A foto 1 mostra um Cadillac 46-47 e um estranho Mopar com carroceria de madeira e teto coberto com lona. Na 2, um DKW-Belcar 62 até 64 primeira série; este modelo ainda tem portas suicidas na dianteira, o que se nota pela ausência das maçanetas separadas do friso lateral. Na 4, que me parece a Marquês de S. Vicente, outro Belcar da mesma safra e um Aero-Willys 1962. Na foto 5, um DKW-Vemaguet de 1962, o último com as lanternas traseiras verticais e sem frisos na mala. O Fusca tem "dentadura de baiano" e é 63-66 (pré-modelinho - que veio com a vigia traseira maior).
As respostas ao Onde É , para mim, se não for local habitual saem na base do déjà vu. Foto 4 Marques de São Vicente com Duque Estrada, lá em cima, ou Itanhangá . Manhã sem SdR não está completa.
Na foto 04, anúncio do cigarro LS (leve & suave), convidando: Fume um LS depois. Bom, se ainda fosse permitido fazer propaganda de cigarro, acho que a patrulha do politicamente correto ia criar caso com a mensagem deste outdoor ...
Essa expressão do “outdoor” foi tomada da boutade “um whiskey antes e um cigarro depois”, originalmente, ao que parece, de F. Scott Fitzgerald na década de 30, “citada indiretamente” (digamos assim) por um certo “menestrel maldito” na de 60 e depois aproveitada como título de pornochanchada. Este filme, se outras qualidades não teve, lançou a carreira da saudosa Sandra Bréa no cinema, televisão e revistas (estas últimas quiçá tenham sido lidas, à época, por algum comentarista do SdR apreciador dos artigos e das entrevistas).
O Joel é cópula! Ele identifica lugares que eu conheço mas não consigo identificar na foto. A número 5 é realmente rua Barão do Bom Retiro, esquina com Acaú. Já passei milhares de vezes ali, atualmente está quase igual à foto, e não saquei onde era. Repito: num novo Sherlock Holmes, o Joel venceria de barbada. Ou teria de ser hors concours.
Bom Retiro com Acaú.... acho que, até hoje não cruzei isso.KKKK!!! Se alguém conhecer um Belcar da 1a geração (grade dianteira de colmeia) me avisa. Estou louco atras disso.
RESPOSTAS: FOTO 1 - Avenida Suburbana FOTO 2 - aqui reside uma grande dúvida. O estagiário do "Correio da Manhã" colocou como legenda "Praça da Bandeira". FOTO 3 - Rua Teodoro da Silva. FOTO 4 - Rua Marquês de São Vicente esquina com Rua Antenor Rangel, no alto da Gávea. FOTO 5 - Rua Barão do Bom Retiro.
A rua Acaú, cuja entrada dá para ver na extremidade direita da última foto, foi palco há vários anos de um fato trágico, que passo a narrar. Essa rua está próxima à divisa entre dois Estados, a saber: o Estado do Morro dos Macacos e o Estado do Morro São João. O primeiro é governado pelo partido de sigla ADA (Amigos dos Amigos) e o segundo está sob o governo do partido CV, cujo significado é dispensável dizer. Volta e meia há conflitos jurisdicionais entre esses dois Estados, pois tropas regulares de um deles tenta invadir o outro. Na época do fato trágico, o governador do São João publicou um decreto determinando que ninguém poderia transitar a pé pela rua Acaú por cima das calçadas. Teria de fazê-lo pelo meio da rua, de modo que lá de cima a tropa poderia identificar o transeunte através de binóculos. Além disso, ficou proibido circulação de pedestres após as 20 horas. Uma bela tarde, um funcionário de uma rede de TV (acho que da Bandeirantes) resolveu visitar um parente morador na tal rua. Como desconhecia o decreto, veio andando pela calçada. A polícia do São João advertiu-o para andar pelo meio da rua. O sujeito não se conformou com isso e se negou a obedecer ao estabelecido no decreto. Assim sendo, acabou enquadrado no Código Penal São-joanino e após julgamento sumário foi-lhe aplicada a pena prevista no tal código: morte por fuzilamento. Mais uma vez, a Justiça foi feita e aplicada rapida e eficazmente.
Hélio, costumo passar de carro na rua Acaú e nunca tive qualquer problema. Ele é parte do trajeto da linha 422 que tem seu ponto final na rua Açaré que é paralela. Há muita lenda sobre a atuação de facções criminosas, mesmo em ruas próximas de favelas. Com a presença das UPPs essas regiões tiveram uma certa melhora, apesar da "desordem urbana". A região do Grajaú e parte da Barão do Bom Retiro até a Dona Romana, é uma das regiões onde mais se vê policiamento ostensivo, seja por viaturas circulando ou paradas. O posto de gasolina da esquina tríplice da Barão do Bom Retiro com a Grajaú-Jacarepaguá costuma ter viaturas paradas dia e noite, inclusive viaturas do RECOM, e as "blitzen" são frequentes. A grande praga da região da Grande Tijuca e do Grande Méier são os ferros-velhos clandestinos. O que mais se são moradores de rua arrastando seus indefectíveis sacos pretos e crackudos errantes. O serviço de inteligência das polícias é ágil ao detectar qualquer prenúncio de distúrbio ou invasão nessas favelas e ao menor indício e de forma antecipada, a região fica repleta de viaturas em pontos estratégicos e de tropas especializadas (BOPE, Choque, e Core de Polícia Civil) prontas para intervir, o que desestimula qualquer "invasão".
Mais um detalhe: os grupos armados de marginais só sobrevivem em razão da "blindagem' fornecidas por políticos, pela OAB, pela Defensoria Pública, por grande parte do Judiciário, pelas Ongs, e pela mídia, em razão dos interesses inconfessáveis político - partidários e financeiros que possuem nesses locais, pois do contrário não sobreviveriam por três dias. Uma prova disso foi a operação conjunta da P.R.F e do BOPE na Vila Cruzeiro quando foram neutralizados 24 marginais. Uma semana antes dela ocorrer o Comando da PMERJ transferiu todas as guarnições das UPPs da região. O objetivo foi evitar que a operação "vazasse", pois os policiais recém transferidos não teriam conhecimento ou ligações com o tráfico da região. O êxito foi total, mostrando o que policiais bem treinados podem fazer diante de um bando de traficantes nas favelas.
A princípio está irreconhecível a Teodoro da Silva nessa foto. Seria ela anterior a 1955? O fotógrafo estaria de costas para o Grajaú e voltado para o Maracanã. Percebe-se que houve um alargamento recente em razão ao recuo das calçadas. O casario no fundo da foto seria na rua Pereira Nunes e foi demolido no final dos anos 60 para a abertura da Rua Professor Manoel de Abreu no final dos anos 60. Até 1917 a Teodoro da Silva começava na esquina da Visconde de Abaeté e a partir daquele ano foi prolongada até a Pereira Nunes. Negrão de Lima inaugurou a Manoel de Abreu ligando a Pereira Nunes com a Eurico Rabelo no final dos anos 60 e canalizou o Rio Joana que corria no local a céu aberto. Na mesma obra foi duplicada a rua Maxwell. No início dos anos 60 a Teodoro da Silva funcionava em regime de mão dupla inclusive para ônibus.
Ao prezado Joel, 18:06h: ao que me parece, a linha de ônibus 422 não mais entra na rua Acaú para atingir a Açaré, que lhe é paralela. Já há tempos os ônibus entram pela Abatirá, que fica duas ruas após a Acaú. Não sei o motivo dessa mudança de trajeto.
Ainda com as bolas da vez, Acaú e linha 422: há alguns anos, "os pessoal" do Estado do São João costumavam entrar pela porta de saída dos ônibus da 422, no ponto final da rua Açaré, para não pagar passagem. Cansado disso, o dono da empresa transferiu o ponto final da linha para alguma rua do Lins de Vasconcelos, evitando assim os caronas do referido Estado. Estes se queixaram a seu governador (que por sinal, de tempos em tempos transfere o cargo para um sucessor, como ocorre em todos os Estados Democráticos de Direito como é o São João). O governador, atendendo ao pleito de seus eleitores, enviou de moto dois assessores comissionados até o novo ponto final do 422. Eles transmitiram ao despachante o teor do novo decreto do governador: caso o ponto final não voltasse a ser na Acaú, quando os ônibus passassem na esquina dessa rua seriam assaltados ou apedrejados. Dois dias depois, o final da linha voltou a ser na Acaú, e é assim até hoje.
Ainda sobre o Estado de São João: havia um casal de nordestinos que morava na rua Agariba, rente ao morro. Quando o marido estava bêbado, surrava a esposa. De tanto ver isso, uma vizinha aconselhou-a a se queixar com a Justiça local. Como esta relutasse, a vizinha o fez em nome dela. Então um oficial de Justiça foi enviado à residência do casal, com uma intimação para o marido comparecer perante o Tribunal, para explicações. Este se negou. Como consequência, a polícia local levou-o sob vara até a Corte, sendo-lhe aplicada violenta surra, ao cabo da qual uma bala acabou com a valentia do maridão. A esposa, ao saber do ocorrido, mudou-se do local, provavelmente retornando a sua terra natal.
Eu poderia contar vários casos parecidos com os acima narrados. Mas cansaria vocês, pois são muitos e envolvem não só o Estado do São João como também os Estados da Matriz e dos Macacos. Tem o furto do celular da minha enteada, o furto do carro do meu barbeiro, o da casa da minha sogra, o pedágio pago pelo supermercado Prix para não ser assaltado (e nunca o foi), o assassinato do garoto que denunciou a bandidagem do Estado dos Macacos, o lanche compulsório exigido de uma padaria de Vila Isabel, etc, etc. Como bem disse o general Pesadelo: "Um manda, o outro obedece".
A foto da Praça da Bandeira seria aquele retorno da Radial Oeste para a Teixeira Soares? O predial a esquerda da foto parece que ainda está lá. Mas a rua está tão estreita e com muitas árvores, nem parece a Teixeira Soares.
A foto 1 mostra um Cadillac 46-47 e um estranho Mopar com carroceria de madeira e teto coberto com lona.
ResponderExcluirNa 2, um DKW-Belcar 62 até 64 primeira série; este modelo ainda tem portas suicidas na dianteira, o que se nota pela ausência das maçanetas separadas do friso lateral.
Na 4, que me parece a Marquês de S. Vicente, outro Belcar da mesma safra e um Aero-Willys 1962.
Na foto 5, um DKW-Vemaguet de 1962, o último com as lanternas traseiras verticais e sem frisos na mala. O Fusca tem "dentadura de baiano" e é 63-66 (pré-modelinho - que veio com a vigia traseira maior).
Até o momento identifiquei a primeira foto como na Avenida Suburbana próximo à Cascadura e a última foto na rua Barão do Bom Retiro.
ResponderExcluirAs respostas ao Onde É , para mim, se não for local habitual saem na base do déjà vu. Foto 4 Marques de São Vicente com Duque Estrada, lá em cima, ou Itanhangá . Manhã sem SdR não está completa.
ResponderExcluirNa foto 04, anúncio do cigarro LS (leve & suave), convidando: Fume um LS depois.
ResponderExcluirBom, se ainda fosse permitido fazer propaganda de cigarro, acho que a patrulha do politicamente correto ia criar caso com a mensagem deste outdoor ...
Essa expressão do “outdoor” foi tomada da boutade “um whiskey antes e um cigarro depois”, originalmente, ao que parece, de F. Scott Fitzgerald na década de 30, “citada indiretamente” (digamos assim) por um certo “menestrel maldito” na de 60 e depois aproveitada como título de pornochanchada. Este filme, se outras qualidades não teve, lançou a carreira da saudosa Sandra Bréa no cinema, televisão e revistas (estas últimas quiçá tenham sido lidas, à época, por algum comentarista do SdR apreciador dos artigos e das entrevistas).
ExcluirFoto 3 - Av Brás de Pina
ResponderExcluirFoto 5 - Rua São Luiz Gonzaga
Chutes bem "chutados"...rsrs
O Joel é cópula! Ele identifica lugares que eu conheço mas não consigo identificar na foto. A número 5 é realmente rua Barão do Bom Retiro, esquina com Acaú. Já passei milhares de vezes ali, atualmente está quase igual à foto, e não saquei onde era. Repito: num novo Sherlock Holmes, o Joel venceria de barbada. Ou teria de ser hors concours.
ResponderExcluirBom Retiro com Acaú.... acho que, até hoje não cruzei isso.KKKK!!!
ResponderExcluirSe alguém conhecer um Belcar da 1a geração (grade dianteira de colmeia) me avisa. Estou louco atras disso.
Quem lembra do "gelo baiano" até o fim dos anos 80 tinha em toda a cidade, desapareceram felizmente. Em São Paulo ainda são bem comúns.
ResponderExcluirSandra Bréa era figura frequente na tribuna do Maraca torcendo pelo Flamengo do Zico.
ResponderExcluirsandra brea foi namorada do titular deste fotolog. ele nega...
ExcluirRESPOSTAS:
ResponderExcluirFOTO 1 - Avenida Suburbana
FOTO 2 - aqui reside uma grande dúvida. O estagiário do "Correio da Manhã" colocou como legenda "Praça da Bandeira".
FOTO 3 - Rua Teodoro da Silva.
FOTO 4 - Rua Marquês de São Vicente esquina com Rua Antenor Rangel, no alto da Gávea.
FOTO 5 - Rua Barão do Bom Retiro.
Rua Joaquim Palhares em frente ao Colégio Luther King
ExcluirA rua Acaú, cuja entrada dá para ver na extremidade direita da última foto, foi palco há vários anos de um fato trágico, que passo a narrar.
ResponderExcluirEssa rua está próxima à divisa entre dois Estados, a saber: o Estado do Morro dos Macacos e o Estado do Morro São João. O primeiro é governado pelo partido de sigla ADA (Amigos dos Amigos) e o segundo está sob o governo do partido CV, cujo significado é dispensável dizer.
Volta e meia há conflitos jurisdicionais entre esses dois Estados, pois tropas regulares de um deles tenta invadir o outro. Na época do fato trágico, o governador do São João publicou um decreto determinando que ninguém poderia transitar a pé pela rua Acaú por cima das calçadas. Teria de fazê-lo pelo meio da rua, de modo que lá de cima a tropa poderia identificar o transeunte através de binóculos. Além disso, ficou proibido circulação de pedestres após as 20 horas.
Uma bela tarde, um funcionário de uma rede de TV (acho que da Bandeirantes) resolveu visitar um parente morador na tal rua. Como desconhecia o decreto, veio andando pela calçada. A polícia do São João advertiu-o para andar pelo meio da rua. O sujeito não se conformou com isso e se negou a obedecer ao estabelecido no decreto. Assim sendo, acabou enquadrado no Código Penal São-joanino e após julgamento sumário foi-lhe aplicada a pena prevista no tal código: morte por fuzilamento.
Mais uma vez, a Justiça foi feita e aplicada rapida e eficazmente.
O Rio é assim. Quem manda sâo os donos dos morros.
ExcluirHélio, costumo passar de carro na rua Acaú e nunca tive qualquer problema. Ele é parte do trajeto da linha 422 que tem seu ponto final na rua Açaré que é paralela. Há muita lenda sobre a atuação de facções criminosas, mesmo em ruas próximas de favelas. Com a presença das UPPs essas regiões tiveram uma certa melhora, apesar da "desordem urbana". A região do Grajaú e parte da Barão do Bom Retiro até a Dona Romana, é uma das regiões onde mais se vê policiamento ostensivo, seja por viaturas circulando ou paradas. O posto de gasolina da esquina tríplice da Barão do Bom Retiro com a Grajaú-Jacarepaguá costuma ter viaturas paradas dia e noite, inclusive viaturas do RECOM, e as "blitzen" são frequentes. A grande praga da região da Grande Tijuca e do Grande Méier são os ferros-velhos clandestinos. O que mais se são moradores de rua arrastando seus indefectíveis sacos pretos e crackudos errantes. O serviço de inteligência das polícias é ágil ao detectar qualquer prenúncio de distúrbio ou invasão nessas favelas e ao menor indício e de forma antecipada, a região fica repleta de viaturas em pontos estratégicos e de tropas especializadas (BOPE, Choque, e Core de Polícia Civil) prontas para intervir, o que desestimula qualquer "invasão".
ExcluirMais um detalhe: os grupos armados de marginais só sobrevivem em razão da "blindagem' fornecidas por políticos, pela OAB, pela Defensoria Pública, por grande parte do Judiciário, pelas Ongs, e pela mídia, em razão dos interesses inconfessáveis político - partidários e financeiros que possuem nesses locais, pois do contrário não sobreviveriam por três dias. Uma prova disso foi a operação conjunta da P.R.F e do BOPE na Vila Cruzeiro quando foram neutralizados 24 marginais. Uma semana antes dela ocorrer o Comando da PMERJ transferiu todas as guarnições das UPPs da região. O objetivo foi evitar que a operação "vazasse", pois os policiais recém transferidos não teriam conhecimento ou ligações com o tráfico da região. O êxito foi total, mostrando o que policiais bem treinados podem fazer diante de um bando de traficantes nas favelas.
ExcluirA princípio está irreconhecível a Teodoro da Silva nessa foto. Seria ela anterior a 1955? O fotógrafo estaria de costas para o Grajaú e voltado para o Maracanã. Percebe-se que houve um alargamento recente em razão ao recuo das calçadas. O casario no fundo da foto seria na rua Pereira Nunes e foi demolido no final dos anos 60 para a abertura da Rua Professor Manoel de Abreu no final dos anos 60. Até 1917 a Teodoro da Silva começava na esquina da Visconde de Abaeté e a partir daquele ano foi prolongada até a Pereira Nunes. Negrão de Lima inaugurou a Manoel de Abreu ligando a Pereira Nunes com a Eurico Rabelo no final dos anos 60 e canalizou o Rio Joana que corria no local a céu aberto. Na mesma obra foi duplicada a rua Maxwell. No início dos anos 60 a Teodoro da Silva funcionava em regime de mão dupla inclusive para ônibus.
ResponderExcluirA foto 2 pode ser na Joaquim Palhares na Praça da Bandeira ou na Rua São Cristóvão.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirNão acertaria as fotos. Não tenho conseguido mandar comentários.
Ao prezado Joel, 18:06h: ao que me parece, a linha de ônibus 422 não mais entra na rua Acaú para atingir a Açaré, que lhe é paralela. Já há tempos os ônibus entram pela Abatirá, que fica duas ruas após a Acaú. Não sei o motivo dessa mudança de trajeto.
ResponderExcluirAinda com as bolas da vez, Acaú e linha 422: há alguns anos, "os pessoal" do Estado do São João costumavam entrar pela porta de saída dos ônibus da 422, no ponto final da rua Açaré, para não pagar passagem. Cansado disso, o dono da empresa transferiu o ponto final da linha para alguma rua do Lins de Vasconcelos, evitando assim os caronas do referido Estado. Estes se queixaram a seu governador (que por sinal, de tempos em tempos transfere o cargo para um sucessor, como ocorre em todos os Estados Democráticos de Direito como é o São João). O governador, atendendo ao pleito de seus eleitores, enviou de moto dois assessores comissionados até o novo ponto final do 422. Eles transmitiram ao despachante o teor do novo decreto do governador: caso o ponto final não voltasse a ser na Acaú, quando os ônibus passassem na esquina dessa rua seriam assaltados ou apedrejados.
ResponderExcluirDois dias depois, o final da linha voltou a ser na Acaú, e é assim até hoje.
Ainda sobre o Estado de São João: havia um casal de nordestinos que morava na rua Agariba, rente ao morro. Quando o marido estava bêbado, surrava a esposa. De tanto ver isso, uma vizinha aconselhou-a a se queixar com a Justiça local. Como esta relutasse, a vizinha o fez em nome dela. Então um oficial de Justiça foi enviado à residência do casal, com uma intimação para o marido comparecer perante o Tribunal, para explicações. Este se negou. Como consequência, a polícia local levou-o sob vara até a Corte, sendo-lhe aplicada violenta surra, ao cabo da qual uma bala acabou com a valentia do maridão.
ResponderExcluirA esposa, ao saber do ocorrido, mudou-se do local, provavelmente retornando a sua terra natal.
Eu poderia contar vários casos parecidos com os acima narrados. Mas cansaria vocês, pois são muitos e envolvem não só o Estado do São João como também os Estados da Matriz e dos Macacos. Tem o furto do celular da minha enteada, o furto do carro do meu barbeiro, o da casa da minha sogra, o pedágio pago pelo supermercado Prix para não ser assaltado (e nunca o foi), o assassinato do garoto que denunciou a bandidagem do Estado dos Macacos, o lanche compulsório exigido de uma padaria de Vila Isabel, etc, etc.
ResponderExcluirComo bem disse o general Pesadelo: "Um manda, o outro obedece".
Na 4 peguei placê ou dupla simples
ResponderExcluirA foto da Praça da Bandeira seria aquele retorno da Radial Oeste para a Teixeira Soares?
ResponderExcluirO predial a esquerda da foto parece que ainda está lá.
Mas a rua está tão estreita e com muitas árvores, nem parece a Teixeira Soares.