Avenida Atlântica em 1961. A ressaca levou muito lixo para junto da calçada. O local é perto do Lido.
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Em 1968 ainda persistia o hábito de se estacionar com duas rodas sobre a calçada, tal como em todo o Rio.
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Esta é outra famosa foto mostrando a estrutura de concreto. Há décadas esta foto ampliada faz parte da decoração do Shopping dos Antiquários, na Rua Siqueira Campos.
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Na foto 2, duas raridades, mesmo em 1961: o Rover 75 dos anos 50, uma station-wagon Chevrolet 1949 e, embora não fosse rara, uma Kombi Luxo zerinho, 1961.
ResponderExcluirNa foto 3, duas Ford F-100, um Land Rover e um Anglia, estacionados, aguardam o JK (FNM 2000) passar.
A coisa estava complicada.Ressaca é sempre um problema é não faltam fórmulas mágicas como solução:azeite,boldo e mesmo o sal de frutas....Tudo balela!!
ResponderExcluirO Biscoito tem resenha e gostei da citação dos Antiquários.Volta e meia um espetáculo interessante...
As leis da Natureza são implacáveis e certamente o mar tomará de volta o espaço que lhe pertence. O aterro devido ao alargamento da Avenida Atlântica aparentemente pode ter minimizado os efeitos de ressacas mas não é bem assim. Não posso afirmar se a faixa de areia está diminuindo mas certamente isso vai acontecer. Aos Sábados e Domingos eu me lembro de carros parando em cima das calçadas como na terceira foto mas a Polícia multava e rebocava. Eu me lembro certa vez em 1970 que observamos da janela a confusão durante uma operação da Polícia Militar para reprimir o estacionamento de carros sobre a calçada quando o dono de um Aero-Willys, que se identificou como Major da Aeronáutica, impediu que seu carro fosse rebocado. Como era um Tenente que comandava a operação, ficou o "dito pelo não dito" e nenhum carro foi rebocado. Particularmente eu sempre achei esse tipo de coação por parte dos militares extremamente reprovável mas naquela época era corriqueira. Apesar de apoiar o regime militar de então, nunca aprovei situações como essa. FF: Palmas para o policial militar que abateu a tiros o marginal que tomou uma senhora de 83 anos como refém durante um assalto malogrado à uma joalheria em Valença. Ação covarde que teve a resposta adequada e precisa. Bolsonaro através de nota, parabenizou o policial militar.
ResponderExcluirTenho um amigo que trabalha no Shopping dos Antiquários e não aceitava que a última foto fosse de Copacabana. Dizia que aquela escada nunca existiu em Copacabana.
ResponderExcluirBom dia, Luiz, pessoal,
ResponderExcluirConsidero estes postos de salvamento a cara de Copacabana.O Art Deco deles combinava muito bem com a primeira geração de prédios no mesmo estilo, e a varanda em balanço era uma declaração do então recente uso do concreto armado, que começara pouco tempo antes, no Ed. A Noite, em 1929.
"Boa sorte a todos".
ResponderExcluirHoje o Decourt faria a festa. Enquanto isso, vou acompanhar os comentários.
Bom dia a todos. E Copacabana num dos seus dias de caos. Avenida Atlântica com meia pista tomada por areia, calçadas danificadas pela ressaca, pessoal da Prefeitura fazendo a limpeza da areia, alguns carros estacionados, pedestres andando pela rua ou na calçada do outro lado, numa Av. Atlântica de pista única na época. Pelo menos disso os moradores atuais se livraram, mas a Prefeitura arrumou os eventos nas areias para continuar a infernizar os moradores.
ResponderExcluirOlhei o relatório do Biscoito e me lembrei que quando tinha 9/10 anos,um vizinho do prédio onde morava adquiriu um Chevrolet Station~Wagon muito parecido com o da foto e que ficava na rua por falta de garagem.Qualquer folga e lá estava ele limpando e brilhando o carrão que dificilmente saia do lugar.Raras vezes,no domingo.A garotada não perdoou e logo colocou um papel no para brisas com o apelido do possante: Bela Adormecida.
ResponderExcluirE o desnível da pista de rolamento e a areia da praia é imenso nessa ultima foto. Inacreditável.
ResponderExcluirAntes do aterro, um dos lugares da prova prática para os candidatos a banhistas do Corpo de Salvamento era na altura do Posto 5, com o mar bem "alto", de preferência em época de ressaca.
ResponderExcluirAssisti a uma e na ocasião não havia areia na praia naquele pedaço: as ondas atingiam e cobriam a base de concreto.
Não me lembro de detalhes, mas os candidatos - entre outras provas - tinham que "entrar e sair" do mar algumas vezes seguidas e (acho, mas não tenho certeza) sem os pés de pato (o Corpo de salvamento usava "Swim Fins" amarelos)
Era dureza ...
Eu que o diga, pois no Posto 5, com a imprudência dos 13 anos, entrei numa ressaca e não conseguia sair. O jeito foi nadar para fora e pedir auxílio aos banhistas que ficavam na lancha pós-arrebentação. Um deles pulou na água e em vez de me levar para o Posto 6 de lancha, disse que dava para pegar um "jacaré" até a areia. Na primeira onda ele disse "vamos" e eu refuguei. Na segunda, a mesma coisa. Na terceira me agarrou pelo braço e fomos os dois juntos. Pelo menos ele tomou o mesmo "caldo" que eu. Fomos dando cambalhotas no meio da onda por um tempo, até chegar perto da areia. Depois desta, nunca mais...
ResponderExcluirNaquele tempo ir à praia era um programão em um tempo sem túneis e sem Metro. O pessoal da Tijuca ia à Barra. Minha e meus tios iam à Urca e a praia ficava lotada. O pessoal do subúrbio ia para Ramos ou Maria Angu, e o pessoal do "Estado do Rio" (baixada) frequentava Mauá. Quase não havia favelados nas praias, mas atualmente a praia "é deles"...
ResponderExcluirPois é, e depois do aterro, ao se levar a praia até a antiga linha de arrebentação - eliminando a "vala" que garantia o bom desenvolvimento das ondas - todas viraram "caixotes".
ResponderExcluirEu frequentava o posto 2 1/2, na altura do Copacabana Palace, era um dos melhores lugares para o jacaré.
Lindas fotos da verdadeira Copacabana . Com ressaca sem ressaca era Copacabana.Poderiam até alargar as pistas como fizeram mas nunca permitir comercio a beira mar e postos de gasolina no meio das pistas, esse foi o crime cometido,mas que ainda tem solução.
ResponderExcluirRessalvo aqui concordando com o Biscoito sobre a station-wagon da Chevrolet raíssima nos dia de hoje.