Como tem ladeira e trilho vou de Santa Teresa mas tá muito fácil para ser verdade.Sacolinha cheia o pastor agradece,mas se preocupa com o tamanho do milagre.
Eu não deveria poder contribuir, mas, ao escrever tal frase, já indiquei que é Santa Teresa e, então, vou terminar o serviço. A foto 2 é a esquina da minha infância e adolescência, a então Rua Mauá, quase esquina com a Rua Teresina. Ao fundo se vê a escadaria que leva a um verdadeiro palacete, que tem as letras C e B (a mim, disseram que eram de Castello Branco) entrelaçadas em cada um dos vidros da janelas. Essa residência, até recentemente era o Centro dos Economiários, mas parece que mudou de dono e está em reforma. Hoje o muro da casa à esquerda é alto e sem aqueles trechos em madeira, mas no meu tempo de garoto, era assim e treinávamos equilíbrio naquele sub-muro (inventei agora) que nasce perto da porta do Mercury 1949 e vem crescendo. Manter o equilíbrio na retinha era mole, mas a curva era o desafio! Esta residência da esquina com a Teresina possuía o terreno que foi desmembrado para construção do edifício Lucilla - nome da dona do terreno - e onde morei de 1954 a 74. Meu prédio tinha entrada no meio da ladeira da Rua Mauá, mas a garagem era pela Rua Teresina, que era o nosso play. Carro, só de meia em meia hora. Por coincidência ambos os carros são Mercury, só que o que está andando é de 1953. Por uma coincidência da vida, a foto 1 mostra a rua da infância e adolescência da minha mulher, Branca. É a Rua Laurinda Santos Lobo, um pouco abaixo do 196, onde ela viveu em época contemporânea à minha. Nesta foto, vemos um Chevrolet 1951 e um Ford Anglia, estacionado. A Laurinda mantém o nome até hoje, mas o nome da Mauá foi mudado para Paschoal Carlos Magno, comprido e desnecessário, embora seja homenagem justa. Creio que ainda vou dizer mais...
Sem dúvida é Santa Teresa. Não sei se com razão ou sem razão mas desde há algum tempo fico com receio de andar por Santa Teresa. Como não conheço muito a região temo cair numa zona de favela e me expor a perigos. Há alguma área para um turista circular com menor risco?
Minha mulher adorou. Ela não vai postar comentários não sei bem a razão, mas talvez seja porque ela escreve livros, ou talvez seja porque teria que se identificar como a mulher do biscoito molhado e isso não pegaria nada bem. Mas contribuiu muito. Na Laurinda, que até os anos 50 chamava-se Rua Augusta (portanto também mudou de nome) está quase tudo lá. O prédio à esquerda, número 174, e na calçada à direita, bem saborosa, vinha o muro dos Cunha, bem aparente na foto, e que possuíam uma garagem e oficina para caminhões na mesma Laurinda. Ao fim desse muro, havia um terreno que se chamava "vacaria", pois havia vacas e cabras e vendiam leite. Todos os imóveis tinham frente também para a Rua Aúrea, a rua da Paróquia de Santa Teresa. As demais casas ainda estão lá, exceto a residência do avô da Branca, que na foto, é o sobradão que aparece por detrás do poste de iluminação. Na foto dois, como bem apontou o Joel, passa ao fundo a Rua Monte Alegre, de onde parte a escadaria. A outra casa de esquina da Teresina (onde se vê a placa da rua) era a casa do doutor Moreira, que no final dos anos 50 tinha um impecável Impala 1958 branco e sua filha, que era divorciada - um tabu para a época - tinha um Borgward Isabella, também branco. Mais adiante, na Rua Mauá e sempre à esquerda, vê-se a empena de um sobrado, onde morava o Doutor Felipe Cardoso, médico pediatra que cuidava da criançada deste lado de Santa Teresa. Na Laurinda, morava o pai da Branca, o Doutor Pereira, igualmente pediatra, que era da Beneficência Portuguesa, mas que resolvia os problemas da criançada daquele trecho. Entre as casas dos dois havia o Posto de Puericultura da Prefeitura do DF, que contava com um parquinho com gangorra, escorrega e afins, na esquina das ruas Aúrea e Monte Alegre, na diagonal do Armazém do Gomes, hoje famoso botequim. Ali clinicava o Dr. Felipe e, mais tarde, seu filho, Felipinho, que era muito maior do que o pai. Hoje o Posto virou uma unidade muito maior e atende pessoas de todas as idades. Enfim, que postagem sob medida, quem sabe ainda voltamos.
O gostoso do "Saudades do Rio" é ter estes depoimentos de antigos moradores com suas histórias. É o Rio que a história não descreve e só aparece nos blogs do Rio Antigo. O último comentário d´obiscoitomolhado esclareceu uma dúvida minha, pois a legenda da primeira fotografia dizia "RUA AUGUSTA-1956". A legenda da segunda foto era "RUA MAUÁ-1966".
Estão ambas corretas, ou provavelmente corretas. O pavimento da "Rua Augusta", assim como o da Rua Teresina, foi trocado de pé de moleque para paralelepípedos, que aparecem na foto, no meio da década de 50. Acho que a foto da Rua Mauá deva ser anterior a 66, pois dois Mercury e nenhum Fusca está demais para 1966. Essa casa da Dona Lucilla virou uma pensão - ela se mudou para o prédio, onde ficou com dois, ou três apartamentos. A dona da pensão não lembro o nome, mas ela tinha dois filhos, Carlos Alberto e Dora, a Dorinha. Na época da música "Dorinha, meu amor" o bullying na Dorinha era desesperador. O Carlos Alberto não cantava, mas também não interferia... O sobrado do Doutor Felipe Cardoso tinha uma claraboia, onde eu exercitava minha pontaria com carabina de ar comprimido e chumbinho Diabolô. Todo dia, ao chegar do colégio, abria minha janela e disparava três balaços na claraboia, os 3 em seguida. Não quebrava nada, mas o estalo era bem audível. Quando chovia, eu não abria a janela e, portanto, não atirava... Anos mais tarde, uns 40, encontrei meu amigo Nelson, o Juquinha, que era morador do sobrado. Contei dos tecos e ele, rindo muito, contou que sua madrinha, Dona Ondina, achava que o prédio ia ruir. O filho dela era arquiteto da Prefeitura e ele convocou uma turma de especialistas para irem ouvir os estalos. Creio que no dia do conclave choveu e nada estalou. Tadinha de Dona Ondina, santa criatura.
O ramal Paula Matos circulou até 2011, quando o desastre provocado pelo descaso quando o "deputado" Julio Lopes exercia o cargo de secretário estadual de transportes acabou ocasionando a suspensão do tráfego no sistema. Já em 2010 um turista caiu do bonde quando o mesmo trafegava pelos Arcos devido à falta do alambrado. As chuvas de Janeiro de 66 causaram a interrupção dos ramais da Francisco Muratori e do Silvestre, sendo que este ultimo voltou a circular no final dos anos 80. Dos 35 bondes que existiam em 1960, sendo alguns com reboque, restaram apenas 6 em 2011.
Lembro-me de ver uma lista telefônica no início dos anos setenta e o primeiro logradouro da lista alfabética era a rua Abaçaí, em Oswaldo Cruz, onde morava a minha madrinha. Em 1972 perdeu o posto para a Rua Aarão Reis, de Santa Tereza. Hoje fico pensando e parece-me estranho alguém já ter telefone em Oswaldo Cruz antes de Santa Tereza...rsrsrs
Que saudades! A primeira foto eu reconheci imediatamente mas fiquei envergonhada de nao decifrar a segunda. E o que acontece com a memoria depois de quase cinquenta anos for a do Brasil...
Santa Teresa era muito ruim de telefone. Na minha casa chegou depois que eu saí, anos 80. Anglia tem duas portas e Prefect, 4. Mecânica igual, mas o Prefect é mais feio. Os trilhos estão lá, mas hoje o bonde não chega. Vai voltar, outro dia vi um pessoal fazendo medidas.
Em 1993 antes de se aposentar, minha mãe trabalhou no Centro Cultural Laurinda dos Santos Lobo situado na rua Monte Alegre e que era famoso por seus saraus e encontros literários nos anos 20, promovidos pela própria Laurinda, conhecida pelo seu ativismo em prol do "movimento modernista" dos anos 20. Esse movimento modernista era um eufemismo que escondia notórios comunistas.
Bom dia a todos. Cheguei tarde o biscoito fez a festa. Ruas bem conhecidas minhas dos tempos que morei em Santa Tereza, 1º na Santa Cristina, depois na Oriente por pouco tempo. Saudades do time do Capri e do Santa Teresa. A última vez que andei por toda Santa Teresa, foi no final de semana do evento Santa Teresa de Portas Abertas, deve ter cerca de uns 10 anos atrás, também gostava de ir almoçar em alguns restaurantes de Santa, como o Aprazível, Espírito Santa, Adega do Pimenta, Bar do Arnaudo (c/ 'u' mesmo), Sobrenatural, que tinha uma roda de choro 4ª feira noite que era um espetáculo. O Bar do Gomes e seus sanduiches maravilhosos onde se bebia a melhor Original Mofada do Rio de Janeiro.
Pois é,a postagem de Santa Teresa foi tão interessante que o Lino até lembrou das Originais Mofadas uma marca do bar em seus áureos tempos.Onde anda o Moisés
As ultimas noticias sobre o Moisés é que ele tinha sido convidado pelo desaparecido editor do "O Pharol como seu Personal Garçon . Mas devido as desavenças com o Anão Duarte ele acabou voltando para Santa Quitéria-CE redutos de TODOS os garçons do Brasil
Boa a narrativa do Sr.Biscoito Embrulhado. Quanto ao Pastor, essa fixação na sacolinha ainda vai levar ele também apelar para reza brava. Tarja verde nele então.
Belas histórias sobre o quase esquecido bairro de Santa Teresa. Muita gente já nem lembra que por lá ainda tem o tradicional bonde do Rio antigo. Sta. Quitéria, Quiterianópolis, Quixeramobim, Quixadá e "qui" outras mais do Ceará podem ser "fornecedoras" de garçon para o Brasil e todo o restante do mundo?
Finalmente o J. Lopes não foi reeleito, porém é 1°. suplente e um dos eleitos de seu partido pode conseguir um cargo, estadual ou federal. Se não for ele mesmo o escolhido a voltar para a Secretaria de Transporte.
O Nordeste é o maior exportador de garçons, de frentistas, de porteiros, e zeladores do universo. Restaurante que se preza tem que ter nordestino, assim como pastelaria sem chinês, rato, e imundície não é pastelaria.
Diz a crença lá no nordeste, que a criança quando nasce, os pais a jogam contra a parede, se grudar é pedreiro, se cair é porteiro, se escorregar é cozinheiro.
Bom dia!
ResponderExcluirArrisco rua Taylor.
Como tem ladeira e trilho vou de Santa Teresa mas tá muito fácil para ser verdade.Sacolinha cheia o pastor agradece,mas se preocupa com o tamanho do milagre.
ResponderExcluirA primeira foto estou ainda estudando, mas a segunda é a rua Aarão Reis em Santa Teresa. Ao fundo está a rua Monte Alegre.
ResponderExcluirEu não deveria poder contribuir, mas, ao escrever tal frase, já indiquei que é Santa Teresa e, então, vou terminar o serviço. A foto 2 é a esquina da minha infância e adolescência, a então Rua Mauá, quase esquina com a Rua Teresina. Ao fundo se vê a escadaria que leva a um verdadeiro palacete, que tem as letras C e B (a mim, disseram que eram de Castello Branco) entrelaçadas em cada um dos vidros da janelas. Essa residência, até recentemente era o Centro dos Economiários, mas parece que mudou de dono e está em reforma. Hoje o muro da casa à esquerda é alto e sem aqueles trechos em madeira, mas no meu tempo de garoto, era assim e treinávamos equilíbrio naquele sub-muro (inventei agora) que nasce perto da porta do Mercury 1949 e vem crescendo. Manter o equilíbrio na retinha era mole, mas a curva era o desafio!
ResponderExcluirEsta residência da esquina com a Teresina possuía o terreno que foi desmembrado para construção do edifício Lucilla - nome da dona do terreno - e onde morei de 1954 a 74. Meu prédio tinha entrada no meio da ladeira da Rua Mauá, mas a garagem era pela Rua Teresina, que era o nosso play. Carro, só de meia em meia hora.
Por coincidência ambos os carros são Mercury, só que o que está andando é de 1953.
Por uma coincidência da vida, a foto 1 mostra a rua da infância e adolescência da minha mulher, Branca. É a Rua Laurinda Santos Lobo, um pouco abaixo do 196, onde ela viveu em época contemporânea à minha. Nesta foto, vemos um Chevrolet 1951 e um Ford Anglia, estacionado.
A Laurinda mantém o nome até hoje, mas o nome da Mauá foi mudado para Paschoal Carlos Magno, comprido e desnecessário, embora seja homenagem justa. Creio que ainda vou dizer mais...
Sem dúvida é Santa Teresa. Não sei se com razão ou sem razão mas desde há algum tempo fico com receio de andar por Santa Teresa. Como não conheço muito a região temo cair numa zona de favela e me expor a perigos. Há alguma área para um turista circular com menor risco?
ResponderExcluirMinha mulher adorou. Ela não vai postar comentários não sei bem a razão, mas talvez seja porque ela escreve livros, ou talvez seja porque teria que se identificar como a mulher do biscoito molhado e isso não pegaria nada bem.
ResponderExcluirMas contribuiu muito. Na Laurinda, que até os anos 50 chamava-se Rua Augusta (portanto também mudou de nome) está quase tudo lá. O prédio à esquerda, número 174, e na calçada à direita, bem saborosa, vinha o muro dos Cunha, bem aparente na foto, e que possuíam uma garagem e oficina para caminhões na mesma Laurinda. Ao fim desse muro, havia um terreno que se chamava "vacaria", pois havia vacas e cabras e vendiam leite. Todos os imóveis tinham frente também para a Rua Aúrea, a rua da Paróquia de Santa Teresa. As demais casas ainda estão lá, exceto a residência do avô da Branca, que na foto, é o sobradão que aparece por detrás do poste de iluminação.
Na foto dois, como bem apontou o Joel, passa ao fundo a Rua Monte Alegre, de onde parte a escadaria. A outra casa de esquina da Teresina (onde se vê a placa da rua) era a casa do doutor Moreira, que no final dos anos 50 tinha um impecável Impala 1958 branco e sua filha, que era divorciada - um tabu para a época - tinha um Borgward Isabella, também branco. Mais adiante, na Rua Mauá e sempre à esquerda, vê-se a empena de um sobrado, onde morava o Doutor Felipe Cardoso, médico pediatra que cuidava da criançada deste lado de Santa Teresa. Na Laurinda, morava o pai da Branca, o Doutor Pereira, igualmente pediatra, que era da Beneficência Portuguesa, mas que resolvia os problemas da criançada daquele trecho. Entre as casas dos dois havia o Posto de Puericultura da Prefeitura do DF, que contava com um parquinho com gangorra, escorrega e afins, na esquina das ruas Aúrea e Monte Alegre, na diagonal do Armazém do Gomes, hoje famoso botequim. Ali clinicava o Dr. Felipe e, mais tarde, seu filho, Felipinho, que era muito maior do que o pai. Hoje o Posto virou uma unidade muito maior e atende pessoas de todas as idades.
Enfim, que postagem sob medida, quem sabe ainda voltamos.
O gostoso do "Saudades do Rio" é ter estes depoimentos de antigos moradores com suas histórias. É o Rio que a história não descreve e só aparece nos blogs do Rio Antigo.
ResponderExcluirO último comentário d´obiscoitomolhado esclareceu uma dúvida minha, pois a legenda da primeira fotografia dizia "RUA AUGUSTA-1956".
A legenda da segunda foto era "RUA MAUÁ-1966".
Estão ambas corretas, ou provavelmente corretas. O pavimento da "Rua Augusta", assim como o da Rua Teresina, foi trocado de pé de moleque para paralelepípedos, que aparecem na foto, no meio da década de 50. Acho que a foto da Rua Mauá deva ser anterior a 66, pois dois Mercury e nenhum Fusca está demais para 1966.
ExcluirEssa casa da Dona Lucilla virou uma pensão - ela se mudou para o prédio, onde ficou com dois, ou três apartamentos. A dona da pensão não lembro o nome, mas ela tinha dois filhos, Carlos Alberto e Dora, a Dorinha. Na época da música "Dorinha, meu amor" o bullying na Dorinha era desesperador. O Carlos Alberto não cantava, mas também não interferia...
O sobrado do Doutor Felipe Cardoso tinha uma claraboia, onde eu exercitava minha pontaria com carabina de ar comprimido e chumbinho Diabolô.
Todo dia, ao chegar do colégio, abria minha janela e disparava três balaços na claraboia, os 3 em seguida. Não quebrava nada, mas o estalo era bem audível. Quando chovia, eu não abria a janela e, portanto, não atirava...
Anos mais tarde, uns 40, encontrei meu amigo Nelson, o Juquinha, que era morador do sobrado. Contei dos tecos e ele, rindo muito, contou que sua madrinha, Dona Ondina, achava que o prédio ia ruir. O filho dela era arquiteto da Prefeitura e ele convocou uma turma de especialistas para irem ouvir os estalos. Creio que no dia do conclave choveu e nada estalou. Tadinha de Dona Ondina, santa criatura.
Que histórias!
ExcluirO bondinho ainda trafega pela rua da 2ª foto?
ResponderExcluirO ramal Paula Matos circulou até 2011, quando o desastre provocado pelo descaso quando o "deputado" Julio Lopes exercia o cargo de secretário estadual de transportes acabou ocasionando a suspensão do tráfego no sistema. Já em 2010 um turista caiu do bonde quando o mesmo trafegava pelos Arcos devido à falta do alambrado. As chuvas de Janeiro de 66 causaram a interrupção dos ramais da Francisco Muratori e do Silvestre, sendo que este ultimo voltou a circular no final dos anos 80. Dos 35 bondes que existiam em 1960, sendo alguns com reboque, restaram apenas 6 em 2011.
Excluir"Bom dia".
ResponderExcluirHoje foi dia de serviço completo do Biscoito.
Anglia porque tem 2 portas? Se tivesse 4 seria um Prefect?
ResponderExcluirLembro-me de ver uma lista telefônica no início dos anos setenta e o primeiro logradouro da lista alfabética era a rua Abaçaí, em Oswaldo Cruz, onde morava a minha madrinha. Em 1972 perdeu o posto para a Rua Aarão Reis, de Santa Tereza. Hoje fico pensando e parece-me estranho alguém já ter telefone em Oswaldo Cruz antes de Santa Tereza...rsrsrs
ResponderExcluirQue saudades! A primeira foto eu reconheci imediatamente mas fiquei envergonhada de nao decifrar a segunda. E o que acontece com a memoria depois de quase cinquenta anos for a do Brasil...
ResponderExcluirSanta Teresa era muito ruim de telefone. Na minha casa chegou depois que eu saí, anos 80. Anglia tem duas portas e Prefect, 4. Mecânica igual, mas o Prefect é mais feio.
ResponderExcluirOs trilhos estão lá, mas hoje o bonde não chega. Vai voltar, outro dia vi um pessoal fazendo medidas.
Em 1993 antes de se aposentar, minha mãe trabalhou no Centro Cultural Laurinda dos Santos Lobo situado na rua Monte Alegre e que era famoso por seus saraus e encontros literários nos anos 20, promovidos pela própria Laurinda, conhecida pelo seu ativismo em prol do "movimento modernista" dos anos 20. Esse movimento modernista era um eufemismo que escondia notórios comunistas.
ResponderExcluirBom dia a todos. Cheguei tarde o biscoito fez a festa. Ruas bem conhecidas minhas dos tempos que morei em Santa Tereza, 1º na Santa Cristina, depois na Oriente por pouco tempo. Saudades do time do Capri e do Santa Teresa. A última vez que andei por toda Santa Teresa, foi no final de semana do evento Santa Teresa de Portas Abertas, deve ter cerca de uns 10 anos atrás, também gostava de ir almoçar em alguns restaurantes de Santa, como o Aprazível, Espírito Santa, Adega do Pimenta, Bar do Arnaudo (c/ 'u' mesmo), Sobrenatural, que tinha uma roda de choro 4ª feira noite que era um espetáculo. O Bar do Gomes e seus sanduiches maravilhosos onde se bebia a melhor Original Mofada do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirPois é,a postagem de Santa Teresa foi tão interessante que o Lino até lembrou das Originais Mofadas uma marca do bar em seus áureos tempos.Onde anda o Moisés
ResponderExcluirAs ultimas noticias sobre o Moisés é que ele tinha sido convidado pelo desaparecido editor do "O Pharol como seu Personal Garçon . Mas devido as desavenças com o Anão Duarte ele acabou voltando para Santa Quitéria-CE redutos de TODOS os garçons do Brasil
ExcluirBoa a narrativa do Sr.Biscoito Embrulhado. Quanto ao Pastor, essa fixação na sacolinha ainda vai levar ele também apelar para reza brava. Tarja verde nele então.
ResponderExcluirBelas histórias sobre o quase esquecido bairro de Santa Teresa. Muita gente já nem lembra que por lá ainda tem o tradicional bonde do Rio antigo.
ResponderExcluirSta. Quitéria, Quiterianópolis, Quixeramobim, Quixadá e "qui" outras mais do Ceará podem ser "fornecedoras" de garçon para o Brasil e todo o restante do mundo?
Finalmente o J. Lopes não foi reeleito, porém é 1°. suplente e um dos eleitos de seu partido pode conseguir um cargo, estadual ou federal. Se não for ele mesmo o escolhido a voltar para a Secretaria de Transporte.
ResponderExcluirO Nordeste é o maior exportador de garçons, de frentistas, de porteiros, e zeladores do universo. Restaurante que se preza tem que ter nordestino, assim como pastelaria sem chinês, rato, e imundície não é pastelaria.
ResponderExcluirDiz a crença lá no nordeste, que a criança quando nasce, os pais a jogam contra a parede, se grudar é pedreiro, se cair é porteiro, se escorregar é cozinheiro.
ResponderExcluirQue bom, né? São tipos de trabalhos, principalmente o de pedreiro, que o pessoal de outras regiões não querem fazer. Em tempo...sou carioca.
ExcluirFoi somente um piada.
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