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quinta-feira, 5 de setembro de 2024

LEME - BAR DA BRAHMA

 

FOTO 1: O desenvolvimento do bairro do Leme começou em 1900, quando foi inaugurada a primitiva linha de bondes puxados a burro.

FOTO 2: Vemos a estação de bondes do Leme. Os moradores de Copacabana ambicionavam melhorias naquele arrabalde e também toda a gente do Rio, que nas noites de calor e de luar se deslocava em busca do ar fresco daquela extensa faixa de terra fora da barra.

Então, em 1905, a Cia. Jardim Botânico resolveu construir um grande bar, em prolongamento à sua estação de bonde, arrendando-o à Cervejaria Brahma.

Com o fim de atrair passageiros para esses novos arrabaldes, a Cia. Jardim Botânico afixou à porta de suas estações grandes tabuletas em que se liam anúncios como: “Quereis gozar de boa saúde? Ide ao Leme ou a Ipanema. Bondes em quantidade.”

Ou “Passeio agradável e refrigerante. Copacabana. Bonde até às 2h da manhã.”

O cartaz assegurava que “O luar é encantador, sendo as noites muito frescas, graças aos ares do alto mar.”

E criou quadrinhas que fizeram muito sucesso:

“Pedem vossos pulmões ar salitrado?

Correi, antes que a tísica os algeme;

Deixai do Rio o centro infeccioso,

Tomai um bonde que vá dar ao Leme.”

 

“Oh pais que tendes filhos enfezados,

Frágeis e macilentos e nervosos,

Afastai-os da manga e da banana,

À beira-mar! Aos ares salitrados!

E heis de vê-los rosados e viçosos...

Para Copacabana!”

 

“Graciosas senhoritas, moços chiques

Fugi das ruas, da poeira insana:

Não há lugares para piqueniques

Como em Copacabana.”

 

“Noivos que o céu gozais em pleno juízo,

Almas que a mágoa nem de leve empana,

Quereis de vossas noivas no sorriso

Ler a maior felicidade humana?

Prometei-lhes morar num paraíso

Róseo, em Copacabana.”

 

“Viveis do sonho? Ide enlevar em cismas

A alma que em vossos corações se aninha;

Vereis a vida por estranhos primas

Sobre os rochedos pardos da Igrejinha.”

 

“Ide a Copacabana

Espairecer sobre as areias lisas,

Ali esquecereis da vida humana

O fel travoso, que rebaixa e dana,

Ao perpassar das salitradas brisas.”


FOTO 3: O prédio tinha três fachadas, olhando uma para a Av. Atlântica, outra para a antiga Praça do Vigia (atual Praça Almirante Júlio de Noronha) e outra para a Rua Gustavo Sampaio. 

A foto de Malta, de 1910, mostra ("em alta se pode ver) o bonde de nº de ordem 63, com um anúncio na lateral superior que diz "Bebam só as cervejas da Brah...".

Ao lado da estação vemos o telhado de zinco onde se instalou o "Bar da Brahma".

FOTO 4: Já naquela época o "Bar da Brahma", aproveitando que a Cia. Ferro Carril do Jardim Botânico elevara o nível da praia, de modo a formar uma espécie de terraço, colocou diversas mesas e cadeiras do outro lado da Av. Atlântica.

FOTO 5: Esta fotografia, do acervo do A. Silva, foi enviada pelo prezado Francisco Patricio. Nela aparecem alguns frequentadores do local. São eles: Miss Clara, Mr. Roseheim, Miss Marsha e Mr. Pepper, em 1908. Todos são americanos de origem irlandesa e moravam em Boston.


FOTO 6: Nesta foto encontrada na Internet, vemos, à direita, o "Bar da Brahma". Nele havia um palco para apresentação de variedades e orquestras, assim como um "stand" de tiro ao alvo e aparelhos para exercícios. Em 1945 as instalações deram lugar à sede da "Sociedade Pestalozzi do Brasil", que ali permaneceu até meados dos anos 1970.


FOTO 7: Vemos o prédio da Sociedade Pestalozzi, no Leme.

FOTO 8: Nesta foto dos anos 1970 o enorme edifício "Dra. Regine Feigl", na esquina da Av. Atlântica com a Praça Almirante Julio Noronha, já estava construído.

Fontes: C.J. Dunlop, G. Lamounier, A. Decourt, F. Patricio, M. Zierer,  M. Conde, AGCRJ, A. Malta, "Saudades do Rio".


51 comentários:

  1. Bastante curiosos os versinhos de propaganda do Leme.
    Devia ser um bom programa ir passar o dia no bar da Brahma e se divertir no tiro ao alvo e nas outras atrações.
    Mas as roupas dos americanos são um espanto. Só mesmo vindo de navio para trazê-las em imensos baús.

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Vou acompanhar os comentários.

    Hoje é aniversário da Ilha do Governador, reconhecido como primeiro bairro da cidade, com 457 anos.

    Também é aniversário de nascimento do Freddie Mercury, que faria 78 anos. Outros aniversariantes são o Marcelo Adnet e a Cidinha Campos.

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  3. Carro pegando fogo na Avenida Atlântica, sentido Leme. Trânsito desviado para a pista reversível. Altura da República do Perú.

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  4. Bom dia Saudosistas. Já naquela época o Carioca gostava de uma mesa com cadeira na calçada para beber uma cervejinha, a moda pegou tanto que hoje por toda cidade, em todos os bairros, existem bares com mesas e cadeiras nas calçadas, muito deles atrapalhando os transeuntes.

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  5. Meu pai tinha por vezes excentricidades. Quando morávamos na Voluntários da Pátria em 1965, ele gostava de ir a pé até o Leme, pois gostava daquela praia. O pior disso é que ele me levava com ele, o que para mim era extenuante. O trajeto era pelo Túnel Novo. Não é preciso dizer que a volta para casa era a bordo do 591. Essa é uma das razões que me fizeram detestar o Leme. Atual o Leme é um bairro que deixa muito a desejar, pois é o "primo pobre" de Copacabana.

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    1. Joel, tenho a impressão que o Leme não é o primo pobre de Copacabana, não. Acho que lá o m2 é mais caro.

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    2. Mauro Marcello, o mercado de imóveis precisa se atualizar. As favelas são o principal fator da desvalorização dos bairros, e por conseguinte os imóveis tem um impacto direto. Copacabana já tinha alguns locais degradados nos anos 60, mas nada que pudesse alarmar, e a valorização do bairro era "top". A sorte da Lagoa e de parte do Leblon foi a remoção "a toque de caixa" das favelas da região. Como estariam a Lagoa e o Leblon atualmente com a existência da Ilha das Dragas, e das favelas da Praia do Pinto e da Catacumba? Obviamente já teriam crescido de forma assustadora e seus "domínios" já teriam ultrapassado os limites do imaginável. O crescimento das favelas se deve a um fator preponderante: a interesses espúrios financeiros, políticos, e ideológicos que prevaleceram nos últimos 40 anos. O Brasil possui o 7° PIB do planeta, mas a maioria de sua população vive numa "miséria africana" cujos indicadores só tendem a aumentar. O Rio de Janeiro e o Brasil, precisam ser repensados, sob pena de sua própria evicção. Há muito tempo essa realidade tem se tornado evidente, embora só agora algumas mentes menos comprometidas com a ignorância, com a ideologia, e com a corrupção, tenham ciência disso.

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    3. Sei que, em tese, favelas desvalorizam um bairro, mas um ponto importantíssimo no Leme é que nos boletins diários emitidos pela FEEMA sobre a balneabilidade das praias cariocas, o mar do Leme está sempre propício para o banho e este fato por si só já valoriza o bairro. O que você diria de São Conrado, que tem a favela da Rocinha e o m2 é caro?

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    4. Mauro Marcello, não estou muito a par da balneabilidade de algumas praias, mas tenho dúvidas da credibilidade de algumas estatísticas, e as razões são muitas. Mas posso afirmar que quase tudo no Brasil não é (deveria ser) baseado em fundamentação técnica e sim em "conveniência política".

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  6. Muito boa a Foto 6. Data? Atrás do Bar, campo de futebol do Leme Tênis Clube ou do Exército? Em cima à esquerda parte da Pedra do Inhangá. Sem o Cristo do Corcovado. Que lugar agradável. Lua cheia nesse bar.. Quantas emoções vividas. Em Boston não tinha isso.

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  7. Joel, durante uma boa parte do período (1962 a 1985) em que morei em Copacabana, não teria dúvida em discordar de você quanto ao "primo pobre".
    O Leme era um bairro mais sossegado, com menos comércio, menor circulação de veículos, uma boa e mais vazia praia, colado à Copacabana.
    Já na década de 80 realmente essas vantagens começaram a diminuir: a "copacabanização" chegou com mais força, a favela se fez notar, a segurança como no resto da cidade piorou muito, etç.
    Mas Copacabana também piorou acentuadamente a partir daí.

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  8. Em tempo, hoje é dia do irmão. Já mandei uma mensagem para a minha irmã.

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  9. A foto 5 é de espantar mesmo sendo estrangeiros no Rio. Como é possível que pudessem desfrutar da praia com essas vestimentas? Essas fotos também me fazem pensar na finitude. Todos os americanos/irlandeses não devem nem ter visto a chegada do século XXI. E nem poderiam imaginar que cem anos depois não veriam boa parte dos morros ali atrás.

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  10. Na classificação de IDH dos bairros da cidade Copacabana aparece em 11° em Leme 12°, respectivamente; estando praticamente empatados. O surpreendente é a Barra da Tijuca, que já aparece em 8° colocação, certamente por não possuir favelas dentro dos seus limites. Digo da Barra mesmo, e não "agregados" como Gardênia, Curicica, Vargens, e outros. Logo logo deverá encostar nos primeiros, Gávea, Leblon e Ipanema. Os valores astronômicos dos imóveis neste bairro indicam bem isso.

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  11. Ah, a Barra...
    Talvez na próxima encarnação eu consiga gostar do bairro, enxergar as qualidades que hoje para mim não existem.

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  12. É um caso à parte essa definição de "Barra". Quando interessa é "Barra" ou forçando a barra (sem trocadilho) "Barra Olímpica". Se não, deixa como Jacarepaguá, Muzema ou Itanhangá.

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    1. Isso aí, a Barra cresce de acordo com o "interesse do freguês".
      Forçando a Barra ...

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    2. Uma coisa irrefutável é que boa parte dessa "Barra Olímpica" fica na Região Administrativa de Jacarepaguá...

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  13. Li que os versos vinham escritos no verso (sem trocadilho) dos cupons (passagens) dos bondes (os bonds). O Helio Ribeiro poderia confirmar?
    Talvez fossem publicados também nos jornais como propaganda.
    Será que o povão entendia este modo de escrever?

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  14. A foto nº 1 mostra algumas dunas, que deviam deixar o local mais bonito e aparentemente nenhum logradouro entre as casas e a praia.
    O pico pontudo que aparece na primeira foto e à esquerda na segunda foto seria onde hoje é o Parque da Catacumba? E o pico à direita na segunda foto seria onde hoje é a favela Pavão-Pavãozinho ou seria um dos picos dos Dois Irmãos?

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  15. Mais um corte na seleção, agora do zagueiro Militão.

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  16. As distâncias enganam muito nessas fotos de antigamente. Eu acho que o pico que aoarece na primeira foto é o da agulhinha do Inhangá.

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  17. Bom dia.

    Alguns tipos de lentes "achatam" a fotografia, prejudicando a sensação de profundidade.

    Hoje, 6/9, em alguns países, é o dia do sexo. Em outros, é dia 9/6...

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    1. 9/6 e 6/9 e a mesma data, dependendo do sistema de datacão do país. Nos EUA eles usam MMDDAA ao invés de DDMMAA. Assim como nos endereços usam número / rua, ao invés de rua / número. Esrranho, né?

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    2. Lembra a farsa do ataque às torres gêmeas, que eles reportam como ataque de 9/11, quando ocorreu em 11/9?

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    3. Por isso, por lá "o dia do sexo" é em 9 de junho...

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  18. Bom dia Saudosistas. Pensei que hoje teríamos um Onde è?
    Então SEXTOU aproveitando o bar da Brahma, daqui a pouco vou para a resenha e beber uns chopes da Brahma, chegando o final de semana com feriado de 7 de setembro no sábado, podemos abrir os trabalhos na sexta-feira.
    FF. Acordei hoje pensando no Bar do Gomes também chamado de Armazém São Thiago em Santa Teresa, estou programando ir lá amanhã e matar a saudade.

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    1. O "Onde é?" das sextas fica prejudicado quando tem a postagem "especial" do Helio aos sábados. Pelo menos é a minha opinião.

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  19. site https://www.brahma.com.br/pt-br/cervejas/nossa-historia
    "O suíço Joseph Villiger chega ao Brasil em 1888 e junto com os brasileiros (*) Paul Fritz e Ludwig Mack, inauguram a Cerveja Brahma Villiger & Companhia, no Rio de Janeiro.​
    Nasce a Brahma e o chopp Brahma."
    (*) nomes típicamente brasileiros .....
    obs;: o endereço da fábrica era Rua Marquês de Sapucahy nº 122.

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    1. Conheci esta fábrica ainda em funcionamento, estive visitando várias vezes.

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    2. Na época ainda era Visconde, e não Marquês.

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  20. Li agora que faleceu nos Estados Unidos o Sergio Mendes.
    Longa e bela carreira.

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    1. Uma grande perda para a música brasileira e mundial.

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  21. Mário, 11:49h ==> foi um pouco diferente disso. Vocês saberão este fim de semana.

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  22. Fui no final dos anos 60 a uma apresentação do Sérgio Mendes e o Brasil 66 e tenho quase certeza que foi no Clube Monte Líbano.
    Foi a única vez que assisti ao vivo, ele já era radicado nos Estados Unidos e bem famoso.
    Uma das cantoras era loura e bem "gata" e a outra, mais discreta, era a que dava um show, a excelente cantora Lani Hall.
    A gravação pelo Brasil 66 da música dos Beatles "The Fool on The Hill" é antológica e provavelmente a melhor de todas que foram feitas, inclusive a original.

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  23. Boa tarde!

    Todos nós sentimos saudades do tempo retratado na foto 1, apesar de não o termos vivido. Já os anos 60, década que antecedeu o aterro, foram a juventude da maioria. Ao ler o post ontem pela manhã e as quadrinhas do início do século XX, tive um gatilho para uma composição do mais novo e menos conhecido dos irmáos Ramil, Vitor, natural de Pelotas e que residiu na Cidade Maravilhosa na segunda metade da década de 80 (creio que em 1987) e de sua observação saiu o que considero sua obra prima, o LP Tango. Nele, destaco Sapatos em Copacabana cujo trecho reproduzo abaixo.

    Caminharei os meus sapatos em Copacabana
    Atrás de livro algum pra ler no fim de semana
    Exercitar aquela velha ótica sartreana
    Vendo o maxixe falso da falsa loira falsa bacana
    O mendigo ensaia o passo lento um carro avança
    Sei que não tenho idade
    Sei que não tenho nome
    Só minha juventude
    O que não é nada mal

    Do final dos anos 90 para cá, acho que nenhum de nós sente mais saudades.

    Um ótimo final de semana a todos!

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    1. Claro que a idade que tínhamos na época é fator importante, mas no período compreendido entre a segunda metade dos anos 60 e quase final da década de 70, o Rio foi uma cidade muito boa de se viver.
      Saudade danada.

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    2. O último trecho do comentário das 16:04 é perfeito. A deterioração do "modus vivendi" no Brasil e em especial no Rio de Janeiro ocorreu de forma avassaladora. As razões disso são bem conhecidas da maioria. O que mais decepciona é que grande parte daqueles que lamentam contribuíram para esse estado de coisas, seja por omissão ou convicção. Um dia "a conta iria chegar".

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  24. A banda do Sergio Mendes foi ótima.
    O dia do grande azar dele foi quando era a atração principal em um Festival da Canção no Maracanãzinho e o Simonal o precedeu. A plateia ficou ensandecida com o show do Simonal e não queria que acabasse. A entrada do Sergio Mendes foi recebida com vaias.
    Uma das cantoras da banda do Sergio Mendes foi a Gracinha Leporace, com quem se casou. Anteriormente Gracinha era integrante do grupo Manifesto, que fez grande sucesso também.

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  25. Sei que não tenho idade
    Sei que não tenho nome
    Só minha juventude
    O que não é nada mal
    Silvio, nada mal mesmo. Que saudade.

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  26. Pessoal pode "começar os trabalhos" mais tarde assistindo à pelada internacional.

    FF: parece mesmo ser sério o papo de volta da F1 para a Globo em 2025. A Band estava bem enfática quando dizia que transmitiria no ano que vem...

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  27. Sentei agora mesmo para ver o jogo e aí, de cara, a primeira imagem que vejo é a de Marquinhos e Danilo entrando em campo....
    Sei não, acho melhor ver um filme e deixar esse joguinho prá lá.
    (ainda consigo me lembrar do tempo em que o interessante de um jogo com o Equador - com o Equador, veja bem ! - era de quanto ia ser a goleada.)

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    1. Ah, e André, volante do Wolverhampton?
      Eu vejo bastante a Premier League e mal conheço o rapaz.

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    2. O André jogava no Fluminense até o mês passado.

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    3. Então é por isso; até que está fazendo uma boa partida.

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  28. Não temos meio de campo, simples assim.
    Zero criação até agora. futebol pobre.
    (o Gerson pode até fazer um golaço ou algumas grandes jogadas - pouco provável - mas sério mesmo que é opção para melhorar o meio de campo ?)

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  29. Estevão e Lucas Mourão, sério mesmo ?

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  30. 40 minutos do segundo tempo e o Equador trocando passes no nosso campo, time recuado, que coisa horrorosa.

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