Vemos o prédio do Banco Boavista na Av. Presidente Vargas.
O projeto deste prédio é de Oscar Niemeyer, de 1946, numa época em que
posturas rígidas determinavam que os prédios fossem colados uns aos outros e
tivessem recuo da rua em seus primeiros pavimentos, de modo a se integrar nas
galerias altas de proteção para a calçada.
Isto era baseado no Plano Agache.
Niemeyer criou um espaço interno modernista, que pode ser visto na
última foto.
Já estive nesta agência e esta parede em formato de onda, revestida de mini blocos de vidro é realmente muito bonita, mesmo não sendo fã ardoroso dos trabalhos de Oscar Niemeyer, mas reconhecendo que eles têm personalidade.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirConfesso que passei inúmeras vezes em frente mas nunca me atraiu.
Interessante o reflexo da igreja na primeira foto. Também a explicação para as pilastras de vários prédios no centro.
Da Wikipédia:
ResponderExcluir"Banco fundado por Guilherme Guinle em 1924, adquirido em 1997 pelo Banco Interatlântico (sociedade entre o Grupo português Espírito Santo e o Grupo francês Crédit Agricole, com participação do Grupo Monteiro Aranha)e vendido para o Bradesco em 2000."
No Ultimo andar, no inicio dos anos 60, foi instalado o "Cérebro Eletrônico", ainda valvulado. Dos edifícios fronteiriços, era possivel se ver o Sr Rolf Sandig a andar de um lado para o outro, tentando efetuar reparos no monstro eletrônico...
ResponderExcluirJaime Morais: Completando seu comentário. No inicio dos anos 1970 na realidade o CPD do Boavista estava instalado no 10º andar e como o superientende do banco, Sr. Portela, austero conservador que só homens deveriam trabalhar no banco de terno azul, camisa branca e gravata preta, as perfuradoras, atividade então praticamente feminina e disso pouco podendo fugir, essas eram confinadas no 11º e tinham entrada por elevador diferente dos demais funcionários. Nesta ocasião o computador instalado era um IBM /360-30 (terceira geração). Trabalhei ai em 1971 quando passei de Programador Sênior para analista júnior, sendo parceiro de trabalho o Guilherme Guinle que fazia no CPD um estagio de conhecimento de negocio. Só nove meses de trabalho pois logo fui "sequestrado" pela Datamec que me ofereceu quase o dobro do que recebia no banco (época que programadores e analistas de sistemas de PD valiam autos salários). Como a reposição desses custavam desses profissionais custavam muito, para desespero do Portela ele tinha que suportar o pessoal de PD que vestia ternos de cores como amarelo, camisas de cor como vermelho e azul piscina e gravatas largas estampadas. moda dessa época. Ronaldo Luiz Martins (o comentarista Irajá)
ExcluirSalvo engano no final foi vendido por R$1,00 ao Bradesco pela família Paula Machado, herdeira dos Guinle.
ResponderExcluirBoa Tarde! Tive conta no Boa Vista por muito pouco tempo.
ResponderExcluirEu jamais quis ter conta na CEF, Banco do Brasil e Bradesco. Para pagar minha língua, fui trabalhar numa empresa cujo capital tinha participação do Bradesco. Aí, fui obrigado a abrir conta nesse banco.
ResponderExcluirMas para minha surpresa, nunca tive nenhum aborrecimento, ao longo dos cerca de sete anos em que a conta estava por lá. Após sair da tal empresa, permaneci alguns meses com a conta aberta, depois a encerrei.
Para completar, minha enteada entrou para o banco, hoje é gerente, e minha esposa abriu conta também no Bradesco.
Durante os anos em que trabalhei numa empresa associada ao Bradesco, tive oportunidade de lidar a conhecer chefias oriundas do Banco Boavista. Aparentemente, os funcionários do Boavista foram absorvidos sem traumas nem preconceitos, como costuma acontecer quando uma empresa absorve outra, cujos funcionários ficam sendo considerados a ralé, um bando de incompetentes. Sofri isso quando a VARIG absorveu a Cruzeiro do Sul. Teve gente da Cruzeiro que se suicidou. Eu mesmo era muito revoltado.
ResponderExcluirQuando o Bradesco absorveu o HSBC, por volta de 2015/16, também muitos chefes do HSBC se transformaram em chefes no Bradesco.
Aparentemente, esse é um ponto positivo para o Bradesco.
Recuo como esses em prédios de cidade entre trópicos e muito bem vindo. É bem prazeroso andar em suas calçadas.
ResponderExcluirJá prédios colados uns nos outros é feio e "mata" a ventilação.
No Boavista nunca tive conta. Em compensação, já fui correntista do BEG, Banco do Brasil, Banerj, Itaú, Nacional, Unibanco, Bamerindus, HSBC, Bandeirantes, Citibank, Real, Santander e Bradesco. E mais dois cujo nome esqueci.
ResponderExcluirHoje, só Itaú.
Boa noite. Como disse em um comentário no final do ano passado, falando sobre o centro da cidade, em que disse que o centro do Rio era onde ficavam as principais agências de bancos, e que naquela época não eram somente 3 deles como nos dias de hoje. O prédio em si, ao se olhar de fora parece muito igual aos demais deste local. Internamente não sei como é pois nunca entrei, pelo menos tem um Pai renomado na sua certidão.
ResponderExcluirEsse Boa Vista teria algo a ver com aquele time de vôlei masculino dos anos 80 da Atlântica-Boavista que depois virou Bradesco Atlântica? Ou só coincidência de nomes?
ResponderExcluirSim, esse mesmo.
ExcluirO atlântica Boa vista era uma seguradora da família de Antônio Carlos de Almeida Braga o Braguinha, que era uma fusão da seguradora Atlântica da família Almeida Braga com a Seguradora Boa Vista de Roberto Boa Vista.
ExcluirRoberto Boa vista era acionista fundador do Banco Boa Vista que depois vendeu para os Guinle e Família Paula Machado .
O Brasil possui "na prática" apenas três bancos, sem contar os dois oficiais: Bradesco, Itaú, e Santander, que na verdade formam um "cartel", ou seja não há concorrência. Nos EUA existem mais de cem, o que faz com que a concorrência torne os investimentos e as carteiras mais em conta para os correntistas. No Brasil um correntista que aplica seu dinheiro na poupança tem no final de um ano cerca 3% de rendimento, ao passo que se esse mesmo correntista tomar emprestado nesse mesmo banco uma quantia de igual valor terá que pagar juros de 6% ao mês. Isso dispensa maiores comentários.
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