O local das fotos de hoje é conhecido e familiar, muitos conhecem,
outros já pararam aí, mas as informações são poucas. Vemos o Belvedere do
Grinfo. Quem é o autor do projeto? Qual a data exata da inauguração? Desde
quando está abandonado? Qual é o seu futuro?
A primeira foto do Belvedere da Estrada Rio-Petrópolis é do acervo do
Rouen. A arquitetura desta construção é a conhecida como “pé de palito”. Construído no final da década de 50, o
Belvedere fica no km 89 da rodovia, na pista sentido Rio de Janeiro. O
Belvedere foi inaugurado na década de 1960 para sediar um restaurante, o Disco,
logo após a abertura da nova pista. Na época o restaurante era bastante
movimentado, quase uma parada obrigatória para quem trafegava na Rio-Petrópolis.
Consta que D. Helena Pavelka, durante certo tempo alugou este local para a excelente
Casa Pavelka.
A segunda foto, de 1959, é do acervo da família Soares Leite, do
ilustre, competente e saudoso obstetra Dr. Laércio. É dos bons tempos em que havia segurança
para parar no Belvedere e apreciar a paisagem que se descortinava dali. Tinha
tudo para dar certo, mas não deu. Lindo local, vista deslumbrante, farto estacionamento,
infra-estrutura completa para restaurante, etc.
A terceira foto, do início da década de 70, é do acervo do desaparecido
comentarista Manolo. Chegado há pouco ao Rio de Janeiro, apaixonado pelo Rio,
explorava os arredores da cidade (reparem a moda da época com as calças “boca
de sino”.
PS: o projeto lembra o MAC – Museu de Arte Contemporânea, em Niterói,
construído na década de 90 com projeto de Oscar Niemeyer.
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A foto colorida, do Roeun, é de 1964 em diante, datada pela presença bem rara de um DKW-Fissore. Uma Kombi Furgão, estacionada ao lado do Aero-Willys 2600, talvez fosse da administração do restaurante. Fui lá algumas vezes, pois era convidativo e meu pai estacionou tanto o Skoda, quanto a Vemaguet, nesse espaço. Mas, hoje, me parece pequeno para o movimento que há, por exemplo, nas duas casas do Alto, a Pavelka mencionada e a Casa do Alemão. Não gostei das bolotas vermelhas na coluna do Disco Voador, seria Carnaval?
ResponderExcluirMuito boa postagem.Tinha tudo para dar certo,como diz o texto,mas não deu...Penso que problema maior está explicitado :segurança. Passei recentemente pela rodovia e ela continua com seus pontos de paradas muito atraentes,mas a segurança..
ResponderExcluirO crescimento desordenado também atingiu locais como o retratado. Como dizia um sumido comentarista, " é gente demais"...
Um palpite: também é um projeto Niemeyer.
ResponderExcluirO pessoal agora tem muita pressa nas viagens, principalmente na volta para casa, como é caso dos moradores do Rio, quase com certeza a grande maioria que passa ai em frente. Me parece meio fora de mão para quem mora em Petrópolis e quiser só dar uma passeio, olhar a paisagem, comer alguma coisa e voltar para casa.
Para ter movimento atualmente tem que ter posto de combustíveis e lojinha vendendo muitos "badulacos" além de comes e bebes.
Os Fuscas da foto P&B não me parecem ser de 1959 ou anterior, por conta da janela traseira. Aguardarei uma confirmação dos especialistas.
Vc está certo. Aquele gusca e dos fins dos anos 60 e anos 70. Os antes de 60, tinham a janela pequenininha atrás.
ExcluirEsse lugar era muito bom. E foi o início da casa do Alemao sim.
Bom dia. O Belvedere foi construído quando da inauguração da "Estrada do Contorno" no final dos anos 50. Era uma curiosidade e uma atração em um época ainda com resquícios de civilização européia. A foto colorida mostra um DKW Fissore de ano indefinido, uma Simca Chambord, e um Fusca pré 1963. No final dos anos 80, existia um motel ali próximo e que tinha o nome de Alpes. A vista é deslumbrante, fantástica, e dava uma sensação de Europa. Hoje em dia seria inviável frequentar tal motel se ainda existisse, pois o isolamento era total e o frio era tal que se um homem que sofresse de "disfunção erétil" ficasse "pelado" naquelas dependências, certamente iria "funcionar" como se tivesse Quinze anos, já que um picolé poderia fica ao sol durante horas sem derreter...
ResponderExcluirEstou mal mesmo. É um Aero 2600 e eu achei que era uma Simca!
ResponderExcluirLamentável que não tenha dado certo pois parei diversas vezes no local quando descia a serra vindo da casa da minha tia que morava em Carangola. Talvez se a casa do alemão reabrisse o local e com os onibus de turismo parando por ali, surtisse um bom efeito.
ResponderExcluirMarco, você esqueceu que a violência na região assusta até bandidos experientes? A questão é que com leis ridículas, com uma polícia deliberadamente sucateada, e enormes quadrilhas comandando o país nos três poderes, a intenção é essa mesmo, desestabilizar a sociedade. Sem querer me alongar em demasia, isso está previsto há mais de Cem anos, conforme conhecido "decálogo". Aquele sumido comentarista Eduardo não era tão louco assim...
ExcluirEste Fissore parece ter sido mais um carro nacional que não "emplacou".Ao que me lembre foi lançado como um carro "mais luxuoso",mas acredito que a sua produção tenha sido pequena.Recordo que custava bem mais caro que o Belcar e não sei se valia pela relação custo/benefício.Com a palavra os especialistas.
ResponderExcluirBoa tarde a todos. A princípio ficarei no belvedere acompanhado o movimento...
ResponderExcluirBoa noite a todos. Passo constantemente neste local porém nunca parei, o problema é o que já foi mencionado em vários comentários acima. Como diria o sumido comentarista Derani, qualquer dia no Brasil, bandido vai prender a polícia e a justiça vai sentenciar a sociedade a pagar indenização por danos morais a bandido, quando o cidadão for registrar queixa na delegacia.
ResponderExcluirNos dias atuais, o local não passa de um grande depósito de material para a duplicação da estrada (a pista de subida atual, pelo que andei lendo, será desativada então, porque o trânsito ficou complicado com caminhões muito grandes passando por lá, o que torna a subida até perigosa por ocasião de uma ultrapassagem), construção que está parada há, já agora, uns 2 anos ou coisa que o valha.
ResponderExcluirPelo que soube ontem teve arrastão na Pterópolis Rio, por volta das 18hs., altura Duque de Caxias.Tristeza! Ehoje Crivella fugiu do encontro com o Dória, que deitou falação no Rio!
ResponderExcluirJusto o que procurava sobre conservadora belvedere
ResponderExcluirAlguém se lembra das enormes aranhas vivas, e eram muitas muitas mesmo, que viviam no teto do restaurante e eram um atrativo peculiar do local no meio da década de 60? Eu era criança e ficava fascinado com elas. Numa das vezes em que etive lá com os meus pais, um garçon me percebeu olhando insistentemente para elas e me tranquiluzou dizendo que elas nunca atacaram os clientes ou caíram sôbre as mesas. Elas eram enormes, carnudas e me fascinavam até mais do que a vista translumbrante que se descortina lá de cima. Inesquecível!
ResponderExcluirO projeto é do eng° Jorge Staico, e temos que nos movermos para que não se perca, há um processo do ministério publico, para que se torne a nova base da policia rodoviaria Federalna br 040, é uma ótima solução, respeitando a arquitetura.
ResponderExcluirVamos nôs mobilizar para que se efetive, é patrimonio nosso
Me lembro de ter parado algumas vezes com meu pai nos anos de 1960 e ver os diretores da Fábrica Nacional de Motores almoçando no Mirante. Dali eles contemplavam toda a Fábrica. A vista era realmente fantástica
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