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quarta-feira, 1 de junho de 2022

CENTRAL DO BRASIL - BONDES


 


Nesta foto, garimpada pelo Nickolas, vemos a região vizinha do prédio da Central do Brasil. Podemos observar o grande movimentos de meios de transporte na região e o casario que desapareceu com o progresso, aí incluído o metrô.

Aquela estrutura metálica no alto da foto era o “Palácio de Alumínio”, construído em 1951 para abrigar o “Circo Sarrassani”, de propriedade da Sra. Trude Sarrassani. Fundado em agosto de 1901, obra do esforço de Hans Stuck Sarrassani, após atuar em diversos países, celebrou suas bodas de ouro com um programa de festejos do qual fizeram parte uma missa de Ação de Graças, grande vesperal infantil e um almoço oferecido às altas autoridades, como o Prefeito João Carlos Vital.

O “Palácio de Alumínio” abrigou também lutas de boxe e de “catch”.


Esta já foi motivo de discussão nos "blogs". Creio ser na região vizinha à Central, embora alguns defendam ser na Praça XV.

Ônibus e bonde elétrico (nº 29 Barcas-E.Ferro-Lapa) transportando passageiros.O ônibus é um Ford de 42 a 48, segundo obiscoitomolhado. O destino é Gramacho.

Outro bonde com destino à Praça XV. Também lotado. Vida dura dos cariocas.

E, como vemos nas fotos restantes, os bondes viviam lotados de passageiros.




23 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.
    Transporte público sempre foi dor de cabeça para a população. Hoje, por sinal, entra em vigor um acordo entre a prefeitura e as empresas de ônibus para o retorno de algumas linhas desaparecidas em vários bairros da cidade.

    Até quando funcionou o "Palácio de Alumínio"?

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  2. O conjunto de prédios da primeira foto onde aparece o Palácio de alumínio e "letreiro" da Cinzano foram demolidos em 1963. Ali existe atualmente um pequeno terminal de ônibus e Vans. A segunda foto parece ser na região da Senador Euzébio. A última foto mostra o bonde da linha 78, e como curiosidade foi a última das linhas de bonde que circulavam no Centro a ser desativada e circulou até Maio de 1965. Com exceção das linhas do Alto da Boa Vista, da Santa Teresa, e dos sistemas isolados da Ilha do Governador e de Campo Grande, a linha 78, a mais longa da Guanabara, foi durante dois meses a única a circular entre o Centro e a região dos subúrbios, pois a linha 75 cujo bonde aparece na foto anterior, foi desativada em Março de 1965 juntamente com outras linhas da região do Méier e que eram como a 78 as últimas remanescentes.

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  3. A respeito da foto 2, acho que seria muita coincidência haver a repetição das fachadas na Praça XV, ou em outro lugar.
    O prédio ao fundo tem três portas com bandeira em semicírculo, separadas por duas portas sem bandeiras e retas; e com uma porta de cada lado nas extremidades, igualmente sem bandeiras e retas.
    Para reforçar essa hipótese, o prédio vizinho, à esquerda, tem uma porta com bandeira semicircular, mas em um nível mais baixo.
    Na foto 1 pode se verificar a descrição acima e na foto 4, podemos ver que o prédio de janelas mais baixas fica à direita da Confeitaria Palácio. Interessante ver alinha dos telhados praticamente alinhada, mas apenas este prédio tem as janelas (ou portas) mais baixas.
    Na foto 1, podemos ver dois jipes, um Willys e um Land-Rover (deixo o prazer de descobrir cada um aos comentaristas) e o micro-ônibus amarelo e prateado da Viação Mosa (eu aprendo com os busólogos) provavelmente a linha Lapa-Praça XV-E. Ferro.
    Na foto 5, um táxi Chevrolet 38 e uma camionete Dodge 1951.
    A Central do Brasil era o paraíso das confeitarias!

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  4. A quarta foto mostra o bataclã 607, junto com seu reboque 1580, os primeiros bondes dessa classe a serem construídos, ficando prontos em 06/03/1924. Parece (sem provas) que por volta de 1940 o 607 foi renumerado para 2059.

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  5. A entrada em serviço de 76 bataclãs, com seus respectivos reboques, tirou de circulação vários modelos antigos dr bondes, como os alemães e os da Saint Louis Corporation, além dos antigos da Jardim Botânico.

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  6. Quanto ao Palácio de Alumínio, nunca tinha ouvido falar dele nem sabia onde ficava. Foi na postagem sobre as lutas de catch que li a primeira referência a ele. Excelente foto do Nickolas. Inédita para mim.

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  7. Bom dia.
    Já perdi a esperança de vir a existir no Rio um transporte público minimamente decente; temos trens sucateados, ônibus na mão de quadrilhas, um metrô muito pequeno e sem previsão/possibilidade de expansão ....

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  8. Bom dia Saudosistas. Infelizmente no Brasil tudo que tenha no mínimo um dedo do governo, dá m***a. E no transporte público tem muito mais do que um dedo, são talvez centenas ou milhares de mãos a buscarem o seu quinhão no bolo. Eu acredito que os responsáveis por desenvolver projetos de reurbanização e planejamento urbano, não devem ter o mínimo de massa encefálica, pois não conseguem fazer um projeto de integração entre o que existe e o que precisa ser melhorado. No final do mês passado Londres inaugurou mais uma linha completa de metrô (Elizabeth Line nome dado em homenagem a0 jubileu da Rainha), ligando a zona oeste com a zona leste da cidade, com 10 estações sendo 5 delas nos principais pontos do centro da cidade, porém 31 estações serão de conexão com as demais linhas de metrô que cortam a cidade, permitindo desta maneira que qualquer pessoa que more fora da cidade tenha a possibilidade de se conectar com esta nova linha, isto é um projeto que podemos chamar de um projeto brilhante, cuja a finalidade além de desafogar o trânsito da cidade, está voltado para a população que mora fora do centro de Londres.

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    1. Lino Coelho, as grandes obras viárias e sanitárias de grande porte e de solidez comprovada aconteceram até meados dos anos 90. Após a promulgação da C.Federal de 1988 a situação saiu do controle com o aparelhamento do judiciário e do MP, que em conluio com a classe política e detentora de todas as imunidades possíveis, fizeram do RJ o paraíso das negociatas, dos arreglos, e conluios, onde os empresários de ônibus tiveram um papel de destaque em um paraíso de impunidade.

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    2. Quer dizer que concurso é aparelhamento?

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    3. O metrô de Londres é de longe o melhor das grandes cidades europeias; caro, porém com excelente funcionamento e gestão.
      Os serviços integrados de ônibus e trem também são ótimos.
      Quem sabe um dia teremos algo parecido ...

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    4. José Rodrigues de Alencar, você sabe muito bem qual é o sentido do termo "aparelhamento". Portanto não tente criar polêmica.

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  9. Na foto 2 o prédio à direita é a antiga Estação D. Pedro II, demolida na primeira metade da década de 40. Algumas fotos daquele tempo mostram que chegou a conviver com o edifício atual da Central do Brasil.
    Portanto, nada de Praça XV hoje.
    Na foto 1 um Camões rumo à Av. Pres. Vargas depois de passar em frente ao prédio da Central.

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    1. Exatamente Paulo Roberto, é a região da Senador Euzébio.

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  10. Land Rover onde Biscoito? Pra mim, dessa distância, tudo Jeep, um quase no meio, pouco para a esquerda, e outro mais à frente dele.
    Se nada mudou o terminal para a linha de Gramacho, e outros da Baixada, agora fica do lado norte da Central.
    E bonde agora é VLT, portanto, VLT é bonde e deveria expandir suas linhas.

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    1. O Jeep perto da carrocinha de pipoca, verde-claro, é Willys, mas o outro, bem no meio da fotografia, é Land-Rover. O Willys não tem a armação da porta, bem vertical e o jeitão é diferente; pode acreditar...

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  11. Já não sei qual é pior. Nessa época os bondes eram da Light e olha a confusão, poucos, lotados.
    Ai vem o estado e fica igual o pior lembren-se da CTC....agora tem essas PPP que tb tem jogada.
    Só vejo que o serviço continua caro e ruim, tudo, ônibus, BRT, Trem, bonde, Barca ....nada é nem razoável.
    Barca então, desde criança escuto que vai ter estação em São Gonçalo, só escuto mesmo.
    Corrupção, incapacidade, falta de vontade, tudo isso faz o caos em que vivemos.
    Negocio e cantar sertanejo e fazer esquema com as prefeituras.

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    1. Pois é, José Rodrigo. Eu também fico me perguntando de onde vem a ideia de que o transporte de antigamente era melhor...

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  12. Vou discordar da opinião do Dieckmann sobre no letreiro do ônibus da terceira foto estar escrito "Gramacho", pois não é um "G" e sim um "H". Ademais Gramacho naquela época era uma pequena estação, quase uma parada em um povoado quase deserto e não se justificaria uma linha de ônibus para lá. Naquela época Gramacho fazia parte de uma das linhas suburbanas da Leopoldina cujos destinos eram Vila Inhomirim e Guapimirim. Em 1966 foi eletrificado o trecho da linha até a Penha Circular, em 1971 a eletrificação chegou a Duque de Caxias, e salvo engano a eletrificação chegou até Gramacho nos anos 80. A eletrificação só chegou até Saracuruna, atual terminal. A partir daí para Vila Inhomirim e Guapimirim os trens são a diesel e com bitola métrica.

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    1. Dieckmann? A identificação está no texto da postagem.
      E até parece mesmo um H, mas pode ser um R.
      Como não sou do tempo desse lotação nada é certeza, mas moradores de vários bairros à beira da antiga Rio-Petrópolis, entre a estação de Caxias e de Gramacho, utilizavam o ônibus Central-Gramacho na segunda metade da década de 60 e início dos anos 70, época que uma das minhas tias morou no Bairro Centenário e provavelmente não valia a pena andar até o Centro de Caxias.

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  13. Acho que é mesmo um R e não H.

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  14. Para onde estaria indo o ônibus Ford- Hércules?

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