Hoje temos uma greve programada para os ônibus no Rio. É um setor, há décadas, muito problemático, que presta um serviço sofrível. Mais uma vez a população vai ter muitas dificuldades de locomoção.
Nenhum ônibus no ponto da Praça Mauá.
Antigamente, quando havia greves, caminhões tentavam ajudar o povo.
Os bondes circulavam com PMs para evitar a ação dos piquetes.
Filas imensas causadas por uma greve das barcas Rio-Niterói.
Greve de ônibus e lotações deixam os bondes como opção de transporte.
Greve de bondes causa tumulto diante da garagem dos bondes.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirGreve de ônibus no Rio, há muito tempo, só vinga quando interessa aos patrões. Já há relatos de ônibus rodando em pontos da cidade, mas ainda em número insuficiente em relação à frota normal, que já é reduzida. A prefeitura conseguiu uma liminar considerando a greve ilegal.
Parte do BRT está inoperante, só funcionando precariamente as linhas de apoio na zona oeste "ocidental".
Aos poucos e no decorrer do dia a circulação vai se normalizando.
Ontem, o dia de cão foi nos trens, com paralisação do sistema por mais de quatro horas na parte da manhã.
Hoje outra greve, a da Comlurb, promete mais emoções.
PS: Helio, o seu quase xará é o Elio Gaspari, como respondi na postagem de ontem...
Augusto, obrigado pela dica, porém já há muitos meses eu cancelei todas as minhas assinaturas de jornais e revistas, por não aguentar mais ler tanta patifaria e violência. Por isso, não tenho como ler a coluna do Elio Gaspari.
ExcluirAs greves sempre estiveram presentes no cotidiano do Rio de Janeiro e nelas sempre esteve presente a motivação política. A greve de rodoviários que está ocorrendo no RJ atualmente pode ter contornos mais dramáticos, tendo em vista a precariedade existente no transporte público atualmente. A associação criminosa entre o Executivo, o Legislativo, Judiciário, e empresas de ônibus e que comandou (?) transporte público nos três últimos "lustros", tornaram o Rio um "barril de pólvora" cuja explosão pode ocorrer a qualquer momento.
ResponderExcluirBom Dia! Realmente essa greve interessa a poucos. Quando o sistema funcionava com lotações autônomos e ônibus agregados "a banda tocava" de outra maneira. Para os que não viveram naquela época,vejam como são os taxis hoje, cada um tem a gerencia do seu carro,começando e terminando o trabalho de acordo com suas necessidades. Nos ônibus já foi assim.
ResponderExcluirDigo categoricamente que o Rio, dentre as grandes megacidades da AL, é o local que apresenta o pior sistema de transporte; falo isso pois tive oportunidade de conhecer Buenos Aires, México e Bogotá, além da nossa São Paulo. Coloco a AL como referência pois seria uma covardia comparar com outros lugares do mundo.
ResponderExcluirNosso metrô tem a malha pequena; os BRTs, que seriam uma boa opção, sucatearam-se rapidamente; os trens deram uma pequena melhora, mas não suportam a demanda; os ônibus, acabaram. Ficaram as Vans, sob o comando das milícias, e as moto-taxis.
Houve negligência total dos governantes neste quesito ao longo dos anos.
Mestre Wagner concordo plenamente contigo, o Rio poderia ter a malha de transporte urbano melhor do País, visto que a sua geografia facilita a criação desta malha, porém como sempre os projetos são mal feitos, a escolha do veículo de transporte é errada. Mas se organizar e fizer como deve ser feito, muita gente vai perder a sua mamata.
ExcluirNão foi negligência, foi proposital e sim conluio entre os três podres poderes, como citou o Joel. Lembram as seguidas prisões e sucessivos habeas corpus concedidos pelo Gilmar Mendes a seu compadre Barata?
ExcluirBom dia Saudosistas. Até um cego vê, um surdo ouve, um analfabeto sabe, greve dos transportes e a maioria das greves que ocorrem no Brasil, é manipulação política, em defesa de interesses de quem está tendo os seus interesses prejudicados. Como diz aquele ditado antigo, esta greve é um filme antigo e repetido da sessão da tarde. Não acredito em melhoras da situação do País, talvez a melhor solução seria a divisão do Brasil em pelo menos em 4 ou 5 Países, formando um País no Sul e sudeste, Nordeste, Centro Oeste e Norte.
ResponderExcluirPouco antes das 10 horas o sindicato indicou a suspensão da greve. Aos poucos a tendência é o retorno dos ônibus para as ruas, mas no número usual, não o necessário. Deve ter chegado a conta da multa de 200 mil por dia de paralisação...
ResponderExcluirA da Comlurb continua.
Na primeira foto tudo lembra a Praça Tiradentes, o ponto de ônibus na própria praça, os degraus, em linha reta e o prédio ao fundo, praticamente igual ao da esquina da Visconde do Rio Branco.
ResponderExcluirVerdade.
ExcluirA primeira foto "não parece ser a Praça Tiradentes": é a Praça Tiradentes. No fundo o casarão da esquina da Visconde de Rio Branco que ainda estava conservado,a loja do "Tic Tac", e o prédio da Estudantina Musical. Fora da foto à esquerda está o prédio do 13° BPM. Trabalhei naquela região por muitos anos e a conheço bem.
ExcluirAquele estilo de cobertura em ponto de ônibus, extensas e perpendiculares à rua eu consigo lembrar, mas não lembro se os da Pç. XV são do meu tempo. Só lembro de ter visto os da Pç. Tiradentes.
ResponderExcluirEmbora totalmente proibido, o locaute do transporte de carga rodoviário de 2018 foi relativamente um sucesso eleitoreiro, então não seria surpresa se os empresários, inclusive de outros tipos de transporte, tentarem repetir a receita em 2022.
ResponderExcluirJá os autônomos devem estar pensando em parar, independente de greve, por falta de opção devido ao custo do óleo diesel.
Para passageiros cariocas, deveríamos ter muito mais metrô, trem e bonde VLT para amenizar os efeitos de uma greve de rodoviários.
Mauro Xará, 09:06h ==> não sei se era tão bom quando os donos dos lotações eram autônomos. Eu me lembro de que em fins de semana de sol, quando queríamos ir à praia, precisávamos pegar o lotação da linha Usina x Copacabana. Havia uns lotações Chevrolet muito pequenos na linha, acho que com capacidade de 10 passageiros. Como eu morava na altura da rua Uruguai, tínhamos que pegar um bonde até a Usina e entrar na fila quilométrica do lotação. Isto porque, assim como nós queríamos ir à praia, o dono do lotação e sua família também queriam e então a frota diminuía.
ResponderExcluirHoje em dia é parecido, quando nas festas de fim de ano ou no Carnaval você precisa de um Uber. Não tem quase nenhum rodando.
A quinta foto é na Treze de Maio, chegando ao Tabuleiro da Baiana. A sexta é na saída da estação de bondes do Largo do Machado.
ResponderExcluirTalvez não tenha sido a primeira, mas em maio de 1932 houve três tentativas sucessivas de paralisação dos bondes da Light. Não deu certo porque a imensa maioria dos funcionários não aderiu. Dizem que foi autoria dos comunistas.
ResponderExcluirPior do que as greves eram as agitações por causa de aumento de tarifa dos transportes públicos. Acho que a mais grave foi em 31/05/1956, quando um número imenso de bondes foi avariado, vandalizado e até incendiado por manifestantes. Tenho várias fotos dessa desordem, especialmente na área da Leopoldina, Central e Praça da Bandeira.
ResponderExcluirTambém houve uma grande greve em 10/10/1961.
Helio, se puder faça um post sobre este episódio de 1956.
ResponderExcluirOk, vou preparar e te aviso.
Excluir👍
ExcluirO ideal seria que, a exemplo de inúmeras grandes cidades no mundo com ótimos sistemas de transporte coletivo, o todo o setor de transporte fosse planejado, regulado e gerenciado pelo poder público.
ResponderExcluirMas, em se tratando do Rio de Janeiro, isso vira uma piada de mau gosto ...