Total de visualizações de página

sábado, 20 de janeiro de 2018

LOTAÇÃO

 
De vez em quando um "gênio" inventa um modismo. Nesta foto de 1957 vemos o lotação nº de ordem 1069 já com o "novo" modelo de cano de descarga, comprido, com a boca do escapamento lá no alto, pretensamente para evitar a poluição.
 
O lotação nº de ordem 1 ainda não havia se adaptado.
 
Lembram daquele rabicho de borracha preso no para-choque traseiro para "descarregar" a eletricidade? Ou a obrigatoriedade do estojo de primeiros-socorros? Quanta gente não ganhou muito dinheiro com isto?
 
O local da foto é a Praia do Flamengo, com o Posto da Amendoeira, da bandeira Texaco, lá no fundo.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

PROJETOS





 
Hoje vemos alguns projetos que não foram realizados ou que foram realizados de modo diferente no Rio.
Foto 1: projeto da Marina da Lagoa. Em 1944, Oscar Niemeyer projetou o que poderia ter sido a sua grande obra pública no Rio de Janeiro que, no entanto, não se realizou. Tratava-se de marina, restaurante público e concha acústica às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, em frente ao Corte do Cantagalo. O conjunto se desenvolvia horizontalmente, com o restaurante e a garagem de barcos nas extremidades, integrado por uma sinuosa passarela que possibilitava um passeio arquitetônico e o desfrute da bela paisagem. Uma das preocupações de Niemeyer foi não criar obstáculos à vista da lagoa: a pouca altura da construção e sua colocação no ponto mais baixo do terreno, permitia uma ampla visão do espelho d'água para aqueles que vinham do Corte do Cantagalo; a esbelta passarela sobre pilotis, por seu turno, ensejava a visão para aqueles situados próximo ao conjunto. Pequena concha acústica, com forma alusiva à vela de um barco, serviria para pequenos espetáculos ao ar livre, além de fazer eco visual com as embarcações que singravam a lagoa (informações de L.Cavalcanti).
Foto 2: projeto do conjunto conhecido como “Selva de Pedra”, no Leblon, que ocupou o espaço da Favela da Praia do Pinto. Os edifícios foram construídos, mas de uma forma bem diferente.
Foto 3: projeto, de 1967, para o novo hospital do Corpo de Bombeiros.
Foto 4: projeto, de 1969, de melhoramento da Rodoviária Novo Rio, onde constava a construção de um edifício com heliporto.
Foto 5: projeto do final dos anos 60 para ocupação de São Conrado.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

DESFILES



 
Durante décadas houve desfiles escolares no Centro. Algumas escolas, como o Colégio Santo Inácio, tinham batalhões escolares.
 
Hoje vemos alunos da Escola de Educação Física, na primeira foto, da Agência Nacional.
 
As outras duas fotografias, do acervo do Colégio Santo Inácio, mostram seus alunos desfilando em meados da década de 30.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

AV. RADIAL OESTE





 
As duas primeiras fotos são da revista Manchete (1952) e as outras quatro fotos são de obras da Avenida Radial Oeste, todas do acervo do Correio da Manhã, do início da década de 60.
A reportagem de 1952 dava conta que a Avenida Radial Oeste “será a continuação natural da Avenida Presidente Vargas, que tem seu término oficial na Praça da Bandeira. Servirá a Radial Oeste para ligação do Centro Urbano aos subúrbios da Central do Brasil. Partindo da Praça da Bandeira a avenida segue pela atual Rua Teixeira Soares, acompanhando o leito da Central do Brasil, servirá ao estádio do Maracanã até atingir o viaduto Getúlio Vargas que liga a Visconde de Niterói.
Desse viaduto, onde será construído um trecho da Radial Oeste, deriva para a esquerda para encontrar a Rua Ceará; segue ela até encontrar a Rua Figueira, que será prolongada até a Rua Francisco Manoel. Dessa rua a Avenida segue até encontrar a Rua Tenente Azouri, que será prolongada até a Rua Barão de Bom Retiro, no Engenho Novo.
Contorna o morro aí existente, junto às ruas General Belegardo e Maria Antonia, até encontrar a Rua Hermengarda. Segue por essa rua até a Rua Dias da Cruz, no Méier. Desse ponto a Radial Oeste poderá se prolongar pela Avenida Amaro Cavalcanti, passando pelo Engenho de Dentro até encontrar, no Encantado, as ruas Manoel Vitorino e Clarimundo de Melo, que vão encontrar, depois de seus prolongamentos, a primeira, pelas ruas Elias da Silva e Nerval de Gouvea, e a segunda pela Rua Padre Telêmaco, em Cascadura, a Avenida Ernani Cardoso em cujo término, no Largo do Campinho, se encontra o Km 0 da antiga Estrada Rio-São Paulo, que serve a Realengo, Bangu e Campo Grande.
A função principal da Avenida Radial Oeste, além de via arterial de penetração do Distrito Federal desde o centro urbano no sentido de sua maior dimensão para os subúrbios distantes, é coletar e distribuir o tráfego formado pelas linhas da EFCB - São Francisco Xavier, Rocha, Riachuelo, Sampaio, Engenho Novo, Méier, Todos os Santos, Engenho de Dentro, Encantado, Piedade, Quintino, Cascadura, Madureira, Jacarepaguá e distritos".
No início dos anos 60 a SURSAN inaugurou novo trecho da Avenida Radial Oeste, ligando a Praça da Bandeira ao Maracanã. As obras, realizadas em ritmo acelerado, duplicaram a avenida que margeia a Estrada de Ferro.
Ainda em 1961 a Radial Oeste passaria pelo trecho da favela do Esqueleto mas, ao tempo das fotos, dependia este melhoramento da Fundação Leão XIII, com quem a SURSAN mantém convênio para a retirada dos barracos.
Naquele momento acreditava-se que, em 1962, poderia a nova rodovia estar ligada à Avenida Presidente Vargas.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

BANCAS DE JORNAL



Hoje temos três fotos que nos lembram as antigas bancas de jornais. São das décadas de 60 e 70.
 
Na primeira foto vemos revistas como “O Cruzeiro”, “Manchete” e “Amiga”, bem como edições da “Última Hora” e “O Globo”. As manchetes da “Última Hora” lembram as manchetes daqueles jornais que, se fossem espremidos, saía sangue.
A segunda foto mostra uma típica banca de jornal daquela época, simples, com caixotes sustentando a bancada e uma profusão de flâmulas, que tanto sucesso fizeram. O local parece ser a Av. Rio Branco, com uma agência do Banco Boavista S/A ao fundo.
A terceira foto é na esquina da Av. N.S. de Copacabana com Rua Souza Lima. Vemos ao fundo uma Casa Valentim, no nº 1207 da N.S. de Copacabana, filial aberta em 13/12/1956, projeto do arquiteto Sergio W. Bernardes. A matriz ficava no Centro, na Rua Sete de Setembro. Esta loja era especializada em roupas infantis. Com as novas mídias e com a entrega domiciliar já não vemos estas pilhas de jornais nas bancas que, hoje em dia, transformaram-se em minimercados.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

TEMPLO DO NOVO SOL

 
A foto, da década de 70, faz parte do acervo do Correio da Manhã. Mostra a Rua Marianópolis nº 600 e o prédio é do Templo do Novo Sol.
No alto da fachada há a inscrição “Lectorium Rosicrucianum”.
Em entrevista ao Correio da Manhã, ainda na década de 70, o presidente do Templo disse: “Vem gente do mundo inteiro rezar aqui. Depois do Tibet e Austrália, este lugar é o terceiro lugar do mundo de maior magnetismo.”
Alguém tem mais informações?

domingo, 14 de janeiro de 2018

DOMINGO EM COPACABANA

 
Neste domingo temos esta belíssima fotografia de Geneviève Naylor do trecho da Avenida Atlântica junto ao hotel Copacabana Palace.
 
A foto é do início dos anos 40 e a colorização é do mestre Reinaldo Elias.
 
Na calçada da praia um grupo de banhistas desfruta da tranquilidade daqueles tempos, enquanto um belo Packard trafega em direção ao Posto 6. Será que discutiam as notícias da Grande Guerra, lidas no "Correio da Manhã"? Ou trocavam ideias se iriam assistir o faroeste "Kit Carson" ou à peça "O inimigo das mulheres", no Theatro Serrador, com Bibi e Procópio Ferreira? 
 
Notar os tamancos usados por parte do grupo e a solitária hóspede na varanda do 3º andar do hotel.
 
Para terminar o domingo combinavam ir ao "Chez Julien", na Rua Bolívar nº 28, cujo anúncio dizia ser "Montmartre em Copacabana"...