1) “Gravura: “Vista de N. S. da Gloria
et da Barra do Rio de Janeiro”, Johann Jacob Steinmann, (1839) – Pinacoteca do
Estado de São Paulo. O desenhista estudou litografia com Engelmann, na Alsácia,
em 1821, aperfeiçoando seus conhecimentos com o inventor desse processo
técnico, Aloysius Senefelder, em Paris. Em 1825 Johann Jacob Steinmann foi
contratado pelo governo do Brasil como litógrafo oficial por um período de
cinco anos. Aceito o convite, o artista trouxe consigo todo material
indispensável ao desenvolvimento de suas atividades, inclusive duas prensas,
instaladas em sua residência e oficina litográfica, que começou a funcionar em
1826. Até 1830, ocupou-se com a impressão de mapas e o ensinamento de
litografia a militares e civis. Jacob Steinmann faleceu com 44 anos na
Basiléia, Suíça, cidade onde nasceu.
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Belas lembranças de um Rio que passou. Os artistas mostram a visão que tinham pois tomaram uma certa licença "poética". A gravura do aqueduto é muito boa e mostra como a cidade ocupava os espaços em redor dele inclusive com aquelas moradias encravadas nos arcos.
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirSempre preferi fotos a pinturas pela maior fidelidade retratada. Mas, quando não havia ainda a fotografia, a solução era a pintura. Os pintores em sua grande maioria levavam anos para aprimorar seu estilo e técnica.
Belas gravuras.
ResponderExcluirBom dia a todos. Que belo fundo do baú, como é bom ver estas imagens belíssimas da nossa cidade ainda na sua tenra idade. A gravura litográfica dos Arcos é sem sombra de dúvida na minha opinião a mais bela, mostra a cidade começando a criar suas raízes, pontuando este local como um dos mais históricos locais da cidade em todas as épocas. Nesta gravura, mal comparando e numa "licença de pensamento" as casas incrustadas entre os arcos se parecem com as construções na Ponte Vecchio em Florença. Nada melhor para começarmos o sábado e o final de semana com estas belas imagens do Fundo do Baú.
ResponderExcluirNão quero ficar mais na Tia Nalu.Tomei uns cascudos e cocorotes.
ResponderExcluirBom dia!
ResponderExcluirO que o Lino disse é uma verdade, as pontes na Europa em construídas com previsão de haver casas para moradia, talvez aproveitando parte da estrutura. Muitas pontes do rio Sena, França, são assim. Os cariocas apenas seguiram a tradição secular.
A paisagem era maravilhosa... No entanto, dizem que o odor da Cidade não era dos melhores, o que obrigava em lançar folhas de mangueiras ou laranjeiras na via pública , no caso de datas festivas.
ResponderExcluirAproveito a deixa do professor Jaime para dizer que beleza só mesmo em gravuras ou fotos,que não exalam o odor e geralmente mostram tudo colorido.Ao vivo a situação era de fato um horror, mas sou contestado ao comentar a realidade.As viúvas ficam incomodadas e irritadas,mas eu continuo sendo Do Contra.
ExcluirO odor não era dos melhores, pois era péssimo e piorou com a chegada da família. O "colonial", como era chamado o brasileiro, se vestia com roupas leves devido ao clima e não tinha o hábito de abluir-se com a frequência desejada e era um tanto recluso. Com a chegada da família real trazendo seus veludos, brocados, gibões, anquinhas, anáguas, e principalmente o costume de não tomar banho devido ao rigoroso clima europeu, a coisa "ficou preta. Além de tudo, a falta de saneamento, de esgoto, e de água encanada, fazia do dia a dia um inferno. E mencionando a postagem de ontem, ir para a cama com uma mulher nessas condições devia ser "empreitada para muito poucos"...
ExcluirParece que finalmente apareceu alguém de bom senso pra concordar que naquele tempo o saneamento
Excluirbásico inexistia e sem agua encanada a coisa era um horror em termos de higiene.A proliferação de doenças infecto contagiosas era frequente especialmente porque a população também era conivente,convivendo com a imundície como se fora natural especialmente nas cabeças de porco que assolavam a cidade.Já falei aqui do que ocorria no malfadado Morro do Castelo e cercanias,mas tem gente que ainda critica o Sampaio.Fácil imaginar se ele não fosse um administrador de visão.Aquele lixo teria perdurado por mais mais algumas décadas e não seria fácil computar o numero de vítimas das doenças infectos contagiosas.Gostaria de ver algumas das viúvas retornando aquele período e convivendo com aquela situação para ver o que é bom para a tosse.Vivem hoje no bem bom,com toda a comodidade,toda a evolução tecnológica e clamando pelos velhos tempos.Só mesmo espírito de museu para aguentar esta gente.Eu continuo sendo o Do Contra.
Na segunda foto se vê os arcos da lapa, mas não a Igreja. As árvores foram plantadas onde era a antiga lagoa.
ResponderExcluirO pintor deve ter tomado alguma licença poética, pois a distância entre os Arcos e o outeiro é bem maior, além de haver diferença significativa entre as pinturas que têm apenas 2 anos de diferença.
Gostaria de acrescentar ao comentário do Lino que Londres nessa mesma época era de uma sujeira só. Em Paris, casinhas pequeninas ocupavam metade das pontes de onde eram atirados toda a sorte de dejetos. Ao final de uma peça e teatro a praça em frente já recebia carroças com frutas e legumes e toda a sorte de frequentadores, bêbados, malandros, pedintes e a neve derretida formava um lamaçal imundo por onde se arrastavam as sete saias das "madames et mademoiselles".
ResponderExcluirO brasileiro é um povo muito limpo e higiênico se comparado a outros. Frequentemente senhoras estrangeiras eram trocadas por limpas e perfumadas morenas brasileiras.
Importante ler Balzac, Victor Hugo, Proust. Charles Dickens é uma ótima pedida. Afinal é dele a frase:
- Uma vaga noção de tudo, e um conhecimento de nada.
Excelente ideia a postagem de gravuras do Rio do tempo anterior à era da fotografia.
ResponderExcluirDestaque para a pintura com a Praia do Russel, ainda uma verdadeira praia.
As gravuras que mostram os Arcos e a Igreja da Glória de perto parecem verdadeiras fotografias.
Houve um tempo que todas as grandes cidades da Europa tinham os mesmos problemas do Rio de Janeiro de antigamente, nem por isso saíram demolindo quase todos os prédios que lembram esse período histórico, locais que atraem turistas , consequentemente, dinheiro.
Boa tarde a todos.
ResponderExcluirRealmente, verdadeiras obras de artes!
Sempre admirei essas belas pinturas que para mim são estupendas assim como a arte da fotografia.
Em relação a higiene, há muitos anos, uma pessoa da área de História disse para mim de que do tripé de formação do povo brasileiro, dos três, o índio seria do menos pior em termos de higiene.
Eu prefiro apenas dizer de que não acredito. De que na verdade os três na época não eram chegados a higiene, que veio de fato com o progresso e já na virada do século XIX para o XX.
Ainda ontem a postagem daqui foi sobre a Casa Granado.
É provável de que não houvesse tantas assim antes dela.
Consta que os índios gostam muito de banho de rio e lagoa. Não sei dizer se são todas as tribos. Com a perseguição e a redução de seus territórios pode ter ficado mais difícil o acesso e a tranquilidade desse prazer. E muitos dos que foram "civilizados" devem ter perdido o costume.
ExcluirBoa noite !
ResponderExcluirInteressante é notar que havia casas incrustadas nos Arcos.
PARABÉNS, tia Nalu: America Mineiro campeão da série B!!!
ResponderExcluirTia Nalu parabéns.Mais que merecido.Vamos torcer para que as coisas sejan ajustadas e possa acabar com a instabilidade.Valeu!!!
ResponderExcluirA Nalu a essa hora deve estar, além de um sorriso largo, comemorando junto com os sobrinhos, degustando um queijim minas, melzim de Santa Bárbra e bebendo Mate Couro.
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