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sábado, 9 de julho de 2022

sexta-feira, 8 de julho de 2022

ONDE É?

FOTO 1: grau de dificuldade baixo. Um determinado comentarista está proibido de responder...

FOTO 2: grau de dificuldade baixo. Nem apaguei o número do ônibus.

FOTO 3: grau de dificuldade bastante alto. Uma homenagem do SDR aos incansáveis Lulu&Dudu.


 FOTO 4: também grau de dificuldade alto.

quinta-feira, 7 de julho de 2022

COPACABANA HÁ 100 ANOS

Hoje vemos mais quatro fotos da série enviada pela tia Lu, do acervo do Sergio Coimbra.

Estamos na Praia de Copacabana nos anos 20 do século passado com a barraca de vime que foi "trazida da Europa por Tia Cotinha em 1913".

A esquina da Av. Atlântica é com a Rua Bolivar. Nesta esquina, em anos mais recentes funcionou o bar Cabral 1500 e atualmente funciona o bar Olegario.

A casinha à direita seria uma "casa" para as crianças brincarem?

A da esquerda serviria para trocar de roupa? Para sentar à sombra?

A foto seria mais formidável ainda se pudéssemos ver os prédios ao fundo. Mas é curiosíssima, com um portão à esquerda, cortinas e estrutura em vime.

Acho que só o Decourt ou o Zierer poderão identificar este trecho da Praia de Copacabana. As crianças parecem ser as que brincavam de se enterrar na areia na foto de anteontem.


Esta parece mesmo uma barraca para troca de roupa. Ao fundo seria a mansão Paranaguá na esquina da Rua Barão de Ipanema?


O “Saudades do Rio” agradece muito ao sempre atento e gentil Maximiliano Zierer que viu o "post"  de hoje e me mandou a foto acima com o seguinte texto:

“Bom dia Dr. D´,

Todas as fotos da postagem de hoje (Copacabana há 100 anos) são do mesmo trecho da orla, entre as ruas Bolívar e Xavier da Silveira.

Talvez valha à pena incluir na postagem esta magnífica colorização do Reinaldo Elias de uma foto do Guilherme Santos de 1930 mostrando o mesmo trecho e as mesmas casas (exceto as casas vizinhas da esquina da Bolívar que ficaram de fora da foto)

Grande abraço”

 


quarta-feira, 6 de julho de 2022

PRAIA DE BOTAFOGO


A primeira vez que vi esta foto foi em P&B, no “Foi um Rio que passou”, enviada pelo prezado Carlos Paiva, habitual colaborador dos FRA-Fotologs do Rio Antigo.

A de hoje, colorizada, foi publicada pelo A.J.Caldas, em estupendo trabalho da Christiane Wittel.

 O Decourt, como sempre, deu uma aula ao falar sobre ela:

“Foto do início dos anos 1950 mostra os aterros para a construção da Park Way da Praia do Botafogo que teria a função de dar fruição de tráfego e embocadura ao Túnel do Pasmado e seu sistema viário.

Curiosamente, no início do século XX, em novembro de 1908 é publicado no Jornal “O Copacabana”, bem como divulgado por outros meios de comunicação e por folhetos distribuídos pela cidade, um plano para o saneamento da Enseada de Botafogo.

A autoria do plano pode ser especulada ao grupo de Alexandre Wagner e Otto Simmon, da Cia. de Construções Civis, que era um dos grandes patrocinadores da publicação.

O plano era descrito com a construção de uma larga avenida, de 100 metros de largura, que partiria do Morro da Viúva até a Praia Vermelha. Ela teria 3 pistas de 35 metros de largura e dois passeios de 4 metros. Contaria com tráfego de carris e um sistema de trens rápidos que poderia ser estendido ao resto da cidade.

Esta via melhoraria em muito o acesso à Copacabana prejudicado pela precariedade de trechos da Av. Pasteur junto ao Pasmado. Também lembramos que Alexandre Wagner esteve ligado a uma concessão de carris para Copacabana, que criou muita polêmica e brigas com a Jardim Botânico no final do século XIX.

Anos depois, Agache lançou os embriões do Aterro do Flamengo (Glória e Botafogo também) e do sistema dos túneis do Pasmado e Novo, que foram sendo modificados até chegarem à feição definitiva, executada nesta obra.

No fundo as sedes do Guanabara e do Botafogo de Futebol e Regatas ainda podem ser vistas. Infelizmente a imagem não permite ver as obras na embocadura do túnel, mas notamos que o Pavilhão Mourisco não está mais lá.

A foto também é muito feliz em retratar o belo trabalho urbanístico da equipe de Passos, 40 anos depois de realizado, árvores crescidas e muita proporção entre jardins e avenidas. Pela posição o fotógrafo estava no Edifício Corcovado, um dos bons endereços da orla, que foi avacalhada com a construção dos verdadeiros “balanças” no final dos anos 50.”

Nesta foto, também enviada pelo prezado Carlos Paiva, vemos o bairro de Botafogo no início do século XX, com destaque, ao fundo, para os prédios da City, do Clube Guanabara, da sede náutica do Botafogo, do Pavilhão Mourisco e do cinema Hight-Life, demolido nos anos 70 como cinema Guanabara. Vemos também a belíssima Avenida Beira-Mar e todas as mansões da orla de Botafogo. Junto ao mar, o Pavilhão de Regatas. Bem à esquerda temos a Praia da Saudade e os prédios da que depois comporiam a Universidade do Brasil na região da Avenida Pasteur. Há dois anúncios no Morro do Pasmado, num deles parece estar escrito "DORLY". Este cantinho de Botafogo, antes da abertura do túnel, era simpaticíssimo.


Podemos comprovar que a antiga sede do Botafogo de Futebol e Regatas ainda estava de pé após a inauguração do Túnel do Pasmado. Foto do “Correio da Manhã”. O Túnel do Pasmado foi projetado em 1938 pela Comissão do Plano da Cidade, chefiada pelo Eng. José de Oliveira Ries, porém só foi concluído em 1952. Consta que foi o primeiro túnel no mundo projetado por uma mulher, a engenheira Berta Leitchick.


Esta foto da Revista Municipal de Engenharia, de 1954, já mostra que a sede do Botafogo de Futebol e Regatas já havia sido demolida.


terça-feira, 5 de julho de 2022

COPACABANA - 1928

As fotografias de hoje, do Acervo de Sérgio Coimbra, foram enviadas em 2010 pela caríssima Lucia Simões, a quem o "Saudades do Rio" agradece. 



 Vemos parentes do Sergio Coimbra na Praia de Copacabana em 1928.

Da primeira vez que foi publicada esta foto apareceu desta forma. Recentemente, o nosso prezado Maximiliano Zierer, que tem o título de "Doutor em Praia de Copacabana", comentou que a foto estava espelhada. Abaixo vai a correção.


Esta é a posição correta da foto, que mostra ao fundo a esquina da Rua Bolivar (antiga Rua Guimarães Caipora) com Avenida Atlântica. 

As brincadeiras infantis da época. Este tipo de "montinho" enterrando as pessoas era comum no século passado. Nunca mais vi ninguém fazendo isto.


segunda-feira, 4 de julho de 2022

COSTA BRAVA

Foto do livro “Rio pelo Alto”, de Patricia Pamplona. Na primeira metade do século passado São Conrado tinha este aspecto, com, da esquerda para a direita, as ilhas Pontuda e Alfavaca, e a Ponta do Marisco, onde seria construído o Clube Costa Brava. Ao fundo a Pedra da Gávea.

 

Foto da Manchete. Vemos o arquiteto Ricardo Menescal e a maquete do Clube Costa Brava. Localizado num local privilegiado, a Ponta do Marisco, o clube foi fundado no início da década de 60, em um São Conrado praticamente deserto. O projeto do clube é dos arquitetos Ricardo e Renato Menescal, irmãos de Bruno e Roberto (este músico, e não arquiteto como os irmãos). O local é tombado pela Prefeitura. O acesso ao clube é pela Estrada do Joá, perto do ponto mais alto, através do "condomínio fechado" em que se transformaram as ruas da região.


Foto de 1973 do acervo do João Carlos, publicada pelo Decourt. Vemos o paradisíaco cenário que envolve o Clube Costa Brava. Construído ainda com acesso pelo “chão” por onde se chegava à principal atração do clube à época, a piscina de água salgada, só no ano seguinte, 1965, o complexo ganharia o acesso definitivo e seguro, por uma grande ponte debruçada sobre o istmo da ponta, num cenário de ficção científica, principalmente para os anos 60.


Foto do acervo do Costa Brava (no “site” há a informação de que desconhecem a autoria das fotos). Vemos o barracão inicial das obras do clube na primeira metade dos anos 60. O terreno onde seria o clube era o “Lote Especial número 1 do Joá”, vendido para a família Menescal pela Companhia de Expansão Territorial. Cem sócios participaram da fundação do clube e as primeiras obras foram iniciadas. Entre os sócios fundadores estava o pai do nosso prezado Gustavo Lemos. Ele e a irmã eram frequentadores assíduos.

Foto do acervo do Costa Brava. O início das obras em 1962. Este clube era muito frequentado por artistas como a Sandra Brea, Elis Regina, Ciro Monteiro, o pessoal do MPB4, Claudio Cavalcante.


Foto do acervo do Costa Brava. Vemos a obra da piscina de água salgada em 1963. Durante muito tempo foi um dos clubes mais badalados da cidade, mas da década de 90 para cá, perdeu prestígio. Além de festas de formatura, os "réveillons" eram famosos, assim como a "pelada" de sexta-feira à noite. Durante as Olimpíadas de 2016 ali se instalou a Casa da Itália.


Foto do acervo do Costa Brava. A piscina de água salgada já estava pronta e era frequentada. As outras obras do clube estavam em andamento em 1964.


Foto do acervo da Biblioteca Austríaca. Nosso prezado Candeias era frequentador assíduo dos jogos de voleibol que ali se realizavam e também já atuou como cantor neste clube. Conta ele ainda que o Costa Brava era usado, de vez em quando, pela Seleção Brasileira de Futebol sob o comando de João Saldanha, na preparação para a Copa de 1970. Uma vez os veteranos da seleção, Pelé, Gerson e Carlos Alberto, resolveram formar um time de futebol de salão e desafiaram os outros. Acontece que os veteranos vieram do futebol de campo e o outro time foi formado por jogadores vindos do futebol de salão, todos muito hábeis. Não me lembro do goleiro, mas os outros eram Paulo Cesar Caju, Edu, Tostão e Rivelino. Saldanha encerrou o treino antes de terminar o primeiro tempo porque os veteranos já estavam perdendo de goleada e apelando para a violência porque não viam a cor da bola.


Foto do acervo do Costa Brava. As trabalhosas obras do acesso superior. Contam que depois que as obras da parte de cima ficaram prontas lançaram muitos títulos e o clube ficou muito cheio e perdeu qualidade.

 


Foto do acervo do Costa Brava. A simpaticíssima piscina junto ao mar. 


Foto do acervo do Costa Brava.  Uma história contada pelos associados é que um aviador da Esquadrilha da Fumaça passou com avião sob a ponte.


Foto da Manchete. A parte superior já construída.