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sábado, 21 de março de 2020

DO FUNDO DO BAÚ - FUTEBOL

 
Neste estranho fim de semana sem futebol o jeito é tirar "Do Fundo do Baú" estas fotos memoráveis. Desde o velho "Maraca" lotado até craques excepcionais que foram meus ídolos.

 
Embora tenha sido tricampeão de 53-54-55 em final disputada já no início de 1956, eu achava que este uniforme do Flamengo dava azar. Na foto vemos o bom e folclórico Pompeia, o "Constellation", disputando uma bola num Flamengo x América, com meu primeiro grande ídolo rubro-negro, o Dida.

 
Flamengo x Botafogo, numa época em que o Botafogo tinha um timaço, no início dos anos 60. Gol de Dida, vencendo o goleiro Amauri. Perto dele o Tomé, zagueiro-central. Perto da linha do gol o Pampolini e um outro botafoguense não identificado. Perto do Amauri vemos os rubro-negros Moacir e Henrique. Atrás do Dida, encoberto, pode ser o Nilton Santos.

 
Dino Sani, Quarentinha, Pelé, Dorval e Zagalo. Como havia craques em profusão. Os que vimos este pessoal jogar somos uns privilegiados.

sexta-feira, 20 de março de 2020

ZONA SUL ANOS 60

 
Esta foto é de 1961 e mostra os restos dos barracos do Parque Proletário da Gávea, nas imediações do "Minhocão" da Gávea, local por onde passa atualmente a Auto-Estrada Lagoa-Barra. 
 

 
Esta foto, também dos anos 60, mostra uma pequena favela desconhecida da maioria. Era a Favela do Valdemar e se localizava nas imediações do Jardim de Alá, ao lado do Conjunto dos Jornalistas.

 
Finalmente, esta última foto, do acervo do Correio da Manhã como as anteriores, mostra a remoção de barracos do conjunto de favelas que ali havia, como a da Praia do Pinto e da Guarda, ao lado do Clube dos Caiçaras.

quinta-feira, 19 de março de 2020

ENFERMEIRAS




 
Na Espanha e na Itália, nestes tempos difíceis do Coronavirus, todos os dias os cidadãos confinados vão para as janelas de casa e aplaudem os profissionais da Saúde pela atuação abnegada e anônima. Arriscam a serem contaminados para cumprir o dever profissional. Eles merecem o reconhecimento.
Face ao volume de infectados sofrem também com a escassez de recursos médicos e de equipamentos de proteção individual. Fazem horas extras. A maioria vai se contaminar (como já estamos vendo aqui no Rio).
Hoje o “Saudades do Rio” lhes presta uma pequena homenagem.
A primeira foto mostra o diploma dado pela Cruz Vermelha Brasileira ( "In pace et in ello caritas"), durante o esforço de guerra nos anos 40, quando organizou um Curso de Socorro Médico de Urgência para formar enfermeiras. O diploma acima, emitido em 20 de maio de 1942, foi assinado pelo presidente da CVB, o General Tourinho, pelo diretor da Escola, o Dr. Artur de Alcantara, pelo secretário geral, Dr. Carlos Eugenio Guimarães, e pela diplomada, reconhece que a mesma foi aprovada nas matérias e estágios do respectivo curso que a tornam apta a prestar os referidos socorros na Paz e na Guerra (cortei as assinaturas ao editar a foto, sem querer).
A segunda foto, do acervo da Última Hora, mostra enfermeiras do Hospital Miguel Couto na Praça N. S. Auxiliadora, em frente ao estádio do Flamengo. Todas com uniformes clássicos, bem diferente de hoje em dia quando a maioria delas trabalha de calças compridas e camiseta ou então, mais na moda, com jalecos compridos. Gorro, nem pensar. E os sapatos foram substituídos pelos tênis. As seis da foto estariam usando uma fita de luto no braço esquerdo?
A última foto, montagem do Gustavo Lemos, homenageia a Major Elza Cansanção Medeiros, veterana da FEB - Força Expedicionária Brasileira. Ela foi a primeira brasileira a se apresentar como voluntária na Diretoria de Saúde do Exército, para lutar na Segunda Guerra Mundial, aos dezenove anos de idade. Embora sonhasse em lutar na linha de frente, teve que se conformar em seguir como uma das setenta e três Enfermeiras no Destacamento Precursor de Saúde da Força Expedicionária Brasileira, uma vez que o Exército Brasileiro, à época, não aceitava mulheres combatentes. Diz o Gustavo: "Tenho certeza que os mais velhos vão reconhecer a importância dessas mulheres que foram um exemplo para toda uma geração. Elas abriram portas para muita gente e raramente são lembradas." A Major Elza atuou como Oficial de Ligação e Enfermeira-Chefe no 7th. Station Hospital, em Livorno. Foi a mulher mais condecorada do Brasil, com mais de 200 medalhas.
 


quarta-feira, 18 de março de 2020

FIQUE EM CASA


 
Respeitando a opinião de todos não posso deixar de recomendar que, na medida do possível, fiquem em casa.
 
Sem querer causar alarme informo que conversei ontem à noite com um colega que trabalha na Emergência do Hospital Samaritano, em Botafogo. Disse-me estar extremamente preocupado com a gravidade dos casos que atendido lá. Já há vários pacientes internados no CTI intubados e alguns na própria emergência recebendo assistência ventilatória.
 
Embora a maioria seja de gente idosa, há casos entre os mais jovens. Disse-me ainda que não é muito diferente a situação do renomado Hospital Vitória na Barra da Tijuca. Além da carência de leito de CTI não há estoque de EPI (equipamentos de proteção individual) suficiente para encarar a velocidade da pandemia, expondo o pessoal da Saúde.
 
Certamente o Governo está tomando, sob a liderança do ótimo Ministro da Saúde, as providências possíveis. Mas há limitações evidentes. Contrariando a recomendação da OMS não se farão testes para todos, o que permitiria acompanhar melhor a evolução da doença.
 
Enfim, recomendo, para os que possam, que fiquem em casa!
 
Que as ruas e praças do Rio fiquem parecidas com as destas fotos de hoje da Praia Vermelha.

terça-feira, 17 de março de 2020

ANOS 50



 
Muitas obras no Rio no final dos anos 50. Conserto ou substituição do calçamento com paralelepípedos, reformas de praças, alargamento de ruas.
 
A primeira foto é no Leblon, na Av. Bartolomeu Mitre, perto do antigo quartel do Exército.
 
A segunda é em Ipanema, numa Visconde de Pirajá ainda em mão e contramão. Neste tempo, ainda morador de Copacabana, achava uma aventura ir de bonde até o Bar 20 para assistir a algum filme no Astória.
 
A última foto é em Botafogo. Pode até funcionar como um "Onde é?" para os comentaristas identificarem a rua. Nela, cercadas por prédios altos, ainda resistem algumas casas antigas.

segunda-feira, 16 de março de 2020

MAU EXEMPLO



Nos meus tempos na Emergência do Souza Aguiar recebíamos com muita frequência atropelados na Av. Brasil, no Aterro, na Presidente Vargas e na Praça da Bandeira perto dos Bombeiros.

Eram chamados de "suicidas" por tentar atravessar pistas de alta velocidade fora dos sinais e sem usar as passarelas. Mostravam total indiferença pela própria vida e não respeitavam nem o bom-senso,  nem as regras estabelecidas.

Pois ontem tivemos um exemplo clássico da falta de consciência cívica dos brasileiros: apesar dos apelos e avisos para a prevenção de uma epidemia que já está trazendo muitos transtornos, tivemos o desprazer de ver as praias cheias, bares lotados, aglomerações por todo lado.

Isto sem falar do péssimo exemplo do próprio Presidente da República.