Acervo “Saudades do Rio –
O Clone”: foto de 15/12/1938 mostrando o Posto Texaco que ficava na Rua das
Laranjeiras nº 79, na esquina da Travessa Euricles de Matos, pertinho do
Mercado São José.
Atualmente no endereço,
ainda funciona um posto de gasolina, agora com a bandeira Ipiranga. O posto
atual é bem maior do que o terreno ocupado pelo posto da foto. É possível que
os imóveis adjacentes tenham sido comprados para a expansão do posto.
Acervo “Arqueologia do Rio”: foto de 1964, mostrando o mesmo Posto Texaco da foto anterior uns 25 anos depois. Salvo engano o prédio na penumbra do lado direito foi adaptado para se tornar a Clínica Santa Maria. Ao lado ficava a Confeitaria Itajaí. Podemos identificar claramente um DKW no posto de gasolina. Na Rua das Laranjeiras, obiscoitomolhado poderá confirmar, vemos um Dodge.
A Texas Petroleum Company e a Standard Oil comandavam o monopólio da venda de combustíveis no Brasil desde o início do Século XX e apesar das vetustas instalações da primeira foto, era o que de melhor havia. Nos dias de hoje a BR Distribuidora de combustíveis poderia prestar um bom serviço mas não é o que acontece. A Ipiranga mantém uma rede de postos de boa qualidade, e as "dezenas de marcas diferentes" que aparecem nas bandeiras dos postos cariocas nada mais são do que empresas de fachada ou fantasmas cuja finalidade é comercializar combustíveis de origem duvidosa, e em nenhum posto no Brasil se comercializa combustíveis de qualidade. Furtos e adulteracões fazem do combustível brasileiro um dos piores do mundo.
ResponderExcluirBom dia Luiz,
ResponderExcluirConcordo com você, o prédio na penumbra era mesmo a casa de saúde Santa Maria hoje Hospital Rio Laranjeiras.
O seu O Biscoito Molhado também viu um Mopar 38-39 na foto do posto com a bela casa ao fundo, com seu estilo enxamel, que, por muitos anos, confundi com bechamel, o molho.
ResponderExcluirDizer se o carro é Dodge, ou Plymouth, ou DeSoto, ou Chrysler é tarefa de superespecialista. Eu chamo de Mopar e acho bem colocado.
No Uruguai (acho que em Melo) vi um posto de gasolina da ANCAP com esta disposição diagonal aos limites do terreno. Foi tombado, funciona e ninguém se atreve a mexer no patrimônio da cidade - seria um bom exemplo por aqui.
O DKW parece ser 1001- de 1964, pois a porta já abre para a frente.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirÁrea fora da minha jurisdição. Passei algumas vezes por Laranjeiras por causa do túnel Santa Bárbara e só.
Temos hoje menos opções de "marcas famosas" de postos de gasolina, fruto de fusões e aquisições. Por outro lado, tivemos nos últimos anos um aumento nos ditos postos de "bandeira branca". Não ligados aos das marcas grandes, mas, algumas vezes, relacionados a suspeitas de adulterações.
Durante os 25 anos em que eu tive carro (desde 1999 resolvi não mais fornecê-los a ladrões), NUNCA usei postos da BR Distribuidora. Minha preferência era a Texaco. Quando esta saiu do mercado, usei Ypiranga e Shell. Atlantic e Esso, só muitíssimo raramente.
ResponderExcluirBom Dia! Texaco e DKW. Duas boas lembranças que tenho dos dos anos 60. No Méier houve um posto Texaco que em cima do escritório tinha um banheiro e um quarto destinado a banho e troca de roupa dos funcionários. O cidadão que trabalhava na madrugada era muito gente boa e sempre que eu arrumava uma lebre para abater, ele gentilmente permitia que eu fizesse uso do mesmo.
ResponderExcluirAbater lebre? Então você é o próprio Lobo Mau. Cuidado com o caçador. Esqueça a Chapeuzinho Vermelho e avózinha dela: pedofilia e gerontofilia.
ExcluirMauro xará é do bem e "é de familia"."Lebre" não significa ser jovem e tem muita lebre "pós balzaquiana" que dá no couro.## Nota triste: o senado argentino aprovou o aborto. O pior é que o Papa Francisco aprovou. A máscara caiu.
ExcluirNão sei até que ponto foi a negociação, mas a Ipiranga engoliu a Texaco no Brasil.
ResponderExcluirSim, a área deste Posto atualmente é maior do que mostra a foto de 1938. Acessando o Street View, a casa em estilo alpino, contígua ao Posto, não está mais presente na Travessa Eurícles de Matos. Portanto, tudo leva a crer que a expansão da área se deu com a compra do terreno da aludida casa.
ResponderExcluirConheço a versão atual desse posto. Fica pertinho da Churrascaria Gaucha. Fora de foco: Uma festa rave eletrônica ontem na Avenida Niemeyer foi fechada pelos Bombeiros e pela Polícia Militar contava com a presença de mais 500 pessoas sem máscaras e sem camisa. Nota mil para a ação. Chamou atenção que mais de 90% do público era de homens...
ResponderExcluirParece que muita gente entrou naquela do "o que é proibido é mais gostoso".
ExcluirInclusive craque midiático está nessa onda.
É verdade.Esse craque midiático gosta de aparecer negativamente.Mas há formas mais baratas de aparecer:o quilo da melancia é barato,e ele pendurando uma no pescoço caía bem.Quanto ao evento da festa eletrônica no Leblon,um monte de homens sem camisa dançando aglomerados,tá parecendo aquelas festas da boate Le Boy, não sei não.Tem gosto pra tudo.
Excluir"... mais de 90% do público era de homens..."
ExcluirNa certidão de nascimento deve estar escrito sexo masculino, mas ..
Bom dia a todos. Desejo ao gerente do SDR e aos amigos frequentadores, um Feliz Ano Novo.
ResponderExcluirA Texaco foi adquirida pela Chevron nos EUA no início deste século; o braço brasileiro foi adquirido pela Ipiranga, cujos filés não eram os postos de distribuição, que já perdiam feio para as concorrentes, mas as fábricas de lubrificantes e graxas. As marcas Havoline, Ursa e Marfak, continuam sendo muito fortes, e ainda com o selo Texaco, mas agora controlada pela brasileira Ipiranga.
ResponderExcluirdiferenciar Dodge, ou Plymouth, ou DeSoto, ou Chrysler ou simplesmente Ford é muito difícil. Somente o Zé Rodrigo ou o Jason para elucidar.
ResponderExcluirA primeira foto lembra aqueles postos de brinquedo para crianças vendidos nas Lojas Americanas ou Lojas Brasileiras.
ResponderExcluirSim, era vendido na Lobrás.
ResponderExcluirtive um posto destes. Tinha uma manivela que suspendia o carro.
ResponderExcluirPode ser impressão minha, mas acho que a marca Texaco ainda sobrevive(u) no nordeste. No resto do país prevaleceu a marca Ypiranga.
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