Vamos ver hoje uma postagem feita a partir de pesquisas de vários admiradores do Rio Antigo como Conceição Araujo, Achilles Pagalidis, Helcio Fraga, José A. C. Maia, Iara R. Teixeira, José Pougy, Cau Barata, Andre Decourt, entre outros, bem como de jornais como “O Globo” e “Correio da Manhã. A mim coube a pequena parte de coletar as pesquisas e acrescentar algumas poucas notícias de jornais da época.
Há citação de praças de
touros em Laranjeiras, Cinelândia, Campo de Santana, Largo da Lapa, Rua do
Lavradio, Quinta da Boa Vista, Jardim Botânico. Estes locais eram palcos
frequentados por muitos cariocas durante o período colonial e os primeiros anos
do século XX.
As touradas eram
realizadas nos moldes portugueses, onde os touros não eram sacrificados, mas
sofriam durante as touradas. No México e na Espanha os touros eram mortos.
Aqui no Rio, segundo “O
Globo”, as touradas foram suspensas em 1908, pelo prefeito Francisco M. Souza
Aguiar, embora tivessem retornado em 1922, em caráter excepcional, em praça de
touros na Praça da Cruz Vermelha, por ocasião das comemorações do centenário da
Independência.
FOTO 1: Laranjeiras, 1890
- Praça de touros (Brasiliana Fotográfica). Ao fundo, as palmeiras da Rua
Paissandu. No lado direito, a Rua Guanabara, atual Rua Pinheiro Machado. A praça
de touros ficava no cruzamento da Rua das Laranjeiras com Rua Ipiranga.
O Palácio Guanabara está lá, em frente à Rua Paissandu. O terreno onde seria feito o campo do Fluminense também está. O palácio não tinha os torreões laterais que conhecemos hoje, por este motivo não está reconhecível. Ele foi reformado em 1908 para hospedar o rei de Portugal, que viria para a exposição do centenário da chegada da Família Real. Mas acabou não vindo por conta de um pequeno contratempo: foi assassinado.
FOTO 2: Detalhe da foto anterior: A praça de touros foi construída junto ao curso do rio Carioca, de pedra e tijolos, com funções aos domingos nas temporadas
tauromáquicas vistas no Rio a partir de 1895.
A construção sobreviveu
até a década de 1930, quando a especulação imobiliária fez com que fosse
demolida.
FOTO 3: Segundo alguns autores,
as touradas foram introduzidas aqui no Brasil, no final do século XVII. Elas
aconteciam sempre em datas específicas e especiais, como feriados, nascimentos,
batismo, ou algum casamento envolvendo membros da coroa real portuguesa. Estes
eventos eram acompanhados de grandes festas com música, teatro e fogos de
artifícios, que duravam até quase uma semana. Já no século XIX, essas touradas
se profissionalizaram, passou a se exigir a cobrança de ingressos e, muitas das
vezes, tiveram caráter beneficente.
FOTO 4: Imagem interna da praça de touros das Laranjeiras (Acervo: Cau Barata). Talvez essa fosse a segunda maior da cidade, sendo a maior a do Campo de Santana, com capacidade para 5000 pessoas.
Já em 1901 o “Correio da
Manhã” noticiava que “promete ser toda de atrativos a próxima temporada de
touros portugueses, de Adelino de Almeida Raposo, chegados a bordo do paquete “Babilonga”.
Um dos destaques entre os
toureiros era Manoel Nieto, o “El Gordito”. Os bilhetes de acesso à Praça das
Laranjeiras podiam ser comprados na Confeitaria Liberdade, no Largo de São
Francisco de Paula.
FOTO 5: Nesta foto, também do
acervo do Cau, é de José Bento de Araújo, famoso cavaleiro, quando atuava na praça
de touros em Laranjeiras, em 1901.
FOTO 6: Esta é a imagem completa
da foto do acervo do IMS onde se vê a praça de touros da Rua Ipiranga, em Laranjeiras.
FOTO 7: Espectadores se aproximam
da praça de touros das Laranjeiras. Esta arena, construída em pedra, era conhecida
como “O Redondel das Laranjeiras”. A frequência a esses eventos era tão grande
que a Companhia “Jardim Botânico” que na época administrava o serviço dos
bondes - de tração animal naturalmente - criou desvios nas proximidades desses
locais para estacionar seus bondes aguardando a hora da saída dos de
espectadores.
FOTO 8: Este anúncio refere-se à
grande corrida beneficente realizada na Praça de Touros da Rua do Marquez de
Abrantes nº 20, em 04/11/1877, oferecida pelo "Club Tauromachico" em benefício
das populações flageladas pela seca nas províncias do Norte do Império.
Notem o último parágrafo
do anúncio, após a publicação do preço dos ingressos: “Ficando à generosidade
do respeitável público qualquer aumento, pelo justíssimo fim a que é destinado
o produto desta festa.”
FOTO 9: Aspecto de uma praça de touro perto de um gasômetro.
FOTO 10: Já este anúncio refere-a
uma grande tourada em comemoração ao aniversário de D. Pedro II, no "Largo
dos Curros" (nome recebido devido as touradas), antes de se chamar Campo
de Santana.
No final do anúncio se
pode ler: “Lidiar-se hão seis magníficos touros, havendo dois de reserva para supprir
a falta de algum delles.”
FOTO 11: Praça do Curro, por
Vieira Fazenda - Ilustração: Franz Josef Frühbeck - Campo de Santana
Para comemorar a
aclamação de D. João VI e os desposórios do príncipe D. Pedro havia o Senado da
Câmara feito construir um grande anfiteatro, no antigo Campo de Santana. Ali
realizou a elite em dias de outubro de 1818 pomposas festas populares:
cavalhadas, touradas, alardas e danças figuradas. A todas elas assistiram o
rei, a Família Real e o corpo diplomático, altos funcionários e imensa multidão
de todas as classes sociais, inclusive o clero. Tinha o anfiteatro seiscentos e
um palmos de extensão, trezentos e cinquenta e três de largura e setenta e sete
de altura.
No centro apresentava um
largo espaço de forma elítica, destinado propriamente aos festejos. Uma tela,
rezam os jornais do tempo e repete o padre Luiz Gonçalves, de seis e meio
palmos de altura, defendia a grande bancada, a qual, dividida por quatro coretos,
torneava toda a praça, começando e terminando em um majestoso pórtico
representando um arco triunfal. Este estava firmado sobre quatro colunas, por
cima das quais pousava a cimalha geral, que dali circundava toda a praça.
No alto do mesmo pórtico
notava-se o carro do Sol. Ao lado direito via-se a figura de Hércules a
subjugar o touro de Creta, e do esquerdo Mercúrio domando a vaca Io. Uma
platibanda almofadada corria por cima da cimalha geral, descansando sobre cento
e quarenta e oito colunas, que formavam o contorno da praça. No vão delas
contavam-se duzentos e noventa e seis camarotes em duas ordens. Na face oposta
ao arco destacava-se a magnífica tribuna real.
Abreviando extensa e
minuciosa descrição, cumpre dizer que o desenho da monumental praça foi de
Grandjean de Montigny, e a execução devida a José Feliciano de Oliveira, mestre
de obras, dirigido pelo arquiteto Manuel da Costa.
PS: No parte inferior vemos a casa de Paulo Fernandes (intendente de polícia de D. João VI) e o seu magnífico jardim, que foi destruído por ordem de D. Pedro I, seu desafeto. A casa foi demolida em 1906, quando a Rua Frei Caneca foi alargada. Ela ficava mais ou menos onde hoje é a Gafieira Elite.
FOTO 12: Em perspectiva tomada do
Monte de Paulo da Caieira (atual Morro do Livramento) vê-se o circo dos touros,
armado no Campo de Sant’Ana (na época chamada de Largo dos Curros devido as
touradas), o morro de Santa Teresa, os Arcos e trecho da cidade, entre 1810 e
1820.
- Desenho em nanquim e
aquarela, de autoria desconhecida.
Que aula sobre as touradas do Rio. Eu já tinha visto fotos da praça de touros das Laranjeiras mas não imagina que tivesse havido touradas em outros locais.
ResponderExcluirA utilização de animais em espetáculos violentos é assunto bastante polêmico e em princípio eu sou contra.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirMuitos costumes foram herdados de povos que vieram para o Brasil. Neste caso, de portugueses e espanhóis.
Em alguns lugares ainda se veem "farras do boi", onde quem menos "farrea" é o bovino... nesses casos sempre torço para eles.
Não duvido que em lugares mais afastados a prática tenha sido mantida por mais algum tempo.
Quem esperava fazer compras hoje vai ter que se contentar com lojas de conveniência ou mercadinhos. Em compensação o trânsito está bem menor.
Esse feriado é bom para os mercadinhos de bairro e padarias, o movimento aumenta bastante.
ExcluirEu tinha me esquecido do feriado e estava programando uma ida ao supermercado aqui pertinho para comprar uns perecíveis, agora fica para amanhã.
FF: Proclamação do vencedor do concurso Drinkwiser no meu comentário de ontem às 20:02h.
ResponderExcluirÓtima aula essa postagem de hoje, Luiz. Nunca tinha ouvido falar de touradas em nossa cidade.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirMagnífica postagem.
Fui somente a uma tourada, em Madrid no ano de 2008.
Lembro de que os preços das entradas levavam em conta a localização em relação à arena e também a posição em relação ao sol, preços diferenciados para lugares: "no sol", "na sombra".
Estava lotado, a participação da plateia era grande e parecia ser de praxe, mas não obrigatório, "alugar" de uns senhores bem idosos, uma pequena almofada para sentar, já que a maioria da - vou chamar de arquibancada - era de cimento, a exemplo do Maracanã original. Os frequentadores habituais tinham a sua e a levavam (como no Maracanã, onde era comum inclusive a almofada ter as cores/escudo do clube)
Espetáculo colorido e diferente obviamente de tudo que eu já tinha visto e muito cruel, os touros sofrem um bocado antes de serem mortos.
Em Sevilha fizemos uma visita guiada à Praça de Touros e seu museu, bastante interessante.
No museu, empalhada, a cabeça da mãe de um touro que tinha matado um famoso toureiro local, em 'mil novecentos e antigamente". A explicação para tal foi que a vaca foi morta para que não pudesse gerar mais nenhum touro de mesma linhagem do "assassino".(!)
Nessa mesma visita, nos foi dito pelo guia que as touradas "modernas", no formato das que existem até hoje na Espanha, surgiram no início do século XVIII.
E juntando touradas, Madrid e Maracanã, na Copa de 50 no Maracanã, enquanto goleava a Espanha por 6 x 1, a Seleção Brasileira ouvia toda a torcida cantar os versos de “Touradas em Madri”, do Braguinha, comemorando o resultado.
ExcluirJá tinha ouvido falar das touradas, mas nunca tinha visto esse material compilado. Certamente existem mais registros. Tourada suspensa por lei municipal... A conferir as leis federais.
ResponderExcluirA postagem está bem feita mas é um absurdo total haver ainda em algum lugar touradas. Nem mesmo as que existem em Portugal em que primeiro um "toureiro" faz uma belíssima exibição toureando montado em um cavalo. Depois entram uns outros dez a pé, agarrados em uma fila indiana e tentam agarrar o touro pelos chifres. O touro não morre mas sofre.
ResponderExcluirMuitos não levam em conta que os animais são seres sencientes, têm emoções, ansiedade, medo, nervosismo.
E são muitas as ocasiões que sofrem tal como nos rodeios, brigas de galo, briga de cachorros. Ou aprisionados em gaiolas ou em zoológicos, fora do seu habitat natural.
E não esqueçamos os criados, alimentados artificialmente e abatidos para gerar lucro. Quem já foi a um matadouro sabe bem disso. Poucos utilizam técnicas de abate humanitário.
Práticas cruéis como castração sem anestesia, marcação a ferro e debicagem são ainda comuns. Nos hipódromos são exigidos a fundo, chicoteados, confinados em baias minúsculas, apenas para divertimento dos assistentes.
Bom dia Saudosistas. Este é um (não sei se deveria chamar) esporte
ResponderExcluirque não tenho a menor admiração. Fiquei impressionado com a quantidade de locais onde haviam estes "espetáculos", agora me pergunto em que local da R. do Lavradio haveria esta praça de touros? Talvez na encosta do Morro de Santo Antônio?
Assisti a uma tourada portuguesa quando criança. Uma fila de homens dançando na frente do touro, com o mais parrudo na frente com as mãos na cintura, para aguentar a cabeçada do bicho e encaixar os chifres. Um dos outros corria para agarrar o rabo do touro, e ficavam assim algum tempo. Não me lembro muito bem do que acontecia depois.
ResponderExcluirNo anúncio da FOTO 10, pode-se ler:
ResponderExcluir"ESTRÉA DA HEROINA SEM RIVAL NO SEU GENERO
Mme. JULIA RACHEL
que tem sido admirada em Montevidéo, Pelotas, Rio Grande, Porto Alegre e nos demais lugares onde há trabalhado."
Qual/como seria a apresentação da "heroína" no evento ?
Reportagem do Globo a respeito do livro "Sol e sombra — As touradas no Rio de Janeiro”, editora Unesp, escrito por Paulo Donadio em parceira com Victor Andrade de Melo em:
ResponderExcluirhttps://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/10/20/touradas-no-rio-livro-resgata-historias-esquecidas-das-arenas-do-rio.ghtml
Sinopse>
“Aos touros! Aos touros!” Quem imaginaria que o Rio de Janeiro já foi palco de touradas? Este livro traz à luz o contexto histórico que emoldura a ocorrência das touradas na então capital do Brasil, num período que vai do século XVII ao início do XX. Relações conturbadas entre colônia e metrópole, divergências de opinião acerca do caráter bárbaro do espetáculo, polêmicas sobre o comportamento do público: Sol e sombra levará o leitor a um universo adormecido e desconhecido de muitos – a tauromaquia em terras cariocas.
Na Amazon, capa comum e também disponível para Kindle.
ExcluirO Guilherme ontem já tinha colocado o link, fiz inclusive um comentário a respeito do assunto e só "me toquei" agora que o link já tinha sido informado, desculpem a repetição.
ExcluirEntão, Mário, o nome do livro provavelmente é referência ao que você falou em seu outro comentário sobre sentar ao "Sol" ou na "Sombra", preços diferenciados para assistir às touradas.
ExcluirÉ verdade, bem possível.
ExcluirA qualidade da imagem da FOTO 2 que mostra o detalhe é fantástica.
ResponderExcluirA grande maioria das fotos com negativo em vidro botam no chinelo as fotos recentes, seja em filme ou digitais, em relação à definição. Da mesma forma que os filmes em película têm definição maior do que os digitais. Mesmo 8K.
ExcluirEu não tinha ideia, a definição e contraste é realmente espetacular.
ExcluirO calcanhar de Aquiles dessas fotos é o tempo de exposição, criando efeitos "fantasmagóricos" em algumas.
ExcluirPelo que li agora a respeito, apesar de não se matar os touros durante as touradas em Portugal (é proibido), a grande maioria é abatida poucas horas após o término.
ResponderExcluirFF: voltou a chover.
ResponderExcluirComo curiosidade, há 145 anos Thomas Edison apresentava sua versão de lâmpada elétrica.
Edison, foi gênio e grande empreendedor, com certeza.
ExcluirPerdeu para outro gênio, Nikola Tesla (e para o empreendedor George Westinghouse) a "Guerra das Correntes".
História fascinante, jogo "pesado".
Rapaz, eu nunca imaginaria que já existiu touradas no Rio, vivendo e aprendendo.
ResponderExcluirParece que isso era de cultura eminentemente da península ibérica. Bem, pelo menos nunca soube se havia touradas em países anglo saxões, eslavos, orientais e outros mais...
Meu caro WB, você quis dizer que nunca imaginou que existiram touradas no Rio, e não que "existiu touradas no Rio". A palavra touradas está no plural.
ExcluirEstou de pupila dilatada, por isso não estou comentando. O assunto dá margem a muitas opiniões. Quando minha visão voltar ao normal vou dar uns pitacos.
ResponderExcluirEsse papo vegano ou vegetariano não está com nada. É tipo chamar de tutor em vez de dono do animal. Desde sempre o homem foi carnívoro. Concordo que há métodos menos cruéis de matar e são desejáveis mas deixar de comer carne? Fala sério.
ResponderExcluirBoa tarde a todos!
ResponderExcluirOntem me espantei com essa notícia que vi no O Globo sobre o livro "Sol e sombra — As touradas no Rio de Janeiro”. Touradas no Rio de Janeiro, foi uma surpresa pra mim. Trouxe aqui um tijolo, mas o SDR já estava com o muro todo pronto...rs, rápido no gatilho!!!
Ouvi meu pai dizer que assistiu touradas em Portugal, em 1963, quando passou uns meses após ter chegado aqui em 1954. Uns 20 anos atrás, passava no canal da RTP alguns eventos nas praças de touros em Lisboa. Ficávamos vendo, como se fosse um espetáculo circense, mas, realmente não tem a menor graça para os animais envolvidos.
Outro evento que gostávamos de assistir pela TV era o ciclismo: A Volta a Portugal, passando por lugares belos e famosos, inclusive do interior de Portugal.
Um dos países que era adepto das touradas é o México, que tinha (ou tem ainda?) a maior praça de touros do mundo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTouradas em Madri
ResponderExcluirMarchinha de Carnaval # Braguinha
Eu fui às touradas em Madri
E quase não volto mais aqui
Pra ver Peri beijar Ceci.
Eu conheci uma espanhola
Natural da Catalunha;
Queria que eu tocasse castanhola
E pegasse touro à unha.
Caramba! Caracoles! Sou do samba,
Não me amoles.
Pro Brasil eu vou fugir!
Isto é conversa mole para boi dormir
Outra referência do futebol com as touradas, seria o grito de "Olé".
ExcluirSegundo a Wilipedia: "No futebol, fevereiro de 1958, durante uma partida no México entre Botafogo, do Brasil, e River Plate, da Argentina. A cada drible dado pelo jogador Garrincha, do Botafogo, a torcida do estádio gritava "olé", como era comum numa tourada. Naquela partida, o jogador argentino Vairo ficou marcado por ter levado uma grande quantidade de dribles de Garrincha."
Foi o primeiro Mané com apupo da torcida.
ExcluirO Guilherme comentou com propriedade que o nome do livro objeto da reportagem do Globo ("Sol e sombra — As touradas no Rio de Janeiro”) provavelmente se deve a ingressos com preços diferentes dependendo do local ser no sol ou na sombra.
ResponderExcluirEm Las Ventas, a praça de touros de Madrid, os locais estão distribuídos em três zonas: zona de sombra, zona de sol e zona de sol e sombra. Os bilhetes de sombra são os mais caros, os bilhetes de sol os mais baratos e os de sol e sombra têm valores intermediários, com o preço de todos diminuindo à medida que se afasta da arena.
Ainda sobre Las Ventas, do site:
ResponderExcluir"En el exterior de la plaza se pueden observar estatuas y esculturas dedicadas a los personajes más relevantes de la tauromaquia ... como .. Luis Miguel Dominguín ... y Fleming, descubridor de la penicilina que tantas vidas de toreros salvó gracias a la desaparición de las infecciones causadas por las cornadas."
A penicilina e a tauromaquia ...
ExcluirFui a Las Ventas no início deste século. Apresentou-se José Tomás um ídolo na época. Naquele dia cortou uma orelha ou duas orelhas e saiu pela porta principal carregado nas costas pelos aficcionados.
ResponderExcluirUm amigo ia me explicando o grau de dificuldade da faena, como o toureiro se arriscava com determinadas posições e como era importante dar a estocada final de forma perfeita. Ter que repetir esta última estocada é uma vergonha. Naquela tarde um outro toureiro teve que repetir três vezes.
Na vez que fui, um dos touros não se mostrou agressivo o suficiente; aí fizeram entrar na arena um grupo de vacas e o retiraram no meio delas, substituindo-o pelo reserva.
ExcluirO criador deve ficar mal na foto.
No anúncio da Foto 08 aparece a diferença de valores para "archibancadas de sombra" (3$000) para as "Ditas de Sol" (2$000).
ResponderExcluir👍
ExcluirQual é o movimento mais difícil e mais perigoso para o toureiro? É a "Veronica"?
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirSe alguém lhes disser que depois de pingar colírio de dilatação de pupila o efeito passa depois de 4 ou 6 horas, chamem-no de mentiroso. Leva cerca de 20 horas para cessar o efeito.
ResponderExcluirHoje minha enteada está aqui fazendo comida e eu a auxilio. Vou comentar aos poucos, nos intervalos da ajuda.
ResponderExcluirMinha irmã foi fazer a revisão da cirurgia de catarata ontem e também estava com a pupila dilatada. Não foi trabalhar, por causa do horário, nem passou aqui em casa, indo direto para casa.
ResponderExcluirAmanhã começa o tsunami, quer dizer aniversário Guanabara... engraçado que teve supermercado fazendo propaganda de ofertas ontem.
Eu sou frontalmente sacrificar animais por mera distração, como é o caso da tauromaquia. Também sou defensor das tradições e costumes, mas alguns são indefensáveis. É o caso em tela.
ResponderExcluirAo contrário de muita gente, especialmente as mulheres, não saio matando insetos a torto e a direito. Só não hesito em matar pernilongos, moscas, baratas e aranhas, desde que não seja a papa-mosca, que poupo. Não mato mariposas, esperanças, lagartixas, besouros, nem aqueles mosquitinhos que dão em fruta ou em umidade.
ResponderExcluirProcuro evitar matar abelhas e marimbondos, a menos que estejam ameaçando me picar.
Mesmo ratos eu procuro evitar matar, embora sejam prejudiciais à nossa saúde. Eu certamente teria muito mais coragem de matar um criminoso do que um rato. Este nos prejudica porém sem essa intenção; já os criminosos o fazem de caso pensado. Vocês já sabem o que penso que deveria ser feito com eles. Não vou descer a detalhes que poderiam chocar os mais sensíveis e os defensores da bandidagem, sob a desculpa de serem vítimas da sociedade.
ResponderExcluirAntes que alguém comece a criticar meu pensamento como preconceituoso ou elitista, deixo meridianamente claro que o pior bandido que existe é o corrupto, o safado de colarinho branco, especialmente se político ou magistrado. Não estou restringindo minha crítica a pés-de-chinelo somente. Corruptos, traficantes (de armas, pessoas ou drogas), estupradores, pedófilos e estelionatários fazem parte da minha lista de seres abjetos, cuja pena deveria ser a incineração ao vivo em praça pública.
Mudando de assunto: o ser humano não é carnívoro, ele é onívoro. Portanto, consegue sobreviver sem se alimentar de carne. Os milhões de vegetarianos e veganos estão aí para provar isto. É claro que abdicar de um churrasco, de uma linguicinha, de um peixe assado, é doloroso. Mas ninguém morreria por isso. E a Natureza agradeceria penhorada. Já pensaram quantos milhões de hectares seriam preservados, ao eliminar as imensas fazendas de criação de gado vacum ou ovino?
ResponderExcluirSem carne, sem leite, sem ovos, contaríamos somente com proteína de origem vegetal.
ExcluirUma quantidade maior de terra teria que ser dedicada à agricultura, com as correspondentes quantidades adicionais de defensivos agrícolas e de água necessários ao cultivo e à irrigação, além da inevitável mudança na logística de armazenamento, conservação e transporte.
Difícil.
Mas a área de uma fazenda de gado gera muito mais alimentos do que de carne.
ExcluirEu sou boa-boca. Como dizia uma tia da minha ex, eu sou a alegria das cozinheiras, porque como de tudo. Coloquei no prato, vou comer. Não deixo restos. Só falto lamber o prato (arghh!). Da mesma forma, se comprei vou usar ou comer. Vou narrar um caso a esse respeito, no próximo comentário.
ResponderExcluirEstava viajando pelo interior da Noruega, com minha ex e meu cunhado. Eu tinha lido a respeito de um certo tipo de queijo artesanal que era produzido por fazendinhas. Aí, depois de descer uma estrada extremamente sinuosa e chegar a uma planície, vi uma placa indicando a venda do tal queijo. Era uma casinha perdida no mundo. Parei e comprei o queijo. Era estranho, porque a cor dele era aquele marrom claro que tem o doce de leite. Comprei o dito cujo, e não foi barato nem pouco.
ResponderExcluirAo provar, achei completamente sem gosto. A intenção era comê-lo no café da manhã ou em lanches. Minha ex e meu cunhado desistiram logo disso. Mas eu, como disse acima, se comprei vou comer. E assim o fiz. Como a quantidade era grande, comi o dito cujo no restante da viagem pela Noruega, depois pela Dinamarca, depois pela Alemanha, voltamos ao Brasil e ainda tinha sobrado. Continuei comendo aqui, até acabar.
No ano de 1980 eu trabalhava na Praça Barão de Tefé. Um colega, o tal Baratão de que já falei aqui antes, descobriu um restaurante vegetariano na rua da Alfândega, num sobrado quase em frente ao antigo SPC. Todo dia saímos do serviço, em grupo, pegávamos o ônibus da linha C10 - Mauá x Fátima, saltávamos na Rio Branco e íamos até lá. Eu comia gostosamente a refeição. Minha sobremesa era sempre coalhada com mel. Isso durante bom tempo, até que fomos transferidos para o Santos Dumont.
ResponderExcluirAí, no início dos anos 1990, mudamos para o edifício da ECISA, na rua Santa Luzia. No primeiro quarteirão, entre a Rio Branco e México, também havia um restaurante vegetariano. Era restaurante durante o dia e boate gay à noite, com muitas caixas de som e luzes dependuradas no teto. Os garçons eram todos gays. No hall de entrada, na beira da escada que conduzia ao restaurante, que ficava no segundo andar, havia uma grande estátua de Phebo Apolo, nu. Diziam que os gays antes de subir a escada passavam a mão no bráulio do Apolo.
ResponderExcluirTambém almocei muito nesse restaurante, até que novamente fomos transferidos para o Santos Dumont.
Portanto, é perfeitamente possível ser vegetariano e não consumir carne.
Não tenho certeza, mas esse restaurante acho que era no número 760 da Santa Luzia. Hoje não é mais restaurante.
ResponderExcluirTambém foi para mim completa surpresa saber de praças de touro no Rio, e mesmo no Brasil, se é que houve outras. Ainda bem que foram extintas. Confesso que vibro quando um touro atinge um toureiro.
ResponderExcluirUma vez, lá pelo ano 2006 ou 2007, descobri um camundongo dentro do banheiro aqui de casa. Entrei no aposento munido de uma tampa de panela, caso o ratinho resolvesse pular em cima de mim, além de uma vassoura. Eu lutava para encurralá-lo e retirá-lo de lá. Não queria matá-lo. Depois de muita luta (o bichinho era arisco) consegui que ele entrasse entro da lata de papel de lixo. Aí fechei a lata e levei-a para a rua, com a intenção de soltar o ratinho. Na soleira do prédio vizinho havia um cachorro dormindo. Então soltei o camundongo, pensando que o cão lidaria com ele. Bulhufas. O cachorro ficou olhando o ratinho passar, sem fazer nada. Aí ele entrou num bueiro.
ResponderExcluirO Helio compensou a pupila dilatada...
ResponderExcluirFF: a Band comunicou ao mercado que continuará transmitindo a F1 em 2025, desapontando parte da mídia que já especulava até equipe de transmissão da Globo... Coincidência ou não, a final da Copa do Brasil (primeiro jogo) será no mesmo dia do GP da F1 em SP.
Já tem acontecido essa programação global de jogos de maior audiência em dias de GP de F1 à tarde na Band, de preferência Fla x Corinthians, que esse ano "caiu do céu" pela Copa do Brasil nessa fase "coincidente" com a semana de GP dos EUA, de domingo passado.
ExcluirFalta saber o que os clubes ganham de extra nessa articulação, porque a CBF..., sem ela não tem como essas "coincidências".
Quando morávamos na Tijuca, havia uma multidão de ratazanas na área. Nossa casa fazia parte de um conjunto de quatro, geminadas duas a duas, com porão não habitável embaixo. Os ratos faziam a festa, passando de uma casa para a outra através dos porões, que eram separados por pedras de mão porém com espaço entre elas. Nós tínhamos uns latões de lixo, de zinco. As ratazanas derrubavam a tampa para comer os restos de comida. Os cachorros latiam, eram soltos e saíam à caça das ratazanas. Volta e meia pegavam uma e matavam, mas saíam feridos, especialmente no focinho.
ResponderExcluirDe vez em quando os adultos (meus dois tios e meu padrasto) faziam uma razia contra as ratazanas. Munidos de vassoura, cercavam-nas e matavam-nas a pancadas. Uma vez estavam nesse mister quando uma ratazana deu um drible neles e veio na minha direção. Eu estava assistindo a tudo. A ratazana subiu na minha perna, até quase o joelho. Berrei, sacudi a perna e ela foi embora. Nunca esqueci isso.
Estima-se que existam em média pelo menos 3 ratos para cada habitante da Terra, sendo que nas grandes cidades a relação é bem maior.
ExcluirSe a estimativa estiver razoavelmente correta, aí são mais de 20 bilhões de roedores ....
Um relatório publicado pelas Nações Unidas estima que a população mundial deve aumentar nas próximas décadas, dos atuais 8,2 bilhões para cerca de 10,3 bilhões de pessoas.
ExcluirPublicado em 11 de julho de 2024 (Dia Mundial da População), o estudo World Population Prospects ("Perspectivas da população mundial", em tradução livre) prevê este ano que o número de pessoas do planeta "atingirá seu ponto mais alto em meados da década de 2080 e começará a diminuir gradualmente em seguida (10,2 bilhões até ao final do século) ".
É um bocado de gente.
Voltando à postagem de hoje: acho que na primeira foto aparece a casa onde nasci. Era na Pinheiro Machado 75, quase em frente ao campo do Fluminense. Na foto é uma casa comprida, de dois andares, com várias janelas, estando uma aberta. A posição é logo abaixo das últimas palmeiras da Paissandu, do lado direito. Acho que é a tal casa.
ResponderExcluirJá tinha ouvido falar dessas praças de touros e quando tempos atrás vi essa foto de Laranjeiras (a mesma ou bem parecida), desconfiei que o estádio mostrado nela seria para as antigas touradas do Rio. Agora veio a certeza.
ResponderExcluirPergunta aos especialistas:
ResponderExcluirA respeito de bondes de tração animal, qual era a capacidade de passageiros de um vagão? Li que em média 16 pessoas, é isso mesmo?
Aí devia demorar um bocado para escoar parte do público que comparecia à praça de touros das Laranjeiras.
Mário, a lotação dependia da bitola do bonde. Não sei a capacidade exata, mas os de bitola estreita (820mm) deviam aceitar cerca de 20 passageiros; os de bitola larga (1372 ou 1435mm) deviam comportar cerca de 32 passageiros. Os de bitola estreita eram puxados por apenas um burro, os de bitola larga o eram por dois.
ExcluirNo caso dos bondes da Zona Sul, eram de bitola larga (1435mm) tanto os de tração animal como os elétricos que os sucederam. No caso destes últimos, puxavam reboque e portanto a capacidade era bem maior. Os primeiros elétricos rodaram em outubro de 1892, de modo que dependendo do ano eram eles que se dirigiam para as praças de touro.
Obrigado, Helio.
ExcluirComo os eventos começaram a partir de 1895 - de acordo com o postado junto à Foto 2 - então já deviam ser os elétricos.
Aí o escoamento dos espectadores era bem mais fácil.
Boa tarde a todos!
ResponderExcluirAs touradas foram proibidas, mas os Rodeios não, pelo contrário, são divulgados e promovidos em várias cidades. Barretos deve ser a maior de todas no Brasil, mas acho que também existem no estado do Rio de Janeiro. Os Rodeios também maltratam touros e cavalos, mas como geram muita renda em vários sentidos, acabam sendo permitidos.
O gerente poderia compilar todos os relatos feito no Saudades do Rio e lançar um livro que certamente faria grande sucesso: "De bonde pelo mundo". Como sub-título: "As aventuras de Helio Ribeiro".
ResponderExcluirGaranto que todos vocês têm muito mais a relatar do que eu. A diferença é que sou sem-vergonha e escrevo, enquanto vocês se recolhem ao silêncio. Tento fazer vocês saírem do armário, mas acho que a timidez ou o medo de reprimenda os emudece. Eu já atingi uma idade em que tais amarras não me prendem.
ExcluirAí vai uma certa modéstia sua; pelas circunstâncias de trajetória de vida - profissional e pessoal - e também por temperamento, acredito que você esteve exposto a um tipo/quantidade de situações e experiências diferentes & acima da média.
ExcluirTalvez você tenha razão. Já vaguei muito "pela aí", tive várias profissões/ocupações, lidei com pessoas de diferentes níveis, desde superior até analfabetos, citadinos, interioranos, educados, xucros, e isso deixa marcas e recordações.
ExcluirBoa tarde Saudosistas. Agradeço ao Hélio o título de "Drinkwiser", só hoje observei a postagem acima.
ResponderExcluirComo a postagem de hoje é sob Touradas, aviso que só não aceito de presente uma Taça de Sangue de Boi, menos ainda se for uma garrafa, e devolverei caso seja um garrafão, rs, rs, rs,
Acho que quem não gosta de uma carne assada na brasa, mal passada com sangue escorrendo, é igual ao ditado do cara que não gosta de samba, é ruim da cabeça ou não tem dentes na boca.
Para mim só existe uma coisa melhor do que um bom churrasco, é uma boa posta de lombo de bacalhau a Lagareira, com batatas ao murro.
PS. De preferencia o lá na Gruta de Santo Antônio em Niterói, hoje para mim é o melhor bacalhau do RJ.
ExcluirBem lembrado, Lino.
ExcluirFaz pelo menos um ano que não vou ao Gruta de Santo Antônio, está mais do que na hora de uma visita.
Prezado Lino, então sou ruim da cabeça, doente do pé e banguela. Porque samba pra mim tem passagem, com raríssimas exceções. Meus ritmos preferidos já são sobejamente conhecidos por aqui: tango, valsa, calipso, mambo, cha-cha-cha, rumba, cumbia e em grau menor o bolero.
ExcluirTambém gosto das músicas mexicanas tocadas por mariachis, bem como das napolitanas. Em matéria de idiomas as mais bonitas que conheço são em espanhol, mas pouquíssimas são da Espanha. A maioria delas é cubana, mexicana, argentina. Algumas poucas da Colômbia e do Paraguai. Tenho até duas cantadas em guarani. Ô idiomazinho difícil até de ler, quanto mais de acompanhar a letra enquanto a música é cantada.
ExcluirOutros idiomas muito difíceis de acompanhar são o gaélico irlandês (esse bate o recorde de dificuldade) e o húngaro. Por incrível que pareça, o albanês, o finlandês, o letão e o lituano, muito pouco badalados, são facílimos de acompanhar.
Mestre Hélio talvez você não tenha ouvido o melhor do samba, compositores como Cartola (As Rosas não Falam, O Mundo é um Moinho, O Sol Nascerá, Alvorada, Tive Sim e tantas outras) Candeia {Dia de Graça( esta música todo Preto deveria aprender e saber de cór), Ouro desça do seu trono, Vivo Isolado no Mundo, Amor Perfeito} Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Paulo Cesar Pinheiro, Nelson Sargento, Dona Ivone Lara, Fundo de Quintal, Jorge Aragão, João Bosco e Aldir Blanc, Almir Guineto, Sombrinha, e dezenas de compositores das Velhas Guardas das Escolas de Samba. Na minha opinião fazem o melhor da MPB.
ExcluirPrezado Lino, eu dou mais valor à melodia do que à letra. E não gosto do ritmo do samba. Por isso tenho tantas e tantas músicas estrangeiras gravadas, das quais não tenho a menor ideia do que é dito. É porque meus ouvidos apreciam o ritmo.
ExcluirPor falar nisso, você se lembra da música "Alone Again (Naturally)", cantada pelo Gilbert O'Sullivan? A letra retrata situações trágicas. Mas as pessoas não entendiam as palavras e essa música era tocada em discotecas, com todos dançando alegremente ao seu som.
Lino Coelho, os sambas elencados no seu comentário são da melhor qualidade. Cartola era um gênio. A dança de salão fez com que eu valorizasse ainda mais o samba em todas as suas nuances, seja "samba canção, samba rasgado, pagode, samba -rock, etc...
Excluir"Alone Again (Naturally)" é uma tragédia completa, morreu o pai, morreu a mãe, o cara é abandonado e quer se suicidar.
ExcluirE a moçada dançava juntinho ... no maior clima. Naturally ...
Só aquelas aventuras das viagens por diversos países, só com mapas físicos e dificuldade de idiomas, já dariam um volume inteiro.
ResponderExcluirOutro volume sobre os bondes.
O terceiro seria viagens pelo Brasil.
Acho que a coleção teria uns dez volumes.
Tenho uma outra coleção que não vou especificar qual é para vocês não chamarem o Pedro II e me colocarem numa camisa-de-força. Ela não me gerou muitas histórias porém me deu um bom conhecimento dos rincões do Brasil.
ExcluirVoltando à matança de animais: um dos meus ex-cunhados tinha um sítio perto de Xerém. Ele comprou dois porcos para matar no Natal. Cevou os bichos. Quando chegou a hora de sacrificá-los, ao invés de pedir ao caseiro para fazer isso, resolveu assumir a tarefa, para a qual não estava preparado. Eu sabia que os porcos berram muito de dor quando estão sendo mortos, por isso me recusei a assistir à dolorosa cena. Permaneci dentro da casa do sítio, enquanto ele foi lá para o chiqueiro, que distava uns 60 m da casa. O caseiro disse que primeiro tinha de dar uma marretada na cabeça do porco, para ele desmaiar (ou morrer). Depois era preciso sangrá-lo enfiando um facão no coração dele.
ResponderExcluirO meu cunhado pegou a marreta, deu com ela na cabeça do porco, e ele não desmaiou. Pelo contrário, começou a berrar. Aí ele continuou dando marretadas no pobre bicho. Nem sei como foi a carnificina, só sei que uma hora o porco morreu. Não gosto nem de lembrar como ele deve ter sofrido.
Por sua vez, havia também uma criação de coelhos. Um dia ele resolveu matar todos eles, tirar a pele e congelar para comer mais tarde. Minha filha achou por bem ver como os coelhos eram mortos. Tinha uns 5 anos na época. Eu deveria ter impedido, mas não o fiz. Fiquei na casa. Pouco depois voltou ela, com os olhos arregalados. Perguntei o que tinha havido e ela disse que o caseiro matava os coelhos batendo com a cabeça deles na parede do lugar onde eles viviam.
ResponderExcluirPor castigo, a carne de todos os coelhos foi colocada no freezer. Dias depois deu ladrão na casa e levaram toda a carne. Além de outros pertences.
ResponderExcluirMeus tios daqui de Jacarepaguá criavam coelhos em cativeiro, não sei se para vender no açougue (obviamente seria "na encolha"). Só sei que nunca comi, pelo menos de maneira consciente...
ResponderExcluirEm Madureira, por vários anos, a loja do vizinho era um aviário. Muitas vezes ouvíamos em casa as galinhas sendo mortas.
ExcluirLá em casa minha família criava galinhas. De vez em quando uma ia para a panela. Mas só minha tia mais velha tinha coragem de matar a bichinha. Não sei se torcendo o pescoço ou decepando a galinha.
ExcluirAliás, quando minha mãe saía correndo atrás do meu irmão ou de mim, por conta de alguma travessura que fizéramos, ela vinha gritando "Vou torcer o pescoço de vocês!".
Reedição da última final da Champions e novamente o Real Madrid deu raiva. Saiu do primeiro tempo perdendo por 2 a 0 em casa, volta, empata em um intervalo menor do que dois minutos, vira e amplia novamente em dois minutos (com um golaço do Vinicius Jr - candidato ao Puskas) e nos acréscimos fecha o caixão com o terceiro do Vinicius Jr...
ResponderExcluirDeu pena do Borussia.
Lino Coelho
ExcluirAugusto, bem feito, esse castigo deveria acontecer com todos os técnicos retranqueiros, que modificam o time que está ganhando para "reforçar a defesa", deveria ter tomado de 10 e ser demitido após o final da partida.
ExcluirHoje foi a melhor partida (no segundo tempo) que vi o Vini Jr, fazer.
O Ancelotti voltou para o segundo tempo sem substituições, mas com mudanças no posicionamento de vários jogadores. Os gols foram questão de tempo. Ajudado pela covardia do técnico do Borussia.
ExcluirO técnico do Borussia ajudou muito o Real Madrid.
ResponderExcluirÉ impressionante como esta história se repete; normalmente o resultado é ruim, a experiência prova mas os técnicos continuam insistindo no erro.
ExcluirA covardia do técnico do Borussia ajudou muito o Real. Mas o final do primeiro tempo já foi uma prévia do que iria acontecer no segundo tempo. Só aquele lance com duas bolas no travessão e um quase gol contra já deu calafrios no técnico.
ResponderExcluirExcelente a lista do Lino, de sambistas e de sambas.
ResponderExcluirO único time até agora com três vitórias é o Aston Villa. Juventus perdeu em casa para o Stuttgard e o jogo da "sopa de letras" ficou no empate. PSG 1X1 PSV.
ResponderExcluirAmanhã tem "só" Barcelona X Bayern de Munique...
Mestre Hélio vou lhe recomendar um samba (link abaixo), que o mestre se o escutar, tenho a certeza que irá mudar de opinião.
ResponderExcluirhttps://www.letras.mus.br/fundo-de-quintal/137538/