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O bairro do Humaitá, no inicio dos anos 60, segundo reportagens do Correio da Manhã, passava por grandes transformações.
Vemos na primeira foto a ocupação da calçada por um estabelecimento comercial perto da Rua Desembargador Burle. Isto, na época, era considerado irregular.
Na segunda foto vemos as obras de alargamento do trecho conhecido como "garganta do Humaitá".
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As Kombi confirmam o início da década de 60; uma, toda envidraçada, garante 63. Um solitário Chevrolet Bel-Air 1954 passa, temeroso, sob uma multidão de cabos elétricos, de alta e baixa tensão, de bonde, de ônibus elétrico...
ResponderExcluirA primeira foto é mais antiga, já que é possível ver ao fundo um bonde seguindo na direção do Jardim Botânico. Já a segunda onde aparece o Edifício Primavera em primeiro plano é mais recente, já que aparecem os cabos de energia dos Trolley-bus, e foi tirada provavelmente entre 1963 e 1967. As marcas da desordem urbana podem ser vistas devido à presença da favela da Macedo Sobrinho, fora das fotos mas incrustada ali. Não sei como se dava a rotina da Casa de Saúde São José diante presença da favela, já que não havia violência na favela mas a sujeira, a imundície, e a falta de saneamento, era uma realidade. Me lembro razoavelmente daquela região em 1965 e não era "nem sombra" do que é atualmente.
ResponderExcluirSujeira,imundicie e falta de saneamento são palavras do meu vocabulário,mas algumas viúvas de antanho não vivem sem elas.Sou Do Contra.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirOcupação de calçadas continua irregular, mas algumas calçadas parecem ser diferentes de outras. Humaitá sempre foi para mim uma continuação de Botafogo e um bairro de passagem, assim como o Jardim Botânico mostrado ontem...
Bom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirA ausência de uma construção maior no terreno à esquerda na segunda foto ressalta a imponência do N.229, com suas seis projeções na fachada. Hoje esta perspectiva desapareceu.
Assim como também desapareceu a pequena construção de traços ecléticos, com molduras na verga das janelas e um beiral avantajado.
E o carro vai ser tiro e queda para o Biscoito.
Bom Dia! Sempre foi complicado passar por esta rua,mesmo depois de implantada a mão unica. hoje foi: banana com aveia e pão francês com queijo minas.
ResponderExcluirTia Nalu acordou mais cedo e vai comprar alguns presentes para os sobrinhos.Segundo alguns comentaristas,a garganta citada, hoje está inflamada.
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirInfelizmente, a prática que se apresenta na Foto 1, mais uma herança maldita oriunda de nossa colonização, ainda persiste no tempo presente.
Certo estabelecimento na rua Senador Vergueiro, no Flamengo, fez exatamente isso ao "comer" a maior parte da calçada com o puxadinho de seu estabelecimento. Aliás, se tivesse que enquadrar todos os estabelecimentos comerciais, predios públicos, Empresas, e prédios residenciais, por promover o caos nas ruas e calçadas do RJ, seria melhor dar uma de Pereira Passos e colocar a própria cidade abaixo.
Você tem razão quanto a colonização, e seu "legado" não poderia ser outro. Em Montevideu, Buenos Aires, e Santiago, é outra e sabemos bem o porquê. Mas aqui, na "Sebastopol Antártica"...
ExcluirMais uma vez, o Chevrolet rouba a cena. Com sua beleza, classe e elegância. Uma das coisas boas da terra do Frank. Que Frank? Sinatra, é claro.
ResponderExcluirCreio na 1ª foto ao fundo, a direita o predio onde hoje funciona a Sanduka. certo?
ResponderExcluirCruel, a meu ver , é o gargalo da Rua Voluntários da Patria, uma grande garrafa deitada, que estreita no final e ainda tem carros parando em frente a supermercado. Embouteillemnt ou enjambement!
Ali é uma farmácia, na esquina da Viúva Lacerda. O Sanduka fica bem mais à direita, fora da foto.
ExcluirQuanto ao final da Voluntários, só vai melhorar quando e se o supermercado sair dali. A rua afunila, aquela fila de carros está sempre lá e existem pontos de ônibus do outro lado.
ExcluirRealmente o trabalho dos engenheiros foi muito bom no que se refere ao alargamento da rua. Mal se consegue perceber o verdadeiro traçado com exatidão, ainda que à custa de algumas demolições. Fizeram também um excelente trabalho em 1980 na Avenida Suburbana. Fora da foto 2 e à esquerda, existe um posto de gasolina, e adiante o entroncamento da Visconde de Silva e da Macedo Sobrinho. Existem dezenas de fotos dessa região nos anos 50/60 que mostra mulheres com latas d'água na cabeça, mostrando um local meio desleixado. Na favela Macedo Sobrinho muitas casas não dispunham de energia e nenhuma tinha água corrente. As "cabrochas" subiam o morro equilibrando enormes latas apoiadas em uma espécie de "descanso" na cabeça. Não era uma vida fácil, onde a miséria era um padrão geral. Mas o que espanta é que locais como esse eram habitados em sua grande maioria por pessoas pacíficas e "de bem". Cartola, Ataulfo Alves, Elza Soares, eram artistas de talento e que nunca se "desvirtuaram" dos bons princípios. Era possível subir qualquer morro naturalmente e sem qualquer problema. Hoje em dia são "centrais do crime e da desordem", onde as drogas, o funk, o crime, e o "cabresto político" são uma realidade.
ResponderExcluirO detalhe mais marcante para um suburbano quando se fala em Humaitá é a visão quando se sai do Rebouças. Entra-se no túnel em uma cidade e sai do túnel numa cidade totalmente diferente...
ResponderExcluirTia Nalu só manda presentes para Curitiba.Na foto ela está indo conferir seus investimentos financeiros.
ResponderExcluirBoa tarde a todos. As transformações foram tão profundas, que até matou e enterrou o bairro.
ResponderExcluirFF. O problema não é ser um cego, problema maior é não ver aquilo que está diante de seus olhos.
Durante muito tempo para mim era tudo Botafogo até a ''divisa'' com o Jd. Botânico e Humaitá era só a rua.
ResponderExcluirSe alguém ainda duvidava que astrólogo tem mais influencia do que alto comando, agora deve estar revendo suas ideias.
ResponderExcluirE a turma da alta patente que achava que os sapos a serem engolidos eram só os do tipo Gaúcho e Barbudo.
Até quando?
Os minions continuam seguindo o minto porque descobriram que abandono de incapaz é crime...
ResponderExcluirO "fora de foco" do Lino Coelho às 15:49 é perfeito. A atrofia cognitiva crônica de muitos é uma realidade. É muito difícil que o Brasil consiga se reerguer sem que "medidas heterodoxas" sejam tomadas para que se faça uma profunda faxina nos poderes da república. É uma questão de tempo...
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