Último
sábado antes do Natal é dia para comprar os presentes e tirar foto com Papai
Noel. Antigamente era dia para se ir à Sears ou à Mesbla.
Será
que o menino, que parece o Conde di Lido, foi bem comportado o bastante para
que Papai Noel atenda seu pedido de um carrinho destes? Ou será que ele terá
que se contentar com um "tiro ao alvo" com arco e flecha, daqueles
que a borracha da ponta quase nunca pregava na parede? Ou, pior ainda, um jogo
de "Ludo" ou um "pega-varetas"? Ou aqueles tamboretes para jogar com uma
peteca ou um caleidoscópio?
(Pergunta
para obiscoitomolhado: este carrinho movido a pedais é a réplica de qual
automóvel?).
Em
vez do carrinho poderá ter a desagradável surpresa de ganhar, em vez do
simpático automóvel que está sobre os caixotes, um daqueles que tinham um
mecanismo de fricção: arrastava-se o carrinho no chão várias vezes,
rapidamente, o que armava uma espécie de mola que ao soltar o carro fazia ele ir
sozinho.
As
opções ainda poderiam ser piores, tal como ganhar aquele brinquedo, se é que se
pode chamar de brinquedo, que está pendurado ali. E que também não sei o nome,
nem como descrever direito: uma haste de madeira com aquelas figuras na ponta;
vai-se empurrando pelo chão e elas vão rodando - que graça tem um negócio
desses?
Melhor
ganhar bolinhas de gude, um time de botões de osso (e uma mesa oficial), uma
raquete emborrachada de ping-pong, um "courinho" nº 5, um cinturão
com dois revólveres e várias caixas de espoleta, um laboratório químico ou uma
bicicleta. Ou livros, um Poliopticon, um laboratório de Química, modelos da
Revell para montar. Isto sim.
Mas
mortal mesmo era ganhar roupas, em especial meias ou cuecas...
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Quando ainda criança, eu tinha uma tia, que Deus a tenha, que tinha uma mania chata de dar cueca. Eu ficava p... da vida.
ResponderExcluirEste jogo de tamboretes com peteca ou uma bolinha de borracha eu tive dezenas. Entre os citados como ruins brinquei muito com o Ludo e o pega-varetas. Já os brinquedos sonhados eram estes mesmos.
ResponderExcluirEram brinquedos inocentes vendidos nas inúmeras casas especializadas que havia. Esse "pega varetas" era muito chato e o "ludo" nem se fala. Eu me lembro de uma loja "Lutz Ferrando" no Largo de São Francisco que anunciava o Poliopticom e um outro que não está elencado aqui: O Cérebro Mágico. Revólveres de espoleta eram brinquedos inocentes bastante disputados. Havia uma loja de brinquedos na rua Conde de Bonfim com Marquês de Valença que expunha inúmeros brinquedos em um jardim gradeado que era uma tentação para as crianças. O fato é que as crianças de hoje em dia são mais "espertas" preferem celulares e vídeo games. Realmente ganhar meias, lenços e cuecas era "de doer".
ResponderExcluirBom dia! E Bom Natal aos amigos. Nos saudosos Natais ganhei vários kits da Revell, sempre aviões. Também várias pistolas que atiravam setas com ponta de borracha, mais eficiêntes que as flechas e alguns brinquedos movidos a pilhas como "Vertiplano" da Estrela ou "Pega-Pega" da Trol. Sempre tinha uma ou outra roupa, mas largava nas mãos da mãe e ia lá curtir os brinquedos novos. Detalhe: Até hoje guardo alguns deles.
ResponderExcluirBem-vindo, estava sumido. Abs.
ExcluirBom dia a todos. Dos presentes de Natal que ganhei, lembro do Velocípede, um carrinho de bombeiro que tinha sirene iluminada e com som, tinha escada e um reservatório para água e uma mangueira que apertando um botão que pressurizava a água e eu sujava a casa toda e logo após o chinelo da minha mãe, do banco imobiliário, um jogo de xadrez, outros brinquedos como carrinhos, joguinhos de montar, estes jamais tiveram vida útil a partir de janeiro. Agora o brinquedo mágico para mim era a bola de futebol de couro. E para dar continuidade a paixão pela bola, este será um dos presentes para meu neto neste Natal.
ResponderExcluirO Biscoito infantil deverá desvendar,mas eu votaria num Austin.Revolver com espoleta era muito bom e o Courinho mágico.Hoje não conheço mais nada e só vejo jogos complicados....
ResponderExcluirJá que obiscoito não se manifestou, o carrinho é um Austin A40. Sonho de consumo da garotada da época. Acendia o farol.
ResponderExcluirDe hoje até segunda-feira é só loucura no comércio. A segunda parcela do 13°. deveria ser só para os comes & bebes, mas os altíssimos juros praticados "comem" a primeira parcela no pagamento das dívidas atrasadas de muita gente no Brasil e os presentes ficam para o "em cima da hora".
ResponderExcluirEntre os mais famosos eu e meu irmão tivemos Forte Apache, Banco Imobiliário, miniatura de sinuca, laboratório de química que eu gostava enquanto criança, mas quando foi a vez de um de verdade, no colégio, detestei. Já o autorama foi um sonho não realizado, porém muita gente diz que é um brinquedo enjoativo.
Quando meu avô chefiava no Galeão e tinha vários amigos que eram pilotos de linhas comerciais, muitos brinquedos americanos ele encomendava. Um autorama de quatro pistas era novidade aqui no Brasil, assim como o trem elétrico HO "minitrix", eram os mais disputados pelos netos. Os presentes para os "adultos" também eram interessantes. Televisões portáteis com relógio e rádio não existiam no mercado brasileiro e o custo em dólar era mais em conta do que uma tv nacional. No início dos anos 60 a realidade era bem diferente...
ResponderExcluirTia Nalu ganhou várias bonecas,Mas o favorito foi uma miniatura de sapo.Barbudo.
ResponderExcluirBoa tarde a todos!
ResponderExcluirEsperando o coro das sumidas Nalu e Alcyone:
"Rua da Carioca/
Número cinco/
Bazar Francês!
[...]
Tem boneca que anda/
[...]
Tem revólver que estala!"
Ah, e havia espoletas redondinhas, avulsas, que tinham que ser colocadas uma de cada vez para "atirar" (ou estalar) e as em tiras, rolinhos que eram postos dentro da "arma" e permitiam disparos seguidos, com uma deselegante tripa de papel chamuscado saindo durante o duelo.
Já o Revólver Super, da Estrela, tinha um tambor que girava, com oito espoletas de metal, que faziam muito mais barulho que os outras. Vinham em uma latinha.
Não falarei do Mec-Brás.
Boa tarde, Luiz, pessoal,
ResponderExcluirPois é, também ganhei kits Revell (a propaganda dizia "é real porque é Revell"), incluindo as tintas Ki-Kores(foscas, novidade na época) e a cola Ki-Kola, tudo para homenagear o Sr. Arno Kikoller, que eu acabei por conhecer muito tempo depois. Lembro de um porta-aviões, o USS Forrestal, comprado, acreditem, numa farmácia (que vendia um pouco de tudo, até cerveja) por uma tia.Depois de montado, ficou com quase um metro.
Quanto aos revólveres de espoleta, havia um modelo antigo, "de caubói", como se dizia, que era prateado e vinha com as fitas de espoleta, que eram cor de rosa. Várias delas tinham defeitos e não disparavam, fazendo os "heróis" passarem vergonha.
As tintas foscas só eram vendidas na Hobbylândia no ed. Avenida Central. Mas não me lembro do kit do USS Forrestal e sim do USS Enterprise.
ExcluirMontei muitos aviões, mas de navios só o "Brasil".
ExcluirBoa, Eraldo.
ResponderExcluirMec-Brás era a nossa versão do Meccano francês. Que fabricava o maravilhoso trem Meccano HO. Com detalhes e acessórios impressionantes: locomotiva com farol, vagões e até uma estação de passageiros, todos com iluminação, desvios com controle remoto, frotas de carros e caminhões na escala exata (1/86), sinais que faziam o trem reduzir a velocidade automaticamente e até um trilho que desengatava os vagões por controle remoto. Óbvio que esses controles remotos eram elétricos com fios...
ResponderExcluirObrigado, Dr..
ResponderExcluir"Boa sorte a todos".
ResponderExcluirTive um velocípede branco com detalhes em vermelho (não sei se ganho ou "herdado" do meu irmão), ganhei carrinhos, cofre, bonecos Playmobil mas geralmente era vítima dos shorts, camisas, meias e... cuecas. Às vezes ganhava tênis ou chinelos. Minha madrinha depois de um tempo passou a dar dinheiro mesmo...
Quando todo mundo passou a morar perto, para não ficar inviável economicamente apelamos para o amigo oculto (menos para as crianças).
Mais recentemente voltamos com os presentes individuais porque o número de participantes foi diminuindo... O último foi meu irmão, ano passado.
FF: hoje fui no Méier de manhã pela LA (com pedágio). O sentido Barra com um engarrafamento monstro. Na volta, voltei "por dentro" passando pelos bairros da Central até Madureira e depois por JPA. Deu raiva ver o que virou o ex-Tem Tudo por causa daquele pastor que descaracterizou o local. Quase tudo fechado, esperando os contratos restantes acabarem para ele lançar a pá de cal...
Não sei o que aconteceu; postei normalmente, bem cedo, informando os preços do Austin a 6500 reais, o Cine Barlam a 1800 (eu os via na mesma loja da Rua Uruguaiana). Escrevi um monte, mas alguém comeu.
ResponderExcluirAté expliquei que carrinho a fricção não tinha mola e sim uma roda pesada que energizada pela repetição das empurradas no chão, fazia o carro andar tocar sirene, etc.
E que carrinho com mola existia, energizada pela "corda", que a gente girava com uma borboleta de aço.
Ainda falei de um Ford 1957, ambulância, que lanternei e estraguei. Encontrei um deles no Museu do Caramulo, em Portugal.
Mas só me refiz do trauma comprando uma camionete Ford 57 real.
Tenho que concordar com o comentário das 20:26 com relação ao Shopping Tem Tudo. A igreja do Romildo Ribeiro Soares destruiu o local. Como espírita que sou e a título Dr pesquisa, conheci diversas igrejas pentecostais e essa foi uma delas. O que chama a atenção é que o discurso é sempre o mesmo. Primeiro vem uma parábola contada, depois vem a comparação hipotética com algum infortúnio sofrido por algum dos presentes. E aí vem a cartada final: é sugerido aos presentes que "façam um desafio com Deus" depositando no altar quantias que variam com a sua fé, podendo "essa fé" alcançar milhares de Reais. Quanto maior for "a fé, maior é o "reconhecimento" de Deus. O que "causa espanto" é a estória "não muda"...
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