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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

PROJETOS PARA O NOVO SENADO





 
Conta o Luiz Agner:  "Em 1955, quando ainda nem se pensava em construir Brasília, foi realizado um concurso público no Rio de Janeiro, para o projeto da nova sede do Senado Federal. Este seria construído na área da Praça Paris, centro do Rio, local do Palácio Monroe. Período confuso, o Presidente da República ainda era Café Filho, que sucedeu a Getúlio Vargas e precedeu Carlos Luz. Meu pai participou deste concurso junto com outros 16 escritórios de arquitetura". Nas duas primeiras fotos vemos este projeto.
Nosso amigo Rouen também abordou este assunto no “Arqueologia do Rio”, mostrando o projeto do Sergio Bernardes, como vemos nas últimas fotos:
“O projeto é de um edifício de vinte e quatro pavimentos e dois de subsolo interligados por quatro sistemas de comunicação interna. Estão previstos onze elevadores, escadas e rampas, telefones internos e um sistema pneumático. Este sistema pneumático fará todos os trâmites burocráticos dos escritórios, expedindo todos os papeis e documentos. Este conjunto chamado de “Central Pneumática” estará localizado no 24º andar para maior eficiência de seu funcionamento.
O projeto é para um terreno situado no prolongamento da Praça Mahatma Gandhi, limitado pelas avenidas Rio Branco, Beira Mar, Luis de Vasconcellos e Rua do Passeio.
No desenho acima podemos ver em:
1 – Hotel Serrador.
2 – Ed. Odeon.
3 - Ed. Brasília.
4 – Obelisco no final da Av. Rio Branco.”
Ou seja, o velho Palácio Monroe estava há muito na linha de tiro...

21 comentários:

  1. Um prédio com tal magnitude seria de imensa "discrepância urbanística" na região. Mas provavelmente seria construído sem maiores contratempos, ainda que no governo J.K, "notório roedor". E caso fosse construído e tendo em vista a sua localização, seria certamente apelidado de "Viadão" ou "Travecão"...

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  2. O que tinha o Monroe para despertar tantas campanhas contra?
    Pode ser que o velho palácio já não desse conta das necessidades do Senado mas poderia ser preservado na época, não necessitando de projetos novos. Depois foi o que todo mundo sabe.

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    1. Sim, foi o que "todo mundo sabe". A música de Belchior "A Palo seco", tem um trecho em que ele é profético quando diz: "Sei que assim falando pensas que esse desespero é moda em 76...". Aquele período de 76/77 foi "duro" para muitos. A demolição do Monroe, da Faculdade da Praia Vermelha, as mortes "misteriosas" de J.K e Zuzu Angel, o "Pacote de Abril", mostra que Geisel fez "muito mais do que se pensa". Isso sem contar no ano de 75 o "Caso Herzog"...

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  3. Bom dia.

    Repito meu comentário no grupo: o JK deu uma sobrevida ao Monroe de quase vinte anos. Só que a "contrapartida" foi Brasília...

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  4. O Senado Federal atualmente possui milhares de funcionários, entre assessores, motoristas, seguranças, "aspones", "maçanetas", etc. O Palácio do Monroe com suas dimensões "nanicas" e adequadas à sua "real utilidade" atualmente, serviria apenas como "casa do porteiro ou canil". O Senado Norte Americano possui seis vezes menos funcionários do que seu similar no Brasil, apesar de os EUA possuírem 50 estados, quase o dobro dos 27 estados brasileiros, numero exagerado para os fins a que se propõe e cujos membros, em sua maioria ladrões, traficantes, anormais, pederastas, etc, não justificam a existência de um barraco sequer como "casa legislativa"...

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  5. O Senado com suas artimanhas não deixa de ser um espanto!!! E é uma das casas onde quem está não quer sair de forma nenhuma.Mordomias completas em todos os níveis.*** FF: O Flamengo não quer ser campeão.Ontem ficou bem definido.

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  6. O Monroe nunca foi admirado pelos arquitetos tupiniquins. Tinha um estilo eclético americano, bem Washington D.C. Até hoje muitos acreditam que foi demolido por uma vingança do Geisel contra o arquiteto que o projetou. Bobagem. O imóvel nunca foi tombado pelo IPHAN, que era dominado por arquitetos como o Lúcio Costa, que detestava o palácio.

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  7. O certo é o Palácio Monroe ter se tornado um museu ou casa de cultura para o povo. Isso depois que retirassem todos os puxadinhos que fizeram ao longo do século 20.
    A Esplanada do Castelo é que deveria ter recebido todas as construções novas dos três poderes. A proximidade dos prédios por lá, onde já tinha a Câmara de Deputados por perto, faria uma boa economia nos deslocamentos.
    Mas aí deixaram passar na Constituição de 1948 o item que dizia que a capital federal deveria mudar para o Brasil Central, copiado e "colado" da primeira da república, de 1891.

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    1. Boa tarde Luiz, pessoal,
      Concordo com o Paulo, teríamos hoje o CCS - Centro Cultural do Senado, formando conjunto com os já existentes CCJF (ali mesmo na Cinelândia) e CCJE(perto, na Primeiro de Março).
      As idéias para a reconstrução do Senado são estranhas, o rimeiro parece um "filhote de Brasília" e o segundo ficaria bem na Av.Paulista, parece a sede da FIESP.

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  8. Bom dia ! Ainda bem que nenhum desses projetos vingou...

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  9. Deixar dois pontos contra o América de Minas naquele jogo é brincar com a Nação. Vou acabar entrando em parafuso com o Mosquito sem pilha e estes dirigentes que só podem estar em outro planeta e deixando a chance de encostar no São Paulo escapar entre os dedos com uma série de asneiras.Não vou entrar em detalhes porque estou ficando cansado e até mesmo sem folego para mandar a corneta.

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  10. A melhor informação de hoje foi do sr.Gustavo Lemos ao dizer a verdade em relação a avaliação que o arquiteto Lucio Costa e sua turma faziam do Monroe.Os profissionais da arquitetura que seguiam a mesma linha não fizeram nada para impedir a destruição e ainda colaboraram para a complementação da jornada.

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  11. Eram os anos 50, o palácio Monroe não era visto com a importância que tinha. Ou alguém está preocupado com a arquitetura dos anos 80. Nessa época até nova York perdeu a estação de trem Penn Station, para uma estação modernista. O que podemos tirar da destruição do Palácio Monroe e que nos dias de hoje, acredito nisso, tal fato não ocorreria. Lamentavelmente destruímos uma obra linda para uma praça com estacionamento. 🤔

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  12. Porque temos 81 senadores e mais de 500 deputados?

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  13. Sugiro ao Gustavo e ao "Fiscal da Natureza" assistirem ao documentário "Crônica da Demolição".

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    1. Eu assisti. E assim como ao "Desmonte do Monte", cuja crítica fiz no meu Facebook no último sábado. Eu não aprovaria a demolição do Monroe nem do Morro do Castelo, mas as duas obras não foram decisões arbitrárias, como os documentários sugerem.

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    2. O sr. Augusto Caiado Pinto acredita que tudo dos documentários é verdadeiro.Ou é muito inocente ou não conhece a história ficando na prosa das versões apresentadas.Deveria procurar dados mais efetivos e saber quem [e quem.

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    3. Ué, agora documentário é peça de ficção? Interessante...

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  14. Falando em projetos e arquitetura, morreu Paulo Casé (tio da Regina), responsável pelo "pirulito" de Ipanema...

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  15. Entre os fatos negativos de 1976 também teve a morte de Manuel Fiel Filho, caso que foi a "gota d'água" para a demissão do então comandante do 2°. Exército. Acho que Geisel não perdoava a oposição radical e nem os correligionários e comandados que não obedecessem seu comando. Vai ver é por isso que aparece em relatório de estrangeiro que o Velho General chamou para si a ordem final para execuções. Morreu gente, o que é triste, mas muitos mais podem ter sido poupados por isso.
    Por essas e outras que acredito que general tem tendência de requisitar o comando que estiver na mão de capitão.

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  16. Boa noite a todos. O dia todo sem internet, somente agora a Vivo resolveu o problema. Graças a Deus não foi construída nenhuma das opções de projeto. Quanto ao problema de excesso de pessoal no Legislativo, tanto no Senado como na Câmara dos Deputados, acho que se poderia reduzir a 2% o quadro de pessoal dessas duas casas, assim como no Executivo, daria uma boa redução nas despesas públicas.

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