em alemão não é pronunciada como "i", típico do inglês, e sim como dois "e" seguidos, ou seja, "êê".
ResponderExcluirMais perigosos e numerosos foram os submarinos, que quase puseram de joelhos a Inglaterra.
Quanto a porta-aviões, acho que a Kriegsmarine não tinha nenhum.
Porta-aviões eram especialidade americana. Os japoneses até tentaram entrar nesse ramo, mas deram com os burros n'água, especialmente na batalha de Midway, quando quatro deles foram postos a pique: Kaga, Hiryu, Soryu e Akagi. Esses quatro participaram, junto com o Zuikaku e Shokaku, do ataque a Pearl Harbour.
ResponderExcluirPor sinal, li num livro que os americanos tiveram cinco chances de detectar com antecedência o ataque a Pearl Harbour, mas todas as cinco foram desperdiçadas. Muito interessante como age o destino. Um excelente filme sobre esse ataque é o "Tora! Tora! Tora!". Essa palavra, proferida pelo comandante do ataque aéreo, indicava ao almirante Nagumo que a base tinha sido surpreendida indefesa. Nagumo comandava a frota marítima de ataque.
ResponderExcluirO ataque deflagrou a guerra nipo-americana, algo que era contrário ao desejo do almirante Yamamoto, na época comandante da Frota Combinada japonesa. Ele havia vivido durante anos nos EUA e conhecia o poder industrial americano. E avisou aos militares que estavam ansiosos por atacar os EUA que se o Japão não vencesse a guerra ou conseguisse um armistício em seis meses, ele perderia a guerra porque o patriotismo e o complexo industrial americano se voltaria totalmente para o conflito. E o Japão não tinha meios para manter a guerra por muito tempo, pois lhe faltavam petróleo, borracha e ferro para construção e operação do maquinário de guerra. Não deu outra. O ataque foi em 7 de dezembro de 1941 e Midway ocorreu em 4 de junho de 1942. Exatamente seis meses depois. De Midway em diante, foi só cacetada em cima dos japoneses, embora ainda fosse correr muita água debaixo da ponte. Mas não tinha como o Japão vencer aquela guerra.
ResponderExcluirNão tenho nenhuma admiração pelos EUA, mas bem feito para o Japão. Não tenho pena alguma do que ocorreu com ele.
Muito se fala da crueldade alemã, porém quase não se toca no que os japoneses fizeram. Até mesmo o Mengele e seus experimentos tinham o correspondente na Unidade 731 do exército nipônico. Chocaria às pessoas mais sensíveis que me leem se eu narrasse algumas das barbaridades cometidas pelos militares japoneses nos países ocupados. As duas bombas atômicas foram bem merecidas. Tenho dito e não volto atrás.
ResponderExcluirO livro "As pontes do Rio Kwai" (não confundir com o filme homônimo) da editora Rener, descreve com precisão as barbaridades ocorridas durante a construção da ferrovia Birmânia - Sião perpetradas pelos japoneses entre 1943 e 1944. As vítimas dessas barbaridades foram prisioneiros de guerra ingleses, neo-zelandes, australianos, e indianos. Como é sabido, Japão e União Soviética não eram signatário da Convenção de Genebra. ## O Almirante Isoruku Yamamoto estava certo. Já naquela época o poderio industrial e financeiro era imenso e o Japão não era páreo para enfrentá-lo. Já se vão mais de oitenta anos, outros exemplos semelhantes ocorreram, e os resultados não foram muito diferentes. E mesmo no Século XIX, outros países tentam enfrentar o poderio Norte-americano, alguns deles "anões" no contexto geopolítico, e com resultado previsível. Como bem dizia o saudoso Costinha, "Não se deve mexer com quem está quieto".
ResponderExcluirNão esqueçamos que as descrições literárias e filmes citados seguem narrativas estadunidenses, as mesmas que dizem que eles venceram sozinhos a segunda guerra mundial.
ResponderExcluirPensante, sem a ajuda material dos EUA a Segunda Guerra Mundial teria um outro desfecho.
ExcluirEspero que você não pense como um colega meu, que diz ser o Holocausto uma mentira inventada pelos vencedores.
ExcluirO Anônimo está certíssimo. Embora eu não goste nada dos EUA, a verdade é que foram eles essenciais para vencer a guerra, tanto na ajuda à Inglaterra quanto à URSS. Também é verdade que a Wehrmacht foi mais derrotada pelos soviéticos do que pelos Aliados, sendo o preço em vidas altíssimo para ambas as partes. As principais e mais sangrentas batalhas foram travadas pelos soviéticos, em Stalingrado, Kursk e na campanha Bagration. Sem desmerecer o Dia D.
ExcluirMatéria-prima também fez muita falta para os alemães e por isso ocupar a melhor parte da União Soviética era essencial.
ResponderExcluirUm diplomata americano, Douglas Miller, especializado em comércio exterior e que trabalhou em Berlim na década de 30, sabia bem dessa fraqueza alemã e escreveu sobre em "O Calcanhar de Aquiles da Alemanha Nazista" e "Nada de Negócios com Hitler" antes dos EUA entrar na guerra.
Sem conquista de territórios ricos em minérios não tinha como o Terceiro Reich durar mil anos.
Acho que não imaginaram a reação militar aliada contra a invasão da Polônia, caminho para a futura quebra de acordo e guerra contra a URSS.
A empáfia dos alemães, achando que a URSS seria derrotada em no máximo três meses, foi um erro clamoroso. O bigodinho dizia que bastava um chute na porta que todo o edifício soviético desmoronaria. Contava ele com a revolta dos russos contra Stalin, quando a Alemanha invadisse a URSS. E isso quase aconteceu na Ucrânia, que já havia sofrido horrores nas mãos dos russos. Quando os alemães invadiram o país, foram recebidos com flores, beijos e acenos, pois imaginavam que seriam libertados do jugo russo. Porém os massacres perpetrados pelas tropas germânicas logo os fez mudar de ideia e entender que não se tratava de um caso de libertação e sim de dominação. Entre ficar sob o jugo dos russos, que bem ou mal tinham a mesma origem cultural, étnica e linguística, ou dos alemães, que eram totalmente diferentes dos russos, os ucranianos preferiram Stalin e sua corte, por pior que fossem.
ExcluirTempos depois, já com a maré virada contra os alemães, Goebbels confessou em uma conversa com generais que tinha sido um erro massacrar os ucranianos, pois se não o tivessem feito poderiam contar com eles contra os russos.
ExcluirHitler foi um dos maiores criminosos conhecidos da História, mas a quantidade de crimes praticados por Stalin foi muito maior, pois além dos chamados "crimes de guerra", os crimes praticados durante a implantação do comunismo na URSS resultaram em trinta milhões de mortos. Mas por conveniências políticas e ideológicas, isso foi e é minimizado. Sou francamente admirador da democracia norte-americana em gênero, número, e grau, uma opinião diametralmente oposta à do Hélio, a quem prezo bastante e com quem travo "longos e salutares debates", sigo a máxima de Voltaire, na qual ele afirma que, "Embora eu discorde do que dizes, defenderei até à morte o teu direito de dizê-lo".
ExcluirÉ triste dizer, mas creio que se a URSS não estivesse sob a ditadura de Stalin ela teria perdido a guerra. Stalin significa "de ferro", em russo. Aliás, muito parecido com a palavra "Stahl", que é "aço" em alemão. Foi graças à crueldade e falta de empatia com os militares soviéticos que a URSS conseguiu aguentar a pressão germânica e virar a guerra, sem esquecer a ajuda em equipamentos, veículos e armamento aliado. Mas talvez se não fosse Stalin a URSS tivesse capitulado já em 1942, antes de Stalingrado.
ResponderExcluirNa hora do pega-pra-capar, como aconteceu na época, só alguém com mão de ferro e inclemente consegue coesão, mesmo que na base da crueldade. Os soldados soviéticos no início do conflito não tinham armamento para enfrentar os alemães, a sua força aérea havia sido praticamente destruída logo nos primeiros dias da invasão. Soldados que fossem pegos fora de sua unidade eram interrogados pelas tropas da NKVD e quase sempre fuzilados. Então, entre a certeza da morte pela NKVD e a esperança de sobreviver diante dos alemães, eles preferiam a segunda opção. Por isso as deserções eram em baixo número, principalmente se considerarmos a desigualdade de força entre os alemães e os soviéticos, que normalmente resultaria em muitas deserções.
Dado o que os alemães fizeram durante a invasão à URSS, está plenamente justificado o que as tropas soviéticas fizeram quando a maré virou e eles invadiram o território alemão. Nesse aspecto, os germânicos ganharam de dez a zero dos soviéticos em crueldade e massacres. Assim como não tenho pena nenhuma dos japoneses que ganharam duas bombas atômicas no cocoruto, também não sinto nenhuma piedade dos alemães perante as tropas soviéticas. E olha que vocês já devem ter percebido meu apreço pela Alemanha, expresso aqui muitas vezes, direta ou indiretamente. Mas quanto aos seguidores do bigodinho, pau no lombo deles, sem piedade. Mereceram muito mais. E fico revoltado com o fato de milhares terem escapado das punições pós-guerra, muitos deles com ajuda da Cruz Vermelha e do Vaticano. Canalhas, todos eles.
ResponderExcluirJoel, 15:00h ==> eu tenho aquele livro. O autor é Pierre Boulle. Tenho também "Soldados Fantasmas", de Hampton Sides, que narra as crueldades dos soldados japoneses contra os prisioneiros de guerra aliados capturados nas Filipinas. Contei algumas passagens do livro num grupo zap a que pertenço. Um dos componentes do grupo saiu, por ter ficado horrorizado com o que escrevi.
ResponderExcluirOs EUA foram no Século XX e são no Século XIX o que foi o Império Britânico foi nos Séculos XVII, XVIII, e XIX, uma espécie de "polícia do mundo". Com a derrocada da Espanha em 1588 após o desastre da Invencível Armada, o Império Britânico assumiu esse protagonismo. Não vejo possibilidade de mudança desse atual protagonismo dos EUA na atualidade nem nos anos vindouros. A Rússia e a China tem problemas demais com que se preocupar. O grande inimigo da estabilidade mundial é o terrorismo proveniente do fanatismo religioso e ideológico oriundo de países islâmicos.
ResponderExcluirSéculo XXI
ExcluirJoel, 18:29h: ==> citando a Internet: "A frase mais famosa atribuída a Voltaire, "Discordo do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo", não foi originalmente dita por ele, mas sim pela escritora inglesa Evelyn Beatrice Hall, no livro "Os Amigos de Voltaire". Hall usou a frase para descrever a atitude de Voltaire em relação à liberdade de expressão, mas ela não é uma citação direta do filósofo."
ResponderExcluir"Beatrice Hall escreveu a frase em 1906 em seu livro, onde ela descrevia a relação de Voltaire com o filósofo Claude Adrien Helvetius."
Ainda Joel, 18:29h ==> minha bronca com os EUA é em relação ao tão decantado "American way of life" e à adoração desmedida que os americanos têm consigo próprios. A vida nos EUA não é essa maravilha que se pensa. Come-se mal, vive-se endividado, há uma pressão imensa em você ser o "champion", em estar no controle, em ser um "self made man", o ensino é todo centrado neles mesmos, desprezando o resto do mundo tanto geografica como historicamente. Sem falar a obrigatoriedade do "Pledge of Allegiance", que em muitas escolas têm de ser recitado regularmente. Daí se ver em filmes aquela fixação sexual por dependurar bandeira do país na porta das casas. Abaixo seguem informações sobre o "Pledge of Allegiance", obtidas na Wikipedia.
ResponderExcluir"Congressional sessions open with the recital of the Pledge, as do many government meetings at local levels, and meetings held by many private organizations. All states except Nebraska, Hawaii, Vermont, and Wyoming require a regularly scheduled recitation of the pledge in public schools. Many states give a variety of exemptions from reciting the pledge, such as California which requires a "patriotic exercise" every day, which would be satisfied by the Pledge, but it is not enforced. The Supreme Court has ruled in West Virginia State Board of Education v. Barnette that students cannot be compelled to recite the Pledge, nor can they be punished for not doing so. In several states, state flag pledges of allegiance are required to be recited after the pledge to the American flag."
O "Pledge of Allegiance" em si tem o seguinte texto: ""I pledge allegiance to the Flag of the United States of America, and to the Republic for which it stands, one nation under God, indivisible, with liberty and justice for all."
ResponderExcluirEssa exortação fanática pela bandeira e pelo país nunca dá bom resultado, em lugar nenhum do mundo. Vimos isso com o bigodinho, com o juramento feito pelos SS. As pessoas passam a se julgar melhores do que todas as outras e seu país vira o paraíso na Terra, em contraste com o rebotalho fora dele. E é assim que os americanos veem todo o resto do mundo. Daí acharem que podem fazer o que querem sem serem punidos. Não é à toa que os EUA não reconhecem o Tribunal Penal Internacional. Os americanos podem cometer os massacres e genocídios que quiserem porque o TPI não tem autoridade sobre eles.
Vemos isso até mesmo como eles se intitulam: "Americans". Mas há três Américas e eles ocupam apenas parte de uma delas. Os habitantes dos demais países não são americanos? São o quê? Mais recentemente eles passaram a dizer que falam "American" e não "English". Seria como se nós disséssemos que falamos "Brasileiro" e não "Português".
ResponderExcluirNo site Quora diariamente leio tantas barbaridades cometidas por americanos, numa prova não só de arrogância como de burrice, que dá para ficar impressionado.
ResponderExcluirE olha que lá não tem Paulo Freire, hein! Burrice não é privilégio de ninguém.
ResponderExcluirPessoal resolveu agitar a calçada do bar.
ResponderExcluirVemos que mudam os governantes mas suas obsessões com minérios não, com algumas atualizações.
O laranjão tem outra, "rebatizando" o Golfo do México...
Apesar dos crimes de guerra praticados pelo Exército Imperial do Japão a partir de 1931 durante a invasão da Mandchúria, durante a guerra sino-japonesa em 1937, na guerra "não declarada" russo-japonesa de 1939, bem como na Segunda Guerra Mundial, não posso deixar de destacar o adiantamento do povo japonês! Para quem em 1854 vivia em uma "semi-idade média", e utilizava espada e arco e flecha, seu desenvolvimento foi impressionante. Em 1904 o Japão possuía um poderoso exército, uma Marinha de Guerra moderna, e derrotou em terra e no mar o Império Russo, cuja Marinha de Guerra era a terceira mais poderosa do mundo! O Almirante Togo superou o Almirante Rodjestvensky na colossal vitória na Batalha de Tsushima em 1904. Após a destruição ocorrida na Segunda Guerra Mundial, sua recuperação foi muito rápida e para isso foi fundamental a ajuda norte-americana, e em dez anos o Japão já tinha se recuperado. Atualmente o Japão é uma das nações mais desenvolvidas do mundo, pois lá não existem analfabetos, a tecnologia japonesa dispensa comentários, a limpeza das cidades, e a civilidade da população são impressionantes! Um DNA bem diferente de outros povos, como aquele que mesmo em 2025 se orgulha de viver como "quilombola", se trajar como tal, e se jacta de seu precário e tosco" modus vivendi".
ResponderExcluirAlguns povos orientais são temíveis em virtude de sua persistência e determinação. Exemplos são os japoneses, os vietnamitas, os chineses, os coreanos. Comprar briga com eles, considerá-los inferiores e atrasados, não é bom negócio. Vide a surra que os vietnamitas e os coreanos deram nos americanos, além da expulsão dos franceses da Indochina na década de 1950. Vide a ascensão econômica da China após o período negro da Grande Marcha para a Frente do assassino Mao Tsé-Tung, irmão gêmeo de Hitler e Stalin na matança de pessoas. De um país miserável e agrário passou a ser a segunda potência econômica do mundo.
ExcluirOs norte-americanos realmente se consideram "um povo superior", algo deplorável, e isso eu concordo com o Hélio, mas de resto não há como comparar o poderio financeiro, tecnológico, industrial, científico, e militar, dos EUA com outras nações do planeta. Os tentáculos da tecnologia norte-americana estão em toda a parte e em praticamente todas as nações. A dependência desses avanços tecnológicos tornam a grande maioria dos países do mundo, inclusive o Brasil, dependentes da tecnologia e do sistema financeiro dos EUA. A não utilização desses recursos tecnológicos e financeiros podem tornar a vida das pessoas bem difícil. E para finalizar, a não utilização do dólar como moeda internacional padrão dos negócios só pode ser viável em mentes corrompidas por ideologias espúrias ou por uma psicopatia sem limites.
ResponderExcluirQuando você depende de alguém, torna-se seu escravo. Assim ficou o mundo em relação aos EUA. Agora quer libertar-se mas não consegue porque seu senhor o ameaça.
ExcluirExiste uma esperança: nenhum império dura para sempre. Já ocorreu com os persas, gregos, romanos, com o Sacro Império Romano-Germânico, com o Império Austro-Húngaro, com os turcos otomanos, com os ingleses. A desesperança é que alguns duraram séculos. Esperemos que o Império Norte-Americano não dure tanto.
ExcluirMudando de assunto: será que o bar abrirá na segunda-feira? Ou pedirá concordata? Ou virá totalmente reformado? Ou será que o gerente resolveu fechar as portas, aposentar-se e gozar a vida "nas Europas"?
ResponderExcluirTorço para a derrocada dos EUA e ascensão da China. Rei morto, rei posto.
ResponderExcluirEu concordo com você. E vou além: o modelo político chinês deveria ser implantado no Brasil e libertaria o país da influência fascista.
ExcluirOs autores dos comentários acima são Petistas fanáticos ou são funcionários públicos. Votar em Lula ou no PT, não significa ser de esquerda, de direita, de baixo, de trás ou de cima. Significa uma tolerância moralmente insustentável como crime e o criminoso. Autor: Ives Gandra Martins.
ExcluirUm ensinamento antigo diz: "siga os bons". E o bom agora, quiçá perdurará por muitos anos, é a China. Se o Brasil seguir esse caminho acabaremos com muitos privilégios e distribuição de renda vergonhosa.
ExcluirO regime democrático está falido. No mundo inteiro vêm surgindo regimes autoritários, inclusive no templo da democracia, os EUA. Pudera. Trata-se de algo criado há mais de dois mil anos. Está totalmente desatualizado. Tem substituto? Ainda não. Está na hora de os teóricos inventarem algo moderno que o substitua.
ResponderExcluirNa verdade, a prática mostra que o chamado regime democrático não passa de uma oligarquia, onde elites se perpetuam no poder, em muitos casos de forma hereditária, como acontece no Brasil com os Magalhães da Bahia, os Barbalho no Pará, os Sarney no Maranhão. O povo mesmo não tem nenhum controle sobre o governo como um todo. Periodicamente é chamado às urnas para dar um falso ar de poder a ele. Mas quem realmente escolhe os candidatos são as facções criminosas políticas.
ResponderExcluirNo caso de paises que vivem numa anarquia total, como o Brasil, só mesmo regimes autoritários podem colocar o carro nos trilhos. Se depender de conchavos ou acordos com as elites governantes, nada muda. O problema é achar alguém que seja esse tirano esclarecido. Mas é certo como dois e dois são quatro que nunca sairemos da merda enquanto dependermos da boa vontade dos políticos, já que o povo é submisso e mantido na ignorância propositadamente. Quando você luta todo dia para botar arroz com feijão no prato, não tem tempo para pensar nem questionar nada. O instinto de sobrevivência é o mais forte de todos os seres vivos.
ResponderExcluirMudanças radicais só são possíveis com revoluções, e nunca através de acordos ou conchavos. Foi assim com Cuba, com a Rússia, com a França. O problema, como citei antes, é encontrar o tirano certo.
ResponderExcluirComo disse Lord Acton, "Absolute power corrupts absolutely".
ResponderExcluirA monarquia tem seus defeitos, porém tem uma qualidade: evita a briga de foice no escuro que ocorre o tempo todo no regime presidencialista para as facções criminosas políticas emplacarem seu candidato. E cada um que assume desfaz tudo que o anterior planejou. E coloca nos cargos seus meliantes preferidos.
ResponderExcluirUma vez um comentarista político de jornal ou TV disse que o então presidente Collor, sonhava em se perpetuar como primeiro-ministro e faria campanha para aprovação do parlamentarismo no plebiscito previsto para 1993, só que ele renunciou, para não ser cassado, no ano anterior.
ResponderExcluirCom monarquia ou república, tanto faz, a briga pelo poder muda de presidente da república para o cargo de primeiro-ministro e hoje estaria também nas mãos do Centrão, que na época do Collor era chamado de Blocão, mais fraco, pois quem fazia as chantagens no Congresso ou nos "corredores" do palácio era a bancada MDB, que ainda tenta influenciar em eleição presidencial, através do Michel Temer, fortalecido pelo dos grandes da mídia, como os Marinho e as famílias da Folha SP e Estadão, entre outros.
Já apoiam o governador de São Paulo, mas este não assume a candidatura e a "grande mídia" passou a elogiar mais o governador do Paraná.
ResponderExcluirSeria curioso o chefe do executivo brasileiro sendo anunciado, por exemplo, numa assembleia da ONU como sr. Presidente Ratinho Jr.
Isso não seria nada demais porque o atual chefe do executivo brasileiro é um rato gigantesco!
ExcluirConcordo. Na verdade, se fosse contratada uma firma de desratização para atuar na Praça dos Três Poderes, não sobraria ninguém vivo lá dentro.
ExcluirEu não advogo uma monarquia parlamentarista e sim uma absolutista. O rei daria as cartas, nomearia os membros do governo, estabeleceria as políticas e projetos que lhe conviessem. Nada de monarquia parlamentar, porque seria um presidencialismo meia-boca.
ResponderExcluirAlguém pode argumentar que o rei poderia nomear uma quadrilha para o governo. É verdade. Mas reza o ditado que "É melhor o diabo que a gente conhece". Teríamos de lidar com apenas uma quadrilha homogênea. Isso ainda seria bem melhor do que no presidencialismo, especialmente no Brasil, em que a cada eleição assume uma quadrilha diferente e o país fica nas mãos dela e de suas afiliadas. São mais de 30. Temos PT, PL, MDB, Podemos, Republicanos, PCC, CV, TCP, PSOL, PC do B, PCO e tantas outras.
Cada presidente eleito, já no primeiro minuto após a confirmação de sua vitória começa a pensar em como vai se reeleger e/ou como vai arranjar boquinha para seus cúmplices. E passa seu tempo no governo preocupado exclusivamente com isso. No país, mesmo, ninguém está pensando.
E aí surgem tantos assassinatos de vereadores e prefeitos, em que um membro da quadrilha rival mata os ditos cujos. Numa monarquia absolutista isso não aconteceria.
Dr. Ratoeira, 11:50h ==> isso me lembra uma piada do tempo do regime militar. Diz que o chefe de uma empresa pública chamou uma dedetizadora para acabar com os ratos que infestavam a empresa. Aí a dedetizadora apareceu com um ratinho. O chefe estranhou, mas ficou sabendo que aquele ratinho exterminava todas as ratazanas que encontrasse na empresa. Dito e feito.
ResponderExcluirTempos depois, houve uma infestação de baratas na empresa pública. Novamente a dedetizadora foi chamada e trouxe uma baratinha. E ela fez um baraticídio geral.
Vendo o sucesso do método, o chefe da empresa pública chamou o dono da dedetizadora e pediu-lhe ao pé do ouvido:
- Vocês não têm um coronelzinho, não?
Continuando na mesma linha: o presidente Geisel estava desfilando num carro aberto. A multidão postada ao longo do trajeto não lhe poupava xingamentos:
ResponderExcluir- FDP! Safado! Ditador! - e coisas piores.
De repente, do meio da multidão ele ouve alguém gritando:
- Imortal! Imortal! Imortal!
Emocionado, Geisel manda o carro parar e localiza quem gritou: era um menino. Agradecido, ele fala com o garoto:
- Que bom ouvir seus gritos. Todo o mundo me xingando e só você me chamando de imortal. Mas por que você falou isso?
Responde o garoto:
- É porque quando meu pai vê o senhor na TV ele fala: "Esse FDP não morre nunca!".
Agora, verdade seja dita: nenhum general-presidente da época do regime militar enriqueceu no poder. Todos saíram com o mesmo patrimônio com que entraram. Já os que os sucederam......
ResponderExcluirTalvez não tenham enriquecido mas parentes, ministros e agregados fizeram a festa. Com a censura imperando muita coisa ficou embaixo dos panos.
ExcluirPode ser. Nada diferente do que aconteceu depois, não é? Talvez a censura tivesse impedido a apuração dos fatos. Mas há tempos a corrupção é denunciada, provada e os processos são anulados pelo STF. Ou pelo STJ. Ou pelos tribunais de segunda instância. Uma coisa é a denúncia não chegar à Justiça, outra coisa é ela chegar e ser anulada.
ExcluirVejo que o pessoal aproveitou a ausência e/ou a omissão do gerente para voltar a discutir política partidária com a habitual polarização.
ResponderExcluirEstou curioso sobre o futuro do bar. Voltará a abrir as portas?
Também não sei se voltará a abrir as portas. Mas eu não posso ser acusado de polarização, pois não tenho polo. Sou contra ambos. Nenhum dos dois presta para coisa alguma.
ExcluirFalando em ratos, alguns estão fazendo a festa com a ausência do gato. Ou do gato do gerente... mas parece que apareceu uma ratoeira radical.
ResponderExcluirHoje é dia Internacional do gato.
Ouvi que também é dia do pedestre.
ExcluirFalar nisso, não deve ter "o dia do caçador" para comemorar, pois essa classe não gosta da frase.
Esses dias mesmo um deles, milionário, foi morto por uma espécie de búfalo na África do Sul.
Foi literalmente o Dia do Caçador.
Taí uma atração que não me desperta a mínima vontade de ver: animais selvagens na Natureza. Eles lá e eu aqui.
ExcluirEsse rato seria eu, Augusto?
ExcluirEm um sentido amplo, todos nós apesar de alguns nunca admitirem. O problema que eu vejo e acho graça (na falta de uma definição melhor) é a indignação seletiva. Ainda mais depois dos fatos dos últimos dias. Mas que volte logo o gerente (e o seu gato).
ExcluirO Hélio "rasgou o verbo" e fez o que outros aqui deveriam fazer. É melhor ser "um rato de caráter" do que ser "um virtuoso oculto sob o manto de alcunhas, de armários ideológicos, ou de "outro tipo de armário". Essa realidade já foi debatida amiúde, mas parece que aqueles que não gostam do contraditório e da diversidade de opiniões, e se utilizam do anonimato para a tentar desestabilizar o Blog, insistem nessa faina deplorável. O Luiz que é um homem vivido e experiente, há muito percebeu a manobra, e sabe como proceder.
ResponderExcluirDesestabilizar o blog o sr Joel já fez há muito tempo, através de comentários racistas, xenófobos, etc, o que certamente espantou muitos frequentadores. Ah, mas convenhamos, se identificando bonitinho...
ExcluirAnônimo, resta saber em qual dos "armários" você está alojado. "Espantei frequentadores?" É mesmo? Mas você continua aqui me prestigiando. Já tinha me acostumado com a sua falação, mas acho que deveria "mudar o disco", pois esse eu conheço de cor e salteado...
ExcluirEu assumo que fiz bagunça na ausência do dono da casa.
ResponderExcluirA partir de amanhã só sobre metereologia, tipo "será que vai chover?".
Por que "bagunça"? Agitou o blog, que estava muito parado na ausência do gerente.
ExcluirÀs vezes é preciso uma faísca para tocar fogo e esquentar o ambiente.
ExcluirAproveitando para dar um rolé pelo bar nesta agradável noite de inverno carioca, não visito desde a homenagem ao Derani!
ResponderExcluir1- Desejando que as portas arriadas sejam por pouco tempo e que tudo esteja bem!
2- "Branca de Neve", seja quem for, é um nick bastante criativo! Será que virão Dunga, Zangado, Mestre, Atchim, Soneca, Feliz e Dengoso? Rs
3- No tema dos bunkers, ainda não assisti o vídeo, sei que há um no subsolo da Gal Menescal em Copacabana, transformado em estacionamento do prédio que julgo ser misto, tem outro na Praça do Expedicionário,no Centro, e parece que teria um ao meu lado(segundo informações verbais não confirmadas),no sub solo de um imóvel onde funcionou uma tinturaria por muitos anos!
4- Na linha fúnebre, no quesito"altíssima vulnerabilidade", Angela Rorô e Faustão, ambos atravessando internações bastante prolongadas e quadros clínicos muito delicados!
E foi-se Arlindo Cruz...
"Last but not least", igualmente ao Augusto fui visitar a expo dos 100 anos do Globo, muito legal! Vai até este domingo!
Há um evidente viés de arbítrio em alguns comentaristas que desejam dominar "o cercadinho" e reprimir qualquer de tema que não seja de seu interesse, e para isso e na penumbra do anonimato, acusam outros de "preconceituos ou fascistas". "Se não gostam de um assunto, querem proibi-lo; se não gostam de portar armas de fogo, fazem de tudo para proibir a sua comercialização (menos para bandidos); se são a favor da liberação de drogas, querem que que haja uma Lei que as libere; se são a favor do aborto, idem; se são adeptos da ideologia de gênero, lutam que ela seja normal nas escolas públicas; se não gostam de religião, querem proibir a existência de igrejas; se são adeptos de condutas homossexuais ou mudança de gênero, lutam para que uma Lei torne as torne obrigatórias e que todos sejam obrigados a aceitá-las; se não gostam de comentários de pessoas oriundas de outras regiões do país ou do planeta, acusam seus autores de "homofóbicos"". Mas nunca assumem abertamente suas posições políticas e pessoais, bem diferente de adeptos da ideologia progressista, que pelo menos "botam a cara" e defendem sua ideologia. Simples assim.
ResponderExcluirEvelyn, na verdade esse meu apelido foi dado pelos colegas de redação. Eu sou uma mulher alta e eles são mais baixos do que eu. Então disseram que eu sou a Branca de Neve e eles são os anões.
ResponderExcluirEntendo que um blog que trata sobre o Rio antigo não é um fórum adequado para se tratar de posicionamentos políticos e esse assunto reiteradas vezes foi incitado justamente pelo sr Joel. Se não queres pirão que não traga farinha, não é mesmo?
ResponderExcluirQuanto ao tratamento respeitoso e polido que se espera, ainda mais de pessoas auto declaradas serem de alta estirpe, prende-se fundamentalmente a uma questão: empatia. E isso não tem nada nada de ideologia política. Simples assim.
Você diz que "entende", um posicionamento exclusivamente seu. Mas será que outros compartilham de sua opinião? Defenda seu "entendimento" se identificando e de "cara limpa"! É mais honesto! O Rio de Janeiro e o Brasil mudaram, não há como manter o Blog no "Circuito de Elizabeth Arden". Aceite isso! Veja como o número de comentários "explodiu" após o aviso do Luiz! Mas se você ainda não se convenceu, paciência!
ExcluirNão palpite mas acompanhei os comentários desses últimos dias. O blog em férias estava muito parado. Os comentários agitaram o ambiente. A meu ver não houve excessos de nenhuma das partes. Não havia foto a ser comentada, logo virou tema livre. Gostei.
ExcluirQue bom ler de novo comentários da Evelyn.
ResponderExcluirCom ela o "bar" tem o seu cantinho "cafeteria light".
Também é um prazer ter a Branca de Neve por aqui.
E ela pode ficar tranquila, nesse estabelecimento não servem maçãs.
Vi no You Tube um caso de desaparecimento de turistas na Amazônia, esclarecido 28 anos depois. Fiquei impressionado com o relato. Mas tenho o costume de ler os comentários feitos pelos que assistiram ao vídeo e, para minha surpresa, várias pessoas disseram que era tudo invenção, criada por IA.
ResponderExcluirIndo mais a fundo em outros relatos semelhantes, também li comentários de que aquilo não tinha acontecido na cidade onde eram citados. Inclusive num dos casos eu isolei a foto dos desaparecidos e joguei no Google Lens e a resposta foi que a foto havia sido criada por IA.
Esses relatos aparecem em sites diferentes, normalmente tendo como tema desaparecimentos de pessoas ou vinganças sangrentas.
Aí me pergunto: será que IA consegue realmente gerar relatos aparentemente tão verídicos? Se puder, onde vamos parar? Em que vamos acreditar daqui em diante?
Bom dia a todos!
ExcluirPrimeiramente, engrosso o coro de boas vindas a Evelyn e Branca de Neve, bem como a Beatrice Portinari que sabiamente esclareceu ser hábito de nosso anfitrião entrar em férias nesta época.
Helio, anteriormente o tema redes sociais bem como IA, estiveram presentes e confesso, pouca atenção tem sido dada.
Ontem assisti a uma entrevista do jornalista Jamil Chade ao também jornalista Juca Kfouri, no canal Rede TVT do YT, por ocasião do lançamento de seu livro "Tomara que você seja deportado", frase ouvida por seu filho na escola em NY, dita por um colega e também objeto de um dos capítulos da obra.
Os 52 minutos do programa são interessantes e um ponto de sua fala, remete a uma entrevista que fez com o viking daquele ato relativamente recente, que se repetiu por aqui algum tempo depois.
Como você tem elevado senso crítico, tenho certeza que preferirá assistir a íntegra do programa, razão pela qual evito traduzir o dito, acrescentando apenas que como no exemplo citado por você, IA e redes sociais caminham juntas.
O título da entrevista para busca no YT é "Decadência do sonho estadunidense | Jamil Chade no Juca Kfouri Entrevista" e o link direto para quem preferir -- https://www.youtube.com/watch?v=0VoEAWgkJ1I --.
Reforço que não se trata de um comentário político, tampouco com viés ideológico. Hoje em dia está difícil, quiçá perigoso, até falar normalmente.
A todos um excelente Domingo!
Obrigado, Sílvio. Assistirei à entrevista.
ExcluirPaulo Roberto, agradeço a gentil acolhida! Cafeterias são ótimas opções, não entendo porque o Rio sendo a cidade com o potencial que é não possui uma única cafeteria grande, estilosa, espaçosa e mais aconchegante, como as que vemos em Buenos Aires!
ResponderExcluirEm relação à "Branca de Neve", será que ela migrou da tradicional maçã e está no morango do amor, o mais novo modismo carioca?
O Anônimo supra sou eu!
Excluir