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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

SÃO CLEMENTE COM BAMBINA




 
As fotos de hoje mostram o trecho da Rua São Clemente perto da Rua Bambina nos primeiros anos da década de 70.
A primeira foto é de um tempo em que sentado ao volante de um fusquinha, na Rua Bambina, esperava a namorada sair do Colégio Jacobina. Na época, ao contrário de hoje em dia, a mão era em direção à São Clemente, o PM já usava o então novo uniforme no lugar daquele cáqui, embora ainda mantivesse o capacete.
Na época o sinal tinha as luzes vermelha e verde, a entrada da vila não era gradeada e sem as grades de hoje em dia, bem como o prédio atrás do sinal ainda com janelas de madeira e não de alumínio como agora.
O Colégio Jacobina (da famosa D. Laura Jacobina Lacombe) estaria à direita do Bar Blair. À esquerda, ainda na Bambina, temos um pedaço da marquise da Padaria Âncora Dourada, do "seu" Antonio e seus filhos Manoel e Augusto.
O Bar Blair, do "seu" Arnaldo, também desapareceu. Ainda ninguém de bermudas, chinelos ou sem camisa...
As três últimas fotos, do acervo do Correio da Manhã, foram feitas a partir da Rua São Clemente, com a Rua Bambina à direita.
Por décadas havia um “clima” entre as alunas do Jacobina e os alunos do Santo Inácio. Muitos namoros e alguns casamentos aconteceram. Os diretores de ambos colégios tentavam atrapalhar como podiam. Por exemplo, o turno da manhã do Jacobina terminava as aulas meia-hora mais cedo para tentar evitar que voltassem junto com os inacianos. Mas elas esperavam...

26 comentários:

  1. Lembro bem da mão ao contrário na Rua Bambina. E o Rouen também, pois no número 37 ficava a Automóveis Citroën, onde o pai dele trabalhava e o meu gastava. Eu comprei um Citroën 2CV, quase zero km, naquela agência-oficina e que não era uma representação comercial independente e sim, uma filial da fábrica francesa no Brasil. Muitos automóveis vieram desmontados em caixotes e foram acabados ali, entre 1954 e 57. Chamava-se uma linha de fabricação CKD. Eu obtive cópias das plantas originais na Prefeitura e pensamos, eu e Rouen, em escrever um livro, mas seria necessário obter algum material na França que parece não existir mais, deve ser um arquivo morto.
    Quanto ao namoro de alunos de colégios próximos, pode-se fazer a mesma comparação entre alunos do Colégio Militar, na esquina de S. Francisco Xavier com General Canabarro e as alunas do Instituto de Educação, na Mariz e Barros (havia ainda o Instituto Guanabara, quase em frente). A distância era bem maior, mas o clima era parecido, pois o bonde era de todos. E o namoro era obrigatório, praticamente.

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  2. A segunda foto é a rua São Clemente. Atrás da manilha e à esquerda e fora da foto, existe um prédio de "apartamentos exiguos" onde em 1978 eu namorei um secretária que ali morava. Moça de 30 anos que trabalhava em uma multinacional e morava sozinha. Bons tempos. ### Quanto ao homem de capacete que aparece na última foto, permita-me a gerência discordar: Não se trata de um policial militar e sim de um operário. O capacete não tem o formato do usado militarmente nem o tom correto. Além do mais não é um fardamento Miltar, já que faltam equipamentos como coturno, coldre e um revólver. Em 1966, Negrão de Lima adotou um novo uniforme em bben ao cáqui. O capacete azul passou a ser usado normalmente apenas pelo batalhão de choque, que usava também a farda azul escuro de mangas curtas. Para as unidades comuns era usada a camisa azul claro, calças azuis, e um quepe. Hoje em dia o batalhão de choque utiliza uniforme camuflado cinza zebrado e boinas escuras ou capacetes com viseira.

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    1. Meu caro Joel, como está lá no texto, o PM a que me referi está na primeira foto.

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    2. Sim, agora eu vi, trata-se de um P.M. O capacete e o cinturão brancos indicam que é de atuação no trânsito. Quando abri o celular, acabei não olhando a primeira foto e me ative à última. Falha minha.

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  3. As conduções que passavam por Botafogo eram ótimas para paquerar. Havia meninas do Imaculada Conceição, Jacobina, Resende, Pedro II, Anglo-Americano, Andrews, Santa Rosa de Lima, Virgem de Lourdes e por aí ia.

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  4. Essas obras eram da CTB.

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  5. Bom dia, Luiz, pessoal,
    Com tudo o que foi escrito, surge uma curiosidade : Por que os diretores dos colégios Jacobina e Santo Inácio eram contrários a encontros dos alunos de ambos? Quisessem eles ou não, isto acabaria acontecendo na rua mesmo...

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  6. O apartamento em que eu morei na Voluntários da Pátria era voltado para o pátio do colégio Santa Rosa de Lima e o alvoroço que as meninas faziam era grande. Mas isso foi em 1965 e eu não tinha idade para pensar "nessas coisas". Aliás eu mal sabia ler. Como curiosidade, as janelas do meu apartamento também eram voltadas para o Cristo Redentor e em Janeiro daquele ano fui testemunha da inauguração da nova iluminação do monumento, acionada diretamente do Vaticano pelo Papa Paulo VI. Foi em homenagem à comemoração do IV Centenário da cidade. Eram atos que demonstravam o quanto o Brasil era comprometido com a religião e com a família. Essa é mais uma das abissais diferenças que existem entre a Direita e a Esquerda. Enquanto isso, "arquitetos do caos" doutrinados pela esquerda continuam de forma patética e inócua a tentar "defender o indefensável". Enquanto vemos diuturnamente em blogs de memória inúmeros eventos religiosos tão comuns no passado, atos cívicos, e acontecimentos sociais que congregavam família e religião, hoje comparativamente temos o Big Brother, a Parada Gay, os bailes funk, a ideologia de gênero, e uma profunda desagregação familiar, sem contar a violência e o desmoronamento do conceito de Estado. Chegará o tempo em que esses "arautos da discórdia" irão desaparecer ou voltar para os abismos de onde vieram, sejam eles profundos, remotos, ou mesmo em regiões limítrofes e cercanias pouco seguras...

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  7. Tem um reclame lá na foto 3 que parece falar de Campari Soda.Nao me lembro do vermelho nesta forma.Ainda existe?A vida dos moradores deveria estar atrapalhada e o dono da lanchonete reclamando da bagunça.

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    1. Eu morrei nesse prédio o Bar era dos irmãos Arnaldo era uma Pizzaria hoje uma farmácia do Júlio

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  8. Não consegui ler o cigarro perto da confeitaria lá na marquise.Tinha filtro. .

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  9. Respostas
    1. Mais tarde vou olhar nos meus alfarrábios, mas tenho quase certeza de que o 14-General Osório passava por ali.

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    2. Meio FF: reparei que existe um trilho aparente vindo da praça Santos Dumont e entrando na rua dos Oitis. Fiquei surpreso, como podiam trafegar ali, em ruas residenciais e estreitas?

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    3. Confirmo que o 14-General Osório trafegava pela Rua Bambina.

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    4. Masc, o bonde Jockey passava pelas ruas Major Rubens Vaz e José Macedo Soares, pertinho da rua dos Oitis, voltando para a Praça Santos Dumont. Devem ser estes os trilhos de que você fala.

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    5. PÇA. GENERAL OSÓRIO Tab. Baiana - Sen. Dantas - Luís de Vasconcelos - Augusto Severo - Lgo. da Glória - Russel - Pr. Flamengo - Tucumán - Sen. Vergueiro - Pr. Botafogo - Marquês de Olinda - Bambina - S. Clemente - Real Grandeza - Túnel Velho - Siqueira Campos - N. Sa. Copacabana - Francisco Sá - Gomes Carneiro - Visc. Pirajá - Praça General Osório Itinerário do !4 (bondes do Rio do Helio)

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  10. A 1ª foto foi a partir da Rua Bambina, certo?
    Nesse caso a outra rua, do outro lado da S. Clemente agora é "particular" e os condomínios dos prédios das duas esquinas, de lá e de cá, demoliram suas marquises.
    Essa mini pá-mecânica que aparece em 3 fotos, também chamada de "Bob Cat" (nome de um dos fabricantes desse equipamento) fazia um barulho mais perturbador do que a máquina de tamanho maior. Essa poluição sonora diminuiu bem há menos de 20 anos.

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  11. Comparando as fotos postadas aqui e no "foi um Rio que passou" com o GSV, SEMPRE as fotos atuais têm muito mais árvores, sempre mais frondosas. Parece que esperaram tirar as fotos do acervo para plantar e adubar desenfreadamente. O resultado é que nas fotos antigas se vê muito mais da cidade.

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  12. Bom dia a todos, hoje é dia de só ler e aprender, é impressionante como a quantidade de colégios famosos encerraram suas atividades no RJ. Mas para que colégios, se o aluno não pode ser reprovado, entra na faculdade e o governo ainda paga para isso, mesmo tirando zero em redação, com notas abaixo do mínimo que seria 5,0. Mas o pior disso tudo é que sou eu que pago impostos para que os donos destes grandes conglomerados de faculdades enriqueçam e coloquem estes analfabetos com diplomas nas ruas, pois no mercado eles não são absorvidos. E aí você vê na TV em filas de emprego, pessoas que se dizem formadas em certas profissões, se sujeitando a vaga em empresas de limpeza, telefonista e muitas outras mais.

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    1. Lino,outro dia fui entrevistar um fiel,candidato a vaga de emprego em grande empresa.Perguntei escolaridade e a resposta foi :superior .Perguntei qual o curso: teologia....Aí pensei que como pastor estou frito.rssss

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    2. Esse é um dos princípios da "doutrina comunista": nivelar a todos por baixo. Vemos profissionais de nível superior desempregados ou atuando em sub-empregos, e morando em periferias ou "cercanias perigosas". Por incrível que pareça, elementos desse jaez são os mais ferrenhos defensores do socialismo. Margaret Thatcher afirmou com muita propriedade: "O socialismo é bom enquanto durar o dinheiro dos outros"...

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    3. Não sei se vcs viram hoje na TV um aluno que tacou um objeto no professor, ameaçou o professor, rasgou as provas de outros alunos, e o professor é que pediu demissão. Só mesmo neste Brasil social do Estatuto do Menor. Era para ele levar umas 50 chibatas e se aparecesse algum babaca dos DH, aplicar as mesmas chibatadas no protetor.

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    4. Concordo em gênero, número, e grau. Faltou também o diretor da escola e o secretário de educação serem pendurados depois das chibatadas e "salgados" com salmoura.

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  13. Boa tarde ! Perdi mais uma postagem, para mim muito familiar, a de ontem. Minha juventude foi toda passada nessa época do Largo da Carioca (década de 50), quando era freqüentador assíduo do lugar.

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  14. Sempre aprendendo com os excelentes comentários !!!

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