Vemos
hoje duas fotos do acervo do Correio da Manhã mostrando a Rua Evaristo da
Veiga.
A
primeira, de 1966, mostra o Largo dos Pracinhas, perto do Quartel da Policia
Militar. O mau estado do calçamento atira os pedestres para a Rua Evaristo da
Veiga.
A
segunda foto, de 1964, mostra o trecho da Rua Evaristo da Veiga entre Senador
Dantas e Joaquim Silva.
A
Rua Evaristo da Veiga começa na Praça Floriano e termina na Ladeira de Santa Teresa.
Já foi chamada de Rua dos Barbonos, Caminho dos Arcos Velhos da Carioca e
Caminho do Desterro.
Segundo
P. Berger, “aberta em fins do século XVII, era uma estreita vereda em terrenos
da chácara de N.S. da Ajuda para o morro do Desterro. Daí o nome de Caminho do
Desterro.
Com
a construção do primitivo aqueduto da Carioca, passou a ser conhecida como
Caminho ou Rua dos Arcos Velhos da Carioca.
Em
1735, os padres da Terra Santa, esmoleres dos Santos Lugares, ou do Santo
Sepulcro, ergueram um pequeno eremitério em terrenos próprios de uma chácara no
Caminho da Ajuda para N.S. do Desterro, que veio a ser conhecido como o
Hospício de Jerusalém de N.S. de Oliveira.
Desde
que, em 1742, ali se instalaram os missionários barbadinhos italianos ou
barbônios, a rua começou a ser denominada Rua dos Barbonos, nome que conservou
até 1870, quando foi alterada para Rua Evaristo da Veiga. A rua veio a ser
alargada em 1914.”
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Mais um absurdo provocado pelas demolições na Lapa! Parece que são duas ruas diferentes com léguas de espaço entre as duas partes. Eu ainda me lembro da desordem que havia na Evaristo da Veiga onde havia um estacionamento poeirento e a céu aberto. As minhas lembranças da Lapa dão conta apenas de um local sujo, precário, e depredado. FF. Recebi um Zap onde um vídeo razoavelmente longo mostra um terreno baldio onde alguns policiais militares torturam um indivíduo com a prática de "submarino", nos moldes do "Tropa de Elite". A deplorável cena, banalizada na net, deveria ser seriamente investigada e seus autores exemplarmente punidos. Esse fato ocorreu no norte do país e de acordo com os uniformes dos policiais militares envolvidos e suas boinas vermelhas, esse local parece ser o Ceará. E no RJ, dois delegados de polícia chefiavam uma quadrilha que praticava toda a sorte de ilícitos, em sua maioria extorsões. Um gaiato postou no FB um questionamento que vale a pena reproduzir: "Será que nesse filme o Brasil sobrevive?"
ResponderExcluirChamar um trecho da Rua Evaristo da Veiga de "entre a Senador Dantas e a Joaquim Silva" é nada padrão do SDRL, pois só fica excluído o trecho entre a Praça Floriano e a Senador Dantas. Hoje a Evaristo da Veiga atravessa um imenso vazio criado para dar visibilidade aos Arcos da Lapa, mas já teve muitos prédios em um de seus lados. Que bisbilhotávamos do bonde de Santa Teresa, pois algumas residências ficavam a menos de 10 metros e no mesmo nível do bonde. Um colírio voyeur!
ResponderExcluirA foto de 1966 mostra um estacionamento dominado por dois Simca Chambord já com o friso lateral reto (>1965), vários Aero-Willys 2600, um vistoso rabo de Chrysler dos anos 50, 3 DKW (um deles, entre dois Fuscas, parece ser uma Pracinha com porta traseira inteiriça e abertura lateral), Fuscas e lá no canto um Chevrolet Bel-Air, 1954. Na rua passa uma Vemaguet 1963, ou 64 do início do ano, com seu capô liso e portas ainda suicidas; em 1964 sairia o modelo 1001, igual em tudo, porém com portas abrindo para a frente. Um caminhão Chevrolet Gigante, a frete, como ficava escrito no parabrisa, aguarda, sossegado, que apareça um cliente.
Bom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirA segunda foto é a melhor para se ter uma idéia da rua, deste ângulo, parece que quase nada mudou. O sobrado na esquina das Marrecas ainda está lá, firme e forte, hoje uma lanchonete.
Também podemos ver as varandas de canto arredondado da lateral do prédio do cinema Vitória. É interessante que o Plaza repete o partido arquitetônico, também faz uma virada de 90 graus, com a lateral nesta mesma rua das Marrecas.
Desconhecia a denominação de Largo dos Pracinhas.
ResponderExcluirEsta é uma área que nunca me causou boa impressão.
Bom dia.
ResponderExcluirAconteceu com a Evaristo da Veiga algo parecido com as ruas da área pós Praça XI com a abertura da Presidente Vargas. Quase ninguém lembra ou sabe que ruas como a Marquês de Sapucaí ou de Santana, entre outras, continuam "do outro lado" da avenida.
Plínio;Deve ser a proximidade da Câmara dos vereadores.
ResponderExcluirA ausência de trilhos e de cabos de sustentação de energia elétrica e o uniforme do policial militar faz com que a data da foto fique entre o final de 1964 e o início de 1966, data que houve a mudança do uniforme da P.M. Foi Negrão de Lima que implementou a mudança, cujo objetivo era "suavizar" a figura do policial, que passou a usar calça azul escuro, camisa azul claro de mangas compridas, gravata preta, e um quepe, ao invés do capacete azul. Para a "tropa de choque" foi utilizado o uniforme azul escuro de mangas curtas e capacete azul.
ResponderExcluirO Sinca era um carro cheio de estilo para a época,mas andei muito de Vemaguet que era de propriedade de um amigo da família que me carregava para os jogos de futebol daqui de Vix.A dele era bicolor com azul claro e branco.Para a época,um luxo.
ResponderExcluirEste Gigante poderia ser chamado de Boca de Sapo ou ficaria melhor como Sapo Barbudo?
ResponderExcluirBoca de Sapo era de 1948 a 1953. Basta ver uma foto para perceber o apelido.
ExcluirBom dia a todos. Já tinha escrito todo o meu comentário quando fui fazer a correção de uma palavra, todo ele apagou. Vou deixar para reescrevê-lo logo mais quando voltar para casa.
ResponderExcluirDurante algum tempo, trabalhei na Senador Dantas e na Alcindo Guanabara. Circulava bastante por essa área. Havia um restaurante bem bonzinho na Evaristo da Veiga onde, às vezes, almoçava.
ResponderExcluirTia Nalu almoçava no restdurante na Visconde de Maranguape em frente ao abrigo de bondes. Aproveitava o embalo, tomava o 60 e "matava" o resto do dia de trabalho para fazer a "sesta" em casa.
ResponderExcluirHmmm... ainda que mal pergunte: o que era o 60?
ExcluirBonde Muda-Marquês de Abrantes.
ExcluirAcho que nunca transitei pelos trechos mostrados nas fotos, mesmo quando criança, quando recebi vacina anti-rábica no Instituto Pasteur da Rua das Marrecas, pois o acesso pela Rua do Passeio, era muito mais aprazível até para adultos que me levavam, com cinema e seus cartazes e Mesbla.
ResponderExcluirAugusto, acho que se fizerem uma pesquisa perguntando onde começa a Rua Marquês de Sapucaí, pouquíssimos cariocas vão responder Santo Cristo. Precisamente no fim da Rua Vidal de Negreiros, esquina com Rua do Pinto. É só naquele trecho que tem residências, inclusive em vilas, e só no lado par, por conta da construção do Viaduto S. Pedro e S. Paulo, que vira S. Sebastião.
O blog "Foi um Rio que passou em minha vida" do dia 14 de Agosto, publicou uma foto que mostra a região da Central do Brasil onde aparece "o outro lado" da Presidente Vargas. É inimaginável para quem não conheceu. O Rio acabou...
ExcluirBoa noite, vou reescrever meu texto que se perdeu nesta manhã. Dizia eu que acho que a demolição das casas junto aos Arcos e a construção do largo ou praça a sua frente, melhorou muito o local na minha opinião. Já quanto a R. Evaristo da Veiga se estender até a subida da ladeira de Sta Tereza, o que melhor poderia ser feito, seria a R. Evaristo da Veiga terminar na esquina com a Av. Republica do Paraguai, o trecho frontal aos Arcos, passar a se chamar Largo ou Pça dos Arcos e a Ladeira de Santa Tereza ser estendida até a R. do Riachuelo. já o serviço de asfaltamento da rua, visto na foto 2, o processo não se modificou nos dias de hoje, talvez a única diferença é que a qualidade do asfalto atual é de qualidade inferior a usada naquela época. Vi recentemente um vídeo de asfaltamento de uma estrada na China, cujo o processo se realizava durante a noite, e foram asfaltados 50 km de estrada só naquela noite. Esta diferença de produtividade se chama custo Brasil, e isso ocorre em todas as atividades produtivas, até mesmo na agricultura onde se alardeia que somos produtivos, porém não é dito que nossa produção é realizada com maior utilização de mão de obra, e o pior de tudo, cerca de 20% se perde no processo de transporte e descarga da carga nos portos, com cerca de 75% do volume usando o modal rodoviário. Arre égua é muita incompetência num País só.
ResponderExcluirIndolência, preguiça, "banzo", e outras "qualidades genéticas" também são ingredientes do "custo Brasil"...
ExcluirO brasil era Jerusalem?
ResponderExcluirQuem diria a Faet faliu uma marca tão boa que tem história produtos de qualidade referência em eletrodomésticos e ventiladores faet a marca oficial de eletrodomésticos
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