Vemos
fotos da Rua Gonçalves Dias no final da década de 60.
Esta
rua, antiga Rua dos Latoeiros (pois ali residiam os oficiais de latoeiros e
fundidores de metais desde o século XVIII), começa no Largo da Carioca e
termina na Rua do Rosário.
Um
dos grandes destaques da Gonçalves Dias é a Confeitaria Colombo, no nº 32, que
era um ponto de encontro das elites, que vemos na primeia foto. É um exemplo
típico da arquitetura “art-nouveau” e da “belle époque” carioca. Os gigantescos
espelhos belgas, os mármores italianos e o mobiliário em jacarandá
testemunharam mais de um século de história e trazem aos dias de hoje ares e
aromas do século XIX.
Fundada
em 1894 pelos portugueses Joaquim Borges de Medeiros e Manoel José Lebrão -
este último criador da célebre frase “O freguês tem sempre razão” - funcionou
como um dos mais tradicionais pontos culturais e turísticos da cidade.
Nesta
primeira foto vemos também a Orquídea Flores, que ficava no nº 27.
Da
mesma época podemos citar outros empreendimentos comerciais na Rua Gonçalves
Dias: Ótica Rio (nº 40), Joalheria Glorinha, depois Paschoal Jóias (nº 16),
California Modas (nº 41), Labirinto Rei dos Bordados (nº 21), Seleções Modas
(nº 29), Joalheria Schupp (nº 49), Casa São João Batista Modas (nº 59), entre
outros.
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"Bom dia".
ResponderExcluirPassava algumas vezes pela Gonçalves Dias quando ia ao centro. Primeiro ficava olhando as prateleiras da Colombo e bem mais recentemente (oito anos atrás) entrei com uma "excursão" de professores e fiquei admirando os seus salões e o movimento frenético.
Bom Dia ! Centro da cidade tem muitas histórias. Com toda certeza vai surgir alguma que ainda não conhecemos.
ResponderExcluirT0oda vez que estou no Rio procuro ir a Colombo,O que aconteceu na última vez.O local é de fato bonito e interessante e gosto da qualidade dos produtos.E ainda é dos poucos locais que se mantém com marcas originais.Gosto muito do local.
ResponderExcluirGonçalves Dias faz parte da minha infância. Fosse pela Colombo, ou pelo Herdeiro (ou O Príncipe, uma das duas era lá, em frente à Galeria dos Empregados do Comércio), o fato é que era a primeira rua próxima do Largo da Carioca com muito comércio - era praticamente Santa Teresa.
ResponderExcluirComo não moro na Barra da Tijuca, me sinto em casa ali. Apesar de não ter mais o mesmo glamour.
Já que falei de Santa Teresa, onde o comércio de coisas era zero (e ainda é), no perímetro Passeio Público (Mesbla)-Mercado das Flores-Ginástico Português você encontrava todos os vizinhos e colegas de bonde.
Alguém já contou que um cara encontrou um desafeto na Colombo, deu um tiro, errou o alvo é a bala entrou num dos espelhos.
ResponderExcluirBom dia Luiz, pessoal,
ExcluirEsta história aconteceu mesmo? Existe algum vestígio?
A primeira foto foi tirada próximo ao Natal, podemos ver uma estrela e a guirlanda penduradas nas sacadas.
Bom dia a todos. A Rua Gonçalves Dias é tal a Rua do Ouvidor a memória da história do Centro do Rio de Janeiro, tão pelo seu comércio mais sofisticado, quanto pelos pontos de encontros da elite Carioca nos dois últimos séculos. Somente uma vez o Sr. Lebrão contra disse sua famosa frase, foi justamente no dia deste atentado. Mas valia ter acertado o tiro no desafeto, do que ter me quebrado o espelho.
ResponderExcluirSou fã do salgado coxinha de galinha. No dia que comi a da Colombo eu vi o que é uma coxinha de verdade, apesar de menor e muito mais cara que o normal. Com uma coca-cola caçulinha é o melhor lanche que existe...
ResponderExcluirAs minhas mais remotas lembranças dão conta de minha mãe me vestir com "roupa de sair" e irmos "à cidade". Saltando do lotação ou do 66 no Largo da Carioca, a Gonçalves Dias era opção principal. O local era um formigueiro de gente porque era o "coração comercial" da cidade e ponto obrigatório para as compras. Hoje em dia o fluxo de gente é menor, principalmente porque existe comércio na cidade inteira. Moradores de subúrbios e áreas periféricas tem os grandes shoppings do subúrbio e da Barra como opções bem mais próximas.
ResponderExcluirFoto 1: por conta do vestuário dos passantes, não parece segunda metade dos anos 60.
ResponderExcluirNa década citada tinha um canário belga lá em casa, com uma gaiola igual as que aparecem naquela bem trabalhada sacada.
Foto 2: tem todo estilo do período citado e a qualquer momento posso passar por ali, acompanhando minha mãe nas compras. Era triste ficar esperando nas lojas de moda feminina ou sapatarias, se não fosse para comprar tênis para mim, pois nem sapato era interessante para uma criança. Bom mesmo era o Bob's ou a loja de brinquedo, ambos no Edifício Central. Não lembro de ter entrado na Colombo.
E tem setas e faixa contínua no asfalto, seriam para os pedestres? Motoristas não precisam para andar na mão certa e quando querem dirigir errado, vão contra seta e tudo mais.
As placas de identificação das ruas foram adotadas em meados do governo Lacerda, e as saias do tipo "tubinho" são características do final dos anos 60. Mais adiante está a Feira de Leipzig, na esquina de Sete de Setembro, em frente ao local onde ficava o ponto do do 66. Costumo atualmente comprar sapatos na Dom Amorim, na galeria dos Comerciários, cujos sapatos de pelica são um bálsamo para os pés. Afinal "os tempos são outros".
ExcluirEu comentei que só a foto 1 não parece segunda metade dos anos 60.
ExcluirConcordo. Aquelas saias parecem ser anteriores ao final dos 60
ExcluirPastor? Vai no Cirandinha.
ResponderExcluirInfelizmente deixou de existir e já na ultima vez vi lá um supermercado ou coisa similar.Viagem ao Rio sem Cirandinha não existia e em especial com a turma de garçons cearenses,quase todos egressos da Arca de Noé.Um filé à gaúcha era tudo de bom com uma Bohemia em garrafa 600 ml.Já ficou para o passado....
ExcluirFora de Foco. Estou voltando da casa de um amigo que estava festejando o aniversário da neta de 12 anos. Qual não foi a minha surpresa quando na novela "Malhação" da Globo, quando na cena de encerramento aparecem dois adolescentes gays que aparentam ter 16 ou 17 anos, namorando de mãos entrelaçadas e que acabam se beijando na boca. Um acinte, um lixo exibido para adolescentes em horário vespertino. Fiquei indignado e ao perguntar ao meu amigo sobre sobre o fato, ele me respondeu que "achava normal". Não me restou alternativa senão me retirar.
ExcluirAcho estas luminárias em arco que vão de um lado ao outro da rua, uma das coisa mais bonitas do centro da cidade ainda existentes do início do século passado, uma pena que os vândalos quebrem as luminárias e as lâmpadas. As ruas do centro da cidade que ainda preservam o casario antigo como as ruas da Saara, e próximas a 1º de Março, poderiam ter este tipo de luminárias, lógico que com adaptação as lâmpadas de LED modernas. Já sobre a Colombo, vale a pena num sábado que se vá ao Centro almoçar no restaurante do 2º andar.
ResponderExcluirSó para exercitar, fui ao Street View e o sobradinho com as gaiolas na foto 1 teve sua sacada alterada, quem sabe por conta do peso. Acima dela continua igual e é no número 28 ou próximo disso.
ResponderExcluirA outra foto, caso apareça algum distraído como eu, é a Rua do Ouvidor na esquina, como está claro, com a Gonçalves Dias.
Por acaso alguém já ouviu falar que, no local onde se encontra a Confeitaria Colombo, se localizava a casa de Domingos Fernandes, pessoa que dava abrigo ao fugitivo Tiradentes quando de sua prisão ? Achei está informação em blogs de história, contudo, sem menção a evidências. Será verdade?
ResponderExcluirEssa rua foi a primeira asfaltada do Brasil, em 1905 por determinação do prefeito Francisco Pereira passos, no antigo Distrito Federal. Alguém sabe me dizer quando ela foi repavimentada com paralelepípedos?
ResponderExcluirTb quero saber e por que fizeram isso
ExcluirEssa rua foi a primeira asfaltada do Brasil, em 1905 sob ordem do prefeito Francisco Pereira Passos, no antigo Distrito Federal. Alguém sabe me dizer quando ela foi repavimentada com paralelepípedos?
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