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Lagoa em 1965 era assim. A fotografia da Manchete, de qualidade sofrível,
mostra o aterro para a construção da Av. Borges de Medeiros, no trecho
conhecido como “Belém-Brasília”, entre o Flamengo e o Piraquê.
Podemos
observar que, anteriormente, o terreno do Jockey alcançava a lagoa. A ilha do
Piraquê era muito menor do que atualmente. No final da década de 60 receberia
aterro vindo das obras do Rebouças e, devido à complacência do Governo Militar,
a ilha do Piraquê foi bastante aumentada (ao lado do primeiro pavilhão à
direita foi construído um enorme campo de futebol, entre outras coisas).
O
trecho entre o Piraquê e a Fonte da Saudade era quase que somente de casas, bem
como o trecho entre a Fonte da Saudade e a Curva do Calombo.
Com
a abertura do Túnel Rebouças o tráfego na Lagoa se tornou intenso e, nos dias
de hoje, caótico a qualquer hora do dia.
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Nunca tinha ouvido falar dessa Belém-Brasília, mas tudo que se referisse a Brasília estava na boca do povo. A nova estação de bonde de Santa Teresa era a Nova Brasília, havia os termos Belacap e Novacap, enfim, muito razoável que a mudança da capital para o sertão impactasse tão profundamente as vidas dos cariocas.
ResponderExcluirMas o que eu queria saber mesmo, de verdade, era o local do post de anteontem, afinal era Campo de Santana, ou Passeio Público?
Bom dia!
ResponderExcluirSendo a foto de 1965, então presenciei talvez entre 1961 e 1964, cavalos tomando banho na Lagoa. Passava ali diariamente, já que meu pai levava minha irmã mais velha a Escola Pedro Ernesto, no Humaitá. Em um trecho na reta, após o Piraquê, indo em direção ao CRF, havia ou ainda há um portão de acesso direto a outrora estreita pista da Lagoa. Lembro que deste portão saíam os cavalos e seus cavalariços que levavam os animais para um banho nas águas da Lagoa. Quando queriam atravessar, os carros paravam para a passagem dos cavalos. Bem em frete a este portão, existia um deque adentrando as águas da Lagoa, onde os cavalariços iam caminhando segurando as rédeas e os cavalos submersos só com a cabeça fora dágua. Era muito interessante.
Em anos mais recentes o próprio Jockey construiu sua piscina para treinamento dos cavalos. É um ótimo exercício, pois é feito sem carga.
ExcluirBom dia a todos. Lagoa bairro de paixão do mestre Luiz D', também um bairro que sofreu muitas transformações nos últimos 50 anos, a melhor delas foi a eliminação das favelas e favelados do seu entorno. Para aqueles que se penalizam pelos favelados, mas que não levam ninguém para morar nas suas casas e dividir o conforto que desfruta, vejam o que aconteceu com a Lagoa e locais onde as favelas foram eliminadas e os locais onde elas não foram impedidas de se instalarem. A Lagoa se tornou um bairro de alto luxo, bairros como o Jacaré, Benfica, Maria da Graça, Inhaúma, Bonsucesso, Ramos e Olaria, que eram bairros onde havia grande concentração de industrias de grande porte e áreas residenciais de ótima qualidade foram totalmente destruídos. Digo que favela e favelado é pior do que o câncer, pois este ao menos evolui.
ResponderExcluirEu lembro que em 1965 a Feira da Providência era na Lagoa, se não me engano próximo ao Piraquê, e embora tivesse ido duas vezes com meus pais, tenho pouca lembrança. Segundo o Mauro Marcello, era comum que cavalos circulassem pela Lagoa, mostrando a placidez do lugar, bem diferente dos dias atuais onde a "fauna circulante" é bem mais perigosa. Com relação às belas casas ainda existentes na Lagoa, residir nelas é tão temerário quanto em qualquer lugar do Rio de Janeiro, seja no Lagoa, zona norte, ou na devastada região do BRT. Afinal em 1965 os "tempos eram outros"...
ResponderExcluirÀ época a coordenadora-geral da Feira da Providência era D. Marina Araújo e o diretor-financeiro Orlando Travancas, grande amigo. A Feira da Providência aconteceu em 61 dentro do Piraquê, em 62 na Hipica, em 63 no Iate, em 64 no Parque Lage e, de 65 a 77 na Lagoa.
ResponderExcluirEm 1965 ocorreu um "affair" entre o governo militar e os "representantes" dos moradores da favela da Ilha das Draga visando a remoção da mesma, já que és área militar. Foram marcados três encontros: nos dois primeiros os líderes impuseram condições risíveis como "apartamentos na zona sul" ou patranhas do gênero. No terceiro encontro os representantes não compareceram e "nunca mais foram vistos". Assim chegou-se a uma solução democrática. Esse fato foi narrado em um site chamado "favela tem memória" e posteriormente suprimido junto com outros fatos e conceitos narrados no referido "sítio" por serem politicamente incorretos.## O comentário do Lino é perfeito, e eu acrescento um outro: sugiro àqueles defensores da "instituição favela" que reúnam alguns moradores e os levem para morar em suas casas, sustentem seus gastos pessoais, inclusive a "erva e o brilho" se for o caso, empreste seu carro (se tiver um), ceda a sua cama, e durma no chão. Se nenhum esquerdista ou "doutrinado" não for capaz de tal magnanimidade, que se cale para sempre...
ResponderExcluirOs arquivos do grupo Manchete devem ter muitas imagens do Rio das décadas de 50 e 60, verdadeiros tesouros, mesmo se for com pouca qualidade.
ResponderExcluirEssa de hoje pode ser da edição do 4°. Centenário. Entre as revistas que meu pai guardou tem um exemplar dessa época, mas pode ser da Fatos e Fotos, não lembro no momento.
"Boa sorte a todos".
ResponderExcluirComo diria o sumido JBAN, "puxadinho de rico pode...".
"Puxadinho de rico não pode" mas isso pode ser flexibilizado através de leis municipais. Mas o pobre acha que tudo pode, "tem direitos", ainda que invada espaços alheios e nada pague por isso. Daí as favelas e periferias terem até "pagodes chineses e torres de Pisa". Tudo isso graças à políticos e seus "braços milicianos". Na semana passada sete prédios de oito andares e de ótimo padrão construídos sem qualquer projeto, memorial, RGI, etc, foram demolidos por ordem da Justiça na região do Itanhangá, local nas cercanias de Rio das Pedras. Tais construções ocorreram por ordem da Milícia e são frequentas na Zona oeste e região do BRT. Quem mora nessas regiões conhece bem esse esquema criminoso, que somente diminuirá com leis draconianas. Hoje na primeira página de O Globo há uma matéria dando conta que o filho de Bolsonaro vai articular para que seja realizado um plebiscito viabilizando a pens de morte no Brasil. Esteve inclusive ano passado na Indonésia. O Brasil precisa de uma "grande lufada de moralidade" para que o país entre no eixo...
ExcluirBoa tarde ! Não sou a favor da pena de morte no Brasil, Joel. Não por ser contra esse tipo de punição para bandidos irrecuperáveis, mas, sim, por não acreditar na justiça brasileira. Acho que morreria muita gente inocente, por conta dos desmandos tão conhecidos por aqui. Acho, sim, que as penas teriam que ser muitíssimo mais rigorosas do que são e nada de progressão de penas. Foi condenado por tantos anos, deve cumprir tal prazo, a não ser em casos muito especiais de bom comportamento e outros fatores que possam e devem justificá-lo. A maioridade penal deveria começar, no máximo, aos 12 anos. Sem medidas desse tipo, jamais as coisas poderão melhorar por aqui...
ExcluirPode até fazer o plebiscito. Sou a favor em casos específicos. Mas seria necessária uma constituinte para isso, já que é uma cláusula pétrea (como explicado no jornal).
ExcluirClaro que há outra "solução" mais afeita aos "novos tempos".
Walter, sem falar que umas boas chibatadas no lombo seriam seriam um "bálsamo" para maconheiros, encochadores, funkeiros, anormais, etc. Para estupradores e latrocidas, prisão perpétua. No mais, tolerância zero para qualquer crime.
ExcluirEm tempo: https://oglobo.globo.com/brasil/enquanto-eu-for-presidente-pena-de-morte-nao-sera-agenda-diz-bolsonaro-23309217
ExcluirBoas informações.Como já disse anteriormente estive pelo menos umas 3 x no Piraque,pois familiares da madame eram ligados ao clube que segundo informações deste sitio foi aumentando sua área através dos famosos puxadinhos...Este relato de cavalos dentro da lagoa não deixa de ser um 1/2 espanto!!!Considero o lugar um dos bem elaborados desta cidade com tantas situações controversas...
ResponderExcluirFF:Ceará,individuo,dizem que o milagreiro removeu mais de 35 milhões dos investimentos que tinha.Ceara´,individuo,são 35 milhões...E eu fazendo milagre pra tarja verde.....
Caro Luiz D, seu texto diz que o aterro da foto era para a construção da Belém-Brasília, mas a pista que aparece na foto é hoje uma rua interna do Jóquei. Então esse aterro foi feito depois, entre a pista da foto e a Lagoa, onde hoje estão a Borges de Medeiros, o Parque do Patins, os helipontos, quiosques, etc.
ResponderExcluirExato.
ExcluirComo qualquer outro tipo de penalização, realmente a pena de morte no Brasil não vai "pegar" para quem pode pagar os melhores advogados.
ResponderExcluirEssa semana mesmo o tal de Carli Filho foi condenado a 9 anos no semi-aberto após quase 10 anos aguardando em liberdade, depois de matar 2 ao dirigir em altíssima velocidade, alcoolizado e falando ao celular, voando numa lombada e esmagando o carro onde estavam as vítimas fatais em Curitiba. Era então deputado estadual no Paraná e filho de empresário também político.
Acho que não seria caso de pena capital, mas serve como exemplo de como é a Justiça no Brasil.
Exemplo contrário é o famoso Caso dos Irmãos Naves de Araguari em Minas, eles e seus familiares sofreram vários tipos de barbárie nas mãos dos homens que deveriam fazer cumprir a lei.
Da mesma forma que puxadinho de rico pode, com a pena de morte o rico poderá cometer crime. Com isso simplesmente estaremos chancelando a nossa desigualdade.
ResponderExcluirA pena de morte é eficaz em países sérios e desenvolvidos, o que não é o caso do Brasil. Como espírita que sou, não desejo para o Brasil a adoção da pena de morte. Prisão perpétua, trabalhos forçados, e penas corporais "corretivas", dou francamente a favor. Quanto ao "caso dos irmãos Naves", o fato ocorreu em 1937 no tempo do Estado Novo" e apesar de ter sido absurdo, não pode ser tomado como uma "rotina processual" daquele tempo. ## Aos amantes de "causas sociais" como a de direitos humanos ou qualquer tipo de leniência para com marginais e "crias de favelas", sugiro que quando tiverem uma arma de fogo apontada em sua direção ou forem alvo de disparos desferidos por um desses elementos como já ocorreu comigo, relaxem e compreendam que são pobres desassistidos e tenham muita compreensão...
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