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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

SAUDADES DO RIO (3)




 
O Rio na década de 60 pelas lentes de Marcel Gautherot.
 
Mais uma série de fotos que deixam saudades.
 

28 comentários:

  1. Fotos de 1965 sem dúvida e isso é corroborado por alguns detalhes: Na primeira foto os Arcos ainda com a configuração antiga, com dois vãos bem altos que permitiam a passagem dos bondes e a circulação de bondes nos arcos com reboques. A reforma no vão dos Arcos ocorreu em meados de 65, que foi o último ano em que os bondes de Santa Teresa circularam com reboques. O temporal de Janeiro de 66 e a ação criminosa do poder público foram os responsáveis pelo seu desaparecimento. Nas outras fotos uma Cinelândia já sem bondes, uma Presidente Vargas ainda com estacionamentos, e um Trolley-bus circulando em frente à igreja de Santa Luzia, região de moradia de "celebridades obscuras", atestam que as fotos são dos anos 60.

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  2. A foto do Simca mineiro mostra, como disse o Joel, o reboque atravessando o viaduto. O carro motor já está com as cores da CTC, enquanto o reboque permanece verde, ou seja, bem na transição de Light para CTC. Mas eu me lembro de haver "trabalhado" nesta foto. Como sou anti-espigão, a foto dex-Morro do Castelo mostra que tiraram o morro e botaram um muro de prédios no lugar. Então não foi para ventilar a cidade.
    Na foto da Cinelândia, uma demonstração do absurdo que foi permitirem a construção dos espigões em um conjunto tão harmonioso.

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  3. Bom dia a todos. Esta série fotográfica poderia ser chamada Um Rio de Janeiro e a sua Cidade Maravilhosa, o que fostes ontem e o que és hoje.
    Hoje o biscoicoitomolhado, vai trabalhar em dobro.

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  4. O Biscoito parece estar em clima de festa ou congelado por novas medidas.Muito econômico no relatório do festival promovido pelo SDR neste início de ano focado na década de 60.As mudanças da Cinelândia parecem mais acentuadas e caóticas.

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  5. Bom Dia! A primeira foto me leva ao tempo de criança,quando vi pela primeira vez passar um bonde "lá em cima". Fiz meu pai me levar até o ponto final dos bondes, pois fiquei curioso em saber como "aquele pau" que estava em cima do bonde andava certinho em baixo do fio. Coisas de um garoto de 6 anos.

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  6. A CTC entro em operação em primeiro de Janeiro de 1964, após assumir o ativo e o passivo da Light e o programa de erradicação de linhas de bonde. Foi apenas no último quartel daquele ano que os bondes começaram a ser pintados de azul e amarelo. Em Campo Grande os bondes trafegaram até 1967 com as duas pinturas: A nova e a antiga. Na linha do Alto da Boa Vista o Rita Pavone "conviveu" com o modelo verde durante o ano de 1965 e em 66 e 67 apenas os Rita Pavone circularam. Quanto aos Trolley-bus, o sistema inaugurado em Setembro de 1962 e administrados pela Junta de Administração que substituiu a Jardim Botânico, tinha os ônibus inicialmente pintados de azul com faixa vermelha, e durante bastante tal pintura era utilizada. Em 1965, ano em que andei muito nesses ônibus, ainda havia alguns pintados com faixa vermelha.

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  7. O prédio a esquerda, na última foto era o antigo Pavilhão da Inglaterra, na Exposição de 1922. Na ocasião ra a biblioteca da Faculdade Nacional de Filosofia, com todos os afrescos e estrutura preservados. Aí.... vem a ABL e faz demolir o imóvel, para a construção de um horroroso espigão.... Coisas do Rio... Jaime G. Moraes

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  8. Um jeito de exercitar a mente é olhar alguns prédios e procurar no Street View, já que ir pessoalmente pode demorar muito para ver se ainda existem.
    O da esquina da Uruguaiana com Pres. Vargas, com uns 10 andares, não existe mais, porém subindo a rua tem um prédio estreito que pelo menos ainda está lá há um ano, bem conservado, assim outros menores em volta. Logo após, já na Rua da Alfândega, quase na esquina da Uruguaiana, tem outro em destaque, com loja do Ponto Frio em 2016, bem em frente às Casas Bahia e não duvido que a primeira tenha fechado já que são o mesmo grupo agora.
    E já que falaram em Morro do Castelo e biscoito, lembrei da propaganda da Tostines, adaptando para "o Morro do Castelo ficou abandonado, com construções decadentes, porque já pretendiam o seu desmonte mais de meio século antes ou o desmonte foi necessário porque estava abandonado, com construções decadentes há mais de meio século?".

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    1. Correção: o prédio estreito pelo menos ainda estava lá há um ano... como outros menores.

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    2. As duas coisas pois aquele horror ainda durou muito e só mesmo viúvas do nada para ficar exaltando aquele lixo.Do Contra sempre de olho.

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  9. Outro detalhe é que onde está a "caixa d'água" do prédio do antigo Ministério da Educação seria a mesma posição onde era a Igreja de São Sebastião, nível e coordenadas. A conferir.

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  10. Sempre que são postadas fotos do Rio antigo (ou seja, quase todo dia neste fotoblog) os comentaristas manifestam saudades daquele tempo. E eu sou um deles. Apenas tenho uma diferença em relação aos nobres companheiros de comentários: há muitas décadas deixei de considerar o Rio de Janeiro como sendo a Cidade Maravilhosa, ao passo que muitos comentaristas ainda mantêm essa opinião. Para mim, ultrapassada e não mais condizente com o que se vive e vê por aqui. O Do Contra invectiva contra o Rio antigo, eu o faço contra o Rio atual. Jamais chegaremos a um consenso.

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  11. Professor,eu respeito muito as suas opiniões e o considero um comentarista de primeira linha,mas gostaria de dizer que eu já nasci para ser Do Contra.

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  12. O título de cidade maravilhosa de outrora limitava-se a um perímetro muito, muito pequeno da cidade comparado com um todo. Na década de sessenta a cidade acabava no Leblon, pelo lado da Zona Sul; em torno de Guadalupe-Anchieta pelo lado da Zona Norte e Praça/Seca-Taquara por Jacarepaguá. Campo Grande era roça, apenas o entorno da igreja era urbanizado; com Bangu e Realengo era a mesma coisa. Até o início da década de setenta, tirando a Zona Sul e Centro, ainda existiam milhares de ruas sem asfalto, algumas ainda com valas negras. E as favelas? Mesmo as da ZS era "lata d'água na cabeça". Por incrível que pareça é muito difícil hoje em dia você achar uma favela/comunidade sem água e luz na cidade, sem querer entrar na questão se o povo desses locais deveriam ter o mérito ou não.

    A própria ZS melhorou em diversos aspectos, como no abastecimento de água e reordenamento urbano. Não "existiam" a Barra da Tijuca e Recreio e pra você ir para Niterói, só de barca ou dando a volta por Magé.

    Falo sem qualquer dúvida que o nosso maior problema atualmente é a violência, que nos tolhe para sairmos e "respirar" a cidade; isso resolvido, ou pelo menos sob controle, tornará o Rio uma nova cidade maravilhosa.

    Gosto de ver e aprender das coisas antigas; e o saudosismo faz parte, mesmo que irracional na maioria das vezes. Será que em alguns momentos o saudosismo não vem carregado com alguns preconceitos? Bem, não caberia esse debate.

    Acho que iniciei o ano meio "do contra".

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  13. Em atenção a pedidos, o seu obiscoitomolhado informa que, na foto do Simca mineiro, podemos ver um Chevrolet 1940, na frente da Kombi; um Hudson 1950, já com o friso comprido da luz da placa e um Oldsmobile 1955 Super 88. Bem afastados, uma Rural-Willys 58-59 e um Land Rover.

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  14. Com relação ao comentário do Hélio Ribeiro, também penso como ele em relação ao Rio de antigamente. Mas o Do Contra é um gozador, um pândego que diverte com seu comentários e até com seu vocabulário do tempo de "D.João Charuto. Quem conheceu o Rio até o início dos anos 80 sabe que o que se perdeu em termos de civilidade, glamour, e do mais importante: o espírito carioca. O "flanar" tão em voga no passado é inimaginável atualmente e todos sabem disso. É de domínio público que condutas "politicamente corretas" não serão estimuladas nesse novo período da história do Brasil e baseado nesse viés, alimento a certeza que voltaremos a ser uma sociedade digna, próspera, civilizada, e onde cada brasileiro "conhecerá o seu lugar".

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  15. Em tempo: Hoje eu circulei pela Tijuca, onde passou a funcionar o programa "Tijuca presente". Uma mudança radical na postura dos policiais, que promoveram revistas nas pessoas suspeitas, vulgarmente conhecidas como "geral", na Praça Saens Peña. "Um luxo" que faz sentir que "os bons tempos estão voltando"...

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  16. Ouvi hoje uma entrevista do novo Governador à Band News. Não abre mão de abater quem estiver com fuzil na mão. Não deixa de ter razão. Estes programas "Presente" têm funcionado muito bem na Lagoa, por onde circulo. O do Centro também me parece bem efetivo. Os outros, não conheço, mas devem ser bons também. Tomara que não se percam como as UPPs.

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    1. Com menos de uma hora de inaugurado o "Tijuca Presente" já estava mostrando serviço em um caso de roubo de celular.

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  17. A placa iniciada com 3 do Simca mineiro indica que ele era de Belo Horizonte, onde o maior número de placa admissível seria 9-99-99. Fora da capital, as placas tinham 6 ou 7 algarismos e iniciavam com o primeiro par de números de valor 10 para cima. Exemplo: 44-93-12 era uma placa da cidade de Divino. O primeiro grupo de algarismos, em MG, ia até cerca de 170. Já em SP (fora da capital), esse primeiro grupo ia até cerca de 190 (para placas amarelas) e iniciava em 194 para placas vermelhas (194-xx-xx era de Adamantina). Não me lembro até onde ia esse grupo para as placas vermelhas, mas não chegava a 300. Fora MG e SP, só os municípios novos do PR tinham placas com 7 algarismos.

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  18. Quanto ao epíteto de Cidade Maravilhosa, certamente foi aplicado apenas à orla marítima. Quem passa para o outro lado do Sumaré atravessando os túneis, se depara com outra cidade, que nada tem de maravilhosa. Acho difícil classificar assim bairros como Turiaçu, Acari, Honório Gurgel e tantos outros, por sinal a imensa maioria do município. Cidade Maravilhosa, se tanto, se aplica a uma área de uns 10km2 de orla marítima. Os outros 1361km2 do Rio variam desde Cidade Aturável a Cidade Pavorosa. Mas reconheço que vista da Lua, ou de Marte, ou de Alfa Centauri, ou de Andrômeda, o Rio é uma bela cidade. O problema é quando o observador se aproxima do solo.

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  19. Penso que o fator segurança é fundamental para o Rio e o novo governador parece estar disposto a mandar ver o que de errado tiver.Não sei como será a ação com os traficantes e o Joel talvez tenha ideia.Mas existem outras coisas e cito apenas uma que a prefeitura não dá conta:camelôs.As ruas de Copacabana viraran um grande espanto e aquele camelódromo perto do Saara também pode ser contabilizado como dois eespanto.Alguma solução?

    FF: O Abelão assumiu no Flamengo e reforços mesmo parece que só o Rodrigo Caio.Parece muito pouco.Será que o gerente e o Corneteiro estão satisfeitos?

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  20. Vem mais por aí em breve. Além de que as dispensas de Marlos, Geovanio, Romulo e até do velho Revet podem ser consideradas reforços.

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  21. Com efeito, ações preventivas e constantes terão os resultados desejáveis, fazendo com que pessoas até então "doutrinadas" por teorias perniciosas" possam enfim chegar à luz da razão...

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  22. Você teria fotos antigas da Rua do Resende? E a história da rua? Obrigada

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