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domingo, 3 de janeiro de 2021

AUTO-MODELO - LARGO DO MACHADO


A foto de hoje, de 1976, é no Largo do Machado e mostra a loja da revendedora Volkswagen Auto-Modelo S.A.

Em meados de 1952 a empresa Auto Modelo passou a representar a Volkswagen no Rio de Janeiro. Ela, futuramente, assim como a Guanauto, viria a se tornar um dos maiores concessionários da marca no país e na América do Sul.

A Auto-Modelo tinha várias lojas, como por exemplo no Largo do Machado nº 23, na Haddock Lobo nº 40, na Av. Suburbana nº 7570 e na Epitácio Pessoa (na pedreira ao lado da favela da Catacumba).

Nos anos 70 uniu-se com a Guanauto e a Auto-Industrial (se não me falha a memória) para dar início ao sistema de vendas de automóveis por consórcio no Brasil.

19 comentários:

  1. O carro branco a direita da foto,não consegui identificar...parece um Europeu...Um misto de Belina II com chevette hatch da segunda geração...mas estávamos em 1976 e eles não tinham sido lançados..

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  2. Carro sempre foi caro no Brasil, mas até o início da década de 90 era um verdadeiro artigo de luxo. Guardadas as devidas proporções de uma conversão de valores, hoje um Sedan 1300, o famoso Fusca, custaria 62 mil...

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    1. Wagner os carros eram caros, mas o salário mínimo é que era muito baixo, isso tornava a relação trabalho x bem de consumo bastante desfavorável ao trabalhador assalariado. Como as industrias automobilísticas usam a moeda americana como referência para os seus custos e preços, e os escorchantes valores de impostos cobrados pelo governos estaduais e federais, tornam o carro brasileiro um dos mais caros do mundo.

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  3. Bom Dia! Tive vários Volks. Todos adquiridos na Abolição veículos. Esta foto me lembrou duas senhoras da região do Méier,que todos os dias em um carro percorrem as ruas do bairro distribuindo generosas porções de milho aos pombos.

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  4. Comprei meu primeiro fusca numa revendedora Volkswagen que existia na rua São Clemente num daqueles palacetes perto da sede da prefeitura. E um outro na Real Grandeza esquina com Diniz Cordeiro.

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  5. Tenho uma péssima impressão dos pombos e me admiro de tantas pessoas ficarem dando comida para eles. Transmitem doenças e sujam tudo em volta de onde estão. Fico imaginando as fezes sob o sol virando aquele pó que é inalado pelos passantes. Não é uma coisa saudável.

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    1. Quase o mesmo pode ser dito dos mendigos que infestam nossas ruas. Sinto dó mas não dou emola.

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    2. Pois é, eu também fico me perguntando o porquê de as pessoas serem tão condescendentes com os pombos. São vetores de várias doenças; uma praga que deveria ser tratada como tal; não é assim que se faz com os ratos?
      Acredito que essa tolerância para os pombos deve ter alguma ligação intuitiva com a religião cristã; sei lá, só um palpite.

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  6. No endereço mencionado, Rua Haddock Lobo, 40, Estácio e não Tijuca, até a pouco funcionava a Concessionária Sabenauto, da marca Chevrolet. Agora está de portas fechadas, tendo transferido todas as operações para a rua paralela, a João Paulo II, onde antes funcionava como oficina e revenda de carros usados.

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  7. "Carro sempre foi um artigo de luxo", de acordo com o Wagner Bahia, e ele está coberto de razão. Nos anos 70 o preço não era tão elevado, mas a dificuldade de se obter um financiamento era imensa. Atualmente a carga tributária eleva o preço de um automóvel popular à valores insanos, mas o "poder de compra" das classes mais pobres "aumentou consideravelmente" e a prova disso é que a quantidade de automóveis nas favelas e comunidades é impressionante. Sem considerar que a grande maioria é bem antiga, que as taxas e impostos estejam atrasados há anos, que muitos sejam objeto de financiamentos em 80 prestações das quais só as primeiras são honradas, mas é inegável o "progresso social" da população. Em 1977 um Fusca 1975 custava na Crisauto na Rua Mariz e Barros "à vista" Cr$ 34.000,00 ou Cr$ 12.000,00 e 24 prestações de Cr$ 1.452,00. O problema era a aprovação do financiamento.

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  8. Em Dezembro de 1969 eu comprei na Auto-Modelo da Rua Haddok Lobo uma Variant modelo 1970 azul marinho. Fiz com ela diversas viagens à Cabo Frio e o grande inconveniente era a difícil regulagem do motor deitado de dupla carburação.## Mauro Marcello, a região da antiga Auto-Modelo é o Estácio, nunca foi Tijuca.

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    1. Saudosista, leia meu comentário mais atentamente e note que eu falo que é Estácio e não Tijuca.

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  9. Como meus pais e depois eu mesmo só compramos Fusca usado e direto do proprietário nunca entrei em concessionárias da VW. Carro em concessionária até agora só Chevrolet.
    Há quase um ano andei pensando num Renault mas com a pandemia preferi esperar. E agora nem sei mais se será a marca francesa.
    Carro importado dos anos 70 no Brasil logo imagino que era de diplomata ou de milionário.

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  10. Eu tive duas péssimas experiências com a Auto-Midelo, filial da rua Haddock Lobo.

    Em abril de 1986, comprei um Voyage lá, pelo Consórcio União, e no mesmo mês tirei o carro no lance. Eles só me entregaram o carro um ano e dois meses depois, e isso mediante processo.

    Ai, na primeira revisão gratuita, li no manual de manutenção quais parafusos e peças teriam de ser retirados ou abertos na manutenção. Coloquei fita isolante em todos, de modo a me indicar se o parafuso ou peça tinha realmente sido tocado. Quando peguei o carro de volta, estava tudo no lugar, intocado.

    Enviei uma carta irônica para a Auto Modelo e outra para a Volkswagen, narrando o fato. Nunca tecebi resposta. Jurei então que jamais voltaria a comprar um VW. E cumpri. Tive três carros depois do Voyage. Nenhum era VW.

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  11. Bom dia a todos. Espero que todos tenham tido uma ótima passagem de ano. Trabalhei com uma pessoa cujo o pai dele era um dos sócios da Auto Modelo. O pai da reporter Belisa Ribeiro era o gerente da concessionária da R. Haddock Lobo.

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  12. concessionarias de automóveis sempre foram e ainda são um grande negócio. Tenho um amigo, da família Barata, sobrinho do Jacob dos ônibus , que era dono da Wilson King. Além dos ônibus, são donos das drogarias Pacheco e mais um monte de coisas. A irmã dele foi casada com o Henrique Pasqualette, que vc deve conhecer. A grana lá abunda....

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  13. O Conde do Lido tocou na ferida, essa família é expert em "ablução monetária". A rede de farmácias mencionada por ele tem sobre a sua cabeça essa suspeita. Mas discordo de que concessionária de veículos seja um bom negócio: talvez tenha sido no passado, mas não agora.## Hélio Ribeiro, concordo com você: carro da VW nunca mais. Por falar em Renault, o modelo popular da marca o Kwid, custa em média quarenta mil reais 0K. Esse mesmo carro exportado para Argentina, México, ou Chile e tem o preço final no destino depois do pagamento das taxas alfandegárias o valor de dezessete mil reais. É mais um motivo comprovado de que somos palhaços, muito embora alguns o sejam de forma convicta.

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  14. Muito recentemente a Volkswagen voltou à vida com o lançamento de "SUV's".
    Mas, durante muito tempo, só tinha carros ultrapassados, "pelados" e caríssimos, além de péssima e cara assistência técnica.
    Perdeu a liderança e a clientela quase cativa merecidamente.
    Tive Fusca,Passat, Santana,entre 1972 e 1986.
    Depois, carros da Volkswagen nunca mais, nem pretendo.

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  15. O serviço de Pós Venda no Brasil sempre foi péssimo. As fábricas não assumem o que produziram. Haja visto os "Órfãos dos Peugeot"...

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