Acervo Rouen. Foto de 1967 no MAM, mostrando o modelo "top" da Willys Overland no Brasil. O Itamaraty pretendia se colocar numa categoria acima do prosaico Aero-Willys. Apesar de sua indiscutível robustez, os carros da linha Aero já chegaram ao Brasil defasados.
Vemos um Opala na Rua
(Ladeira) Mundo Novo. Tive um desses nos anos 80, da mesma cor deste da foto.
Era um carro muito bom.
Estacionado irregularmente no Arpoador, talvez o pouco tempo que o Galaxie 500 ficou ali já tenha servido para enferrujar algumas partes. Seria o de propriedade de obiscoitomolhado?
Estacionados na sede campestre do S.E.M.P.R.E., no Alto da Boa Vista, vemos o saudoso Dodge (“Bode Velho”) do JBAN e o Chevrolet do Jason.
Bom Dia! Meu carro de uso diário era um Chevrolet Corça ,fiquei sem ele e passei a usar o Fuscão 72 que estava inteirinho ,até que um dia um "cidadão carente vítima da sociedade" "precisou dele". Atualmente estou usando o Passat 78 que também está lisinho e ainda com pintura e todo no original.
ResponderExcluirComo as definições estão todas corretas, hoje eu não precisaria digitar nenhuma letra. Mas... é muita sofrença, vejo essa carraria dos anos 50 e 60 e o bom senso voa.
ResponderExcluirA fotografia no MAM fez parte da propaganda da Willys de 67. O Itamaraty foi apresentado ainda em 65, com uma grade diferente dessa, com estofamento em couro, descansa-braço, dois carburadores e esses parachoques com varandinha, tudo para conquistar os donos das Mercedes rabinho-de-peixe, que eram a coqueluche nos anos 60 aqui no Brasil. Não deu muito certo porque, afinal, o Aero e o Itamaraty faziam curvas como uma Rural.
O Opala foi o maior engodo automobilístico nacional. Tinha motor, mas era ruim de resto. A maioria esmagadora e esmagada dos amigos que tiveram acidentes sérios em automóveis foi em Opala. Dirigi bastante o do meu pai e, depois do primeiro susto - uma rodada a 20 por hora - passei a tomar todas as precauções. O que dói é saber que o projeto original do carro, o Opel Rekord de 66 era ótimo, mas quiseram aproveitar os motores GM americanos pesadões e foi o que foi, estragaram o carro.
O Galaxie foi o melhor carro brasileiro desse tempo; beber, bebia, mas valia. Eu tive 5 entre Galaxie, LTD e Landau, mas nenhum com esta roda raiada que veio especialmente dos EUA para a fotografia. Não sei se o Galaxie enferrujou - eram muito bons de proteção anticorrosiva - mas as rodas devem ter virado pó. O Joelmir Betting falava que os Galaxie e Dart eram carros movidos a inflação. Com a economia do preço de compra de um usado, você botava na poupança e enchia o tanque o ano todo. Era mais ou menos isso...
O Dodge e o Chevrolet são 1951; interessantes as lanterninhas âmbar do Dodge.
Boas Festas a todos. O Opala não esta na Rua Mundo Novo, tambem não nas ruas Jagua ou Juçanã que ficam mais acima. Paulo Franca
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirDos carros de hoje devo ter visto "ao vivo" os três primeiros modelos.
Opala durante muito tempo foi o modelo oficial dos carros de corrida de Stock-Car no Brasil.
Onde fica localizada a Ladeira Novo Mundo?
ResponderExcluirHoje, provavelmente, só tem barracos, ou não?
não. Tem casas de luxo. Verdadeiras mansões.
ExcluirA ladeira Mundo Novo fica entre a General Glicério e a Marquês de Olinda.Se só tem barracos eu não sei mas no Rio onde tem morro tem barraco.Usa tua imaginação.
ResponderExcluirObrigado. Agora me localizei.
ResponderExcluirDos mais veteranos não lembro de estar a bordo de um Dodge como esse, mas em Chevrolet desse modelo andei em caronas de um vizinho e táxi, lá pelos anos 60.
ResponderExcluirEm Galaxie de um parente passeei uma vez.
Opala foram várias vezes, até por que são em maior número entre os mostrados hoje.
E com o Itamaraty de um tio tivemos uma "aventura" até Belo Horizonte nos tempos de Estrada União Indústria. Lembro dos adultos sempre tensos durante a viagem, principalmente na serra entre Matias Barbosa e Juiz de Fora.
Esse carro da Willys foi excelente para o aprendizado para minha tia, pois até hoje, aos 76 anos, ela visita os filhos e outros parentes espalhados por Minas, Espírito Santo e interior do RJ, muitas vezes sozinha no carro, embora agora em modelos bem mais fáceis de conduzir.
Tive um Opala SS 4.100. Um avião! duro era segurar o bicho nas curvas. Sais de frente, de trazeira, de lado... era fogo!
ResponderExcluirNada comparável à minha Yamaha 350. Esta moto era chamado de "assassina"
ResponderExcluirCheguei a pensar que o Opala poderia estar ao lado do Mirante Mundo, que não fica na rua do mesmo nome, mas algo não bate nos detalhes.
ResponderExcluirNem nas fotos de satélite, nem nas do "visto da rua" vi sinal de barracos na Rua Mundo Novo.
Dentre os Aero-Willys os mais raros mesmo nos dias de hoje continuam sendo os Itamaraty executivos que produziram pouco mais de uma duzia e possuiam entre outros "luxos" ar condicionado e um gravador daqueles enormes para o Patrão não perder tempo em seus deslocamentos. Quem quiser curtir uma maquina dessas de perto aqui no Rio de Janeiro , pode ir ao Museu Aerospacial onde se encontra preservado um deles que foi usado pelo então Ministro da Aeronautica. Quando de sua visita ao Brasil na decada de 60 , a Rainha Elizabeth tambem fez uso destas maquinas imponentes. Mecanicamente dividiam com a Rural e o Jeep a mesma mecanica basica e alguns instrumentos de painel sendo que o acabamento era de jacarandá verdadeiro no painel de instrumentos em vez destas imitações "mudernas" de madeira via de regra produzidas pela 3M.
ResponderExcluirOs mais raros mesmo nos dias de hoje continuam sendo os Itamaraty executivos que produziram pouco mais de uma duzia e possuiam entre outros "luxos" ar condicionado e um gravador daqueles enormes para o Patrão não perder tempo em seus deslocamentos. Quem quiser curtir uma maquina dessas de perto aqui no Rio de Janeiro , pode ir ao Museu Aerospacial onde se encontra preservado um deles que foi usado pelo então Ministro da Aeronautica. Quando de sua visita ao Brasil na decada de 60 , a Rainha Elizabeth tambem fez uso destas maquinas imponentes. Mecanicamente dividiam com a Rural e o Jeep a mesma mecanica basica e alguns instrumentos de painel sendo que o acabamento era de jacarandá verdadeiro no painel de instrumentos em vez destas imitações "mudernas" de madeira via de regra produzidas pela 3M.
ResponderExcluircontrol c/control v?
ResponderExcluirNão entendi a razão do mesmo comentário ser publicado às 12:26 e às 12:28 com autores diferentes. O Wagner e o José Eduardo Silveira são a mesma pessoa?
ResponderExcluirVerdade, agora que reparei. Alguém se suicidou.
ResponderExcluirMinha mais remota lembrança de um Itamaraty é de 1967, quando eu estava em Belém do Pará. Ia eu num lotação e vi um deles, prateado com teto de vinil (se não me falha a memória), estacionado na avenida Generalíssimo Deodoro. Placa de Porto Velho, número 9-25.
ResponderExcluirNão estranhem eu me lembrar da placa do carro. Por motivos que seria longo explicar aqui, minhas duas fixações são bondes e placas de carro, isso há quase 60 anos. Ainda em Belém, nessa mesma época, vi um caminhão-pipa Mercedes-Benz, modelo 1111, azul, placa de Bragança, número 31-00-46. Semanas após, vi uma pickup Chevrolet, cor bege, placa de Capanema, número 40-00-19. No Pará da época, as placas fora de Belém eram de seis algarismos, sendo que o primeiro identificava o município e o segundo ou era 0 (para placas amarelas) ou 1 (para placas vermelhas).