Ontem tive o prazer de encontrar e bater um longo papo com o sumidíssimo M. Rouen de
Michelin, de Mont-de-la-Veuve, remanescente das tropas de Villegaignon no
projeto da França Antarctica.
E, em homenagem a ele, vemos esta foto dos seus domínios, datada
possivelmente do final do Governo Lacerda, quando essa última parte do Aterro,
construída por aterro hidráulico e não por terra do Santo Antônio, começava a
ser ajardinado. Destaque para a área onde seria construída a fábrica de
tubulões do emissário de Ipanema, só urbanizada e ajardinada no final dos anos
70.
Acho que a foto também mostra as obras de urbanização da Praça Nicarágua, onde
pela primeira vez foi usado o mosaico de pedras portuguesas famoso hoje na
Praia de Ipanema, que inclusive ganhou prêmio de “design” no exterior. Curiosamente,
ele não existe mais na praça hoje.
Vemos também o reservatório do topo do morro, bem como os telhados do Solar
Martinelli.
Os edifícios da Rui Barbosa são na maioria anteriores a 1970. A
diferença maior estava na Oswaldo Cruz onde o Solar Martinelli e a
concessionária Rodasa ainda abriam grandes espaços.
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"Boa sorte a todos".
ResponderExcluirO morro ainda não estava completamente sufocado pelos prédios em volta.
Hoje em dia muitos nem sabem da existência do morro. Não sei se é permitido ao público em geral acesso ao morro mas sei que de um dos edifícios da direita há acesso dos moradores para uma espécie de parque lá no morro. Alguém teria mais informações?
ResponderExcluirVer minha postagem de 23 de agosto e o esclarecimento do nosso síndico. Já estive lá, o local é surpreendente.
ExcluirProcurei e não achei.
ExcluirÀs 12:32 nas fotos "Avenida do Contorno" (sem o 2)
ExcluirBom dia a todos. Sempre aprendo mais alguma coisa sempre que há postagem do Morro da Viúva. Bons tempos do SDR no Terra, grandes postagens aconteceram naquele período.
ResponderExcluirSDRL é muito sortudo ao ver e entrevistar M. Rouen. Nos meios antigomobilísticos ele é ainda mais sumido. Aliás, desde que a Antártica virou Ambev, os remanescentes alienígenos andam sumidos.
ResponderExcluirImagino que esta foto seja de meados dos anos 60.
E parece que vai sumir ainda mais.
ResponderExcluirTem rua bem estreita que não não está no mapa, indo em direção ao Morro da Viúva. Não é possível saber se tem acesso ao seu topo ou se os moradores já bloquearam a passagem em algum ponto, como acontece em muitos logradouros públicos da cidade.
ResponderExcluirConstrução lá no alto é o que não falta, inclusive indicação da existência de um bar com endereço da Av. Oswaldo Cruz.
Que fim levou a bateria de canhões instalada no morro da Viúva para proteger as praias de Botafogo e Flamengo?
ResponderExcluirBoa tarde, Luiz, pessoal,
ExcluirJosé Antonio, quase todas as baterias de defesa instaladas desde os tempos coloniais desapareceram ao longo da segunda metade do século XIX, quando o material para artilharia de costa evoluiu e o conceito passou a ser "não deixar o inimigo sequer entrar na baía" ao invés de "deixar entrar para acertar melhor". Assim, surgiram fortes como o de São João na Urca e foi aperfeiçoado o forte de Santa Cruz. Baterias como a do Morro da Viúva e a que ficava onde hoje é o CIEP próximo à Lagoa naturalmente foram removidas.
Entretanto, é interessante notar que o plano da Inspetoria de Defesa de Costa de 1896 (quando o conceito passou a ser "obliterar o inimigo a 20 km fora da baía") previa um par de obuseiros no dito local, do mesmo tipo daqueles dos fortes do Leme e Pico.
Espero ter ajudado!
Muito boa foto.Este local com a urbanização e ajardinamento se tornou um dos mais bonitos do Rio.E apesar dos pesares ainda é um colírio para quem chega na cidade.
ResponderExcluirFF:Horario de verão é um espanto.
FF:O Palmeiras ao que indica fechou a concorrência e O Flamengo deverá contabilizar mais um ano sem nadica de nada.
A viúva que deu nome ao morro chamava-se Joaquina Figueiredo Pereira de Barros. Seu marido Joaquim Figueiredo Pessoa de Barros foi o proprietário da área. Ele faleceu em 1753 e a partir daí o morro passou a ser conhecido pela atual denominação.
ResponderExcluirA economia geral de energia no Brasil por ano com o Horário de Verão gira em torno de 0,5%. É muito pouco, mas até seria alguma coisa, se houvesse outras medidas para economia energética sendo tomadas. Contudo isso não seria problema se realmente o Horário de Verão solucionasse alguma coisa. Não passa, no entanto, para mim, de um engodo. Sei que não tenho todo o conhecimento técnico para expressar esse descontentamento, mas as informações que estudei honestamente não convencem, ainda mais se você considerar todos os transtornos causados pela mudança do horário.
ResponderExcluirNo Brasil, a demanda energética vem crescendo na média de 5% por ano. Ou seja, 10 vezes mais do que a economia com o Horário de Verão. E então? Esse horário não passa de um paliativo incômodo e, no fundo, inútil. É mais eficaz em países de baixa latitude; o Brasil tem praticamente todo o território na região tropical, as diferenças de noites e dias nas estações do ano são muito pequenas.
Lembra-me o caso daquelas pessoas que dizem que estão fazendo regime, e, no almoço, comem lasanha com molhos, batata frita, maionese, ovo frito, bacon... tudo acompanhado com Coca-Cola light. A Coca light é o o Horário de Verão.
Continua por pura pressão do setor de turismo. Aí a pergunta: e turista precisa se preocupar com a posição dos ponteiros do relógio?
ExcluirBares e restaurantes também, pois, segundo seus proprietários, recebem mais clientes depois do expediente dos trabalhadores em geral.
O cidadão que leva 1 hora ou mais para chegar ao local de trabalho, saem de casa no escuro, sem economizar porque já tem que acender as luzes logo cedo. Mais ainda se tiver criança que estuda pela manhã ou vai para uma creche. Quando tem a volta às aulas em fevereiro então... 2 ou 3 semanas de prejuízo e a preocupação de sair no escuro, pois a partir do final de janeiro demora mais para clarear.
A mídia podia fazer uma pesquisa nas periferias das cidades, como a Baixada, para ver a aceitação do horário de verão e ter certeza do que o povo quer.
O horário de verão presta-se apenas a economizar luz, no sentido restrito da palavra, pois as lâmpadas modernas, mais econômicas, estão "apagando" esta duvidosa economia.
ExcluirA demanda energética, a deficiência na geração, e os "gatos", fazem com que o problema nunca diminua. A leniência para com os furtadores de energia faz com que 17% de toda a energia oferecida sejam desviados. O aumento da pena, tornando o crime inafiançável é uma das principais medidas a serem adotadas. Qualquer imbecil faz uma gambiarra em um poste e pronto! A partir do momento que esses indivíduos forem encarcerados, os furtos de energia diminuirão. Essa leniência para com favelados, marginais, homossexuais, quilombolas, e "outras supostas minorias" e que tem origem nos partidos de esquerda, está com os dias contados. Outro sinal inequívoco de que "as coisas voltarão aos seus lugares" é o Projeto de Lei criminaliza os partidos de esquerda no Brasil, com penas de até 30 anos de prisão. Assim o país voltará a ter um norte de justiça para qualquer cidadão.
ResponderExcluirCampeonato posto fora com os gols perdidos pelo Paquetá contra o Palmeiras e do Vitinho contra o São Paulo. Quando Geuvanio passa a ser solução não tem solução como diria a Dilma.
ResponderExcluirTambém acredito que atualmente o horário de verão seja uma pressão do setor de turismo. Afinal sol até quase oito da noite na orla atrai turistas e até locais.
ResponderExcluirE continua o festival delirante de quem não sabe ganhar...
Futebol é fogo na roupa. Meu Botafogo, com uma folha salarial de apenas 3 milhões e meio, vai chagar ao final do ano tendo ganho o Carioquinha, que todos dizem não valer nada mas ao mesmo tempo todos querem levar. E o poderoso Flamengo, com uma folha salarial de 13 milhões não irá comemorar nenhum título.
ResponderExcluirPois eu estou achando que teremos uma versão mais falante e mais temperamental da "Rainha da Inglaterra", até porque por duas vezes já disse não ter como controlar alguns impulsos de seguidores, além da nomeação, não de um, mas de um triunvirato de primeiro-ministros (Paulus, Sergius e Augustus), que por questão de marketing estão sendo chamados de "super". Como disse alguém pela internet, parece filme da Marvel.
ResponderExcluirProblema, lá deles, é o radical, porém sincero, Hamilton, de quem já tinha dito 2 ou 3 meses atrás, sobre de ele querer (na época era se eleito) requisitar o comando, e hoje foi lembrado na charge d'O Dia, sobre não se contentar nem em ficar lado a lado com o titular e sim por cima, no palácio. Outro, não lembro de onde, já mostra o futuro presidente e seu vice colado nele. E a faixa presidencial envolvendo os dois.
Coisas da política.
Quando se trata do Brasil não é uma questão de saber perder, já que o bem estar da nação e do povo estão acima de quaisquer interesses e/ou ideologias. O país já perdeu muito em termos materiais, mas o prejuízo moral é incalculável. O Brasil está no caminho certo e não será nada fácil esse retorno à moralidade, ainda mais sabendo que uma parcela considerável de elementos doutrinados continua a não querer ver a nova realidade brasileira.
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