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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

RUA BARÃO DE GUARATIBA

A bela casa da Rua Barão de Guaratiba nº 229. 

Vista dos fundos da casa. 

Vista lateral. 


Varanda interna. 

Sala de almoço. 

O terraço com a bela vista para a Baía, a escadaria e a sala de jantar. 

A biblioteca. 

Vista áerea atual pelo Google Maps. 

Vista parcial da atual frente da casa. 

Fotos enviadas pelo prezado Carlos Paiva, a quem o “Saudades do Rio” mais uma vez agradece.

Esta casa foi projetada por Armando da Silva Telles, em 1929, para o Comendador Canella. Fica na Rua Barão de Guaratiba nº 229. Esta rua começa na Rua do Catete e termina na Ladeira do Russell (é a antiga Rua do Guarda-Mor). 

O casarão está lá até hoje, porém com outras finalidades. Felizmente fizeram uma boa reforma. O ponto é sensacional com vista direta para a Baía de Guanabara.

PS: pesquisando sobre quem seria o Comendador Canella encontrei referências a este nome no “Correio da Manhã” em 1931, dando-o como presidente da Câmara de Comércio Italo-Brasileira. As inúmeras reportagens falavam sobre o envolvimento do comendador no novelesco caso do “Desmemoriado de Collegno”. Quem pesquisar no “Correio da Manhã” poderá ler sobre este caso que “atraiu a atenção mundial”, segundo o jornal.

 

12 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    Aula interessante. Acompanharei os comentários. Bom saber que ainda existem prédios preservados.

    FF: a Folha de SP está fazendo 100 anos com direito a matéria no site do Globo...

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  2. Que beleza e raridade a notícia de que a casa está de pé até os dias de hoje!

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  3. Bom Dia! Para os padrões de hoje o IPTU deve ser um absurdo. E ainda tem pouco verde no entorno.

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  4. Me impressiona a decoração dos interiores dessas casas antigas. Lembrei da casa dos Darcy na esquina da Atlântica com Figueiredo. Luxo só!

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    1. "Um luxo só",tem razão.Mas a Glória também é um bairro de classe.Pena que não é mais o mesmo.

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  5. As amplas varandas daqueles tempos eram bem vindas no calor de uma cidade tropical e de raríssimos aparelhos de refrigeração.
    Interessante verificar que usaram um elemento vazado em forma de "x" em várias muretas de varanda e até no muro da rua como aparece na foto atual.

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    1. pois é...ar refrigerado veio muito depois dos elevadores. A casa do meu bisa foi a 1a. a ter elevador. Ar refrigerado veio muito tempo depois. Eram máquinas enormes, americanas, Westinghouse. Deviam consumir uma enormidade de luz.

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    2. As varandas (que também cumpriam a função de impedir que o sol penetrasse muito no interior das casas), o pé direito elevado, as janelas estreitas e altas com "bandeiras" no topo, os elementos vazados que permitiam a ventilação, tudo isso fazia sentido em uma cidade como a nossa e amenizava o calor do verão.

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    3. Esse elemento vazado, conheço pelo nome de cobogó. O curioso é que o mesmo foi criado em 1929, mesmo ano que, segundo o texto, a casa foi projetada, portanto, era atualíssimo. Esse elemento foi idealizado por 2 comerciantes e 1 engenheiro que usaram parte dos sobrenomes COimbra, BOeckmann e GÓes para nomearem sua criação.

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  6. Boa tarde a todos. Casa bastante interessante, o mobiliário era bastante pesado conforme os padrões da época. Subindo a Barão de Guaratiba, tem uma bifurcação com duas travessas bem estreitas, que agora não recordo os nomes, na década de 70 e 80 do século passado tinham umas casas lindíssimas com vista para o Aterro, não sei como está o local nos dias de hoje, pois não passo por lá acho que desde o século passado.

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  7. Postagem interessante. Fui ver a história do desmemoriado no Correio da Manhã e é uma novela tipo Janete Clair ou Aguinaldo Silva. Incrivel.

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  8. FF2: vendo a seção de Há 50 Anos do Globo, o destaque era a morte de D. Jaime Câmara. Em seguida viria o também quase interminável cardinalato de D. Eugênio Sales. E ele nem era o favorito.

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