Nestas fotos dos anos 50 e 60, do acervo do Correio da Manhã, mostram aspectos do Largo da Carioca.
Considero esta região uma das que mais mudaram de aspecto durante todo o século XX.
Nas décadas citadas tivemos o desaparecimento do Tabuleiro da Baiana com o final dos bondes e a construção da nova Avenida Chile.
Hoje em dia o Largo da Carioca me parece um local mal resolvido.
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O Largo da Carioca era um terminal ferroviário. Do tempo do Hotel Central e Galeria Cruzeiro ao Tabuleiro da Baiana. Durante esse tempo todo, um pouco mais de 60 anos, também os bondes de Santa Teresa tinham seu terminal ali. Primeiro, num abrigo, bem imprensado, entre o Chafariz e a Imprensa Nacional e, depois no prédio que vemos na fotos 2, 3 e 4 e mais tarde, onde hoje é o Edifício-Sede da Petrobras. Somente com a construção deste é que o mudaram para local onde está atualmente. Cento e vinte anos de Largo da Carioca fizeram o povo de Santa Teresa considerá-lo com parte do Bairro.
ResponderExcluirEste terminal no prédio da Seda Moderna e o da Galeria Cruzeiro (que não conheci) foram os mais interessantes, com as aberturas de entrada e saída fazendo parte (nada bonita) da arquitetura. Nas fotos 2 e 3 as aberturas se destacam.
Na foto 1, a recortada, vemos um Hillmann, um Ford Prefect, um carro americano e um Volvo, deve ser anos 50. Em destaque a entrada da passagem subterrânea, toda revestida em azulejos amarelos. Cansei de passar ali.
Na foto 2, em destaque o Convento e as Igrejas, e não se vê a contenção de concreto que aparece na foto 4. Estão nela bem de frente um Packard 51 e um Chevrolet 40 e depois, um furgão e no canto à esquerda um Citroën Traction Avant. Por trás do guarda-sol da carrocinha da Kibon, aparece um Mercury dos anos 50.
Na foto 3, que acho a mais bonita, vemos o quarteirão baixo da Rua São José e vemos, na praça triangular que fazia a ligação com a Senador Dantas, vemos um caminhão de lixo, com suas tampas deslizantes. Na avenida mesmo, seria 13 de maio, ou Largo mesmo, aquele trecho entre a Seda Moderna e o Tabuleiro?
Não saberia dizer, mas reconheço um Standard Vanguard, já de saias traseiras, 1950.
Na foto 4, vemos um bonde com reboque se dirigindo ao terminal. na rua da praça, outro caminhão da Limpeza Urbana, com tampas deslizantes, deviam fazer ponto ali... A escada da passagem subterrânea aparece bem, mostrando a curva que acompanha a esquina.
Na foto 5, em que aparece o prédio da Polícia Especial (acho), um táxi Chevrolet 1940 e ainda se vê um Buick dos anos 50 (só o bico). As fotos 3 e 5 são as mais antigas, pois os trilhos em direção à Galeria Cruzeiro ainda estão visíveis.
As pessoas escondem o acesso da passagem subterrânea do lado do Tabuleiro, que pode ser localizada bem na vertical do anúncio DRAGO.
Pensando bem, esta postagem deveria se chamar Passagem Subterrânea.
"Bom dia".
ResponderExcluirComo bem disse o Dr. D' no texto, uma das regiões da cidade que mais sofreu intervenções ao longo do século XX. A última grande com o metrô, e sua estação subutilizada. Será que algum dia a segunda estação, da Linha 2, será terminada e utilizada?
Uma bela série de fotos.
ResponderExcluirDestaque para o bonde de Sta. Teresa com reboque, ainda descendo a ladeira, na foto 4. Não conheci essa parada do bonde no prédio de visual agressivo, considerando-se o local onde foi construído. Nesse tempo não tinha outra parada antes dos Arcos?
Minha lembrança do Tabuleiro já é do tempo como terminal de ônibus, que deve ter durado pouco.
Me interessei em visitar a Feira de Amostras anunciada pelo rapaz na foto 5, mas não vejo o local do evento. Ali do lado, 3 recrutas batem papo tranquilamente, no meio da rua.
O bonde parava antes de atravessar os Arcos, esperando o sinal abrir. Neste ponto, havia um escritório da CFCC (Companhia Ferro-Carril Carioca) onde se podia comprar a cartela de passes escolares, coloridos conforme a distância desejada. Muitas vezes a "tripulação" composta por motorneiro, condutor (o cobrador) e guarda-freios (do reboque) eram trocados.
ExcluirSó me lembro do edifício da Seda Moderna sem os bondes de Santa Teresa. Aliás o Morro de Santo Antonio "não é do meu tempo". Mas conheço bem essa paisagem, já que meu pai tinha escritório no 18° andar do Edifício Itu, bem em cima do Tabuleiro da Baiana. Senhores, somos uma classe em extinção, já que tivemos o privilégio de ver e vivenciar uma época tranquila e sem sobressaltos. Podia-se caminhar pelas ruas e chegar em casa à qualquer hora sem sobressaltos, comia-se razoavelmente bem, não se via milhares de miseráveis dormindo pelas calçadas, e as páginas policiais dos jornais eram insignificantes. Era possível ir à qualquer lugar de trem e os bondes e lotações davam conta. Havia algum tipo de transtorno, é verdade, como a falta de alguns produtos ou o racionamento de energia, mas muitos "trocariam de época". Estou errado?
ResponderExcluirNEM UM POUCO
ExcluirPois é, Joel. A diarista aqui de casa acabou de chegar contando o sufoco de hoje no trem de Saracuruna. E disse que todo dia é ruim mas hoje foi pior. Muita violência.
ExcluirQuanto ao Largo hoje em dia dá certo medo atravessar.
O Largo virou um imenso calçadão onde os camelôs fazem a festa, já que a SEOP nada faz. O Rio perdeu toda a dignidade como cidade, já que o crime e a desordem são parte integrante do projeto político da esquerda criminosa. Mas as cousas estão em vias de mudar. Sem qualquer resquício do politicamente correto, há de chegar o dia em que "todos" ocuparão as posições devidas na sociedade.
ExcluirFotos do dia a dia de uma outra cidade e o Biscoito fazendo a revisão habitual do autos em voga.Chama a atenção a falta de passarelas e faixas para os pedestres.Aí vamos no meio da rua.Parece que a foto 3 retrata algum evento e também procurei o endereço da feira de amostras.Vou ligar para o Ceará,individuo,e tenho quase certeza que a Calango estará presente preconizando muitas frescuras.Quem deve estar lá também a terrível tarja verde,um assombro na vida dos pastores.
ResponderExcluirA abertura da passagem poderia não ser lá essas coisas, mas a beleza do revestimento, pastilhas de vidro (mosaicos) amarelos era espetacular.
ResponderExcluirA iluminação embutida dava um aspecto de sonho ao lugar.
No O Clone comentei que poucos se lembravam dela. No mesmo instante o gerente postou a Abertura e pasmem! Eu e colegas estávamos nela.
Comentei apenas, Magia, pura magia.
Tristeza pelo sumiço do Terra.
A diretoria míope já disse que vai manter o Mosquito sem pilha até segunda ordem e está naturalmente esperando um sapeca para mandar embora este aprendiz de treineiro que não da forma ao time e não tem peito para falar mais grosso com os medalhões além de levar goela abaixo o que a diretoria quer deixando sair Everton,Viseu e Negueba Jr para contratar Pires sem xícara,Uribe,Vitinho e outras barangas que não jogaram nada até agora.A torcida tá falando em Luxemburgo e embora entenda de bola não é confiável e o melhor seria o Abelão que ia colocar estes caras para jogar o ABC em dois tempos.Elenco de ouro com bolinha de plástico e eu me esgoelando na corneta.
ResponderExcluirA ideia era ter o Abel até o final do ano, passa-lo para supervisor/diretor técnico ano que vem e contratar o Renato Gaúcho para 2019.
ExcluirSerá que irá mudar alguma coisa?
ExcluirResta "combinar com os russos" (Grêmio) !
ExcluirA passagem subterrânea foi demolida ou continua lá, embaixo do asfalto?
ResponderExcluirPassa o Metrô bem ali. Tudo concretado.
ExcluirO crescimento do Haddad em tão pouco tempo mostra que o PT não vai entregar a mariola de forma direta e o povão vai decidir.
ResponderExcluirSr Ibope, vou fazer a minha previsão eleitoral: aquele que será eleito presidente da república é um candidato nascido naquele estranho estado da Região Sudeste.
ExcluirNão sou pitonisa mas vou "arriscar um palpite": Bolsonaro vai ser eleito. Quanto a possibilidade de Haddad ser eleito, acho difícil tomar posse, assim como qualquer indivíduo ligado à corrupção, ao tráfico, à ideologia de gênero", à liberação das drogas, ao aborto, à pederastia, à "sapatagem" ou à qualquer conduta que conflite com a probidade e com a moralidade.
ExcluirIbope, deveria saber que o patamar que o poste Hadad chegou, é exatamente o nível dos petebas. Nesta eleição não haverá outros votos simpáticos ao pt. Somente dos integrantes da seita.
ExcluirReginaldo,não tenho esta certeza.Será que um Ciro ou mesmo uma Marina deixarão o sapo barbudo para manter a neutralidade?E pelo informado pelo Ibope a subida do petista foi muito rápida.Não seria o efeito do chefão?O Paulo Roberto pelo menos já deixou o Ibope na mão....
ExcluirVamos ver quem tem o teto mais alto. A cavalgadura misógina ou o poste 2.
ExcluirO Rio favelizou-se ou foi favelizado e o Largo da Carioca é o exemplo dessa favelização.
ResponderExcluirLógica bolsonarista: "Se o Bolsonaro vencer, foi o povo que escolheu. Se perder, foi fraude!". Isso que é "espírito democrático"...
ResponderExcluirQuando alguém da chamada grande impressa, principalmente de São Paulo, chama o ex-prefeito da Estranha Cidade do Sudeste de "poste" do Lula eu não consigo conter um leve sorriso de satisfação, afinal essa mesma turma e outros mais da mídia em geral, sempre consideram que quem é eleito para chefiar a prefeitura paulistana, se já não for, passa automaticamente a ser uma figura com projeção no cenário nacional, independente do que acontecer depois.
ResponderExcluirEm tempo: de 1946 para cá, só o matogrossense Jânio Quadros conseguiu ser prefeito da capital paulista e depois presidente da república. Mas deu vexame.
O problema do Jânio foi que ele desconsiderou minha presença.
ResponderExcluirFelizmente as "forças destras" triunfarão! Acho que o devaneio de alguns "adeptos" das práticas gramscistas está chegando ao fim. Não deve ser fácil passar a juventude advogando teorias comunistas e achar que "os outros" é que estão errados. O discurso é sempre o mesmo. Será que é por causa de "alguma substância" fumada ou ingerida?
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