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sábado, 6 de outubro de 2018

ELEIÇÕES




 
FOTO 1: A Avenida Presidente Vargas, com a Igreja da Candelária ao fundo, em 1946, em foto de J. Medeiros. Espalhados pelo chão os "santinhos" de propaganda para as eleições. Era um tempo de campanhas políticas com discursos nas emissoras de rádio, muitos comícios e distribuição de panfletos. Que diferença para as eleições de amanhã quando as mídias sociais dominaram o cenário.
FOTO 2: A candidatura de Eurico Gaspar Dutra, do PSD, em 1945, que reunia os representantes da burguesia industrial e comercial urbana e os fazendeiros e coronéis das zonas rurais, recebeu o apoio discreto de Getúlio Vargas, conseguindo, com isso, o voto das massas trabalhadoras. Dutra contou ainda com o apoio do PTB, ganhando a presidência com 55% dos votos. A UDN perdeu as eleições, obteve 35% dos votos, mas participou do novo governo. O Congresso ficou assim constituído: 151 cadeiras para o PSD (42% dos votos), 77 para a UDN (26%), 22 para o PTB (10%) e 15 para o PCB (9%). Foto de Thomas D. Mcavoy.
FOTO 3: Também de Thomas D. Mcavoy. Esta imagem dos fuzis dos soldados, junto com os “santinhos” de papel, é minha lembrança mais antiga do dia das eleições.
FOTO 4: Carreata na Av. Rio Branco. Outro evento que desapareceu.
Já houve muitas eleições difíceis, disputadas, com discussões intermináveis. Mas esta de amanhã, impulsionada pelas mídias sociais, pelas “fake news”, pela divisão “nós x eles”, chegou a um nível de agressividade que jamais eu havia visto.
Não há adversários, mas inimigos. E estes, de preferência, devem ser aniquilados e humilhados. Há um sentimento de vingança e ódio, face à polarização.
Que Brasil existirá após os resultados finais? Haverá espaço para a conciliação? O clima de guerra permitirá chegar a algum consenso? O eleito terá condições de dialogar com o Congresso e com a Sociedade? Seja de direita ou de esquerda acontecerá um regime populista com tudo de nocivo que encerra?
Tempos difíceis.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

GÁVEA



 
A primeira foto, do acervo do Correio da Manhã, mostra a Rua Marquês de São Vicente, na Gávea. À esquerda vemos a entrada da igreja de N.S. da Conceição, cuja fachada pode ser vista na segunda foto.
Notar a caminhonete da Casas Oliveira, uma loja de produtos alimentícios finos dos anos 50/60.
A terceira foto, de 1926, vemos a construção da Praça Santos Dumont, em frente ao Jockey Club Brasileiro. Este local teve o nome de Largo das Três Vendas (depois N. S. da Conceição e Ferreira Viana). Podemos ver (na direção do bonde) a Igreja de N. S. da Conceição, que teve sua pedra fundamental lançada em 1852.
A Rua Marquês de São Vicente, que vai da Praça Santos Dumont até a Estrada da Gávea, terminava na antiga fazenda do Marquês de São Vicente, cujo solar, no atual Parque da Cidade, está ocupado pelo abandonado Museu da Cidade. A Rua Marquês de São Vicente já teve os nomes de Rua Boa Vista, Estrada da Gávea e Rua Visconde de São Vicente. Atualmente, esta região das fotos constitui o "Baixo Gávea", com seus vários bares, onde se reúne uma multidão todas as semanas (tenho um amigo que "despachava" diariamente no Bar Hipódromo, a ponto de ter o endereço do bar no cartão de visitas).
 O bonde passa bem perto das construções na antiga Rua do Pau, que viria se transformar em várias ruas do Leblon.
Chama a atenção como levavam à sério, naquela época, o aspecto da infraestrutura. Podemos ver as manilhas empilhadas, talvez para drenagem ou abastecimento de água. Levavam em conta este detalhe, mesmo que esse local fosse um ermo em 1926.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

RUA TEIXEIRA DE FREITAS



As fotos de hoje mostram a Rua Teixeira de Freitas, vizinha do Passeio Público. A primeira é do acervo do Correio da Manhã e as duas últimas foram “posts” antigos, que merecem ser relembrados.
A foto em P&B é de 1956. À direita vemos o prédio da Escola Nacional de Música. A Rua Teixeira de Freitas começa na Av. Augusto Severo e Rua Mestre Valentim, terminando no Largo da Lapa. Antigamente era chamada de “Antigo Beco do Campo dos Frades”.
Quando os padres carmelitas se instalaram em 21/10/1810 na igreja de N.S. da Lapa do Desterro, o largo em que se situava a igreja passou a ser conhecido como “Campo dos Frades” e do mesmo modo veio a se denominar o pequeno beco que dali partia de “Beco do Campo dos Frades”.
Augusto Teixeira de Freitas, baiano, viveu de 1816 a 1883, tendo sido advogado e incumbido pelo governo imperial de redigir o projeto gigantesco de codificação do Direito Civil Brasileiro.
A segunda foto foi enviada pelo Helio Ribeiro e colorizada pelo Nickolas. Vemos a mesma região da Teixeira de Freitas, em 03/02/1950. Ao fundo e à esquerda, o prédio do Silogeu, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, na esquina das ruas Augusto Severo e Teixeira de Freitas. Este prédio, construído no início do século XX, no período de Pereira Passos, foi demolido ao final da década de 60.
O ônibus fazendo a curva é um TWIN COACH 41S 1948 e pertencia à Viação Relâmpago, empresa da Cometa. Sua garagem era na Rua Maxwell e a empresa funcionou até 1958. A Twin Coach foi fundada pelos irmãos Fageol, em 1927. Em 1953 a fabricação de ônibus foi vendida para a Flxible (não tem o "e" mesmo), que encerrou as atividades em 1996, por motivo de falência. À direita temos um Ford Prefect 1948, 1200cc, 6 volts, partida na manivela, modelo E93A, produzido em Dagenham - Inglaterra. Entre o Ford e o Coach temos um Chevrolet 1938. À direita do Ford, lá na frente, temos uma Dodge Coronet Station Wagon de 1950/53. Na frente da Station Wagon o automóvel tem todas as características de um Buick 1948 (a volta do para-lamas traseiro invade metade da porta traseira). O Dieckmann ou o Gustavo poderão confirmar estas informações.
A terceira foto é mais uma estupenda colorização feita pelo Nickolas. Publicada originalmente pelo Andre Decourt, a foto é do fotógrafo da ABI Ferreira Júnior e foi enviada pelo afilhado dele, Sidney Paredes.
Vemos um ônibus da Linha Club Naval-Laranjeiras, na Teixeira de Freitas. Segundo Dunlop, os primeiros auto-ônibus trafegaram a partir de 1908, fazendo o percurso da Praça Mauá ao Passeio Público, com algumas viagens extraordinárias para a Exposição Nacional na Praia Vermelha.
Em 1911 estabeleceu-se uma linha regular entre o centro da cidade e a Praia Vermelha. Depois foi inaugurada a ligação por ônibus entre a Rua dos Beneditinos e a Praça da Bandeira. Os ônibus não evoluíram muito até o início dos anos vinte. As linhas pouco numerosas, com carros a combustão, serviam basicamente o centro da cidade.
Entre 1918 e 1928, a população do Rio foi servida, na Avenida Rio Branco, por uma linha de ônibus elétricos, operada pela Light. Eram chamados de "auto-ônibus" e percorriam a Av. Rio Branco de um extremo a outro. Eram providos de rodas de borracha maciça e como o sistema de tração era elétrico (acumuladores), sem barulho, sem vibração, nem fumaça.
Em 1923, os chamados "auto-ônibus do Lopes", de propriedade do comerciante Manoel Lopes Ferreira, passaram a alcançar distâncias maiores, chegando até bairros como a Tijuca e o Leblon (face aos seguidos desastres foram apelidados de "auto-decapitação").  Os subúrbios também passaram a ter suas linhas de ônibus, operadas por Mario Bianchi.
Em 1926, a Light entrou no serviço de ônibus movidos a gasolina, com os carros da Viação Excelsior, como o que aparece hoje na foto. Faziam o percurso entre o Centro e Botafogo (Club Naval-Pavilhão Mourisco), ao preço de 400 réis por passageiro. Todos os veículos eram providos de regulador de velocidade, freios de segurança, caixa coletora para recebimento de passagens, assentos forrados de veludo.
Em 1928 a Excelsior inaugurava, nas linhas Estrada de Ferro-Lapa e Club Naval-Leopoldina, os chamados carros imperiais, de dois andares, o famoso "chopp-duplo".
Segundo o Jaime Moraes, alguns destes ônibus citados, após serem aposentados, voltaram a circular em 1949, na Ilha do Governador, fazendo o trajeto Galeão- Freguesia. Eram cinza claro e cinza escuro, com os para-lamas em preto. O interior conservava o estofamento em tecido no padrão "oncinha".
Helio Ribeiro complementa que este modelo de ônibus era chamado de "Jacaré", mas não sabe o motivo. Foi o primeiro modelo usado pela Viação Excelsior. Depois foi adotado um modelo maior e mais bonito. Entretanto, nenhum ônibus da Excelsior tinha farol. A lenda conta que a iluminação das ruas, seria tão boa que dispensava os faróis. O “400” que aparece no mostrador era o preço da passagem. A placa do ônibus é “A 26”. Essas carrocerias eram feitas nas próprias oficinas da Light.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

RUA GONÇALVES DIAS


 
Vemos fotos da Rua Gonçalves Dias no final da década de 60.
Esta rua, antiga Rua dos Latoeiros (pois ali residiam os oficiais de latoeiros e fundidores de metais desde o século XVIII), começa no Largo da Carioca e termina na Rua do Rosário.
Um dos grandes destaques da Gonçalves Dias é a Confeitaria Colombo, no nº 32, que era um ponto de encontro das elites, que vemos na primeia foto. É um exemplo típico da arquitetura “art-nouveau” e da “belle époque” carioca. Os gigantescos espelhos belgas, os mármores italianos e o mobiliário em jacarandá testemunharam mais de um século de história e trazem aos dias de hoje ares e aromas do século XIX.
Fundada em 1894 pelos portugueses Joaquim Borges de Medeiros e Manoel José Lebrão - este último criador da célebre frase “O freguês tem sempre razão” - funcionou como um dos mais tradicionais pontos culturais e turísticos da cidade.
Nesta primeira foto vemos também a Orquídea Flores, que ficava no nº 27.
Da mesma época podemos citar outros empreendimentos comerciais na Rua Gonçalves Dias: Ótica Rio (nº 40), Joalheria Glorinha, depois Paschoal Jóias (nº 16), California Modas (nº 41), Labirinto Rei dos Bordados (nº 21), Seleções Modas (nº 29), Joalheria Schupp (nº 49), Casa São João Batista Modas (nº 59), entre outros.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

AV. VISCONDE DE ALBUQUERQUE


 
Hoje vemos duas fotos da Visconde de Albuquerque, do acervo do Correio da Manhã, do ano de 1958.
A primeira é perto da Ataulfo de Paiva e a segunda é o cruzamento da Visconde de Albuquerque com Artur Araripe, onde fica atualmente a Praça Sibelius.
Era uma região tranquilíssima, com pouco trânsito, ideal para os motoristas que aprendiam a dirigir. As ruas do atual Jardim Pernambuco eram os locais para treinar baliza e ladeira.
Quais interesses permitiram parte da elite carioca fechar todas aquelas ruas, transformando-as num condomínio privado? Que lei impede que os outros moradores da cidade passem por aquelas ruas? Seguranças em cancelas exigem identificação e o destino de quem quer que ouse querer entrar.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

RUA SAINT ROMAN





 
Em fotos enviadas pelo JBAN vemos a antiga casa da Rua Saint Roman nº 154, em Copacabana.

Ali morou o Dr. Carlos Sylla, avô da Dra. Psicóloga, engenheiro, que foi presidente da Central Elétrica de Piau, em MG, entre outras atividades. Gaúcho, apreciava os cavalos, tendo sido proprietário de Thebibe, vencedor do prêmio Club Sportivo de Equitação, no Jockey Club Brasileiro. Entre seus “hobbies” estava também a aviação. Nos anos 20 transformou em aeroplano uma “baratinha” e, neste aparelho que denominou “Melindrosa”, transportava diariamente para Torres, desde Porto Alegre, seus amigos, em meio a evoluções audaciosas e longos voos, segundo o Correio da Manhã.

A Rua Saint Roman vai da Rua Sá Ferreira, entre Raul Pompéia e N.S. de Copacabana, até perto do Hospital de Ipanema, na confluência das ruas Antônio Parreiras e Piragibe F. Aguiar, em Ipanema.

Infelizmente as belas mansões desta região, que em determinada época faziam sucesso entre militares de alta patente e figuras da alta sociedade, foram prejudicadas pela expansão da favela Pavão/Pavãozinho/Cantagalo que une Copacabana a Ipanema. São frequentes os tiroteios na região, atualmente.

O nome da rua é homenagem ao Visconde Serre de Saint-Roman, ás da aviação francesa, que faleceu na travessia do Atlântico Sul, num voo de Saint-Louis do Senegal para Recife, no Brasil. Saiu no avião Goliath, denominado “Paris Amérique Latine”, em 05/05/1927, vindo a desaparecer nas costas do Pará.

domingo, 30 de setembro de 2018

DOMINGO EM PETRÓPOLIS

Os domingos em Petrópolis começavam cedo. Geralmente fazia frio. Soltávamos fumaça pela boca. O gramado parecia que tinha acabado de ser regado. Os vidros dos carros, totalmente embaçados. Um cheirinho gostoso de mato. Caídas embaixo do pinheiro, dezenas de frutinhas secas, marrons, que estalavam ao serem pisadas. O sol demorava a esquentar.

 

Torcíamos para que estivéssemos um pouco atrasados, para termos que ir de carro até a estação. O trem, com o jornal, chegava perto das oito horas. Se havia tempo íamos a pé, com o “velho”. Parecia-nos muito longe:  sair da Rua Padre Siqueira pela direita, dobrar na 13 de Maio, passar em frente da padaria. Cruzar diante da Catedral, já aberta para a missa das oito e meia. Percorrer toda a rua da Imperatriz, passando em frente do chafariz da águia e da cobra. Depois, toda a calçada do Museu Imperial, já com charretes estacionadas e o trenzinho patrocinado pela Faraco Loterias, até chegar na Avenida XV. Aí já estávamos quase lá. Entrávamos pela rua Paulo Barbosa, a do cinema Esperanto.

 

Se o trem ainda não tivesse chegado, subíamos a passarela para pedestres que cruzava a linha do trem, ali bem perto do cinema, para esperar. E ali vinha ele: uma enorme coluna de fumaça preta aparecia no céu, anunciando a chegada. Quase sempre um apito, antes da última curva. Quando passava sob a passarela tínhamos que prender a respiração. E fechar os olhos para nenhum cisco entrar. A nuvem de fumaça nos envolvia. Ficava no ar aquele cheiro característico de óleo queimado.

 

A locomotiva preta, enorme, os vagões marrons, com bancos de madeira. O chacoalhar das rodas. O ruído dos freios. E, finalmente, o trem parava. Começava o desembarque. Nos domingos, naquele horário, o movimento de passageiros era muito pequeno. Havia mais desembarque de carga. Para nós, o mais importante eram os jornais. Disputávamos os quadrinhos com as aventuras de Buck Jones, Flash Gordon, Big Ben Bolt, Nick Holmes, Tarzan, Mandrake, Fantasma, Super-Homem, personagens de Walt Disney. E Batman, Gaby Hayes. Era o suplemento era colorido! Às vezes, talvez para evitar brigas, papai nos deixava comprar umas revistas (Cavaleiro Negro, Don Chicote, Capitão Marvel). Havia uma banca bem dentro da estação.

 

Comprado o jornal, era justo o tempo para voltar e pegar a missa de oito e meia na Catedral. Bonita a Catedral. E imponente, com pé direito altíssimo. O “velho” não ia. O sermão era demorado, chato. Ficávamos pensando no que fazer depois, quando acabasse a missa. Às vezes, mais raramente, assistíamos à missa das 10 horas, na igreja do Sagrado Coração, ali para os lados da Montecaseros. Com os Canarinhos de Petrópolis. Era solene, mais demorada ainda.

 

Depois, ir para o rinque Marowill, na Praça da Liberdade. Ali alternavam-se, domingo sim, domingo não, o hóquei sobre patins e o futebol de salão. Preferia o hóquei. O goleiro todo protegido, com máscara, caneleiras altas, bem acima dos joelhos, uma couraça no peito. Pouco podia fazer frente à habilidade dos atacantes. O futebol de salão era menos interessante. Ou então alugar cavalos para uma volta na praça ou, mais caro, para ir até a Catedral e voltar. Os cavalos preferidos chamavam-se Cambaxirra e Montenegro. Além de bonitos tinham selas caprichadas. Se não alugássemos cavalos íamos alugar bicicletas numa lojinha perto da Fábrica da Bohemia, para andar no Palácio de Cristal ou descer pela parte de terra da União Indústria até o Matadouro.

 

Almoçávamos sempre antes dos adultos. Muitas vezes, por isso, escapávamos dos legumes e do creme de abacate que o “velho” queria que comêssemos. Logo depois do almoço, cedo como sempre, se havia jogo importante do Flamengo, os adultos tomavam o carro e desciam a serra para o Maracanã. Ficávamos ouvindo a Rádio Continental, com Waldir Amaral, Carlos Marcondes, Clovis Filho, Benjamin Wright, Avelino Dias, Teixeira Heizer. Às vezes a Rádio Nacional com Oduvaldo Cozzi, com Jorge Curi, com Doalcei Camargo. Às vezes ouvíamos o jogo pelos alto-falantes da Praça do D´Angelo. Meu irmão ouvia as transmissões do Jóquei, torcendo por Luís Rigoni contra Juan Marchant e Bequinho.

 

À noitinha, ansiosos, aguardávamos a chegada dos que foram ao jogo para nos contar que o Maracanã estava cheíssimo, que havia gente sentada de lado na arquibancada, entre os degraus, que o gol do Dida fora sensacional, que o juiz realmente tinha roubado, que fora impedimento.

 

            E o lanche. Domingo era o único dia em que podíamos tomar refrigerantes. Guaraná Antarctica. Quando estava em falta, um guaraná de Petrópolis. Muito ruim. E sanduíche de carne assada, com molho. TV não tínhamos. Acabávamos do dia brincando na varanda ou jogando botão na mesa de jantar.
 
E logo éramos mandados para a cama, ainda excitados, já esperando o próximo domingo!