Hoje
é sábado, dia da série "DO FUNDO DO BAÚ". De lá saem uma foto de 1966
de um reboque do Touring, na ativa, na Av. 24 de Maio, e o folheto de propaganda
do Touring Clube do Brasil.
Até
a década de 70 os motoristas cariocas que quisessem ter ajuda em momentos
difíceis dependiam do Automóvel Club do Brasil ou do Touring Clube do Brasil.
Não era como nos tempos atuais em que qualquer Companhia de Seguros ou de
Cartão de Crédito fornecem, como bônus, este tipo de serviço. Era preciso se
associar ao Touring, o mais caro e badalado, ou ao ACB.
Neste
folheto, no verso, a propaganda começa com um "Conhece Vossa Senhoria,
realmente, as vantagens que o Touring Clube lhe proporciona?
- Socorro mecânico de emergência.
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Assistência Jurídica, dia e noite.
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Carteira de seguros de automóveis.
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Desconto especial no abastecimento de gasolina nos Postos de Serviço do Clube.
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Aquisição de baterias, pneus e câmaras de ar a preços excepcionais.
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Água destilada diretamente de aparelho elétrico.
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Desenguiços rápidos.
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Moderno serviço de borracheiro, com recauchutagem e vulcanização de pneu e
câmaras de ar.
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Desconto especial nas tarifas de hotéis de estâncias de veraneio.
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Carteira internacional, "carnet de passages en Douane!, embarque e
desembarque de automóveis cobertos por "carnet".
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Etc...
Acho
que muitos comentaristas do SDR foram sócios do Touring, alguns remidos.
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O Fusca é 1963, unico ano com pisca-pisca fininho e janela traseira basculante. É uma foto um tanto rara, pois Fusca novo não enguiça facilmente. Aposto num problema de freio ou de embreagem. Fui sócio do Touring Clube.
ResponderExcluirO caminhão-reboque é um Ford F-350, 1963 ou 64. Eram amarelos, com alguns pedaços em branco. O Automóvel Clube tinha reboque iguais pintados de azul.
Bom dia. Boa lembrança já que sou socio remido desde 1972 com diplomas e tudo.Sempre fui bem atendido tanto pelo guincho como pelo sistema jurídico, na época dos carros usados, que eu sempre comprava. Depois de algum tempo começou a decadencia mas já não dependia do serviço do Touring ,pois os carros melhoraram muito tanto na parte mecanica como na lataria. Hoje em dia nam sei se ainda existe o serviço, mas continuo sócio talvez por tradição.
ResponderExcluirAté o posto que eu usava o Berilo Neves na esquina da Visconde de Figueiredo com Almirante Crokane foi destruido, ficando apenas a lembrança dos anos 60,70.80.
O Touring e o ACB tiveram sua época mas tinham poucos reboques. Em dias de muita chuva o atendimento era muito demorado.
ResponderExcluirO desenho do casal passando rindo pelo carro enguiçado hoje em dia seria considerado politicamente incorreto.
Meu pai tinha o Touring Club, mas minha mãe teve o Auto Tour, que surgiu em 1980.## O posto Berilo Neves era referencia nos anos 60. Eu morei na Visconde de Figueiredo e o movimento no posto era intenso. Hoje são ruínas em um matagal.### FF. Na postagem de ontem "ao apagar das luzes" e fazendo um gancho no comentário do Lino Coelho, fiz uma referência ao "custo Brasil". Agora pela manhã eu vou subir a Auto Estrada Grajaú-Jacarepaguá e me arriscar nesse "custo" nessa empreitada, já que vou entrar em um território arriscado para o cidadão de bem e que se estende pela zona oeste e toda a região do B.R.T...
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirEm uma das minhas idas à Praça XV adquiri um guia turístico do início dos anos 60 de uma das duas companhias. Só vou ter certeza de qual delas mais tarde. Cheguei a postar algo nos falecidos blogs. Acho que meu tio-avô era sócio. Lembro de uma plaquinha no fusca dele, mas posso estar errado porque eu era muito novo.
PS: não consegui identificar a empresa de ônibus, provavelmente já extinta.
ResponderExcluirEngraçado falarem em território arriscado. Frequentadores de estabelecimentos assaltados no Engenho Novo, tiroteios no Engenho Novo, ônibus queimado no Rocha. Realmente tem muito território arriscado na cidade...
ResponderExcluirBom dia!
ResponderExcluirOs carros estão muito mais duráveis. Baterias duram 5 anos, pneus não furam, injeção eletrônica diminuiu defeitos e poluição, nunca mais ouvi falar em retíficas. Carros carburados deviam ser comprados pelos governos e financiados por um zero. Os antigos apenas para colecionadores e permissão só para pequenos percursos.
O meu saudoso pai chegou a ser sócio do Touring,que aqui em Vix tinha um posto de gasolina exclusivo.Eu estou com a Porto Seguro faz tempo e graças a Deus não precisei de nada mais sério,exceto troca de pneus.O seguro hoje em dia e indispensável pois com a insegurança pública tudo pode acontecer.
ResponderExcluirAs grandes seguradoras, nos dias de hoje, suprem perfeitamente a falta to Touring e do ACB, pelo menos no que se refere a reboques e atendimento a panes mecânicas e eletricas.
ResponderExcluirAlém do que, como foi dito, os carros mais modernos são bem confiáveis.
As carteiras de habilitação internacionais eram emitidas pelo Touring. Lembro de ter feito a minha em um posto de atendimento na Rua General Severiano.
ResponderExcluirA última propaganda do Touring Clube no rádio dizia: "Nos centros automotivos Touring Clube do Brasil de Botafogo e Bonsucesso você tem atendimento rápido, seguro e garantido. Touring Clube do Brasil; acima de tudo, um clube 24 horas".
ResponderExcluirEra de certo que não poderia dar certo este clube, ora um clube que não tem piscinas, nem salão de festas, quadras esportivas, e que só oferece reboques aos seus associados, teria mesmo que falir. Me digam para que vou ser sócio de um clube que só tem reboques?
ResponderExcluirSó se for para rebocar a infeliz da minha sogra.
Não entraria de sócio para um clube que me aceitasse.
ExcluirEngraçado que muitos clubes, mesmo com piscinas, quadras, salão de festas etc, estão falidos!
ExcluirBoa tarde ! As sogras sofrem demais, coitadas !
ResponderExcluirNão fui sócio do Touring Clube, mas tirei permissão internacional para dirigir, com eles. Cheguei a ser sócio do ACB, mas quando já estava agoniando, antes de morrer...
Nos anos 50 e 60, possuir carro não era para qualquer um, já que os preços eram salgados. Entretanto, a manutenção era bem mais em conta de que hoje em dia, e a gasolina barata era uma certeza. FF. Voltei da zona oeste, e para ser mais preciso, da estrada do "Pau da fome" no sertão de Jacarepaguá. Gozações e "zoações" à parte, o grande problema de Jacarepaguá e adjacências é o trânsito e a enorme quantidade de sinais, já que existem de 50 em 50 metros. Daí perde-se um tempo precioso no trânsito. Os engarrafamentos são constantes ainda que seja de madrugada e a rua tenha apenas um carro. Quanto aos "assaltos no Engenho Novo", são tão frequentes como na Tijuca, Lagoa, e Botafogo. O local onde moro está mais para o Grajaú, mas o risco é o mesmo. Mas sejamos francos: Onde existir favelas haverá crime, desordem, e todas as "mazelas derivadas". ### Com a inelegibilidade de Lula decretada pelo STE, as ilusões de uma candidatura de Lula desvaneceram-se. Com isso as postagens de partidos de esquerda levarão um baque, já que são invariavelmente pesquisa tendenciosas sempre voltadas para incentivar a luta de classes. Ontem mesmo causei um certo "desconforto" no Facebook quando comentei uma postagem que com fotos impactantes e divulgada por um ong, rezava que no Brasil "89 jovens negros eram mortos por hora", e que "algo tinha que se feito para mudar tal realidade". Diante disso, minha sugestão foi "curta e grossa": "Se roubarem, assaltarem, e traficarem menos, certamente as mortes diminuirão sensivelmente". Estou errado?
ResponderExcluirNa verdade, Joel, os preços não eram salgados assim. O problema é que não havia qualquer tipo de financiamento. Quem quisesse um carro tinha que pagar à vista ou levantar um papagaio no banco.
ExcluirOs financiamentos eram raros porque só os "bem empregados" ou funcionários públicos podiam obte-los. Minha mãe comprou um Fusca 75 na Crisauto da Rua Mariz e Barros, onde hoje existe uma agência do Banco Itaú, isso no ano de 1977. Deu NCr$ 10.000,00 de entrada e assumiu 24 prestações de NCr$ 1.452,00. Não eram condições extorsivas, já que o preço à vista era de NCr$38.000,00, ao contrário dos dias atuais, onde qualquer um compra um carro, ainda que os juros sejam absurdos. Me lembra John Reed em seu livro "México Rebelde", quando faz uma breve análise da personalidade do mexicano. Relata ela que "Um mexicano é capaz de comprar um relógio ou mesmo um carro, desde que não tenha que paga-lo"...É como o brasileiro, que compra qualquer coisa se puder pagar a prestação, mesmo que o preço seja absurdo. Compram carros em 60 meses, não o colocam no seguro e ficam devendo anos de IPVA. Só uma vez comprei um carro financiado, mas graças a Deus nunca mais precisei fazê-lo, mas sinceramente, aqui no Brasil é absurdo. Mas o que se vê são condutas absurdas. Os caras moram em "conjugados" alugados em Copacabana ou Botafogo, compram carros 2008 ou 2009 financiados em 60 meses, devem meses de condomínio, fazem "compras de mês" no cartão de crédito no Guanabara, e gastam seus parcos salários em baladas em casas noturnas da zona sul ou da Barra, e "tiram onda de doutor"...
Excluirhttps://www.google.com/url?sa=t&source=web&cd=9&ved=0ahUKEwjD0NaV05rdAhUGUZAKHYZJDQ0QwqsBCE0wCA&url=https%3A%2F%2Fm.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DMk2ZuZ3HZb0&usg=AOvVaw3ySfmiNb3c5jwKHzUimSLl
ExcluirO próprio Mocinho Bonito na voz da Dóris Monteiro há 60 anos.
Já tivemos, e ainda temos, um montão de "armadilhas" com verniz de coisa séria. Os bancos, então, oferecem um montão de "benefícios" e "vantagens". Entra numa, e depois você vai ver as consequências...
ResponderExcluirPelo número do ônibus deve ser a Viação Taninha. Creio que ela operou a linha 627 que passava e ainda passa pela 24 de maio
ResponderExcluirAquele reforço retangular no para-choque do caminhão reboque era para empurrar veículos enguiçados?
ResponderExcluirPelo desgaste da pintura devia ser usado com alguma frequência.
O desconto no preço da gasolina, atualmente seria chamativo.
Na época anterior a crise do petróleo dos anos 70, a chamada gasolina azul era o sonho de consumo de muitos motoristas. Será que também tinha desconto?
É um absurdo o que se paga por um automóvel aqui no Brasil. Em 2009 estive no Chile e um primo, que, também, já morou aqui no Brasil, me disse que os carros lá são, praticamente, a metade do que custam os daqui. E lá não há montadora alguma, diga-se de passagem...
ResponderExcluirConsultei os meus alfarrábios e confirmei que era um guia Touring de 1963. Com um mapa rodoviário bem resumido da Guanabara e do Estado do Rio.
ResponderExcluirAgradeço ao Ricardo Ferraz pela informação da empresa de ônibus.