Nos
anos 80, os atores Terence Hill e Bud Spencer, que fizeram sucesso com filmes
como Trinity, vieram ao Rio para estrelar “Non c´è due senza quattro”, com o
título em inglês de “Double trouble”, e em português de “Eu, você, ele e os
outros”.
O argumento era que os dois, um músico de jazz e um “stunt-man”,
sósias de dois irmãos brasileiros milionários, foram contratados para substituí-los
no Rio quando alguém planejava assassiná-los. Era uma comédia pastelão.
Por
curiosidade, publico as fotos sobre o filme e cenas do desembarque deles no
Santos Dumont. E uma dos dois no Maracanã no meio da torcida do Vasco da Gama.
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Belo carro.
ResponderExcluirQuanto ao filme, não posso deixar de perder.
Quando alguém diz: "não posso perder" eu entendo bem o que quer dizer mas "não posso deixar de perder" deu um nó em meus neurônios e desisti de tentar entender.
Excluir"Boa sorte a todos".
ResponderExcluirOs filmes da dupla eram de lei na "Sessão da Tarde" nos anos 80. Achei estranha a placa do carro na primeira foto. Não seria cena do filme? O ator que aparece na penúltima foto me parece um que trabalhou muito com o Chico Anysio.
A Rolls-Royce dizia que seus motores tinham a potência suficiente. E que a velocidade máxima era o bastante. Pelas fotos, não é possível saber se era um motor de seis cilindros em linha (de 56 a 59), ou um moderno e desprezível V-8 de origem americana (GM com transmissão automática, de 60 a 66).
ResponderExcluirEste modelo, o Silver Cloud foi o último Rolls-Royce com chassis, o que ainda lhe conferia um ar aristocrático, mesmo com o V-8 a bordo.
Tive a sorte de guardar um 1958, verde claro e preto, e levá-lo a eventos, com direção à direita, teto solar e um charme absurdo. Passei por um grupo de moto-taxistas, da esquina de Monte Alegre com a Riachuelo, muito devagar devido ao trânsito pesado. Quando a tropa percebeu que a direção era do lado "errado", foi uma sucessão de olha-lá-olha-lá capaz de envaidecer a Rainha Elisabeth, que dirá eu. E culminou com uma saraivada de palmas digna de ópera italiana no Municipal. Foi fantástico!
Imagino a cena, com obiscoito acenando para o povão.
ExcluirO carro da foto é um Silver Cloud II 1962. Sendo assim, tem motor V8. https://movie.talkymedia.it/post/18071/non-ce-due-senza-quattro-10-curiosita-sul-film-bud-spencer-terence-hill/5/
ExcluirNão vi o filme mas os filmes da dupla eram interessantes. Ao ver a última foto, lembro que "o pau cantou em casa de Noca" ontem em São Januário depois do empate de ontem. Além da baderna na porta do estádio, atiraram garrafas sobre policiais militares. ## Quanto ao comentário do Walter às 22:29 de ontem, o rapaz tinha dupla nacionalidade e era filho de um diplomata americano. Os fatos ocorridos envolvendo seu desaparecimento foram devido à sua atividade e seria natural a preocupação de D.Zuleika, que deveria ter percebido a gravidade da situação em que se meteu. Não se justifica absolutamente o desfecho que o caso tomou nem a sua forma drástica. Zuzu Angel entretanto poderia usar meios legais e não afrontar o "sistema", que era manifestamente radical. Stuart Angel merecia um tratamento rigoroso mas "estritamente na forma da lei" e não da forma como ocorreu. Mas o Brasil vivia uma outra realidade e "os tempos eram outros"...
ResponderExcluirDesfilando no Rolls Royce deveria ser o Biscoito Embalado e a cena deve ter sido surreal. Nunca fui chegado neste tipo de comédia e esta postagem tem relação com o Voando...O Corneteiro não vai gostar da última foto especialmente depois de ontem.
ResponderExcluirO Augusto tem razão e aquele ator era o Castor,assessor do Justo Verissimo do impagável Chico Anísio .
e
Bom dia a todos. Fotos bastante interessantes, de um tempo que não volta mais, um automóvel inglês, um avião da VARIG, caminhão tanque da SHELL, torcida do Vasco no Maracanã, coisas que nem o Sr. DoContra tem como argumentar contra só a favor. Vejamos, os carros de hoje em dia, podem tem mais tecnologia, mais conforto, mais caros, e tudo mais que se queira dizer, mas são meramente carros jamais se compararão com o glamour de um Rolls-Royce. Ascompanhias aéreas duplicaram de quantidade, o número de voos mais que decaplicou, mas jamais terão a qualidade do serviço da VARIG. E os combustíveis este está mais batizado do que cachaça vendida em botequim na subida do morro, tem de tudo, etanol, solvente, água e tudo o mais. E o Vasco, bem este deixou de frequentar o Maracanã a 1ª divisão e luta para este ano não voltar a 2ª divisão, local que tem mais frequentado do que o antigo estádio. E vamos em frente que hoje é feriado, dia da proclamação da república, outro erro histórico do Brasil.
ResponderExcluirEntão são dois erros históricos, se considerarmos também o feriado do dia 20. Esse então é deplorável, simplesmente porque "Zumbi" era um celerado fora da lei. Se o objetivo era homenagear um herói negro, que fosse João Cândido, o Almirante Negro. FF: Acabei de topar com um arrastão na Rua General Belegarde, no Engenho Novo. Eram dois marginais em uma moto que tomaram um Sandero de uma família com três crianças. Estavam armados com pistolas e a cerca de vinte metros do carro em que eu viajava ao lado do motorista. Não atirei com receio de atingir uma das vítimas. Eles também não atiraram em minha direção e acabaram fugindo. É uma sensação muito ruim.
ExcluirReparem que o Rolls tinha rádio de comunicação ou talvez TV, pela antena traseira. A placa do carro é mesmo estranha. Não parece ser brasileira. De onde trouxeram esse carro para as filmagens? Acho que o Chiquinho Scarpa tinha um muito parecido nos anos 70. Mas a placa...
ResponderExcluirPlaca do Rio de Janeiro,com plaqueta 1982,Auto Estrada Lagoa-Barra.....Somente a fonte dos números não é usual,diferente das uadas no período,certamente um capricho a mais do seu dono.
ExcluirAugusto,o ator que aparece parece chamar-se Ataíde Arcoverde e tmbém atuou na Zorra Total.
ResponderExcluirHoje às 13:30 no Canal BRASIL o filme o RIO POR ELES, uma coletânea de imagens do Rio feitas por agências de notícias estrangeiras. Um "Maná" para nós que temos Saudades Do Rio. Recomendo entusiasticamente!
ResponderExcluirNão lembro de notícias sobre essa dupla passando pelo Rio.
ResponderExcluirA embalagem do DVD informa que a produção é de 1984, mas as filmagens podem ser de anos antes.
A senhora ao lado do Terence Hill deve ser a famosa chefe de torcida. O nome era Rosalina, se não me falha a memória. Da época do Jaime do Flamengo e Tarzan do Botafogo. Do Flu eu não lembro de nenhum líder de torcida dos bons tempos.
Dulce Rosalina e ainda tinha o Ramalho e o talo de mamão no Vasco.
ExcluirNo Fluminense era o Careca.
As filmagens foram realmente em 1984, em meados de abril, tendo inclusive encontro social com Renato Aragão no Sheraton, conforme coluna do Zózimo no Jornal do Brasil do dia 16 daquele mês e ano.
ResponderExcluirParabéns ao Flamengo por seus 123 anos de glórias.
ResponderExcluirNesta data querida não tem muita coisa para comemorar.A vela está apagada e o cheiro continua no ar.
ExcluirNão sou botafoguense, mas o Botafogo aproveitou esta quinta-feira, dia dos 123 anos do Flamengo para lembrar da goleada de 6X0 no dia 15 de novembro de 1972, que ficou marcada por gerações das duas torcidas.
ResponderExcluirDevolvida com juros na era Zico com um 6x0 e um 6x1.
ResponderExcluirSó foi vingado em 1981, liderado pelo Zico, uma semana antes de conquistar a Libertadores.Este ano o Botafogo colocou ventilador no cheirinho do Flamengo e o Brasileirão ficou na saudade.
ResponderExcluirDurante 9 anos o Botafogo comemorou esse único "troféu", o do 6x0 no Fla, já que nada conquistou nesse período que inclui até a chegada do alvi-negro ao fundo do poço, com a venda da sede de Gal. Severiano, que, ainda bem, foi revertida anos mais tarde.
ResponderExcluirFlamengo deve dar graças ao "Gabigol" do Santos, que hoje não fez jus ao apelido. A data real de aniversário não é 17/11?
ResponderExcluirAdora os filmes dessa dupla!
ResponderExcluirQuando moleque nos anos 80 era só anunciar na Sessão da Tarde que não perdia um!
As filmagens foram em 1984, pois o gol comemorado no Maracanã é o de Romerito, contra o Vasco, pelo Brasileiro, que deu o título ao Fluminense naquele ano. Curiosamente, a dupla e o resto dos vascaínos comemorou o gol Tricolor. Coisas de produção gringa que não entende do riscado. Eles participaram ainda do programa "Os Trapalhões" onde o saudoso Bud Spencer mandou um samba improvisado com o zíper da jaqueta. Bons tempos...
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