Total de visualizações de página

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

HOTEL WILSON


Vemos o Hotel Wilson, que ocupava os números 2, 4 e 6 da Praia do Flamengo, precisamente na esquina que é também o começo da Ladeira do Russel. O telefone era Beira Mar 919.

Segundo Brasil Gerson, "era um hotel pequeno, mas elegante, próprio para famílias de bom-tom".

Ali se hospedou durante um tempo a família do Andre Decourt, que sobre este hotel escreveu o seguinte:

“O Hotel Wilson foi o embrião de um tipo de estabelecimento de hospedagem muito comum hoje, o apart-hotel. Pois ao contrário das pensões da época alguns quartos ou conjuntos de quartos do Hotel Wilson possuíam pequenas cozinhas, o que dava alguma liberdade para famílias que nele se instalavam. Como era o caso da minha, que durante a segunda metade dos anos 20, voltando da fazenda de café, passou uma considerável temporada hospedada no Hotel Wilson, antes de ir para uma residência, e como de costume era uma família numerosa. Meus bisavós, 4 tias-avós, 2 tios-avôs e a caçula que era minha avó,  alugavam um pequeno conjunto de quartos com cozinha, saleta e banheiro.

O prédio era bem grande, pois se aproveitava do profundo lote na confluência da Praia do Flamengo, Rua do Russel e da escadaria da Ladeira do Russel.

O prédio do hotel foi demolido em 1938, quando ali foi construído o Edifício Columbia até hoje no local.”

Já o amigo Marcio Bouhih informou que “no projeto de construção deste prédio (Arquivo da Cidade) consta como sendo o "Palacete da Família Chermont de Brito". Construído no início do século XX, se bem me recordo em 1912. O hotel acredito que fosse o prédio ao lado, onde hoje existe o hotel Flamengo. Esta construção, apesar de parecer enorme, tinha um interior um pouco acanhado. Pela planta original vê-se que só havia um banheiro no pavimento superior. Por isso, acho que pode não ter funcionado como hotel. A demolição desta casa foi anterior a 1940, data da construção do atual edifício.”

No que o Andre Decourt respondeu: “Ele poderia até ter tido um banheiro, mas deve ter sido redividido por dentro quando virou hotel e a família Chermont de Brito foi para Copacabana. Na Rua Santa Clara, pouco depois da esquina da Rua Lacerda Coutinho, ainda há uma das casas da família, que foi habitada por um de seus membros até pouco anos atrás. Eles também tinham outra grande casa na altura do 375/377 da Rua Santa Clara, demolida nos anos 70 e também um pequeno prédio na Rua Maestro Francisco Braga, hoje com as unidades vendidas para terceiros e tombando na APA do Bairro Peixoto em muito bom estado.”

O prezado Cau Barata, grande historiador do Rio Antigo e que acompanhava o “Saudades do Rio” escreveu: "os números 2, 4 e 6, da Praia do Flamengo, que fazem parte desta sua maravilhosa postagem, como endereço do Hotel Wilson, junto com os números 8, 10, 12, 14, 16, 18 e 20 (este último na esquina com a Rua Silveira Martins) - ou seja, o quarteirão inteiro, fez parte da grande chácara do Dr. Domingos de Oliveira Maia, entre os anos de 1820 e 1846. Bacharel em Direito, Domingos foi Juiz Municipal e dos Órfãos do termo de Cabo Frio. Era casado com uma filha do dono da Fazenda São Jacinto, em Cabo Frio.

A partir de 1848, começou a lotear este terreno, ficando, porém, três propriedades em mãos da família, que assim avançaram até o ano de 1900. Os números referentes ao seu estudo - Hotel Wilson - foram vendidos em 1848 para Luiz Antonio Alves de Carvalho, cujos descendentes reservaram para eles, os números 2 e 4, até 1900, enquanto o número 6, foi vendido para a família Muller.

Os herdeiros de Luiz Antonio - Carolina Teresa e Antonia Rosa, venderam, no início do século, os números 2 e 4, para o Deputado Federal Teotônio Raimundo de Brito Junior, chefe da família Chermont de Brito, por você citada, pelo seu casamento, em 1876, em Belém do Pará, com Inez Amélia de Chermont. Ele morreu a 28.06.1923 e fim dos números 2 e 4. O 6 estava com Maria da Glória Pontes Muller. Daí em diante, me delicio com as suas memórias.”

Ao pensar na demolição desses palacetes, temos sempre que ter em mente a mentalidade da época. Em 1960 não havia preocupação em preservar construções do início do século, pelo contrário, a História e a Natureza tinham que abrir caminho para a Modernidade.


Neste postal vemos o Hotel Wilson descrito como Pensão Wilson.


Alguém interessado em alugar um apartamento de três peças?

95 comentários:

  1. É uma pena que grandes mansões como esta não tenham sido preservadas. Aliás toda a orla da zona sul carioca sofreu com isto.
    É como está dito no texto: tudo pela modernidade.
    E obrigado por mais uma aula ao transcrever os comentários do Decourt e do Barata, dois conhecedores muito qualificados da história do Rio.

    ResponderExcluir
  2. Nunca houve qualquer preocupação em preservar imóveis antigos no Rio de Janeiro. Afinal um imóvel preservado não gera licitações, projetos faraônicos e obras superfaturadas, não atende aos interesses de empreiteiras amigas", e tudo mais que pode gerar "alegria para os amigos do rei".

    ResponderExcluir
  3. Bom dia, Dr. D'.

    Vou acompanhar os comentários. Hoje é dia nacional da saúde, do médico residente e da farmácia.

    Simone Biles caiu da trave, ficando em quinto, mas Rebeca Andrade não chegou ao pódio, ficando em quarto lugar. Ainda falta o solo para ambas, mas vantagem para a americana.

    Mais tarde tem vôlei de praia feminino e de quadra masculino.

    Amanhã no mesmo horário a semifinal do futebol feminino contra a Espanha e o basquete masculino contra os EUA.

    ResponderExcluir
  4. Segundo relato de meu pai, durante aproximadamente dois anos no início da década de 30, ele com meus avós, uma irmã e um irmão moraram no Hotel Suiço, na Rua da Glória.
    Depois meu avô compraria um apartamento em Copacabana para onde se mudaram.
    No internet encontrei o seguinte a respeito do hotel:
    "Na Rua da Glória, um marco do Rio Antigo, a Pensão Suíssa (escrita dessa forma mesmo) construída em 1909 e posteriormente por determinação da Prefeitura renomeada para Hotel Suíço, passou por diversas transformações até sua demolição nos anos 60.
    A Pensão Suíssa tinha 60 apartamentos, banheiros com água quente e um salão de jantar.
    A construção de um prédio de 10 andares nos anos 60, com lojas no térreo, substituiu o antigo casarão, mas o relógio que ficava em frente à fachada fachada permaneceu, mantendo viva a memória da Glória do passado."
    O antigo relógio de fato está lá até hoje.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Foi uma simples questão de matemática. Em vez de uma casa com poucos cômodos, foi possível depois do concreto armado fazer unidades com dezenas de apartamentos.

      Excluir
  5. FF: morreu de madrugada em SP o Caçulinha.

    Nova Iguaçu e Portuguesa se classificaram para as oitavas de final da Série D. Pegarão Maringá e Inter de Limeira. Não necessariamente nessa ordem.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Maringá X Portuguesa e Nova Iguaçu X Inter de Limeira.

      Excluir
  6. É verdade que os prédios públicos não foram preservados mas a grande maioria de vendas ocorreu de particulares para empresas construtoras. E essas vendas não geraram licitações, projetos faraônicos e obras superfaturadas. Geraram lucros imensos para as construtoras.

    ResponderExcluir
  7. Um tanto FF: gostaria de fazer um comentário genérico de minha iniciativa e lavra, porém creio que o Luiz d’Arcy assinará em baixo dele. Vamos lá.

    Conquanto seja prazeroso postar algo aqui no SDR, a publicação é apenas a fase final de um processo bem mais longo e trabalhoso, desenvolvido em etapas que podem consumir de horas a dias. Ei-las.

    ETAPA 1 >> A primeira dificuldade está ligada à escolha do assunto. Depois de duas décadas de SDR no ar e de tantos milhares de postagens feitas, torna-se bem difícil pensar em algo novo. O assunto pode surgir de repente na nossa cabeça ou pode nos tomar horas ou dias de elucubração. Eventualmente o comentário de alguém, no SDR ou alhures, pode nos dar a dica do assunto. Ou alguém nos envia um material que dará origem à postagem (isso se aplica ao Luiz, já que ele tem contatos de que não disponho, por isso sempre parto do zero).

    ResponderExcluir
  8. ETAPA 2 >> Vencida a primeira etapa, passamos a coletar material a respeito do assunto, o que envolve a localização de fotos, de textos alusivos a ele, e mais raramente de vídeos ou videoclips. As fontes de pesquisa podem ser várias: Google, Wikipedia, redes sociais, hemeroteca da Biblioteca Nacional, fotos do Arquivo Nacional, do Instituto Moreira Salles, do Museu da Imagem e do Som, do Arquivo Geral da Cidade do RJ, fotos particulares, etc. O texto em si pode incorporar vivência ou conhecimento nossos, de familiares e de amigos.

    ResponderExcluir
  9. ETAPA 3 >> Consiste em selecionar, dentre todo o material coletado, o que vai constar da postagem. Isso implica em juntar partes dos vários textos localizados e/ou redigir/incorporar nosso próprio texto, além de fotos e vídeos.

    ETAPA 4 >> Agora é hora de dar forma à postagem, colocando tudo no blogger que vai se transformar na publicação futura. O blogger é uma facilidade do Google que usamos para fazer a postagem.

    ResponderExcluir
  10. GRANDE DIA >> Chegado o grande dia, a postagem vai ao ar. Começa a expectativa sobre a receptividade dela. Muitas vezes é decepcionante o resultado. O blog permite saber quantas foram as visitas à postagem, mas o número ali apresentado não diz respeito à quantidade de pessoas e sim meramente à de entradas na postagem, já que se uma pessoa entrar mais de uma vez nela o número vai ser incrementado sem que tenha havido uma pessoa diferente a mais. Invariavelmente esse número é muitas vezes superior à quantidade de comentários feitos. Para dar um exemplo, a postagem de 3 de agosto teve 1233 visitas no próprio dia mas só 55 comentários. Sem contar que normalmente há comentários não alusivos à postagem e sim a outros assuntos. Além disso, o número não se refere exclusivamente à postagem e sim ao total geral. Assim, se 200 pessoas entrarem na postagem do dia e 10 na de outras datas, o contador vai registrar 210 visitas.

    ResponderExcluir
  11. THE DAY AFTER >> Decepcionados ou não com a receptividade, no dia seguinte lá estamos nós dando tratos à bola para preparar a próxima postagem. E o SDR continua sempre em frente.

    ResponderExcluir
  12. Assim que li o texto de hoje e vi citada a família Chermont de Brito, lembrei-me da Praça Justo Chermont, em Belém do Pará, onde fica a Basílica-Santuário de Nossa Senhora de Nazaré e que é um dos locais usados durante a festa do Círio de Nazaré.

    A princípio pensei mera coincidência os sobrenomes, porém no próprio texto é citado que a origem da família é Belém do Pará.

    ResponderExcluir
  13. A respeito dos comentários do Helio é isso mesmo. Após tanto tempo é muito difícil conseguir fotos e/ou assuntos originais.
    Sem dúvida dá trabalho e vamos ficando sem alternativas.
    Uma das minhas motivações é contar a história do Rio Antigo e incluir comentários de quem também tem este interesse.
    Há, com frequência, pedidos de ajuda para teses universitárias e sempre tento ajudar, seja com informações já disponíveis ou apresentações a amigos que sabem mais sobre o assunto.
    Mesmo que a postagem tenha poucos comentários ela fica no ar, disponível a quem eventualmente for pesquisar o assunto.
    Por enquanto vamos tocando o barco.

    ResponderExcluir
  14. Bom dia Saudosistas. Com os netos no Brasil e, dando atenção exclusiva para eles, não tenho sido tão assíduo no SDR, mas sempre que tenho uma folga procuro ver a postagem do SDR, porém nem sempre tenho tempo para fazer comentário.
    Ontem a noite li a postagem do Hélio de Final de Semana, mas não pude postar, devido a ter sido convocado para contar uma historinha para o neto mais novo dormir.
    Hoje vi e li a postagem do Hotel Wilson com os textos acrescidos que contaram toda a história do prédio, bem como das famílias proprietárias, creio que assim como este hotel, também existem vários outros prédios que tenham histórias notáveis da sua história e dos seus proprietários.
    Um prédio que ainda está relativamente bem preservado é o prédio da beneficência Italiana na Praça da República ao lado do CBMRJ.

    ResponderExcluir
  15. Quem quiser conhecer um pouco a situação no Rio de verdade ligue na TV Record agora.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tática de distração para desviar o foco da operação na Penha, onde chegaram muito perto do "Peixão". O mosquito da Record fez um desvio da rota usual.

      Excluir
  16. Eu só passei a prestar mais atenção e a ter prazer em apreciar as edificações e histórias do Rio "antigo" depois que descobri por acaso e comecei a frequentar o FOI UM RIO QUE PASSOU, e o SAUDADES DO RIO.
    Poder trocar ideias, aprender sobre os mais diversos assuntos, ter a visão e conhecer as experiências de vida dos frequentadores é um bônus muito bem-vindo.
    Nunca é demais agradecer ao Luiz e a todos que colaboram para tocar o barco.

    ResponderExcluir
  17. Sensacional a foto das duas americanas, uma delas a magnífica Simone Biles, reverenciando a Rebeca no pódio.
    Atitude exemplar.
    Aplaudo de pé.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Foi bonito mesmo de se ver. Mostra que Rebeca e Biles estão em mais alto nível, mas provavelmente nas próximas Olimpíadas não serão protagonistas.

      Excluir
  18. Estava na rua durante a prova e só vi o hasteamento das bandeiras. Só em casa vi a reverência dupla americana à Rebeca. Somos privilegiados de ver essas duas competindo. Contra tudo e contra todos.

    Na hora do almoço saiu a informação da morte do ex-jogador Adílio, do Flamengo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Augusto, vi seu comentário de ontem sobre rádios FM, e tem um filme do ano passado que conta a história da Rádio Fluminense FM. O filme é "Aumenta que É Rock 'n Roll" e tem na Globoplay. Conta o início da Rádio, que era conhecida como "A Maldita". Tive uma camisa dessa Rádio no final dos anos 1980.

      Excluir
  19. Sou completamente leigo em Arquitetura, mas acho o estilo do hotel muito rebuscado e meio confuso. Admiro muito as construções coloniais que tanto podemos ver em SP e MG, principalmente. Pelo menos externamente são bastante "clean", como se diz hoje em dia. Já em matéria de igrejas não gosto das góticas justamente por serem muito simples, ao menos no interior. Prefiro aquele tipo bem característico de Ouro Preto e outras tantas cidades Brasil afora.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Em termos de arquitetura moderna, a partir do século XX, gosto muito do estilo escandinavo, de linhas retas, concreto aparente, tons neutros, muita madeira, iluminação natural, mobiliário funcional e leve.
      Menos é mais.

      Excluir
    2. Não conheço esse estilo. Quando estive na Escandinávia, notei casas do interior com o telhado coberto de uma espécie de grama. O objetivo é isolamento térmico. Também gosto de casas em enxaimel. Mas minha adoração é pelo estilo austríaco, com casas de dois andares sendo o primeiro em alvenaria branca ou marfim e o segundo em madeira envernizada. Não podem faltar os balcões floridos.

      Excluir
  20. Boa tarde a todos!

    Interessante a postagem. A tendência é derrubar, construir prédios que dão muito mais lucro e dane-se se traz mais problemas à região.

    Aqui próximo, muitas casas antigas foram derrubadas para dar lugar a casas mais luxuosas, duplex principalmente.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Acompanhei da janela do ônibus o processo de derrubada de várias casas na região da Estrada dos Três Rios e a subida de prédios comerciais e residenciais, com o consequente efeito no trânsito.

      Excluir
  21. Em 1980 estive no Serro. Cheguei num sábado no meio da tarde. Só havia um hotel na cidade, que se não me engano se chamava Itamarati. Não havia vaga. Aí me informaram que justamente naquele dia estava sendo inaugurado um outro, cujo nome não recordo agora. Fui até lá. Havia vaga. Eu era o hóspede número 2, precedido por um casal jovem. Assinei o livro de hóspedes. O hotel ficava num belíssimo solar (é isso mesmo?) no endereço Rua Antônio H. Pires número 38 (não é mais hotel, ao que parece). O dono era um ex-prefeito da cidade.

    Os quartos eram bem no estilo antigo, com portas imensas e altas, chaves grandes, sem banheiro dentro, camas macias no estilo antigo, um tormento para quem sofre de coluna. O assoalho rangia. A decoração era primorosa. No pátio traseiro havia um espaço para artesãos exporem seu trabalho. O dono do hotel incentivava isso.

    No período em que estivemos lá, esse dono nos levou até a casa dele, que ficava na mesma rua. Ele tinha 11 filhos, muitos deles adotivos. Depois nos levou até uma fábrica de queijo do Serro, distante da cidade. Lá vimos como se fazia o famoso queijo, por sinal o mais gostoso que já comi.

    ResponderExcluir
  22. Esse ex-prefeito nos indicou um passeio até São Gonçalo do Rio das Pedras, onde se fazia bom vinho. Eu não bebo nada alcoólico, porém dei uma chegada até lá. Realmente o vinho era muito bom. Comprei duas garrafas, porém esqueci dentro do carro, exposto ao sol, e no dia seguinte haviam se transformado em vinagre.

    O tal casal que estava no hotel havia visitado uma mineração de diamantes nas proximidades e nos deu a dica para chegar lá. Fomos. O acesso era em caminho de terra. A devastação era total: mangotes jorravam água nos barrancos, desmoronando tudo. Os mineiros bateavam em busca de diamantes. Todo o entorno era só água e lama. Lamentável.

    ResponderExcluir
  23. FF: Recorde masculino quebrado no salto com vara. O ucraniano Serguei Bubka dominou a modalidade por muitos anos, mas agora é o sueco Duplantis que é o grande nome Mundial e Olímpico.

    Uma das mesa-tenistas brasileira não tem um braço e joga muito bem. Jogará nas para Olimpíadas também.

    Possibilidade do Brasil ainda ganhar 3 ou 4 ouros. A conferir.

    ResponderExcluir
  24. Em 2015 voltei à cidade, mas fiquei na Pousada Serrana. Acho que o hotel já não existia. Vale a pena ir ao Serro. É uma belíssima cidade colonial.

    Por sinal, já fui a tantas que perdi as contas: em MG, já estive no Serro, Diamantina, Ouro Preto, Sabará, Datas, Congonhas do Campo, Caeté, Santa Luzia, São João del Rey, Tiradentes, Barão de Cocais, Santa Bárbara, Catas Altas, Mariana, Prado, Ouro Branco.

    Em SP, estive em Areias, Bananal, Taubaté, Cunha.

    ResponderExcluir
  25. Em Cunha vale muito à pena ver a abertura dos fornos de noborigama, uma técnica japonesa de confecção de cerâmica. Há vários artesãos lá, com vários ateliês onde há esses fornos. Num deles ouvi a explicação de como se confeccionam as cerâmicas, desde sua forma ainda em barro cru, passando pelo processo de queima nos noborigama, o que pode levar alguns meses, até a abertura do forno e retirada das peças ainda quentes. A temperatura é na faixa dos 1300 graus.

    Comerciantes de São Paulo acorrem nos dias em que os fornos são abertos, o que costuma acontecer em feriados, para facilitar a ida de turistas e comerciantes. Quando estive lá comprei várias peças, que ainda ornamentam minha casa.

    ResponderExcluir
  26. Minha família, por parte de mãe, é mineira com ascendência italiana, no caso meu bisavô. Moraram em várias cidades de MG, como Belo Horizonte, Nova Lima, Ouro Preto, Martinho Campos, Pitangui e em Passagem de Mariana, um lugarejo entre Ouro Preto e Mariana. Lá foram criadas minha mãe, um tio e uma tia, isso na década de 1910/20.

    Meu avô trabalhou na mina de ouro de Morro Velho, em Nova Lima, explorada desde 1835 e a mais velha ainda em funcionamento. Isso na década de 1910. Depois a família se mudou para Passagem de Mariana e ele e um filho (meu tio-avô) trabalharam na mina de ouro de Passagem, atualmente desativada e servindo de atração turística. Isso na década de 1920. Por volta de 1927 ambos morreram de doença típica de quem trabalha em minas. Minha avó ficou viúva com cerca de 28 anos e com três filhos pequenos: meu tio com 13 anos, minha mãe com 10 e uma tia com 5.

    O resto é uma história longa, dramática e sofrida. Mas minha avó conseguiu com o Negrão de Lima uma passagem grátis de trem para o então Distrito Federal, vindo para cá com os filhos. Morou em várias casas de cômodo nos bairros do Catete e Laranjeiras, pagando o aluguel em forma de serviço de zeladora da casa de cômodo.

    Por último, moraram na rua Pinheiro Machado número 75, hoje um edifício, numa casa de cômodos de dois andares que tinha longa história, tendo servido de estação de rádio e de abrigo de crianças anteriormente. Acho que já foi postada foto dela aqui no SDR.

    Em 1950 mudaram para a Tijuca, eu com 3 anos de idade. Aí as coisas começaram lentamente a melhorar.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Aguardamos continuação e/ou detalhamento da história quando você quiser.

      Excluir
    2. A melhora se deu porque minha tia se casou e o marido dela era funcionário público de um ministério, tendo servido nas Pioneiras Sociais da época do presidente Juscelino e posteriormente indo para o Ministério das Minas e Energia na época do regime militar. E ele ajudava minha família.

      Paralelamente, após a morte do meu pai entrou em cena meu padrasto, que era empregado em uma firma importadora de ferramentas e máquinas de costura Pfaff, na rua do Lavradio.

      E minha tia mais nova começou a trabalhar, galgando aos poucos melhores empregos, entre os quais na Divisão de Segurança do Ministério das Minas e Energia acima citado (sem nenhuma peixada do meu tio) e na CAEEB (Companhia Auxiliar de Energia Elétrica Brasileira), extinta pelo Collor, com secretária do diretor.

      Mais à frente eu e meu irmão começamos também a trabalhar, ele chegando a oficial de Justiça estadual e eu a analista de sistemas no IBGE, após trabalhar como topógrafo e escrivão de polícia.

      Tudo isso ao longo de vinte anos.

      Excluir
  27. Tendo em vista o comentário do Hélio das 13:32, eu vou além: quem assistiu também vai repensar alguns de seus conceitos sobre favelas, entre os quais daquele que trata sobre a idoneidade da maioria de seus moradores.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é. Dizem que o homem é fruto do meio. Quem é criado numa favela, vendo diuturnamente bandidos armados desfilando orgulhosos pelas vielas, ostentando relógios, celulares, carros roubados, além de anéis e colares de ouro maciço, ganhando a admiração das garotinhas e o respeito e medo dos moradores, só com grande esforço se manterá íntegro.

      Como já disse alguém, é melhor ser temido do que amado. O bandido imprime mais respeito do que o pacato. E para o jovem, que busca aceitação e reconhecimento dentro da comunidade a que pertence, isso só é conseguido se virar criminoso. Ser bonzinho e honesto só gera zombaria.

      Excluir
    2. Lembro o caso de um amigo do meu sogro. Ele era da PM, morava no Complexo do Lins, isso há muitos anos. Vivia na pindaíba, próximo da fome, com a mulher e filhos. Um dia apareceu com um carrinho, comprou TV nova, etc. Meu sogro desconfiou desse súbito enriquecimento e deu um imprensa nele. Aí ele confessou que a bandidagem pagava a ele para ser avisada quando a PM iria fazer operação na área. Daí a melhora financeira.

      Excluir
    3. Essa fábula de que 99% dos moradores das favelas é gente honesta não passa disso. Principalmente se levarmos em conta os pequenos crimes ou desonestidades, aliás praticados Brasil afora por todas as camadas sociais, desde o servente de pedreiro ao presidente da república.

      Excluir
    4. A atração exercida pelo dinheiro fácil, pelo poder de intimidação, pelo poder de decidir sobre manter ou não a vida de qualquer pessoa, pelo prazer de ostentar desfilando armas de grosso calibre, pela admiração de garotas e meninos, tudo isso garantido pela impunidade, tudo isso é chamariz demais para ingressar na vida de bandido. Provavelmente não vai viver muitos anos, mas serão anos muito prazerosos. Melhor do que décadas de modorra e rotina sendo honesto. Adrenalina é melhor do que maracujina, para eles.

      Excluir
    5. Este comentário foi removido pelo autor.

      Excluir
    6. Lembram daquele antigo chiste: "Se os súditos do Sudão, se o cônsul do Canadá, se o prefeito de Avanhandava, dizem até que Deus dará, por que só eu não posso dar?".

      Pois é: adaptado à realidade da favela, vira "Se o presidente da República rouba, se os senadores roubam, se os deputados roubam, se os vereadores, governadores e prefeitos roubam, por que só eu não posso roubar?"

      Afinal, o exemplo vem de cima. Em inglês existe a expressão "Set the example". E esse "de cima" tanto vem das elites como muitas vezes dos pais do futuro bandido. Filho de peixe, peixinho é. Maçã boa não dura muito no meio das podres.

      Excluir
    7. Essa realidade corrobora o que eu sempre disse: o DNA de grande parte da população brasileira é corrompido, e essa condição se alastrou como uma metástase em razão da impunidade que tomou conta da sociedade brasileira. Antônio Gransci foi preciso em sua obra maléfica, que visa a destruição da sociedade por dentro através da corrupção de sua base moral.

      Excluir
  28. FF, porque ri muito: sou cadastrado num site chama Quora, no qual pessoas fazem perguntas e outras responde. Alguém perguntou quais as armadilhas para turista aqui no Rio de Janeiro. Em uma das respostas foi dito para evitar táxis em geral, mas especialmente os dos aeroportos e rodoviária. E terminava dizendo que se os seres humanos são descendentes de macacos, os taxistas o são do Tiranossauro Rex.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É um erro grosseiro afirmar que "seres humanos são descendentes de macacos". Os símios são descendentes de um ramo paralelo de primatas inferiores e não existe uma "descendência em linha reta", de acordo com a "Teoria de evolução das espécies", de Charles Darwin. Mas isso não quer dizer que em alguns casos haja uma "leve semelhança"...

      Excluir
    2. Joel, entenda a resposta como uma simplificação enão como uma vetdade científica.

      Excluir
  29. Aqui no RJ os sinais da corrupção do Estado são óbvios: as ações policiais, principalmente da Polícia Militar, são pífias ou mesmo inexistentes, e o chamado "baseamento de calçada" é uma prova disso. As operações parecem fazer parte de um teatro, uma ópera bufa, cujos resultados práticos são insignificantes. O Judiciário, o MP, e a Defensoria, que por razões de doutrinação ideológica ou "algo pior", são "baluartes de defesa" de criminosos, e o Poder Legislativo "dá a impressão de ser parceiro do crime organizado". O que se pode fazer nesse universo dantesco?

    ResponderExcluir
  30. => Helio Ribeiro 5 de agosto de 2024 às 19:48
    Helio, coincidentemente, o último lugar em que meu pai trabalhou foi a CAEEB (aproximadamente de 80 a 89), pelo que me lembro em um prédio na Av. Rio Branco na altura da Galeria dos Empregados do Comércio.(na calçada oposta)
    E tenho curiosidade pela história do caminho (nada óbvio) de topógrafo para escrivão para analista de sistemas.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Mário, nessa época minha tia estava na CAEEB. Saiu em 1990, mas não sei quando entrou. Trabalhava nesse prédio citado por você.

      Excluir
  31. Sobre as atividades da segurança. esse fim de semana o dono de empresa de segurança (Sunset) fez festa para 1.000 pessoas na ilha Fiscal, com show do Monobloco, presença de autoridades , DJ de Miami e bufê luxuoso. Coronel Felipe...

    ResponderExcluir
  32. Mário, 08:07h ==> entre os meus vários defeitos, um que se destaca é minha tendência a narrar detalhes minuciosamente. Dizem as más línguas que se me perguntarem quanto é dois mais dois, minha resposta será assim: "No início era o Caos. Então Deus........" e lá vou eu tintim por tintim, e cronologicamente, até chegar à resposta desejada. Você quer saber como fui de topógrafo a escrivão de polícia e a analista de sistemas. Vou narrar minuciosamente. Espero que você tenha paciência para ler tudo.

    ResponderExcluir
  33. Mário, descobri que o blog não aceita textos muito longos, por isso vou quebrar em duas partes.

    Há tempos narrei aqui a saga do meu tio por parte de mãe, que na segunda metade dos anos 1940 enlouqueceu por conta de um feitiço de ex-namorada e só ficou bom após ser desmanchada a macumba, já no início dos anos 1950. O mesmo que tentou me matar sufocando-me com um travesseiro, ato impedido por minha mãe, que o pegou em flagrante comigo já ficando roxo.

    Uma vez curado da loucura, ele trabalhou na CAVO (Companhia Auxiliar de Viação e Obras), uma importante empresa de construção civil da época. Lá ele conheceu um engenheiro chamado José Colagrossi, que por volta de 1962 pediu demissão da CAVO e fundou a CINCO (Comércio, Indústria e Construções Ltda), tendo meu tio passado para esta empresa.

    Em 1964, então eu com 17 anos de idade e cursando a segunda série científica do Colégio Pedro II, meu tio arranjou para mim esse emprego de topógrafo (exagero, porque eu não tinha formação nisso) na CINCO, já que o topógrafo de então estava se formando naquele ano e precisava de substituto.

    Em 1º de maio de 1964 assumi o cargo na CINCO, onde fiquei até 28 de fevereiro de 1970, quando a firma faliu. Desempregado e cursando o segundo ano da faculdade, diariamente pela manhã, não conseguia emprego com facilidade. Minha tia tentou me colocar num cartório, sem sucesso.

    ResponderExcluir
  34. Um colega de turma da faculdade (o mesmo com o qual cortei relações de amizade repentinamente, já citado há poucos dias aqui no SDR) me avisou que iria abrir um concurso de Escrivão de Polícia, e isso era bem conveniente para nós porque o trabalho era de plantão e não precisaríamos comparecer todo dia à delegacia. Isso permitiria que continuássemos cursando a faculdade. No dia de plantão, pegaríamos a posteriori a matéria dada ou trocaríamos o serviço com outro escrivão.

    Isto feito, matriculei-me num curso preparatório (Curso Nancy Aragão), fiz a prova por volta de setembro de 1970 e passei em segundo lugar de direito e primeiro de fato, eis que o colega de turma do curso que passou em primeiro lugar tinha o nome sujo no SPC e não pode assumir o cargo. O tal colega da faculdade também fez o concurso e passou.

    Em maio de 1971 fomos empossados no cargo. Fizemos o curso de escrivão entre maio e novembro daquele ano, na Academia de Polícia, então na rua Frei Caneca. Em fim de novembro fomos distribuídos em delegacias. Por algum motivo a SSP (Secretaria de Segurança Pública) resolveu lotar no DOPS os quatro primeiros colocados no concurso. Então lá fomos eu, o José Luiz Midoux da Silva, o Luiz Fernando e o Aluísio Bastos Carvalho para o DOPS. Eu já engenheiro, o Midoux formado em Letras, o Luiz Fernando e o Aluísio (conhecido como ABC por causa das suas iniciais) já advogados.

    O Luiz Fernando não aguentou a barra e pediu demissão em pouco tempo, sendo substituído pelo José Batista, economista formado.

    Por volta de setembro de 1972, numa noite em que eu estava de plantão com o comissário Ícaro Moreno (o Joel o conhece, pelo menos de nome), li no O Globo que o IBGE abrira inscrição para o curso de formação de analista de sistemas. Fiz a inscrição, lá na ENCE (Escola Nacional de Ciências Estatísticas), então na rua André Cavalcanti, e entre novembro de 1972 e fevereiro de 1973 fizemos o curso, 60 alunos em duas turmas. O IBGE iria aproveitar os 30 primeiros colocados, mas como ao final do curso só chegaram 35, o IBGE nos contratou a todos. Fomos lotados no CI (Centro de Informática), então na rua Visconde de Niterói, logo depois renomeado para DI (Diretoria de Informática), admitidos em 12 de março de 1973.

    Entre essa data e junho de 1975 trabalhei simultaneamente na polícia e no IBGE, dando nó em pingo d’água para conciliar os dois empregos.

    Eu fiquei no DOPS até junho de 1975, quando pintou minha transferência para a 7ª D.P., em Santa Teresa. Isso iria complicar meu emprego no IBGE. Então abri mão do cargo de escrivão de polícia. Perdi cerca de 15% do meu rendimento mensal ao sair do cargo, mas nunca dei muita importância a dinheiro. Assim como ao pedir demissão do IBGE em dezembro de 1977 abri mão de 10% do salário e do cargo de Assistente do Superintendente, em nome de lealdade a um ex-chefe meu injustamente demitido e que me chamou para trabalhar com ele no então CPDERJ (atual PRODERJ), embora ganhando menos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Se você tivesse sido aposentado pela PCERJ ou pelo IBGE, estaria em uma situação muito melhor, e "com o boi na sombra".

      Excluir
    2. Valeu Joel, um bocado interessante a trajetória e, pelo que me diz respeito, com o tamanho e detalhamento necessários.
      Claro que aguardo "cenas dos próximos capítulos", a saber: Cruzeiro/Varig e depois.

      Excluir
    3. Verdade. Uma das coisas que me arrependo de não ter feito é a de não tentar um concurso público para cargo de grande remuneração. Em 2009 tentei para a ANAC, mas já estava com 62 anos de idade e a memória meio enferrujada. Além do que das 90 perguntas 33 eram sobre Contabilidade Pública, algo novidade para mim.

      Em 2010 tentei para o IBGE. Eram só 2 vagas. Fiquei entre os 20 primeiros porém dali em diante contavam pontos os títulos (mestrado, doutorado, etc) e como eu não tinha nenhum acabei rebarbado.

      Excluir
    4. Mário, 11:34h ==> a copiosa narrativa é minha e não do Joel.

      Excluir
  35. Bom dia.

    Ontem acabou com uma medalha de cada tipo. Hoje o vôlei feminino já passou para a semifinal. Mais tarde, vôlei de praia, futebol, basquete e handebol.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Desde criança ouço que "o Brasil será uma potência olímpica". Infelizmente isto nunca acontecerá. Vivemos de lampejos individuais de verdadeiros obstinados pelo esporte. O país não dá apoio nenhum a seus atletas. Deste modo, vemos países com um terço e até com um quarto de nossa população ganhando muito mais medalhas do que nós. Como diria Bóris Casoy, isso é uma vergonha!

      Excluir
    2. Enquanto não houver obrigatoriedade de prática esportiva nas escolas, o quadro não vai mudar. Mas não é politicamente interessante.

      Excluir
  36. Quanto à minha tia que trabalhou na CAEEB, ela muitas vezes falava no "general Bandeira", não sei por que. Provavelmente se tratava do general Antônio Bandeira de Mello, se não me engano parente do antigo comentarista JBAN.

    Ela também teve algum contato, não sei o motivo, com uma pessoa que depois foi nomeada governador de Rondônia. Não sei se foi o João Carlos Marques Henrique Neto ou o Jorge Teixeira de Oliveira.

    ResponderExcluir
  37. Helio, JBANdeira de Melo era o piloto de avião cego personagem criado pelo Derani no “O PHAROL”.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. JBAN não existe? Sempre pensei que fosse abreviação de João Bandeira de Mello.

      Excluir
    2. JBAN existe, São as iniciais do nosso amigo João. JBandeira de Melo é criação do Derani para "O Pharol".

      Excluir
  38. Mário, 11:34h ==> reforçando que a longa e tediosa narrativa é minha e não do Joel. Quanto aos episódios Cruzeiro / VARIG, prefiro deixar para outro dia, a fim de não sobrecarregar a postagem de hoje com relatos fora do tema.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Claro que é sua, digitei errado o nome, (desculpem Helio e Joel, é a idade ...); que venham as cenas dos próximos capítulos !

      Excluir
  39. Joel, 07:11 h ==> "o Poder Legislativo dá a impressão de ser parceiro do crime organizado". Você tem dúvidas? Eu vou mais longe e meto o dedo na ferida: o Poder Legislativo é uma ORCRIM.

    ResponderExcluir
  40. A criminalidade no Brasil só acabaria se as vítimas deixassem de ser nosotros e passassem a ser os bandidos homiziados nos imóveis de luxo do Lago Sul, dos Jardins, do Leblon e Ipanema. De preferência, políticos e magistrados. Aí sim, ao invés de fazer a chamada PEC do Esculacho para perdoar a si próprios de dívidas contraídas por motivo de descumprimento de leis que eles próprios criaram antes, além de outras PEC's e leis fedorentas, o Congresso num instantinho iria criar a pena de morte, a prisão perpétua, diminuir a maioridade penal, etc. nem que fosse preciso fazer uma nova Constituição diferente desse lixo atual.

    Mas enquanto PCC, CV e as outras dezenas de ORCRIM visarem apenas a nosotros e não a suas concorrentes no Legislativo e Judiciário, estaremos abandonados à própria sorte.

    ResponderExcluir
  41. Sempre que toco nesse tipo de assunto me dá engulhos, vontade de vomitar, aumenta minha pressão. Meu consolo é que quando isso aqui virar a República Federativa México do Sul eu me darei bem porque o samba será substituído pelas músicas mexicanas, que aprecio muito.

    ResponderExcluir
  42. A jogadora de vôlei de quadra Melissa Teresa Vargas cubana naturalizada turca marcou impressionantes 42 pontos nas quartas de final no jogo contra a China, a segunda maior pontuação em uma partida feminina nos Jogos. (o recorde é de uma croata, 44 pontos em Sidney 2000).
    Considerando os 25 pontos necessários para ganhar um set, ela "ganhou" 1,68 sets.

    ResponderExcluir
  43. Hélio, a expressão "dá a impressão de fazer parte do crime organizado" em meu comentário das 07:11 está "entre aspas". É como um travesti que entra em um motel com um homem: "dá a impressão de que farão sexo, mas não se pode provar".

    ResponderExcluir
  44. Assistindo agora ao jogo de futebol feminino do Brasil x Espanha (o Brasil está ganhando de 1 x 0 com um bizarro gol contra) é visível a fraqueza do time brasileiro, individual e coletivamente.
    Pode até ganhar (torço por isto), ir à final e ser medalha de ouro (afinal o o futebol permite esse tipo de "milagre") mas o time é fraco individualmente e muito mal treinado.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A Espanha joga coletivamente, tem várias jogadas treinadas, troca passes, é muito superior.
      As atacantes brasileiras em contra-ataques ja perderam oportunidades dentro da área de maneira bisonha.

      Excluir
    2. A Espanha é só a atual campeã mundial e tem a melhor jogadora. Qualquer resultado diferente da vitória espanhola é zebra.

      Excluir
    3. No handebol e basquete vai dando a lógica.

      Excluir
    4. Segundo gol do Brasil (bonito)
      Vou continuar falando mal da nossa seleção, vai acabar goleando ....

      Excluir
    5. E acabamos de perder dois gols "feitos".

      Excluir
  45. 3 a 0 do Brasil sobre a Espanha no Futebol Feminino. Calando a boca de muita gente...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Por enquanto. a minha boca com certeza, mas o time brasileiro continua sendo muito fraco. independente do resultado.
      Torço muito pelo Brasil, mas estamos tomando um sufoco.

      Excluir
    2. Na final contra os Estados Unidos, mesmo torcendo, vou meter o pau na seleção brasileira, pelo visto dá certo ..
      Ah, e nossa goleira é muito boa, fez algumas defesas de gente grande.

      Excluir
    3. Essa já já vai lá para fora, dependendo da idade. Queimei a língua pela segunda vez seguida. Vou manter o hábito para ver se erro mais uma vez...

      Excluir
  46. Observador Esportivo6 de agosto de 2024 às 17:53

    Vocês podem entender de Rio mas de futebol feminino não sabem de nada.
    Nem as juízas.
    15 minutos de acréscimo é um absurdo.

    ResponderExcluir
  47. E o futebol "salvou" o dia olímpico para o Brasil.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O vôlei feminino se classificou para a semifinal contra os EUA, teve classificação no atletismo e canoagem. Como disse antes, no handebol e basquete deu a lógica. O ponto fora da curva foi o vôlei de praia masculino.

      Excluir
    2. Ainda teve o quarto lugar no skate.

      Excluir
  48. A Marta é para os minutos finais.
    É como o Fluminense. Barraram os “velhinhos” e o time começou a vencer.

    ResponderExcluir
  49. A Espanha veio de uma disputa de pênaltis na outra fase. Se bem que o Brasil jogou mais de um tempo de prorrogação no tempo normal contra a França...

    O esquema atual não favorece a Marta. Eu a deixaria no banco na final e botaria nos últimos minutos.

    ResponderExcluir