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quarta-feira, 2 de outubro de 2019

JOCKEY CLUB E DERBY CLUB

Foto do livro "Espaço e Poder"

JCB - Portaria. Foto do livro "Brazil"


Foto de Gyorgy Szendrodi em 1971. Os toldos eram em azul, cor da blusa do Jockey

JCB - A bela colorização de Christiane Wittel que, junto com o AJCaldas, imaginou serem verdes os toldos.

JCB

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DERBY CLUB - mais uma colorização de Christiane Wittel

Com fotografias publicadas no FB do AJCaldas (colorizadas pela Christiane Wittel), do húngaro Gyorgy Szendrodi e do livro “Brazil” revemos os belos prédios do Derby Club e do Jockey Club Brasileiro, vizinhos na Avenida Rio Branco.
O Jockey Club, que se fundiria com o Derby Club em 1932, tinha suas atividades no Prado Fluminense no bairro São Francisco Xavier. Em 1919, começou a estudar a hipótese de construir um novo hipódromo para substituir o Prado Fluminense. A opção foi um terreno pantanoso, em frente ao Jardim Botânico, junto à Lagoa Rodrigo de Freitas, que vinha sendo aterrado com resíduos do desmonte do Morro do Castelo, no centro da cidade.
A sede do Jockey Club no Centro foi inaugurada em 1913. Foi um projeto de Heitor de Mello e foi um dos centros político e mundano por mais de 60 anos na esquina das avenidas Rio Branco e Almirante Barroso. 
Ao lado do prédio do Jockey ficava a sede do Derby Club, projeto do mesmo arquiteto, inaugurada em 1916. Em 1932 os antigos rivais se uniram e o conjunto dos imóveis transformou-se na sede do Jockey Club Brasileiro.
Eram vizinhos do prédio do Clube Naval que, com modificações, permanece lá até hoje.

14 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    O filme sobre a derrubada do Monroe nos mostra que esses dois prédios foram vítimas do mesmo casuísmo.

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  2. Pouco posso dizer sobre as fotografias de hoje. Até me espantou a foto dos anos 70, com TL e Opala; ora, cansei de passar ali, entre a Avenida Chile, onde pegava o bonde e a Rua México, onde ficava o IBEU, ou a Graça Aranha, onde ficava o Ginástico.
    Não me lembro de ter reparado nos prédios, certamente por achar que ficariam ali para sempre.
    Entretanto, muito posso dizer do anexo enviado nos comentários de ontem - a Revista está integralmente disponível, com muitos artigos relevantes (há um sobre o Renascimento da Alemanha, que ainda não li, mas que certamente vai falar bem de alguns vilões da História - a conferir). O mapa extraído do Guia Rex está perfeito e mostra o volume de terra a ser movimentado. Outra época, vale voltar no tempo.

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  3. Não conheci os dois prédios mas conheço o do Clube Naval, já que freqüentei alguns bailes de dança de salão que ocorriam lá regularmente. A conservação do prédio é impecável, uma condição normal nos próprios militares. FF: Em operação agora pela manhã, a Polícia Federal prendeu alguns Auditores Fiscais do Tesouro Nacional envolvidos em falcatruas. "Um espanto".

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  4. Bom dia a todos.
    Não ficou nada mal ter pintado os toldos de verde.
    Heitor de Mello também é responsável por aquela casa espremida na esquina da Avenida Oswaldo Cruz com a Praia do Flamengo.

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  5. Belos exemplares de uma outra cidade.Hoje a coisa está complicada.A mudança de valores contribuiu em muito para o descaso.Lamentável.

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    1. Agradeço sua intervenção quase profissional de ontem já que diante de tantas "certezas" e veemência quase fui convencido de que eu não era eu.

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  6. Bom dia, Luiz, pessoal,
    O fato da sede do Jockey ser um prédio de esquina possibilitou a construção de uma das mais belas fachadas da Av.Central.A mansarda sobre a mesma,de planta retangular com lados menores circulares, é uma das mais complexas da época, certamente deveria ser revestida de ardósia, como era de costume.Os relevos da fachada estavam entre os melhores existentes na cidade.
    A escadaria lembra a do Clube Naval em frente, provavelmente por serem ambos de esquina, determinando seu arranjo diagonal.
    E vemos também a pérgula do Clube Naval, bem mais destacada devida a ausência de um dos andares atuais.
    A demolição da sede do Jockey é de chorar mesmo.E pensar que hoje há apenas um caixote preto em seu lugar, enquanto o Jockey ocupa um outro caixote,na Alm. Barroso.

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  7. Na foto dos TL's as picaretas já estavam em ação, com esquadrias retiradas e a cúpula sendo "depenada".
    Além do prédio em si, os detalhes de acabamento, externos e internos, eram admiráveis.
    Será que grades, portões e os, ainda mais belos, corrimãos tiveram como destino os fornos da Cosigua?

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  8. Em uma das vezes em que fui ao clube Naval, enquanto aguardava na fila do elevador, pude observar a estátua esculpida em madeira em tamanho natural do Almirante Saldanha da Gama, um dos líderes da Revolta da Armada ocorrida em 1893/94 e que foi violentamente sufocada por Floriano Peixoto. O elevador do prédio foi fabricado no início do Século XX e funciona perfeitamente. O salão de baile e o restaurante são "um luxo". As recepções no Clube sempre foram famosas no passado como a que foi oferecida ao Capitão de Mar e Guerra Francisco Marques da Rocha, comandante do presídio da Ilha das Cobras em Dezembro de 1910. Tanto o Almirante Saldanha da Gama como o Comandante Marques da Rocha foram eméritos chicoteadores que faziam uso da chibata, do azorrague, e do calabrote, para manter a disciplina entre na Marinha "pré-1910". Eram "tempos sombrios"...

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    1. Tal prática odiosa era comum nas Armadas do mundo e até em embarcações de uma maneira em geral. Basta ver do filme de Eisenstein, O Encouraçado Pontenkim, além dos livros de Edmar Morell e do conto de James Dallacosta Miseráveis e Revolucionários. Dizem que a Revolta da Chibata aconteceu sobre influência da experiência russa e da experiência inglesa. Não sou adepto desse tipo de coisa embora reconheça da eficácia em controlar certos grupos da sociedade. Mas aproveitando de seu comentário, por agora até recordei você Joel, ao passar na porta da Universidade Santa Úrsula e me deparar com um grupo de jovens estranhos, típico dos atuais tempos, sendo uma das figuras lembrava daquela tal de Mariele, só que em versão mais jovem, puxando de um cigarrinho do capeta em pleno portão da Instituição. E serão esses mesmos que amanhã estarão no mercado de trabalho. Renato Russo estava certo ao cantar: "Que país é esse".

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    2. Estarão no mercado de trabalho, sem nenhum preparo, sem nenhuma qualificação verdadeira, sem nenhuma noção do mundo real. Mas sabendo muito bem de quem é a dessa situação. Os outros....

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  9. Entrei na onda do Ceará,individuo,e antes que a Amazônia Bellettiana queime para valer,coloquei um Split no meu confessionário em lugar do ar requentado que zoava meus ouvidos.E o resto da igreja também foi refrescada por ordem do Bispo superior.Quem gosta de calor é fundo de panela,mas tarja verde bem merecia uns graus a mais.Faço o relato para lembrar que está começando a chover na horta da Calango,aquela que em matéria de frescura não deixa dúvidas.

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  10. FF: Sugiro aos comentaristas uma visita à página do Facebook "Memória Carioca Original", cujas fotos são bastante interessantes e as vezes revive o clima do SDR dos áureos tempos...

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  11. Obrigado pela citação ao trabalho da Christianne Wittel.
    Belo texto, comentários,como sempre, muito bons.

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