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sábado, 16 de novembro de 2019

LEMOS & BRENTAR


 
As fotos de hoje são uma homenagem ao aniversariante do dia, o prezado Gustavo Lemos.
A mais antiga, de autoria do Rouen, mostra a fachada da Lemos & Brentar, à época em que ainda era concessionária Volkswagen. Ficava na Rua Jardim Botânico nº 705, telefone 286-1722. Não havia ninguém que passasse por ali e não notasse aquela metade de Fusca pendurado na porta da famosa oficina. Tempos depois penduraram um Puma.
Conta o Gustavo: "Este carro foi pendurado aí em 1959 e ficou até 1968, quando foi substituído pelo Puma. O Fusca foi comprado de uma seguradora e estava com o outro lado completamente destruído.
A Lemos & Brentar começou como uma oficina chamada Auto Super, com três sócios. Meu pai, Aluizio Lemos, em 1957 comprou a parte de dois e formou a sociedade com Albino Brentar. A finalidade era ter uma oficina e depósito de carros para sua locadora de automóveis, que só tinha Fuscas, na época ainda importados.
Aluizio terminou a sociedade na locadora e resolveu explorar a oficina, que era especializada em VW (Fuscas e Kombis). Em 1960 foram nomeados concessionários autorizados VW e assim permaneceram até 66.
Em 68, com o lançamento do Puma com mecânica VW, Jorge Lettry, que era sócio da fábrica e amigo de Aluizio e Albino, ofereceu a representação da marca ainda incipiente e com produção e mercado pequenos. A parceria deu tão certo, que a L&B tornou-se o principal distribuidor da marca após a Comercial MM de São Paulo, que pertencia a dois sócios da fábrica.
O Puma foi colocado na fachada do imóvel à direita da foto em 68 e foi um presente da fábrica.
Mais algumas informações: uma parte da oficina ficava em um galpão ao fundo uma vila na Rua Lopes Quintas. Quando Aluizio e Albino ocuparam os imóveis ao lado do portão da foto acima, passaram o galpão para dois amigos, que montaram uma oficina especializada em Gordini e depois Corcel: Lair de Carvalho e Fernando Feiticeiro.
Com a diminuição das vendas do Puma no início dos anos 80, Aluizio e Albino resolveram trazer para o Jardim Botânico a revenda de motos Honda que tinham na Gávea: a Setemo.
A L&B funcionou até 1986, quando foi vendida para a Auto Modelo, que tinha uma concessionária VW na Lagoa e cujo dono resolveu fazer uma incorporação no terreno, onde antes funcionava uma pedreira."

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

FLAMENGO - 124 ANOS





Hoje é feriado nacional para comemorar a data de fundação do Flamengo!!!
 
Embora tenha sido fundado em 17 de novembro decidiu-se oficializar a data de 15 de novembro por coincidir com a data da Proclamação da República.
 
Além do pavilhão rubro-negro as fotos mostram a capa do documento de fundação, o folheto como o hino oficial do clube (de autoria de Paulo de Magalhães), menos conhecido do que o hino popular de Lamartine Babo, uma imagem da desaparecida sede velha em art-déco da Praia do Flamengo nº 66 e uma charge do saudoso Henfil.
 
PS: comentários polarizados e ofensivos não serão publicados.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

ANIVERSÁRIOS





 
Com estas fotografias colorizadas pelo Conde di Lido e pelo Nickolas o "Saudades do Rio" homenageia os aniversariantes da semana.
 
De hoje até o início da próxima semana aniversariam ilustres comentaristas automobilísticos começando hoje pelo obiscoitomolhado e seguindo nos próximos dias pelo Gustavo Lemos e pelo Zé Rodrigo.
 
Os adeptos dos Veterans Cars estão de parabéns. Muita saúde para todos.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

"MATA-PAULISTA"



 
O “Mata-Paulista” tem uma história interessante, contada pelo Decourt.
“No fim dos anos 40 os túneis Velho e Novo já não davam conta do tráfego que se dirigia para a Zona Sul. Decidiu-se então alargar e duplicar a Av. Princesa Isabel, quadruplicar a capacidade de trânsito do Túnel Novo alargando a primitiva galeria e abrindo uma nova, além de construir um novo túnel, o do Pasmado, que ligasse a orla de Botafogo a Copacabana.
Deu-se início às obras desapropriando um dos lados da Av. Princesa Isabel, diminuindo a Praça Demétrio Ribeiro e abrindo uma nova galeria. A outra seria alargada posteriormente.
A galeria Botafogo-Copacabana foi inaugurada de forma provisória para aliviar o tráfego e para a outra entrar em obras. Quando a galeria Copacabana-Botafogo ficasse pronta a outra seria fechada para sua conclusão, mas as pressões foram tantas que se abriu a Copacabana-Botafogo totalmente pronta, menos os trilhos e manteve-se aberta a Botafogo-Copacabana não terminada e sem o revestimento e com os bondes na contramão.
No final, com os túneis operando em mão única para veículos automotores, o bonde operava em mão dupla e no meio da pista, verdadeiro homicídio para os que não conheciam esse detalhe.
Os cariocas, gaiatos, colocaram o apelido nessa pérola, de “mata paulista”, que aliás continua até hoje, no mesmo túnel, com a inversão das pistas na parte da manhã para aliviar o rush para o Centro.”
E pelos tempos afora muitos outros “mata-paulista” existiram e existem. Lembro dos ônibus elétricos pela Visconde de Pirajá e Ataulfo de Paiva. A mão era dupla só para eles. Havia um agravante: eles eram silenciosos, pois motor elétrico não faz barulho. Atropelamento na certa.
Ainda hoje a inversão de mãos na orla da Zona Sul, para os visitantes é um perigo. Isto sem falar das bicicletas, motocicletas e patinetes de hoje em dia, insistindo em andar na contramão.  Dada a impunidade vigente tragédias acontecem todos os dias.
Podemos ver numa das fotos a Fonte Adriano Ramos Pinto, toda em blocos maciços de mármore, cujo conjunto apresenta um grupo de mulheres, tentando escalar um cume em direção ao amor, representado por Cupido. Inicialmente, desde 1906, ficava na Glória, mas em 1935 foi transferida para a boca dos túneis. Em 1983  deixou de ser fonte, ficando apenas como um monumento.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

CENTRO



 
Hoje temos mais duas fotos do Centro enviadas pelo prezado Carlos Paiva, habitual colaborador do Saudades do Rio.
 
A primeira foto mostra o Bar e Restaurante Miron, situado na Rua México nº 41-A, esquina com a Rua Santa Luzia. Era propriedade do Sr. Figueiredo e seu telefone era 28-9516. O proprietário também era responsável por algumas bombonnières em cinemas do Centro.
 
Como vemos no anúncio do "Correio da Manhã" da década de 50 o Restaurante Miron tinha um programa na Rádio Metropolitana, do grupo chefiado por Rubens Berardo, que ficava ao lado da Rádio Continental no "dial".
 
Na última foto, da Av. Rio Branco, o fotógrafo estava em frente à rua Dom Gerardo, o prédio em destaque com formas curvas à esquerda da foto é o Edifício Unidos, um clássico da “art-déco”, que ocupa um pequeno quarteirão triangular. Além dele vê-se o palácio do Banco Central.

Olhando com atenção pode-se ver um sujeito parado entre as duas pistas, a esperar tranquilamente para terminar a travessia. O carro bicolor em primeiro plano é um Packard Super Eight 1947/48.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

COPACABANA - POSTO 5



 
Hoje temos duas fotos do mesmo trecho da Praia de Copacabana, nas vizinhanças da Rua Sá Ferreira.
A primeira foi garimpada pelo Rafael Cosme e mostra a região do Posto 5 com a antiga Avenida Atlântica ainda no tempo da mão-dupla e a pequena calçada de pedras portuguesas.
A segunda foto, da Getty Images, salvo engano, já foi publicada pelo Augusto. Mas a estupenda colorização feita pelo Nickolas Nogueira justifica a repetição.
Fiquei impressionado com a qualidade das cores, muito bem escolhidas.
As duas senhoras e as crianças estão na calçada defronte ao Hotel Miramar, na esquina da Avenida Atlântica com Rua Sá Ferreira. Cheguei a tomar uns chopes nesta varanda, mas meu local preferido no Hotel Miramar era no último andar, onde havia (há?) um terraço agradabilíssimo, com uma vista privilegiada. Fui muito lá nos anos 60 e 70. O bar deste terraço era em "L", dando para a Av. Atlântica e para a Sá Ferreira, sendo o local ideal para levar a namorada para ouvir boa música e tomar um gin tônica.
Ao fundo, o simpático Posto Texaco, na Av. Atlântica, que ficava ao lado do Edifício Ferrini, este no início da Rua Sá Ferreira. O Ferrini, construído nos anos 20, foi ao chão nos anos 70. O Posto Texaco acabou antes da derrubada do Ferrini.

domingo, 10 de novembro de 2019

PRAIA DE COPACABANA


Domingo é dia de praia em Copacabana.
 
A fotografia foi enviada pelo Carlos Paiva, um grande fornecedor de fotos para o Saudades do Rio.
 
A família desfrutava de uma praia com pouca gente, provavelmente na década de 30, pertinho do Copacabana Palace.