O prezado e antigo
comentarista do “Saudades do Rio”, Carlos Paiva, me mandou este grandioso
projeto desenvolvido no período Vargas, em 1938, criando um Parque Olímpico na
Barra situado entre no trecho onde ficam hoje o Hipermercado Extra e o Village Mall.
Imaginou o engenheiro
Antonio Arlindo Laviola (que foi presidente do Clube de Engenharia além de um
esportista ligado à natação), uma extensão da EFCB vindo de Madureira até o
Parque, passando pela atual Restinga.
Como podemos ver abaixo
tudo era grandioso.
Alguém tem mais
informações sobre este assunto?
LEGENDA
1)
Remo
– garage para barcos
2)
Remo
– rampa e flutuantes
3)
Villa
Olympica (para 2000 atletas)
4)
Estação
da E.F.C.B.
5)
Direcção
dos esportes
6)
Estádio
Olympico para 100 mil pessoas
7)
E.F.C.B.
– ramal elevado para assistência regatas
8)
Raias
de regatas com 2000m
9)
Estádio
de natação – piscinas
10) Theatro
11) Estádio de polo
12) Cavallariças
13) Estacionamento de automóveis – 12000
14) Gymnasio 10 mil pessoas
15) Estandes de tiro
16) Estádio de tennis – 15 mil pessoas
17) Academia dos esportes
18) Museu desportivo
19) Estádio de hockey – 10 mil pessoas
20) Praça das Nações
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Muito antes de se pensar em fazer túneis complicados, ou de se estudar uma ligação entre a cidade e a barra por mar - que felizmente nunca foi em frente - cansei de falar, escrever, discutir com todo mundo, que o certo, o barato e o mais rápido, era fazer um ramal ferroviário de Madureira ou Campinho. Oito quilômetros de via férrea, quase toda plana, poucas obras de arte. O problema é que esta solução óbvia colocaria os cidadãos da Barra como os suburbanos que realmente são - ora ali é Zona Oeste, é só olhar o mapa. Nunca prosperou. Depois, com os Cabrais nas cadeias, a gente entende os motivos.
ResponderExcluirConcordo. Transporte sobre trilhos em vez de ônibus. Mas sempre o problema dos $$$$ atrapalham.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirCheguei a postar esse projeto no finado fotolog, já que tenho a revista original e escaneei além do mapa os desenhos dos estádios e outros equipamentos.
Sempre tive a curiosidade de saber o local correto. Não imaginava ser tão grande.
O que também chama atenção é o ramal de trem que consta no projeto. A bisavó da Linha 4 do metrô.
Se ainda tiver as fotos mande para publicarmos.
ExcluirVou ver mais tarde no notebook o que tenho disponível.
ExcluirTenho alguma coisa, mas a edição original de novembro de 1938 foi digitalizada pelo AGCRJ. Estando disponível também o texto alem das fotos.
ExcluirSegue o link para a pesquisa. Só escolher o ano (1938) e a edição correspondente.
http://prefeitura.rio/web/arquivogeral/revista-municipal-de-engenharia3
PS: é a mesma edição da abertura do Corte do Cantagalo.
Obrigado
ExcluirEm tempo: recentemente o AGCRJ digitalizou várias edições da Revista de Engenharia do DF. Pode ser que esta esteja entre elas.
ResponderExcluirCarro e iate de Eike arrematados em leilão+++
ResponderExcluirCubanos podem voltar ao Mais Médicos+++
Família de João Gilberto continua disputa judicial+++
Em tempo 2: há 80 anos pensavam em uma cidade olímpica. Hoje, no local, aproximadamente, existe uma cidade do consumo, da Multiplan, da família Medina.
ResponderExcluirSem dúvida era um grandioso projeto e que não levava em conta algumas dificuldades naturais como o terreno e o custo. Um ramal da EFCB que partisse da Madureira e utilizasse o atual do BRT indo até São Conrado deveria levar em conta os túneis da Joatinga e do Joá, o que não aparece nesse "croquis". Naquele tempo não sequer era cogitada a questão da segurança, já que as favelas existentes nas regiões abrangidas eram ínfimas, sem contar que os tempos eram de "Estado Novo", o que dispensa comentários. O custo era alto mas sem corrupção "tudo é mais fácil". Com um país pobre em 1920 foi possível arrasar o Morro do Castelo, e em 1954 o morro de Santo Antonio, bem como urbanizar o entorno.
ResponderExcluirBom dia a todos. Nunca ouvi falar deste projeto, mas isso não é novidade no Brasil, o que mais temos são projetos elaborados, porém que jamais saíram do papel ou que são iniciados e depois abandonados. Coisas do País mais rico do mundo, com uma população na sua maioria passando necessidades.
ResponderExcluirUma questão interessante suscitou o Augusto foi a da Multiplan: Qual é a situação jurídico/fundiária dessa área? É uma concessão, um arrendamento, ou é de propriedade dos Medina? Caso seja uma área pública, a quem pertence? Estado, Município, ou União? FF: Ontem a Polícia "bateu o recorde" de 14 operações policiais nas favelas, com resultados satisfatórios, com muitas prisões, apreensões, atuação impactante de helicópteros "sacudindo" inúmeros "currais eleitorais", e mostrando que apesar de alguns políticos e da mídia, o poder público está colocando gradualmente "cada um no seu lugar".
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirInteressante como no Brasil as coisas nunca são levadas a sério.
Desde os dias do Império que vários são os projetos engavetados, tudo por causa dos interesses escusos e da velha forma Afro-Luzitana-Tupiniquim de se pensar.
Enquanto existir da cultura do pé no chão, casa com quintal, pipa na laje, pé descalço, sem camisa, chinelinho de dedo,Deus quis assim, e outros mais, o pais sempre será da forma como sempre foi.
Faltaram o baile funk, o "coitadismo", o bolsa familia, o cartão carioca, o crack, e a maconha. (A cocaína é para gente "do asfalto".
ExcluirAliás, fica uma pergunta por aqui: Como ficou o caso da Barra, com aquele imbróglio jurídico de "O Dono da Barra"?
ResponderExcluirJá ouvi dizer que a Barra toda pertencia a um judeu. Também já ouvi de que pertencia a um italiano e, por ultimo, que pertencia a um chinês.
Se esse projeto tivesse saído, a Barra atualmente faria parte do "complexo da Curicica".
ResponderExcluirQuanto ao tratamento diferenciado às zonas da cidade, realmente sempre existiu; o que levou cunhar-se a expressão: Rio, cidade partida. O Cristo Redentor simboliza bem isso: a face e o braço direito para a Zona Sul e baía da Guanabara; o braço esquerdo para a Tijuca e a bunda para o resto da cidade.
A execução deste projeto nos dias de hoje naturalmente ia forrar os bolsos de muita gente.Quem descobriu o caminho mais tarde foi o Cabral e agora vive a fazer delação,de olho em premiação.Espanto!!!
ResponderExcluirFF: Sei que é cedo,mas não vi nada de novo no Flamengo.Vou aguardar outras opiniões como do Corneteiro Velho.
As pontes ligando a Estrada Velha de Jacarepaguá que estavam no Plano Lúcio Costa estavam já aí. Bem como a ponte da Península aventada tem uns 8 anos. Nada construído até hoje para aliviar a Via 2 e a Via 11.
ResponderExcluirUma estação da EFCB ligando a Barra a Madureira. Sensacional!
A raia para as regatas ficou meio afastada do público, ou estou enganado? Talvez vista a partir dos vagões do trem.
Fiquei impressionado que o projeto das pontes ligando a Estrada de Jacarepaguá, na altura da Pedra da Panela, aos fundos da Avenida das Américas é muito velho. Lembro-me que em 2001 a prefeitura tentou executar esse projeto, mas o projeto foi embargado pela justiça a pedido de uma obscura associação de pescadores, alegando que a obra iria prejudicá-los.
ExcluirBelletti, o Jesus botou o time para correr e jogar para frente.
ResponderExcluirHá problemas ainda nas laterais, o meio de campo ficou desprotegido (ontem o Cuellar jogou mal) e criou pouco. Este Gabigol é uma fraude e o Bruno Henrique ficou devendo jogando fora da posição. Acho que vai melhorar com o Rafinha na direita e se encontrarem um lateral esquerdo que apoie.
O meio de campo tem que dar mais volume de jogo. Ontem ficou muito espaçado.
Vitinho é um bom reserva. Precisamos de um bom centro-avante.
Mas acho que os jogadores vão sabotar o Jesus, pois ele é muito exigente.
Ontem o Arão tirou a bola da cabeça do Leo Duarte na hora do gol deles, bem como ninguém sabe onde estava o Rodinei naquele momento.
O VAR deu uma ajuda e tanto no erro grosseiro do Diego Alves ao pegar a bola fora da área.
O resultado não foi ruim, pois o Athletico lá é um perigo.
Mas o Flamengo tem que melhorar muito.
Achei que ele foi corajoso ao tirar Cuellar para colocar o Diego.O time ficou mais vulnerável e o meio campo mostrou algumas incorreções e parece que o Arrascaeta ainda não encontrou o lugar ideal para jogar. Os laterais não me agradam e falta entrosamento/força no ataque.De fato mostrou mais "corrida".Vamos ver se a turma vai aguentar....
ExcluirJesus já operou o primeiro milagre, o Flamengo tomou 4 gols e saiu com um empate de 1x1.
ExcluirSobre o projeto Olympico, talvez motivado pela "pátria de chuteiras", expressão criada para reverenciar a "seleção canarinho" ter chegado nas semifinais da Copa de 1938, na França.
ResponderExcluirE nem havia o Maracanã, palco maior do futebol brasileiro.
A propósito, no ano seguinte a 1938, com início da Segunda Grande Guerra Mundial, não aconteceram duas edições das Olimpíadas, só voltando a serem realizadas em 1948. Imagina iniciar um projeto caro desses com esse cenário mundial desolador??
Sobre o Flamengo: Foi o primeiro milagre de Jesus, levar 4 gols e terminar 1x1.
Então, pelo que entendi, nesse ramal ferroviário teríamos pelo caminho as estações Campinho, Praça Seca, Tanque, Pechincha, Freguesia e Gardênia.
ResponderExcluirFaltou a CDD, mas ela ainda não existia. Seria uma "região do BRT" sobre trilhos...
ExcluirEssa orientação de deixar a jogada ser concluída mesmo se o bandeirinha quiser marcar o impedimento, faz aumentar o número de gols anulados. Só não tem muito mais porque tem muitos que perdem gols feitos mesmo estando na ''banheira''.
ResponderExcluirNo caso da mão do goleiro na bola fora da área, o bandeirinha foi o primeiro a errar, pois tinha a melhor visão da linha. Na dúvida, se marcar e o juiz considerar caso de cartão vermelho, aí sim o VAR é obrigado a entrar na questão.
Nunca tinha ouvido falar nesse projeto.
ResponderExcluirA arbitragem no Brasil continua sendo a farsa de sempre. Com ou sem auxiliar na linha de fundo. Com ou sem VAR. O problema é outro...